Transforme seus PDFs em revista digital e aumente sua receita!
Otimize suas revistas digitais para SEO, use backlinks fortes e conteúdo multimídia para aumentar sua visibilidade e receita.
Ano 4 - nº <strong>25</strong> - dezembro - 2008 | janeiro - 2009<br />
1
Ano 4 - nº <strong>25</strong> - dezembro - 2008 | janeiro - 2009<br />
2
Editorial<br />
Índice<br />
Ao iniciar este <strong>ed</strong>itorial, não<br />
poderia deixar de falar um pouco<br />
desta caminhada de alguns<br />
anos de trabalho da Revista<br />
Empresas do Vale.<br />
Desde o primeiro número,<br />
sempre tivemos as portas abertas<br />
junto ao empresariado, participando<br />
de grandes eventos e<br />
sendo respeitado por todos.<br />
Ao chegamos ao final de<br />
mais um ano juntamente com<br />
nossos colaboradores, parceiros<br />
e amigos que acr<strong>ed</strong>itam no<br />
nosso trabalho, só temos a humildade<br />
de dizer: QUE A PAZ<br />
ESTEJA EM NOSSOS CORA-<br />
ÇÕES E A CADA DIA QUE AO<br />
LEVANTARMOS, SENTIRMOS<br />
QUE DEUS ESTARÁ SEMPRE<br />
NOS ABENÇOANDO PARA<br />
QUE POSSAMOS SEMPRE<br />
TER ATITUDES POSITIVAS<br />
PARA COM O PRÓXIMO.<br />
A todos, os nossos sinceros<br />
votos de, FELIZ NATAL E UM<br />
PRÓSPERO ANO NOVO.<br />
APOIO:<br />
José Carlos Reis de Souza<br />
Diretor Responsável<br />
9101-2697<br />
Matéria de Capa:<br />
Hunnicutt e Freire na CASA OFFICE<br />
em São Paulo - págs. 04 e 05<br />
Literatura:<br />
Alemães passam anos em<br />
Campos de Concentração Brasileira - Pág. 08<br />
Museu de História Natural de Taubaté:<br />
A necessidade de crescer - pág. 14<br />
Entrevista:<br />
Empresário, Escritor e Conferencista<br />
João Doria Jr. - pág. 20<br />
Entrevista:<br />
Carlos Rizzo, funcionário da Secretaria<br />
do Meio Ambiente de Ubatuba - pág. 42<br />
Contato<br />
Revista Empresas do Vale<br />
(12) 3621-3797 / (12) 9787-6329<br />
R. Duque de Caxias, 102, sala 1<br />
Centro - 12020-050 - Taubaté/SP<br />
r<strong>ed</strong>acao@revistaempresasdovale.com<br />
comercial@revistaempresasdovale.com<br />
www.revistaempresasdovale.com<br />
Depto. de Artes:<br />
Cel.: (12) 9101.2697 (Magela)<br />
artes@revistaempresasdovale.com<br />
Dpto. Comercial - Nelson Flimyr<br />
(12) 9119-9242<br />
Exp<strong>ed</strong>iente<br />
Diretor responsável:<br />
José Carlos Reis de Souza<br />
Departamento Jurídico:<br />
Dra. Célia Teresa Mörth<br />
Dra. Rossana Oliveira A. Soares<br />
Impressão Gráfica:<br />
WT Indústria Gráfica Ltda. - ME<br />
Jornalista Responsável:<br />
Jefferson Mello - MTB/SP 3<strong>25</strong>82<br />
Editorial de moda:<br />
Nelson Flimyr<br />
Editoração Eletrônica:<br />
Geraldo Magela Pereira<br />
magelartes@hotmail.com<br />
Revisão:<br />
Marysol Kiyoko N. C. Guevara<br />
Tiragem: 4.000 exemplares<br />
Distribuição gratuita e dirigida<br />
Publicação Bimestral<br />
As fotos de divulgação foram c<strong>ed</strong>idas pelas empresas e/ou pessoas mencionadas nos textos.<br />
Não é permitida a reprodução sem autorização expressa dos autores, por escrito.<br />
Os textos, informações e anúncios publicitários são de inteira e exclusiva responsabilidade<br />
dos autores e empresas anunciantes.<br />
3Ano 4 - nº <strong>25</strong> - dezembro - 2008 |
Fotos: José Carlos Reis de Souza<br />
CASAOFFICE<br />
Ano 4 - nº <strong>25</strong> - dezembro - 2008 | janeiro - 2009<br />
4<br />
O<br />
escritório de arquitetura<br />
Hunnicutt e Freire, dando<br />
continuidade em sua parceria<br />
com a Casa Cor São Paulo,<br />
após duas participações na versão<br />
residencial desta importante<br />
mostra, apresenta seu trabalho na<br />
Casa Office, juntamente com outros<br />
49 renomados escritórios do<br />
país.<br />
Desta vez, os arquitetos Rodrigo<br />
Hunnicutt e Fábio Freire<br />
mostram seu talento concebendo<br />
o ambiente dentro do conceito de<br />
Casual Office.<br />
Os arquitetos criaram um espaço<br />
marcado pela modernidade<br />
e pelo conforto, com iluminação<br />
totalmente automatizada, mobiliário<br />
contemporâneo e ergonomicamente<br />
projetado. Um ambiente no<br />
qual seu usuário se conecta com<br />
o mundo em tempo real e visualiza<br />
o que acontece em 3 telas<br />
de LCD, que também podem ser<br />
usadas para um filme ou uma música.<br />
De sua mesa ou em uma de<br />
suas poltronas pode fechar negócios<br />
com o mundo todo com prazer<br />
e conforto.<br />
Belas fotografias do Guggenheim<br />
de Bilbao, feitas pelos próprios<br />
arquitetos, denunciam o seu<br />
apurado gosto por cultura, comprovado<br />
pela incrível escultura de<br />
Bia Dória.<br />
A prática de esportes esta inserida<br />
no seu life style de tal forma<br />
que a bicicleta de fibra de carbono<br />
tem lugar garantido, sempre<br />
a mão.<br />
O cuidado com a sustentabilidade<br />
se reflete na aquisição de peças<br />
de mobiliário com certificados<br />
que garantem a fabricação com o<br />
mínimo de impacto ambiental<br />
Decididamente, a sala de trabalho<br />
criada por Rodrigo Hunnicutt<br />
e Fábio Freire é a imagem do homem<br />
globalmente bem suc<strong>ed</strong>ido,<br />
com sucesso na vida profissional,<br />
bem como na pessoal, familiar e<br />
social.
Fotos: José Carlos Reis de Souza<br />
Casa Office<br />
A<br />
CASA OFFICE uma versão da CASA COR<br />
expõem arquitetura corporativa, e este ano<br />
teve como foco o tema: Inovação e Sustentabilidade.<br />
Apresentando as novas tendências: tecnologias,<br />
conforto e soluções para uma melhor utilização<br />
do espaço, os projetos desenvolvidos foram<br />
reunidos em 50 espaços entre: escritórios, consultórios,<br />
home Office e outros ambientes. O evento foi<br />
realizado no Jockey Clube de São Paulo.<br />
Marcio Tol<strong>ed</strong>o, Paula Hellemeistr, Lu Alckmin, Geraldo Alckmin e João Doria Jr.<br />
Rodrigo Hunnicutt, Jacira, Marcelo, Fábio Freire e Karin.<br />
Rodrigo Hunnicutt, Jaciara<br />
e João Doria Jr.<br />
João Doria Jr. (dir. pres. da Casa Cor), Carol Civita e Gian<br />
Carlos Civita (presidente do Grupo Abril).<br />
João Doria Jr.<br />
e Bia Doria.<br />
João Doria<br />
Jr.,(dir. pres.<br />
da Casa Cor) e<br />
Gilberto Kassab<br />
(pref. de São<br />
Paulo)<br />
Ronaldo Von<br />
e Simone<br />
Goltcher.<br />
João Doria Jr. e José Carlos.<br />
5Ano 4 - nº <strong>25</strong> - dezembro - 2008 |
Ano 4 - nº <strong>25</strong> - dezembro - 2008 | janeiro - 2009<br />
6
www.uchaseguros.com.br<br />
Ano 4 - nº <strong>25</strong> - dezembro - 2008 | janeiro - 2009<br />
7
Alemães passam anos em<br />
Campos de Concentração<br />
Brasileira<br />
O livro “O CANTO DO VENTO” do escritor Camões Filho<br />
narra uma incrível história de alemães aprisionados nos campos de<br />
concentração no Brasil, durante a 2ª Guerra Mundial. Temática ignorada<br />
por muitas pessoas, precisamente nas cidades de Pindamonhangaba e<br />
Guaratinguetá.<br />
São fatos de um valor sublime a todos aqueles que vivenciaram o drama<br />
e dos remanescentes que venceram os cativeiros e trocaram seus países<br />
pelo nosso solo, conforme depoimentos colhidos pelo autor.<br />
Camões Filho.<br />
O livro encontra-se à venda<br />
exclusivamente pelo e-mail:<br />
camoesfilho@bol.com.br<br />
Por: José Carlos Reis de Souza<br />
Pesquisa: Livro “O Canto do Vento”<br />
Ano 4 - nº <strong>25</strong> - dezembro - 2008 | janeiro - 2009<br />
8<br />
Neste momento, transcrevo alguns trechos desse<br />
fascinante período:<br />
Nosso ponto de partida é o ano de 1936,<br />
na época, a empresa Woermann-Linie lança<br />
ao mar o maior e mais moderno navio até então<br />
construído, o Windhuk fabricado em Hamburgo (Alemanha).<br />
A viagem de batismo é realizada em abril de 1937,<br />
saindo de Hamburgo até a Cidade de Cabo (África do<br />
Sul). Porém em sua 13° viagem (1939), partindo novamente<br />
de Hamburgo sob o comando do capitão Wilhelm<br />
Brauer com destino a África, até então o navio<br />
não espera um destino trágico.<br />
Rumores sobre a próxima guerra aumentam, levando<br />
a direção da Woermann-Linie ordenando que o<br />
navio procure um porto neutro.<br />
Em 26 de agosto de 1939, o navio atraca em Lobito<br />
(África Portuguesa) e toda a carga (laranjas) foi<br />
distribuída entre os nativos por ordem de Wilhelm.<br />
No mês seguinte, Inglaterra e França declaram<br />
guerra à Alemanha, começa então uma longa espera,<br />
na esperança de vencer o bloqueio dos ingleses.
Após dois meses, ainda atracado, o Windhuk lança<br />
um barco salva-vidas “MR-12” com cinco tripulantes, o<br />
objetivo era chegar à Alemanha e com muita coragem<br />
levaram 73 dias para vencer as 4.568 milhas marítimas.<br />
Logo em seguida, o capitão ordena dois homens<br />
experientes da tripulação que faça um levantamento<br />
da situação. O combustível começa a ficar escasso,<br />
o navio precisava urgentemente procurar um porto de<br />
uma nação amiga. Mas, todas as unidades inglesas<br />
concentravam-se na costa Argentina e o Exército brasileiro<br />
colocará pontos de escutas em sua costa, dificultando<br />
mais ainda o desafio.<br />
Wilhelm tentando uma fuga para o navio manda<br />
pintar o casco da embarcação de outra cor, camuflado<br />
como Santos Maru, hasteando a bandeira do Japão.<br />
No Porto de Santos, local onde o Windhuk aportou.<br />
No dia 7 de dezembro de 1939, chega ao porto de<br />
Santos vindo de Lobito como embarcação da armadora<br />
japonesa Osaka Kaisen Line. Porém, foi im<strong>ed</strong>iatamente<br />
confiscado pelo Lloyd brasileiro, permanecendo<br />
ancorado por alguns anos.<br />
Perante o ocorrido o consulado alemão registra<br />
todos os tripulantes e cada um era obrigado a permanecer<br />
no posto consignado. Passado alguns meses, os<br />
passageiros remanescentes (menos de 20 pessoas)<br />
puderam deixar o Windhuk e tomar novos rumos. Mas,<br />
para os demais (244 tripulantes) começaria o martírio,<br />
desgastando-se fisicamente e mentalmente, além de<br />
não terem uma data para o fim.<br />
Para a maioria dos tripulantes o navio tornou-se<br />
sua moradia e em turnos podiam caminhar pela cidade,<br />
aceitar convites para visitar famílias alemãs residentes<br />
em Santos ou São Paulo. Outros se instalaram<br />
em pensões, quartos de hotel ou casas de membros da<br />
colônia alemã. Como não tinham trabalho recebiam pagamentos<br />
do Consulado alemão. Entretanto o governo<br />
brasileiro ordenou seu fechamento, em decorrência do<br />
fato o Consulado espanhol assume suas funções temporariamente.<br />
Desde então, cada tripulante ganhava em média<br />
1<strong>25</strong> mil réis, podendo desfrutar as delícias do litoral<br />
brasileiro, uma vida tranqüila, era tudo o que os alemães<br />
queriam.<br />
Confraternização de ex-prisioneiros no Restaurante Windhuk, em São Paulo.<br />
Já em 1942, o Brasil rompe relações com Alemanha.<br />
A situação começaria a complicar. Pois, assim<br />
foi, logo no primeiro mês do ano, o governo brasileiro<br />
confisca o navio, dando inicio a operação “internação”,<br />
prendendo os tripulantes e levando-os sob forte escolta<br />
policial a Hosp<strong>ed</strong>aria de Imigrantes (São Paulo), onde<br />
permaneceram durante cinco meses.<br />
Como era inviável manter-los até o final da guerra,<br />
foram construídos campos de concentração em cinco<br />
cidades do interior do estado de São Paulo: Bauru,<br />
Guaratinguetá, Pindamonhangaba, Pirassununga e Ribeirão<br />
Preto.<br />
Sendo desta forma, os prisioneiros foram transportados<br />
em trens blindados pela Policia Especial, chamados<br />
de “Cabeças Vermelhas” de Getúlio Vargas para<br />
os campos. Não passado muito tempo, alguns desses<br />
campos foram desativados e todos os prisioneiros foram<br />
concentrados em Guaratinguetá e Pindamonhangaba.<br />
No campo de Pindamonhangaba os prisioneiros<br />
eram obrigados a trabalhar, manterem-se distantes de<br />
tudo, não possuíam acesso aos jornais, não acompanhavam<br />
os acontecimentos pelo rádio e suas correspondências<br />
eram censuradas.<br />
Todas as cartas ao chegarem eram analisadas<br />
por Mário Bulcão Giudice, em seguida elaborava-se<br />
um resumo em um formulário denominado “Formulário<br />
para Envio de Notícias Familiares”. A situação não era<br />
diferente em Guaratinguetá, a iluminação era à base<br />
de querosene, todos os prisioneiros tinha que cum-<br />
Ano 4 - nº <strong>25</strong> - dezembro - 2008 | janeiro - 2009<br />
9
prir seus trabalhos, tais como: abrir valetas, construir caixa<br />
d’água e preparar o solo para agricultura.<br />
Permanecendo nessa situação por dois anos e oito meses<br />
(janeiro de 1942 a agosto de 1945). Três meses após<br />
o final da guerra os alemães continuavam presos, pois o<br />
governo brasileiro não sabia o que fazer com o grupo.<br />
A liberdade só foi conc<strong>ed</strong>ida por uma Autorização Especial<br />
da secretaria da Segurança Pública, datada de 17<br />
de agosto de 1945 e assinada pelo delegado Luiz Tavares<br />
da Cunha, onde estava transcrito: “O portador desta, fulano<br />
de tal, ex-tripulante alemão, registrado no Departamento<br />
de Investigações sob o RG n° 0000 tem autorização desta,<br />
D.O.P.S. para se hosp<strong>ed</strong>ar em um hotel desta capital durante<br />
seis dias”.<br />
Ao término, muitos foram trabalhar na construção civil,<br />
boites, casas noturnas, hotéis, fábricas e etc... Devemos<br />
ressaltar aqui, o Sr. Heinz Hillebrecht proprietário na época<br />
do Grande Hotel, de Campos de Jordão, após a libertação<br />
dos tripulantes do Windhuk admitiu dezenas de patrícios<br />
para trabalhar no hotel como: músicos, garçons, cozinheiros<br />
e até manicures.<br />
Carl, nasceu no Campo<br />
de Concentração de<br />
Pindamonhangaba.<br />
Curiosidades:<br />
Largura: 176 metros<br />
Consumo diário: 120 toneladas de óleo diesel<br />
Velocidade: 18 nós<br />
Capacidade de deslocamento: 17.000 toneladas<br />
Passageiros: 160 na 1º classe, 380 na classe turística<br />
e <strong>25</strong>0 tripulantes<br />
Instalações:Salão de festas, salas para leitura, pista<br />
de dança, duas piscinas, cozinhas quente e fria,<br />
duas câmaras frias de grande porte, dois salões de<br />
refeições, entre outros.<br />
Hildegard, deu à luz<br />
um filho no Campo de<br />
Concentração.<br />
Ano 4 - nº <strong>25</strong> - dezembro - 2008 | janeiro - 2009<br />
10
Ano 4 - nº <strong>25</strong> - dezembro - 2008 | janeiro - 2009<br />
11
Hospital<br />
Regional adota<br />
Ginástica<br />
Laboral para<br />
melhorar<br />
Saúde dos<br />
Funcionários.<br />
Preocupada com a saúde do trabalhador, a Diretoria<br />
do Hospital Regional do Vale do Paraíba incorporou<br />
há pouco mais de 15 dias a ginástica laboral para o<br />
quadro de funcionários. Essa modalidade nada mais é<br />
do que um conjunto de atividades físicas realizadas de<br />
maneira orientada, no próprio local de trabalho, visando<br />
à prevenção de doenças.<br />
O serviço começou no Hospital Bandeirantes em<br />
São Paulo, através de uma iniciativa do Grupo Saúde<br />
Bandeirantes que, preocupado com a alta incidência<br />
das doenças do trabalho, resolveu desenvolver esta<br />
importante alternativa nas outras unidades que gerencia,<br />
como o Hospital Regional do Vale do Paraíba.<br />
O trabalho excessivo, o stress, a má postura e o<br />
esforço constantes podem acarretar uma série de doenças,<br />
conhecidas como LER/DORT (lesão por esforço<br />
repetitivo ou distúrbio osteomuscular relacionado ao<br />
trabalho). O objetivo da ginástica laboral é imp<strong>ed</strong>ir que<br />
o dia-a-dia do trabalho sem orientação prévia possa<br />
comprometer a saúde do trabalhador.<br />
Desde o início do projeto os funcionários do Hospital<br />
Regional tiveram participação maciça com atividades de<br />
alongamento, mobilização e dinâmica. Esse conjunto de<br />
exercícios foi preparado por uma equipe de fisioterapeutas,<br />
que faz o acompanhamento junto aos colaboradores.<br />
A mobilização tem como principal finalidade preservar<br />
a amplitude de movimento global, já que a maioria<br />
dos funcionários realiza o serviço de uma única maneira<br />
e os hábitos, quando incorretos, podem causar<br />
lesões. Por isso a importância de trabalhar os membros<br />
e as articulações.<br />
O alongamento é de suma importância, pois dá suporte<br />
à seqüência de atividades com a função de alongar<br />
os músculos, que também ficam na mesma posição<br />
durante a execução de alguns trabalhos. Por último<br />
estão as dinâmicas, que desenvolvem a participação<br />
mútua do grupo e a agilidade do indivíduo.<br />
As atividades feitas no pátio do Hospital Regional<br />
reúnem colaboradores de vários setores, que têm neste<br />
espaço mais uma oportunidade de se relacionarem<br />
com os colegas, em um clima de extrema descontração.<br />
Outras aulas acontecem nos saguões dos andares<br />
e reúnem pelo menos 80% do quadro de funcionários,<br />
que praticam atividades durante 15 minutos, no mínimo<br />
duas vezes na semana.<br />
Mesmo em tão pouco tempo a iniciativa adotada<br />
pelo Hospital Regional do Vale do Paraíba já está trazendo<br />
resultados. Muitos dos colaboradores já sentiram<br />
a melhoria no condicionamento físico, já que a<br />
ginástica tem proporcionado maior mobilidade e relaxamento.<br />
O projeto, que começa a ser semeado, busca tornar<br />
a ginástica laboral uma atividade contínua no hospital<br />
para um programa amplo de qualidade de vida.<br />
Como conseqüência, os exercícios não só estarão melhorando<br />
a saúde como também auxiliando na prática<br />
de integração social e psíquica.<br />
Dra. Aldineia Martins<br />
Diretora Técnica e Clínica<br />
Hospital Regional do Vale do Paraíba<br />
Ano 4 - nº <strong>25</strong> - dezembro - 2008 | janeiro - 2009<br />
12
Quando se<br />
ganha o hall da fama<br />
pela segunda vez, fica<br />
difícil conter a euforia.<br />
Imobiliária Danelli, pela 2ª vez Top Vale.<br />
Agora com sua marca renovada, mais bonita e ainda mais famosa.<br />
(12) 3632-4077 www.danelli.com.br<br />
Rua Anízio Ortiz Monteiro, 580 • Centro • Taubaté
Museu de História<br />
Natural de Taubaté<br />
A planta da ampliação já está pronta.<br />
Por: Dr. Herculano Alvarenga<br />
Diretor Pres. Do Museu de<br />
História Natural de Taubaté.<br />
A necessidade de crescer<br />
Em setembro passado estivemos visitando vários<br />
museus da Argentina, especialmente na Patagônia.<br />
Um dos objetivos principais foi uma pré-avaliação dos<br />
maiores dinossauros do mundo, que por incrível que<br />
pareça, estão na América do Sul. Nessa pré-avaliação<br />
conhecemos os esqueletos originais, a possibilidade de<br />
se confeccionar réplicas idênticas e obviamente o custo<br />
de tudo isso. Não é coisa para gente pequena não.<br />
Três gigantes disputam o título de “maior dinossauro<br />
herbívoro”: Futalognkosaurus, Argentinosaurus<br />
e Puertasaurus; nenhum deles é completo e talvez nenhum<br />
tenha crescido por completo. Chegam à cerca de<br />
30 metros de comprimento e uns 7 ou 8 metros de altura<br />
(são dados reais e não ficção). O maior carnívoro, o Giganotosaurus,<br />
m<strong>ed</strong>e apenas uns 14 metros de comprimento<br />
por uns quatro de altura.<br />
O Museu de História Natural de Taubaté tem<br />
como objetivo uma grande ampliação do prédio e transformar-se<br />
em um dos mais importantes museus do gênero,<br />
ganhando dimensões até internacionais. Achamos<br />
que sonhar alto em nada nos prejudica.<br />
O prédio atual do Museu, que pertence a Prefeitura<br />
Municipal, dispõe de um grande terreno anexo e<br />
também um projeto de ampliação da atual gestão. Numa<br />
primeira idéia, fizemos uma comparação mostrando o<br />
prédio atual e o prédio planejado e como ficaria o maior<br />
dinossauro do mundo (herbívoro) dentro do museu (veja<br />
foto anexa). Não é pouco não, é sonhar alto.<br />
Museu de História Natural de Taubaté<br />
Telefone: (12) 3631-2928<br />
R. Juvenal Dias de Carvalho, 111<br />
www.museuhistorianatural.com<br />
No Museu de Plaza Huincul, interior de Neuquen,<br />
um Argentinosaurus montado atrai milhares<br />
de turistas do exterior todos os anos.<br />
A pelve original do Futalognkosaurus é impressionante<br />
pela conservação e pelo tamanho.<br />
Ano 4 - nº <strong>25</strong> - dezembro - 2008 | janeiro - 2009<br />
14<br />
Uma proporção de como ficaria o maior dinossauro<br />
do mundo no museu de Taubaté.
MATRÍCULAS<br />
ABERTAS<br />
PARA 2009<br />
Ano 4 - nº <strong>25</strong> - dezembro - 2008 | janeiro - 2009<br />
PARA ANUNCIAR ENTRE EM CONTATO PELO TELEFONE: (12) 3621-3797<br />
15
Fernanda<br />
Porto<br />
Perfil:<br />
Nome: Maria Fernanda<br />
Dutra Clemente<br />
Nome artístico: Fernanda Porto<br />
Natural: Serra Negra – SP<br />
Idade: 43 anos<br />
Fernanda Porto recebeu a Revista Empresas do<br />
Vale com muita simpátia e elegancia, entre a<br />
pausa de suas apresentações no Teatro montado<br />
no Salão Internacional do Automóvel, em São<br />
Paulo.<br />
A cantora que popularizou o estilo Drum ‘n’<br />
Bossa (mix de D’n’B e Bossa Nova, profetizada pelos<br />
Djs Xerxes de Oliveira e Joe S). Vendeu mais<br />
de 100 mil cópias no Brasil em seu primeiro álbum<br />
e seu trabaho é reconhecido internacionalmente.<br />
Suas músicas aparecem entre as mais p<strong>ed</strong>idas nas<br />
discotecas Européias.<br />
prêmio de melhor trilha sonora no Festival de Cinema<br />
do Maranhão. Já no ano de 1994, compus para o filme<br />
“Vítimas da Vitória”, e recebi o prêmio de melhor trilha<br />
sonora no Festival de Brasília. No ano seguinte, mais<br />
uma vez fui abençoada em compor a trilha para “Ruído<br />
de Passos. E em 1997, novamente fui chamada para o<br />
trabalho de uma nova trilha sonora para o documentário<br />
“O Velho - A História de Luiz Carlos Prestes”.<br />
E.V. – Quando você começou a ter contato com o<br />
ritmo “drum and bass”?<br />
F.P. – Passei a ter o primeiro contato com “drum<br />
and bass” em 1997, quando conheci o DJ Xerxes de<br />
Oliveira (XRS LAND). No ano seguinte, fui a Londres<br />
para pesquisar e conhecer de perto o ritmo.<br />
Ano 4 - nº <strong>25</strong> - dezembro - 2008 | janeiro - 2009<br />
16<br />
E.V. – Quais foram seus primeiros passos no<br />
mundo da música?<br />
F.P. – Na verdade, desde criança eu já tocava<br />
instrumentos, só que nunca pensei em ser cantora.<br />
Como compunha canções mostrava meu trabalho no<br />
piano ou no violão e as pessoas diziam: “você tem que<br />
cantar”, mas entendia que cantar não era para mim e<br />
sempre evitei. Porém aos 22 anos, realmente comecei<br />
a cantar. Hoje eu sou uma pessoa realizada em todos<br />
os sentidos, espiritual e material.<br />
E.V. – Quais trilhas sonoras você fez ao longo de<br />
sua carreira?<br />
F.P. – Em 1985, compus minha primeira trilha sonora<br />
para “Tons”, apresentada no Festival Videobrasil, em<br />
São Paulo. Após seis anos (1991) tive o privilegio de<br />
compor para o filme “Desterro”, pelo qual ganhei o<br />
E.V. – Quando foi que você lançou o seu primeiro<br />
CD com a linguagem drum and bass?<br />
F.P. – Finalizei meu primeiro CD demo em 1999, um<br />
anexo de baladas com exterioridade eletrônica, a maior<br />
parte delas baseadas no ritmo “drum and bass”. Depois<br />
comecei a divulgar o demo entre vários DJs, dentre eles<br />
o DJ Patife que fez um remix da música”Sambassim” de<br />
Tom Jobim, o som acabou arrebentando nas pistas de<br />
Londres. Devido ao grande sucesso, voltei a Londres<br />
para lançar a música “Sambassim”, a primeira música<br />
em que misturei samba com o ritmo eletrônico junto<br />
com o DJ Patife. A música escolhida para a faixa-título<br />
da primeira coletânea brasileira drum and bass Brasil<br />
EP, foi “Só Tinha de Ser com Você”, do compositor e<br />
cantor Tom Jobim.<br />
E.V. – Como foi que você conheceu Chico Buarque<br />
de Holanda?<br />
F.P. – Sempre fui admiradora das obras do Chico<br />
Buarque. Tive o prazer e a alegria de conhecê-lo em<br />
2004, durante a criação da trilha sonora para o filme<br />
“Cabra Cega”, o enr<strong>ed</strong>o é sobre a ditadura. Aproveitei
o momento e gravei minha versão eletrônica de “Roda<br />
Viva” letra de sua autoria e no final ele gostou e acabou<br />
gravando comigo. A música além de ser incorporada<br />
ao filme acabou integrando um videoclipe de sucesso.<br />
Foi um momento muito importante na minha vida.<br />
E.V. – Quando foi que você gravou o seu primeiro<br />
DVD/CD?<br />
F.P. – Por ordem cronológica, o meu primeiro CD com<br />
o título “Trama” foi lançado em 2002, o segundo CD<br />
lançado em dezembro de 2004 com o título “Giramundo”,<br />
nos Estados Unidos, com excelente repercussão da<br />
crítica internacional. E o meu primeiro DVD/CD com o<br />
título “Fernanda Porto ao Vivo”, foi gravado em 2006 no<br />
Tom Brasil, onde foram incluídos oito antigos sucessos<br />
e onze músicas inéditas. E em junho fiz a minha terceira<br />
turnê na Europa apresentando o trabalho Giramundo<br />
onde recebi o Prêmio (Toshiba Cool Awards), como o<br />
melhor álbum nacional pela revista Cool Magazine.<br />
E.V. – Qual o perfil do seu público?<br />
F.P. – No início, trabalhei com o público jovem que eram<br />
os freqüentadores de casas noturnas, agora o público<br />
tem faixa etária bem variada, vai dos 30 a 65 anos.<br />
Nos meus shows conseguimos ter até três gerações,<br />
porque eu faço esta mistura musical. Tem público que<br />
gosta de dançar, tem público que gosta de música<br />
brasileira, e com essa magia consigo ter a sorte de<br />
agradar a todos.<br />
E.V. – Por que apresentar-se gratuitamente na<br />
arena do Salão do Automóvel?<br />
F.P - Eu gosto deste tipo de apresentação gratuita<br />
porque existe um público que não conhece o meu<br />
trabalho e terá a oportunidade de ouvir, é um apanhado.<br />
Sem dúvida, é muito positivo para a minha carreira e a<br />
VW sempre apóia a música em geral e tem me apoiado<br />
em diversos eventos, atraindo o público jovem.<br />
José Carlos e Fernanda Porto<br />
Ano 4 - nº <strong>25</strong> - dezembro - 2008 | janeiro - 2009<br />
17
Desenvolvimento Industrial<br />
no Vale do Paraíba<br />
Autor: Joaquim Albertino de Abreu -<br />
Gerente RH Brasil da IFF-International<br />
Flavor and Fragrance, Diretor Regional<br />
CIESP Taubaté e Região, Diretor do<br />
Departamento de Ação Regional da<br />
FIESP (F<strong>ed</strong>eração das Indústrias do<br />
Estado de São Paulo), Presidente<br />
do Conselho Consultivo SESI-<br />
SENAI para Taubaté e Região.<br />
Colaboração: Nelson Marques de<br />
Oliveira Junior, Consultor Empresarial,<br />
Diretor Regional Adjunto do<br />
DEPAR Taubaté, Vice Presidente do<br />
Conselho Consultivo SESI-SENAI.<br />
Nossa região, conhecida como Vale do Paraíba,<br />
tem uma história fantástica do ponto de vista do<br />
desenvolvimento industrial, seja pelo esforço individual<br />
de homens que acr<strong>ed</strong>itaram na potencialidade da<br />
terra e do povo, seja pelas condições privilegiadas de<br />
localização e logística, que sempre foram às razões<br />
da instalação de empresas do segmento. Suprimentos,<br />
energia, mão de obra, fatores também críticos, estão<br />
presentes.<br />
A proximidade com as cidades do Rio de Janeiro<br />
e São Paulo, bem como sua fronteira com Minas<br />
Gerais, favoreceram em muito àqueles que, buscando<br />
condições adequadas para a implantação de suas<br />
plantas industriais, analisaram a região e encontraram o<br />
que procuravam, apostando firme no desenvolvimento<br />
de uma cadeia produtiva consistente. Na publicação do<br />
Guia Regional das Indústrias, desenvolvido pelo G9,<br />
denominação interna do CIESP (Centro das Indústrias<br />
do Estado de São Paulo) para definir uma macro-região<br />
com características sócio-econômicas próximas, as<br />
Diretorias Regionais do CIESP no Alto Tietê, Jacareí,<br />
São José dos Campos e Taubaté identificaram que a<br />
área geográfica dessas regiões somavam 18,403 km2,<br />
equivalentes ao tamanho de um país como o Kuwait<br />
ou Israel, área que abriga uma população superior<br />
a 3,5 milhões de habitantes (IBGE/2006) e que gera<br />
um PIB de 50 bilhões de reais (SEADE/2004). Os 46<br />
municípios dessa macro-região respondem por quase<br />
9% do PIB do Estado de São Paulo, que como se sabe,<br />
é o maior do país. Esses números indicam claramente<br />
que o Vale do Paraíba é uma das melhores regiões do<br />
Brasil para se morar, viver, trabalhar, investir e garantir<br />
um futuro promissor.<br />
Gosto de falar desses números porque, no dia a dia<br />
conturbado que vivemos, deixamos de lado informações<br />
importantes relacionadas ao próprio ambiente em que<br />
nos encontramos. E para acompanharmos a evolução<br />
dos segmentos econômicos, precisamos entender<br />
o caminho que eles trilharam até os dias de hoje,<br />
projetando assim suas possibilidades para o futuro,<br />
bem como a tendência que vai se delineando ao longo<br />
do tempo.<br />
Um dado curioso é que no início do século XX, São<br />
José dos Campos passou a ser procurada, em razão<br />
18<br />
Ano 4 - nº <strong>25</strong> - dezembro - 2008 |<br />
Joaquim Albertino de Abreu<br />
de seu clima para o tratamento da tuberculose e alguns<br />
historiadores contam que isso foi um fato importante<br />
para o desenvolvimento do município, tendo em conta<br />
que a doença democraticamente assolava pobres,<br />
ricos, intelectuais e analfabetos. A chegada de pessoas<br />
que tinham alto conhecimento técnico, bem como a de<br />
pessoas com recursos financeiros e disposição para<br />
investir, foi um marco. Optando por residir naquela<br />
cidade - que em 1935 recebeu a outorga de Estância<br />
Climática - em virtude dos benefícios que o clima trazia<br />
para sua saúde, foram estabelecendo as bases para<br />
uma sólida estrutura econômica. O grande salto foi dado<br />
em 1940, com a implantação do CTA (Centro Técnico<br />
Aeroespacial), que passou a oferecer condições de<br />
modernização local pelo desenvolvimento nos campos<br />
da pesquisa e a produção das áreas relacionadas à<br />
tecnologia aeronáutica e aeroespacial. Atualmente,<br />
São José dos Campos tem uma população superior a<br />
600 mil habitantes, distribuídos por 1.142 km2 de área.
Uma taxa de analfabetismo de 4,58% , enquanto<br />
a mesma taxa no Estado de São Paulo atinge 6,64%,<br />
uma média de anos de estudos da população de 15 a 64<br />
anos na faixa de 8,42 anos. A participação dos vínculos<br />
empregatícios na Indústria em 2004, era de 34,28%, o<br />
que demonstra a sua vocação nesse segmento e sua<br />
posição como locomotiva do crescimento regional.<br />
Grande parte desse esforço está relacionada à indústria<br />
aeronáutica, como é sabido. Hoje, temos grandes<br />
pólos industriais nas cidades de Jacareí, São José<br />
dos Campos, Taubaté e Pindamonhangaba. Porém,<br />
plantas industriais importantes foram se instalando<br />
ao longo da Rodovia Presidente Dutra, em municípios<br />
como Guaratinguetá, Lorena e Cruzeiro, pontuando<br />
de forma sustentável a característica industrial do<br />
Vale do Paraíba, ao longo do tempo. Essas indústrias<br />
vão formando arranjos produtivos importantes e<br />
trazendo consigo uma enorme gama de fornec<strong>ed</strong>ores,<br />
prestadores de serviços e colaboradores. Integrandose<br />
a isso, surgem universidades, colégios técnicos e<br />
empresas de suporte à logística, comércio exterior,<br />
segurança patrimonial e laboral. É um universo que<br />
vem se expandindo, sempre de forma criteriosa e firme.<br />
Apenas para dar uma idéia das dimensões que podem<br />
ser atingidas dentro dessa vocação industrial, vamos<br />
analisar o município de Taubaté, que hoje tem uma<br />
população superior a 280 mil habitantes, numa área de<br />
609 km². O Índice Paulista de Responsabilidade Social<br />
da cidade é do Grupo 1, ou seja, de municípios com<br />
nível elevado de riqueza e bons níveis de indicadores<br />
sociais. A Indústria participa com 27,47% dos vínculos<br />
empregatícios, e os rendimentos médios do setor são<br />
de R$ 2.769,77. Participa com 1,4% das exportações<br />
do Estado de São Paulo. A primeira industria têxtil de<br />
Taubaté foi a Companhia Taubaté Industrial, fundada<br />
por Felix Guisard, líder político local, no ano de 1894,<br />
e administrada por sua própria família. A indústria<br />
d<strong>ed</strong>icava-se a produção têxtil de camisas e meias,<br />
sendo estes os seus primeiros artigos produzidos.<br />
Localizava-se na Rua Quatro de Março e constituíase<br />
de um amplo <strong>ed</strong>ifício. Em 1896 iniciou o serviço<br />
de fiação. Seu desenvolvimento foi vertiginoso em<br />
poucos anos, devido à abundancia de mão-de-obra,<br />
bem como o apoio político que recebia do governo<br />
municipal e estadual. A indústria absorvia a mão-deobra<br />
de grande parcela da população taubateana, bem<br />
como de outras localidades. Distribuía a sua produção<br />
em diversas localidades do Estado de São Paulo, Rio<br />
de Janeiro, Minas Gerais e Paraná. Hoje, Taubaté<br />
confirma sua posição dentro do cenário econômico<br />
brasileiro através de um bem suc<strong>ed</strong>ido Programa de<br />
Expansão Industrial com perspectivas de crescimento,<br />
objetivando a participação no MERCOSUL e contando<br />
com o crescimento da micro-região na Produção<br />
Nacional de Automóveis. Conseqüentemente, a fixação<br />
da indústria de autopeças com investimento maciço de<br />
capital estrangeiro, proporcionará impulsos efetivos de<br />
desenvolvimento. Para tanto, a cidade conta hoje com os<br />
seguintes Distritos Industriais: Distrito Industrial Una I e<br />
Una II, Distrito Industrial Piracangaguá, Distrito Industrial<br />
São Gonçalo. As principais atividades industriais<br />
de Taubaté são compostas por empresas de capital<br />
estrangeiro, que são: Eletroeletrônico, Automobilística,<br />
Química, Equipamentos Industriais, Máquinas e<br />
Ferramentas, Usinagem e Caldeiraria. Materiais<br />
Elétricos, Fundição, Artefatos de Cimento, Plástico,<br />
Madeira, Beneficiamento de Argila, Cerâmica, Água<br />
Mineral, Bebidas e Produtos Alimentícios. Numa visão<br />
ampla sobre o Vale do Paraíba, segundo João Carlos<br />
de Faria, em seu trabalho “Turismo Rural e Agricultura<br />
Familiar no Vale do Paraíba”, temos que: “O processo<br />
de industrialização do Vale do Paraíba, impulsionado<br />
inicialmente pelas vantagens da localização e,<br />
posteriormente, por políticas municipais de incentivo,<br />
também tem atraído um montante significativo de<br />
investimentos e impactado diretamente o setor de<br />
serviços, criando oportunidades para iniciativas<br />
voltadas para o lazer e entretenimento.<br />
Os negócios desse segmento prosperam à m<strong>ed</strong>ida<br />
que as indústrias passam a ocupar significativamente a<br />
mão de obra regional, gerando um padrão razoável de<br />
renda, e proporcionando maior demanda por atividades<br />
que ocupem o tempo ocioso do trabalhador, por conta<br />
da modernização dos processos produtivos e da<br />
evolução das relações trabalhistas, como a r<strong>ed</strong>ução da<br />
jornada.”Isso dá a dimensão do poder que a indústria<br />
tem de trazer prosperidade para as regiões onde está<br />
instalada, como podemos observar no Vale do Paraíba”.<br />
Assim, a idéia central do sistema de representação<br />
do setor, através do CIESP e da FIESP é a de que<br />
“defender a Indústria, é defender o Brasil”. Queremos<br />
ver, a cada dia, mais empresas com responsabilidade<br />
sócio-ambiental desenvolvida, estrutura tecnológica<br />
avançada e espírito inovador permanentemente<br />
atuante, para garantirmos emprego, trabalho e renda<br />
a um número maior de pessoas, de forma direta ou<br />
indireta, em nossa região, no Estado de São Paulo e<br />
no Brasil.<br />
E para isso, agora mais do que nunca, contamos<br />
com a decisiva presença das entidades que formam<br />
a base mais consistente do segmento, ou seja, o<br />
ser humano. Através do SENAI, milhares de jovens<br />
são colocados à disposição do mercado anualmente<br />
em condições de empregabilidade plena, sendo que<br />
muitos são contratados antes mesmo do final do curso<br />
por empresas diversas. O SESI faz não só o trabalho<br />
relacionado a Responsabilidade Social e ao lazer do<br />
industriário, mas principalmente fornece ensino de base<br />
de alta qualidade, com a premissa de que “não devemos<br />
<strong>ed</strong>ucar para o desemprego”. Um projeto de revisão do<br />
sistema SESI que proporcionará em breve surpresas<br />
importantes para todos aqueles que usufruem de seus<br />
serviços, principalmente na área <strong>ed</strong>ucacional, onde<br />
um trabalho intenso será feito no sentido de ampliar o<br />
padrão de qualidade que hoje, reconhecidamente, já é<br />
dos mais altos.<br />
Ano 4 - nº <strong>25</strong> - dezembro - 2008 | janeiro - 2009<br />
19
Entrevista<br />
João Doria Jr.<br />
Perfil:<br />
Nome: João Doria Jr.<br />
Formação: Jornalismo<br />
e Publicidade.<br />
Profissão: Empresário,<br />
escritor e Conferencista<br />
Por: José Carlos Reis de Souza<br />
Fotos: Celina Germer<br />
A Revista Empresas do Vale foi convidada<br />
a participar da abertura “Casas Office”<br />
realizado nas dependências do Joquey<br />
Club de São Paulo. Na oportunidade<br />
entrevistamos o empresário João Doria Jr.,<br />
conhecido pelo carisma de reunir convidados<br />
famosos em festas e eventos empresariais<br />
mantendo sempre seu visual impecável.<br />
Antes de começarmos a entrevista, vamos pincelar um pouco sobre suas atividades profissionais. João<br />
Doria Jr. foi diretor de Comunicação da R<strong>ed</strong>e Bandeirantes de Televisão (1972 a 1982) e professor<br />
de Marketing na Fundação Álvares Penteado, em São Paulo (1981 a 1983), Secretário de Turismo e<br />
presidente da PAULITUR (1983 a 1986), presidente da EMBRATUR e do Conselho Nacional de Turismo<br />
(1986 a 1988). Fundou e presidiu o Conselho do ISSO – Instituto Solidari<strong>ed</strong>ade (1997 a 1999), fundador e<br />
presidente da AME CAMPOS – Associação dos Amigos de Campos do Jordão (1998 a 2001), presidente da<br />
AMEM – Associação dos Amigos do Menor pelo Esporte, membro do Conselho da ONG – Projeto Ancora e<br />
Fundação S.O.S. Mata Atlântica. Em 2008 passou a integrar o CONSULT – Conselho Consultivo do Governo<br />
de Santa Catarina. É vice-presidente do São Paulo Convention & Visitors Bureau, diretor do MASP –Museu<br />
de Artes de São Paulo, fundador e presidente do LIDE – Grupo de Líderes Empresariais. Atualmente é presidente<br />
da Videomax Produções e Doria Associados Editora. Criador do projeto MARKET PLAZA, shopping<br />
sazonal que funciona no inverno em Campos do Jordão. Realiza eventos empresariais de grande porte, no<br />
Brasil e no exterior, entre os quais, MEETING INTERNACIONAL, FORUM EMPRESARIAL e FAMILY<br />
WORKSHOP, que reúnem os mais expressivos dirigentes de empresas do País.<br />
Ano 4 - nº <strong>25</strong> - dezembro - 2008 | janeiro - 2009<br />
20<br />
E.V. – Como foi sua passagem como diretor da R<strong>ed</strong>e<br />
Bandeirante?<br />
Doria – Foram duas passagens na R<strong>ed</strong>e Bandeirante de<br />
Televisão, na primeira, eu tinha 21 anos, depois voltei<br />
dois anos após com 23 anos, uma experiência muito<br />
boa e muito rica. Quando retornei a R<strong>ed</strong>e Bandeirante<br />
de Televisão, foi para apresentar o programa “Show<br />
bussiness” aos sábados às 20h15min, foi como se<br />
estivesse voltando a minha própria casa.<br />
E.V. – Quando você foi presidente da EMBRATUR<br />
e do Conselho Nacional de Turismo, você já tinha<br />
em mente investir em Campos do Jordão?<br />
Doria – Perfeitamente, Campos do Jordão é um<br />
grande destino de turistas e a principal cidade de<br />
inverno do Brasil. Nós já estamos a doze anos em<br />
Campos com grande sucesso, onde realizamos o<br />
“Centro de Convenções” com 7.500 m² que atende<br />
até 2.500 pessoas e que durante a temporada de
inverno funciona como um shopping sazonal e<br />
que tem contribuído muito para o desenvolvimento<br />
turístico da cidade.<br />
E.V. – Qual é o segr<strong>ed</strong>o para administrar o<br />
“MARKET PLAZA” de Campos do Jordão?<br />
Doria – O Market Plaza tem uma estrutura<br />
administrativa com um bom gerenciamento e vem<br />
operando muito bem, um empreendimento bem<br />
suc<strong>ed</strong>ido, abrigando principalmente congressos e<br />
convenções da área médica.<br />
E.V – Você já <strong>ed</strong>itou dois livros, fale um pouco<br />
deles?<br />
Doria – Foram dois livros pela Editora Gente,<br />
“Sucesso com Estilo” e “Lições para Vencer”. Cada um<br />
deles atingiu a venda de mais de 10.000 exemplares,<br />
inclusive às <strong>ed</strong>ições estão esgotadas, sendo que já<br />
solicitaram para que eu escreva um terceiro livro,<br />
porém no momento ainda não tenho plano.<br />
E.V. – Além de todos esses compromissos, existe<br />
a Doria Associados Editora que publica diversas<br />
revistas, qual a formula para gerir esse império?<br />
Doria – Se você organiza bem a sua vida e<br />
disciplina bem as suas atitudes e seus horários, você<br />
consegue organizar a sua agenda e ao mesmo tempo<br />
administrar diferentes negócios, dando atenção e<br />
potencializando-os.<br />
E.V. – Como foi que você teve a idéia de se associar<br />
ao Grupo Abril?<br />
Doria – É uma relação histórica e muito boa com<br />
a família Civita, o avô do Jean Carlos Civita pai do<br />
Roberto Civita foi um grande amigo do meu pai,<br />
uma relação que já vem de muitas décadas. Foi aí<br />
que surgiu a oportunidade com o oferecimento de<br />
Casa Cor simultaneamente aos dois grupos, e nós<br />
entendemos que ao invés de disputarmos o melhor<br />
éramos somarmos forças para adquirir a Casa Cor, e<br />
assim o fizemos.<br />
E.V. – Como está sendo a receptividade da “Casa<br />
Cor”?<br />
Doria – Muito boa à receptividade, nós estamos<br />
agora realizando a “Casa Office” da mesma forma<br />
que realizamos a “Casa Boa Mesa”. O projeto “Casa<br />
Cor” já foi realizado na nova gestão em junho/2008<br />
e para 2009 estamos preparando a maior de todas as<br />
Casas Cor, integrando “Casa Hotel” e Casa Kids”<br />
simultaneamente.<br />
E.V. – Explique-nos como funciona a participação<br />
dos arquitetos e paisagistas nestes grandes eventos<br />
da Casa Cor?<br />
Doria – Todos os arquitetos e paisagistas que<br />
participam da Casa Cor, Casa Office, Casa Boa<br />
Mesa, Casa Kids e Casa Hotel, são selecionados<br />
e convidados. Eles não podem se inscrever e<br />
nem sequer m<strong>ed</strong>iante pagamento participarem. É<br />
convocado o melhor time de profissionais na área<br />
que atuam no Brasil.<br />
Ano 4 - nº <strong>25</strong> - dezembro - 2008 |<br />
21
Débora Correa,<br />
Miss Comerciaria<br />
de Taubaté<br />
O<br />
concurso promovido anualmente pelo Sindicato dos<br />
Empregados no Comércio de Taubaté, em parceria<br />
com a F<strong>ed</strong>eração dos Empregados no Comércio do<br />
Estado de São Paulo – Fecomerciários. Elegeu no dia<br />
18.10.2008, Débora Aparecida Correa, (Marina Calçados),<br />
a Miss Comerciária 2008 de Taubaté, P<strong>ed</strong>riane Campos<br />
Coelho Bonafé, (Mirella Calçados), 1ª Princesa e Fernanda<br />
Luíza de Souza, (Oscar Calçados), 2ª Princesa. O evento<br />
classifica Débora para o Concurso Miss Comerciaria Paulista,<br />
que será realizado, no dia 05/12, na cidade de Praia<br />
Grande.<br />
Débora Aparecida Correa<br />
Débora Aparecida Correa e Carlos Dionisio<br />
Débora Aaparecida Correa, ladeada pelas 1ª e 2ª princesas.<br />
Ano 4 - nº <strong>25</strong> - dezembro - 2008 | janeiro - 2009<br />
Angélica Miranda da Silva Barros, Laila Cristina Graciano, Fernanda<br />
Luiza de Souza, Ulrika Annegret Bögel, Juliana Cristina Ribeiro Lazarini,<br />
Suellen Elizabeth Lemes dos Santos, Jussemara Gouveia Rodrigues,<br />
P<strong>ed</strong>riane Campos Coelho Bonafé, Débora Aparecida Correa, Elaine<br />
Aparecida Margalhães Pinto.<br />
Candidatas apresentando-se de quimonos.<br />
COMERCIÁRIO: Não fique só. Fique sócio.<br />
SINDICATO DOS EMPREGADOS NO COMÉRCIO DE TAUBATÉ<br />
Rua Padre Faria Fialho, <strong>25</strong>7 - Jd. Maria Augusta - Taubaté<br />
CEP 12080-580 - Tel.: (12) 3621.3955<br />
22
ea<br />
cesas.<br />
Ano 4 - nº <strong>25</strong> - dezembro - 2008 | janeiro - 2009<br />
23
Fotos: José Carlos Reis de Souza<br />
I Seminário para<br />
profissionais<br />
de Turismo<br />
17.11.2008 – A Aviesp – Assoc. das Agências de<br />
Viagens Independentes do Interior do Estado de São<br />
Paulo, realizou o I Seminário para Profissionais de<br />
Turismo no Royal Palm Plaza Resort Campinas. Estiveram<br />
presentes cerca de 500 agentes de viagens do<br />
interior do Estado de São Paulo. O evento contou com<br />
cinco painéis: companhias Aéreas, consolidadoras, hotelaria,<br />
operadoras e cruzeiros marítimos, com diretores<br />
e gerentes importantes do setor de turismo.<br />
José Roberto Trinca (dir. Américan Airlines), Marcelo Matera (vice-pres.<br />
da Aviesp), Eduardo Nascimento (pres. da Abremar) e Plínio Nascimento<br />
(Nascimento Operadora).<br />
Marcelo Matera (vice-pres. da Aviesp), Toni Garcia (gerente da TAM),<br />
William Périco (pres. da Aviesp) e José Tella (Tella Representações).<br />
Plínio (Nascimento Turismo), Valter Patriani (CVC), Mauro Schwartzmann<br />
(dir. da Costa Brava), Deusa Rodrigues (Designer Tours), Eduardo<br />
Barbosa (Braztoa) e Marcus Di Tommaso (Maktour).<br />
Valter Patriani (pres. da CVC) e Marcelo Matera (vice-pres. da Aviesp).<br />
William Périco (Pres. da Associação), fazendo a abertura do I Seminário Aviesp.<br />
Ano 4 - nº <strong>25</strong> - dezembro - 2008 | janeiro - 2009<br />
24
-<br />
PARA ANUNCIAR ENTRE EM CONTATO PELO TELEFONE: (12) 3621-3797<br />
Ano 4 - nº <strong>25</strong> - dezembro - 2008 | janeiro - 2009<br />
<strong>25</strong>
Ano 4 - nº <strong>25</strong> - dezembro - 2008 | janeiro - 2009<br />
26
Ano 4 - nº <strong>25</strong> - dezembro - 2008 | janeiro - 2009<br />
27
V ENFAMILIA V ENFAMILIA<br />
Dos dias 24 a 26.10.2008, em Campos do Jordão,<br />
no Hotel Orotour, foi realizado o V ENFAMILIA 2008-<br />
09, um projeto das Casas da Amizade do Distrito 4600.<br />
O evento contou com a apresentação dos trabalhos<br />
desenvolvidos durante o ano das Casas da Amizade,<br />
palestras de: José Domingos Zanco, com o tema: “Sobre<br />
Ombro de Gigantes”, Carlos Rizzo - “Observando<br />
as Aves” e Carmen Namura - “Juntos somos melhores”.<br />
Na área musical, o Coral “Arte e Emoção” (Rezende-<br />
RJ) e o Grupo Musical da Escola Fêgo Camargo (Taubaté)<br />
marcaram presenças, além de outras atrações.<br />
Aproveitamos a ocasião para um depoimento da Sra.<br />
Regina, coordenadora desse evento, sobre essa magnífica<br />
realização.<br />
DEPOIMENTO<br />
Gov. Antônio Sérgio, Magda Maria e Carlos Rizzo.<br />
REGINA<br />
Presidente<br />
da Casa da<br />
Amizade<br />
de Taubaté<br />
Coral Arte<br />
e Emoção<br />
(Rezende-RJ)<br />
Ano 4 - nº <strong>25</strong> - dezembro - 2008 | janeiro - 2009<br />
As Casas da Amizade têm como finalidade arrecadar<br />
fundos para ajudar comunidades carentes<br />
e a Fundação Rotarya. É um trabalho de bastidores,<br />
um trabalho de formiguinha. Em nossas reuniões<br />
realizamos: bingos, chás, viagens, trabalhos manuais,<br />
barracas de doces, entre outras atividades, tudo<br />
em prol do nosso objetivo. Visitamos os Rotarys e<br />
solicitarmos parcerias em doações de fraldas para<br />
os asilos, passamos à tarde com os idosos levando<br />
músicos c<strong>ed</strong>idos pela Prefeitura, promovemos festas<br />
para as crianças e praticamos doação de: roupas,<br />
brinqu<strong>ed</strong>os, calçados e materiais de higiene.<br />
Agora, uma de nossas metas é divulgar mais esses<br />
trabalhos, pois temos o conhecimento que há muita<br />
gente disposta a ajudar, porém não sabe como<br />
e onde. Por fim, somos agradecidas à benção de<br />
Deus, pela solidari<strong>ed</strong>ade por parte da comunidade<br />
de Taubaté e das demais cidades. Em resumo, nesse<br />
evento, todos nós somos premiados.<br />
28<br />
Participantes do V Enfamilia
SCURTAS<br />
Social Vale<br />
Por José Carlos Reis de Souza<br />
r<strong>ed</strong>acao@revistaempresasdovale.com<br />
196º Reunião Plenária - CIESP/SJC<br />
23.10.2008 - São José dos<br />
Campos realizou a 196ª Reunião<br />
Plenária, coordenada pelo diretor<br />
titular Almir Fernandes. Os associados<br />
e convidados presentes assistiram<br />
duas palestras interessantíssimas,<br />
a primeira presidida por<br />
Luciano De Biase (De Biase Consultores<br />
Independentes), com o tema<br />
“Perspectivas para 2009, na área<br />
contábil e tributária. Em seguida, o<br />
empresário Rogério Penido (Penido<br />
Construtora e Pavimentadora) apresentou<br />
o projeto “Centro Empresarial<br />
Aeroespacial de Alta Tecnologia”<br />
que será construído em Caçapava.<br />
Ao termino do evento foi servido um<br />
coquetel.<br />
PANATHLON CLUB TAUBATÉ<br />
14.10.2008 - No TCC, o Panathlon<br />
Club Taubaté realizou sua<br />
reunião de comunicação, no evento<br />
o sócio e companheiro Sebastião<br />
Abreu Filho ministrou a palestra<br />
“Minha vida de atleta”, também na<br />
ocasião foram apresentados: André<br />
Luiz Gomes de Melo (sócio reintegrado)<br />
e Marcio Luiz Pinto Bezerra<br />
(novo sócio) do Panathlon.<br />
Loris, Célio, cel. Lamarque, Sebastião e Wiliam.<br />
Grupo Mogimpex na<br />
Faculdade Anhanguera<br />
22.10.2008 a 24.10.2008 - O<br />
Grupo Mogimpex participou como<br />
expositor na área de comércio exterior,<br />
com o tema “biodiesel”, na 2ª<br />
Semana Científico-Cultural da Faculdade<br />
Anhanguera de Taubaté.<br />
Temer explicando o fluxo da operação de exportação<br />
de biodiesel.<br />
Luciano De Biasi, Ney Pasqualine, Almir Fernandes,<br />
Nerino Pinho Junior e Felipe Cury.<br />
Pres.do Panathlon, cel Lamarque, presenteando<br />
o livro Casa de Custódia de Taubaté ao sr. Sebastião<br />
de Abreu Filho.<br />
Rafael, explicando o proc<strong>ed</strong>imento de exportação<br />
de biodiesel através de um jogo interativo,<br />
com alunos da Faculdade Anhanguera.<br />
Rogério Penido (Penido Construtora).<br />
Pres. cel Lamarque reempossando o sócio André<br />
Luiz Gomes de Melo.<br />
Ano 4 - nº <strong>25</strong> - dezembro - 2008 |<br />
Luciano De Biasi (De Biasi Consultores Independentes).<br />
Augusto Morgado, empossando o novo sócio<br />
sr. Marcio Luiz Pinto Bezerra.<br />
Painel explicativo com simulação de uma exportação<br />
de biodiesel.<br />
29
Social Vale Social Vale Social Vale Social Vale Social Vale Social Vale Social Vale Social Vale Social Vale Social Vale Social Vale Social Vale<br />
SICREDI – Cone Leste<br />
20.10.2008 - Foi inaugurada a<br />
matriz de atendimento da Cooperativa<br />
de Crédito Mútuo dos empresários<br />
do Cone Leste Paulista, o<br />
evento contou com a presença de<br />
empresários, amigos e imprensa.<br />
A unidade será presidida pelo Sr.<br />
André Saiki e localiza-se na Praça<br />
Dr. Eusébio Câmara Leal, nº 100 –<br />
Centro – Taubaté.<br />
Hospital e Maternidade<br />
Policlin Taubaté<br />
22.10.2008 - O Grupo Policlin<br />
proporcionou aos médicos, executivos<br />
e a imprensa da região, um grande<br />
coquetel de inauguração da sua<br />
nova unidade, o Hospital Maternidade<br />
Policlin de Taubaté. Com a especialidade<br />
voltada à Maternidade e UTI<br />
neonatal, apresenta quase 4.000 m²<br />
de área construída e equipamentos<br />
de tecnologia alemã, o que possibilitará<br />
realizações de cirurgias em todas<br />
as especialidades.<br />
Idealizador da TV Cidade recebe<br />
título de cidadão taubateano<br />
01.10.2008 – A Câmara dos Vereadores<br />
outorgou o título de Cidadão<br />
Taubateano ao idealizador da<br />
TV Cidade, canal 99 da Net, Mário<br />
Jefferson Leite Melo, natural da cidade<br />
de Liberdade – Minas Gerais.<br />
José Maria de Farias, Nicola D’Angelis e André<br />
Saiki.<br />
Antônio Jorge, João Ribeiro, Almir, Takao, Felipe<br />
Cury, Arimathéa.Albertino, Marcelo, Dr. Luiz, Arthur<br />
e Nivaldo.<br />
Jefferson Leite Mello<br />
Monte Claro, Dr. P<strong>ed</strong>ro Henrique, Aloisio Filho,<br />
Dr. Aloisio Fernandes, Dr. Cyro Britto, Srª Silvia<br />
Ettori, Luciana Peixoto, Marcelo e Antônio Jorge.<br />
Presidente da Câmara Municipal de Taubaté,<br />
Luizinho da Farmácia<br />
José Maria de Farias (vice-pres. da SICREDI),<br />
André Saiki (pres. da SICREDI) e D. Carmo.<br />
Claudio Giordani, Carmona, Antônio Jorge e Almir<br />
Fernandes.<br />
Ano 4 - nº <strong>25</strong> - dezembro - 2008 | janeiro - 2009<br />
Sandra, José Maria de Farias, Miranda, Lucimara<br />
e André Saiki.<br />
Arthur De Biasi, Dr. Cyro Britto e Fernando<br />
Takao.<br />
Jefferson e presidente da Câmara Luizinho da<br />
Farmácia.<br />
30<br />
Socios fundadores, Diretores e funcionários da<br />
SICREDI e convidados.<br />
Dr. Aloisio Fernandes, Luciana Peixoto, Srª Silvia<br />
Ettori , Dr. Cyro Britto e D. Carmo.<br />
Presidente da Câmara, Luizinho da Farmácia<br />
junto a família Jefferson Mello.
Social Vale Social Vale Social Vale Social Vale Social Vale Social Vale Social Vale Social Vale Social Vale Social Vale Social Vale Social Vale<br />
Estudante universitário<br />
ganha bolsa de estudo da<br />
Universidade de Milão<br />
XX Conferência Nacional<br />
dos Advogados<br />
11.11.2008 a 15.11.2008 - Foi<br />
realizado em Natal – RN, o julgamento<br />
do processo de Anistia Política<br />
do ex-presidente da Republica,<br />
João Gulart. Participaram: Dr. Onivaldo<br />
Freitas Junior (Pres. das Prerrogativas<br />
e Conselheiro da OAB de<br />
Taubaté), Dr. Eduardo de Moura<br />
(Conselheiro F<strong>ed</strong>eral da Ordem dos<br />
Advogados do Brasil) e Dr. Marcelo<br />
Rosa (ex-presidente da Subsecção<br />
da OAB de Lorena).<br />
Diagnose Clínica Radiológica<br />
21.10.2008 – A Diagnose Clínica<br />
Radiológica de Pindamonhangaba<br />
proporcionou um grande coquetel<br />
aos seus convidados, pela<br />
re-inauguração de sua clínica, com<br />
novos equipamentos de ponta e<br />
atendimento diferenciado.<br />
Camões Filho, Camões Neto, Mariana e Lucas,<br />
antes de rumar para a Itália.<br />
O estudante universitário Camões<br />
Ribeiro do Couto Neto, Taubateano<br />
e quartanista do curso de<br />
Engenharia Elétrica da USP – Universidade<br />
de São Paulo, ganhou<br />
uma bolsa de estudo da Universidade<br />
de Milão, na área de Engenharia.<br />
Durante os dois próximos<br />
anos estará concluindo o curso de<br />
Engenharia no Instituto Politécnico<br />
da Universidade de Milão.<br />
Dr. Dirk e Dr. Wilson.<br />
Dr. Onivaldo Freitas Junior, Dr. Eduardo de Moura<br />
e Dr. Marcelo Rosa .<br />
Martha, Teixeira e Wan.<br />
SEBRAE visita e avalia os<br />
potenciais turísticos de Taubaté<br />
Câmara Municipal<br />
Pindamonhangaba<br />
Marília, Nagata, Maria Lúcia e Zuleid<strong>ed</strong>e.<br />
08.09.2008 - Os principais<br />
pontos turísticos do município de<br />
Taubaté, como: Horto Municipal,<br />
Parque Monteiro Lobato, Cristo, A<br />
Casa das Figureiras, Mercato Della<br />
Colônia Di Quiririm, Parque Vale do<br />
Itaim e a CTI, foram visitados por:<br />
Srª Zuleide Mota Martins (gestora<br />
do Projeto de Desenvolvimento,<br />
Turismo, Cultura e Artesanato),<br />
Marília De Castro (consultora de<br />
turismo) e Maria Lúcia Paiva (Coordenadora<br />
de Projetos e eventos do<br />
DMATUC). Com o intuito de apreciar<br />
as potencialidades em produtos<br />
turísticos que a cidade têm para<br />
proporcionar.<br />
31.10.2008 - A Câmara Municipal<br />
de Pindamonhangaba realizou,<br />
uma sessão solene em homenagem<br />
ao dia do comerciário. Na ocasião<br />
foram agraciadas com a placa<br />
de prata as colaboradoras: Hilda<br />
Cristina Alves (Pernambucanas),<br />
Íris Cristina de Souza (Escritório<br />
Contábil São Ben<strong>ed</strong>ito), Jaqueline<br />
Luciana dos Santos (Drogaria Raia)<br />
e Cléia Simões da Costa (O Lojão<br />
Magazine).<br />
Biasantonio, Cléia,(O Lojão Magazine), Cristina<br />
(Pernambucanas), Íris (Escr.Contábil São Ben<strong>ed</strong>ito),<br />
Jaqueline (Droga Raia) e Drª Francisca (Jurídico<br />
do Sindicato).<br />
Rogério e Dr. Roberto.<br />
Rogerio, Amanda, Arison, Julio, Diego e Maria.<br />
João Ribeiro (pref. Pinda), Angélica e Wan.<br />
Ano 4 - nº <strong>25</strong> - dezembro - 2008 |<br />
31
Social Vale Social Vale Social Vale Social Vale Social Vale Social Vale Social Vale Social Vale Social Vale Social Vale Social Vale Social Vale<br />
Almoço Beneficente<br />
26.10.2008 - Foi realizado no<br />
Sindicato Rural de Taubaté um almoço<br />
beneficente, a fim de angariar<br />
fundos para a construção e acabamento<br />
da Igreja Belém. Organizado<br />
por Luis Tuan, o evento foi um sucesso.<br />
GEMA – Grupo de<br />
Estudos Mascarenhas<br />
O Grupo de Estudos Mascarenhas<br />
encerrou o ano com duas confraternizações,<br />
uma delas com ação<br />
de graça. Agradecendo por tudo o que<br />
transcorreu durante o ano de 2008.<br />
(saúde, amizade, família e união).<br />
GEIN – Grupo de<br />
Expansão Industrial<br />
22/11 – O GEIN – realizou a<br />
sua festiva de final de ano no Sindicato<br />
Rural de Taubaté. Estiveram<br />
presentes o Prefeito Roberto Peixoto,<br />
empresários, autoridades e convidados.<br />
Beto e Bene.<br />
Mascarenhas, recebe uma estatueta de<br />
Monteiro Lobato<br />
Paulo, Albertino, Américo, Carmem, Embersics,<br />
Walter e Cláudio.<br />
Animação total dos particimantes e convidados.<br />
Thalita e Ducarmo.<br />
Temer, Filipe, Rodrigo e Sinival.<br />
Luiz, José Carlos, Teru e Mascarenhas.<br />
Ano 4 - nº <strong>25</strong> - dezembro - 2008 | janeiro - 2009<br />
Neto, Maurício, Arlete, Beto, Lourdes,<br />
Ducarmo, Luis Tuan, Silvana, Roberto,<br />
Luciana, Esther e Thalita.<br />
Ricardo, André, Teru, Cássia, Nely, Mascarenhas,<br />
Vera, Luiz, Enio e Shima.<br />
Paulo, Carmona, Charleaux, Antônio, Isabel,<br />
Yara e Coli.<br />
32<br />
Colaboradores.<br />
Carol, Lucia, Jander, Luciane, Carmem, Junco,<br />
Fernando, Ana, Fátima e Adriana.<br />
Convidados
ROTARY CLUB TAUBATÉ<br />
Eden João Indiani Junior (Pres. da<br />
Casa dos Fugureiros), recebe o Título<br />
de Monção de Aplauso das mãos da<br />
co. Karina.<br />
Para fechar o ano, o Rotary Club Taubaté<br />
mostra alguns momentos especieais e deseja a<br />
todos os companheiros e amigos Boas Festas e<br />
um Próspero Ano Novo<br />
Ex-pres. Rana, recebe do Pres. Justo a<br />
m<strong>ed</strong>alha do Rotary Club Pesaro (Itália),<br />
pelo projeto encaminhado a Itália.<br />
Co. Luiz Roman apadrinhando o novo co. Paulo<br />
Nóia de Miranda.<br />
11.11.2008 - O Rotary Club<br />
Taubaté em conjunto com o<br />
Rotary Club Taubaté Urupês,<br />
prestaram homenagem a<br />
Associação Cultural Nipo-<br />
Brasileira de Taubaté pelos<br />
100 anos da Imigração<br />
Japonesa no Brasil.<br />
ROTARY CLUB TAUBATÉ-SUL<br />
07.10.2008 – O Governador Antônio Sergio visitou o<br />
Rotary Club Taubaté Sul e fez a entrega da Comenda<br />
Paulo Viriato Corrêa da Costa e título Paul Harris.<br />
Gov. Antônio Sergio,<br />
Dirceu Migotto<br />
(Outorgado com a<br />
Comenda Paulo Viriato<br />
Correa da Costa) e<br />
pres. João Antônio.<br />
21.10.2008 - Foram homenageados: co. Atílio Paulo<br />
Ferraro, pelo dia do Aviador, comemorado no dia 23/10<br />
e a co. profª Celinha Marques, pelo dia do <strong>ed</strong>ucador,<br />
comemorado no dia 15/10.<br />
Pres. João Antônio,<br />
co. Joaquim e<br />
co. Atílio Paulo Ferraro.<br />
Co. P<strong>ed</strong>ro dos Santos,<br />
recebe do Gov.<br />
Antônio Sergio o Titulo<br />
Paul Harris.<br />
Hodges Danelli,<br />
Gov. Orvile,<br />
Gov. Olegário,<br />
Dr. Ravani, Gov.<br />
Antônio Sergio,<br />
Dr. Carlos<br />
Dionisio, Dirceu<br />
e Pres. Justo.<br />
Pres. João<br />
Antônio,<br />
co. Jorge C.<br />
Chaib e co.<br />
Celinha.<br />
Caso você tenha interesse em conhecer<br />
mais sobre Rotary em Taubaté e suas<br />
ações, acesse o site www.rotarytaubate.<br />
org.br ou envie um email para: presidente@rotarytaubate.org.br<br />
.<br />
Ano 4 - nº <strong>25</strong> - dezembro - 2008 | janeiro - 2009<br />
33
Ano 4 - nº <strong>25</strong> - dezembro - 2008 | janeiro - 2009<br />
34<br />
Estamos<br />
preparados<br />
para 2009?<br />
Arthur De Biasi<br />
Socio-diretor<br />
De Biasi Auditores Independentes<br />
Caros empresários e empresárias, estamos<br />
chegando ao final do ano, momento<br />
para planejarmos 2009. E um<br />
componente extremamente importante é o<br />
impacto dos impostos nas atividades operacionais.<br />
Por isso, queremos destacar que<br />
importantes mudanças que impactarão na<br />
escolha sobre a forma de tributação para o<br />
próximo ano.<br />
A Lei 11638/07 que tem como objetivo<br />
aproximar a norma brasileira de contabilidade<br />
da norma internacional criada na Europa,<br />
IFRS, trouxe importantes mudanças na lei<br />
das S.As e nas normas brasileiras de contabilidade.<br />
A princípio, houve o entendimento<br />
que somente as pessoas jurídicas de grande<br />
porte (empresas com faturamento bruto anual<br />
superior a R$ 300 milhões ou com ativo total<br />
superior R$240 milhões) estariam sujeitas às<br />
regras estabelecidas pela Lei 11.638/07. No<br />
entanto, com base em esclarecimentos posteriores,<br />
está ficando cada vez mais claro que<br />
as normas estabelecidas pela Lei 11.638/07<br />
devem ser aplicadas por todas as pessoas<br />
jurídicas optantes pelo Lucro Real, exceto<br />
aquelas normas voltadas exclusivamente para<br />
S.A. Vale lembrar que estas alterações estão<br />
sendo paulatinamente aprovadas e divulgadas<br />
pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis,<br />
criado também pela referida lei, em<br />
substituição às atuais Normas Brasileiras de<br />
Contabilidade. Assim, com base no que sempre<br />
determinou o Regulamento do Imposto de<br />
Renda, empresas optantes pelo Lucro Real<br />
são obrigadas a seguir os preceitos das leis<br />
das S/As e devendo, portanto, se adequarem<br />
à nova lei. Dentre as principais alterações estão<br />
o fim da reserva de reavaliação, o teste<br />
de imparidade dos bens do Ativo Imobilizado<br />
e alteração das contas de Patrimônio Líquido<br />
e o maior rigor a ser no tratamento do leasing<br />
financeiro – que na essência se trata de compra<br />
financiada- (tratamento já dado pelas atuais<br />
normas brasileiras de contabilidade, mas<br />
que dificilmente era aplicado).<br />
Adicionalmente, conforme IN SRF<br />
787/07, a partir de 2009, empresas optantes<br />
pelo Lucro Real deverão adotar a Escrituração<br />
Contábil Digital- ECD a ser validada pelo<br />
Programa Validador e Assinador (PVA) para<br />
envio ao SPED – Sistema Público de Escrituração<br />
Digital até junho de 2010. A ECD deverá<br />
conter o Livro Diário e seus auxiliares, o<br />
Livro Razão e seus auxiliares, os Balancetes<br />
Diários, Balanços e fichas de lançamentos<br />
comprobatórias dos assentamentos neles<br />
transcritos.<br />
Portanto, a decisão sobre a opção do regime<br />
tributário não ficará somente no impacto<br />
financeiro dos tributos abrangidos (IRPJ/<br />
CSLL/PIS e COFINS), mas também nos desembolsos<br />
necessários para adequação à<br />
forma de apuração pelo Lucro Real que inclui<br />
aquisição de software, treinamento e a adequação<br />
da contabilidade à IN 787/07 e à Lei<br />
11.638/07. Ainda, as pessoas jurídicas que já<br />
são obrigadas à apuração do Lucro Real deverão<br />
promover uma analise sobre o quanto<br />
elas estão preparadas para essas, pois elas<br />
terão impacto nos custos e também em termos<br />
de necessidade de melhorias dos controles<br />
internos.
-<br />
-<br />
7. No<br />
Ano 4 - nº <strong>25</strong> - dezembro - 2008 | janeiro - 2009<br />
35
Marca do Salão<br />
29.10.2008 - O presidente Luis Inácio Lula da Silva oficializa a abertura do <strong>25</strong>º Salão Internacional do Automóvel.<br />
Autoridades e personalidades do meio artístico estiveram presentes no evento. A Revista Empresas do Vale e demais<br />
veículos da imprensa da região foram convidados pela: General Motors e Volkswagen a participarem de uma visita ao<br />
salão. De fato, é impressionante a beleza dos veículos expostos pelas diversas montadoras e os novos equipamentos<br />
de ponta para o setor.<br />
Texto e Fotos: José Carlos Reis de Souza<br />
Confira agora e fique por dentro dessa grande festa.<br />
Estande da Peugeot<br />
Estande da Volkswaen<br />
Estande da Citröen<br />
Estande da Subaru<br />
Ano 4 - nº <strong>25</strong> - dezembro - 2008 | janeiro - 2009<br />
Estande da Nissan<br />
36<br />
Estande da Troller
Ano 4 - nº <strong>25</strong> - dezembro - 2008 | janeiro - 2009<br />
37
Entrevista<br />
Cirurgião<br />
Dr. Ivan<br />
Guinsburg<br />
Por: José Carlos Reis de Souza<br />
Ano 4 - nº <strong>25</strong> - dezembro - 2008 | janeiro - 2009<br />
38<br />
PERFÍL:<br />
Dr. Ivan Guinsburg<br />
CROSP - 36.453<br />
• Especialista em Disfunção Têmporo<br />
Mandibular e Dor Orofacial pela -<br />
Associação Brasileira de Disfunção<br />
- ABD<br />
• Especialista em Anatomia<br />
Clínica das Disfunções do Crânio<br />
– Cérvico – Mandibulares pela -<br />
Universidade de São Paulo - USP<br />
• Pós-graduação em Ortodontia<br />
pela New York University – EUA<br />
• Consultor em Odontologia<br />
da Agência Notisa de<br />
Jornalismo Cientifico<br />
• Membro titular da American<br />
Dental Association - ADA<br />
A<br />
Revista Empresas do Vale foi conhecer um pouco do<br />
trabalho profissional do cirurgião dentista, Dr. Ivan<br />
Guinsburg, especialista no tratamento da ATM – AR-<br />
TICULAÇÃO TÊMPORO MANDIBULAR, onde compreendem<br />
um grande grupo de doenças que podem envolver os<br />
maxilares, músculos mastigatórios, dentes e nervos. Portanto<br />
podem ter diversos tipos de tratamento. Esta nossa entrevista<br />
acabou valendo de um grande conhecimento para nós<br />
e aos nossos leitores.<br />
E.V. – Inicialmente pergunto, o que é na realidade<br />
ATM ?.<br />
Dr. Ivan - A ATM é a articulação onde se conecta a mandíbula<br />
ao crânio, na região bem próxima ao ouvido. Temos<br />
duas “atm’s”, uma no lado direito e outra do lado esquerdo.<br />
Dentro dela existe um disco articular.<br />
E.V. – Qual é a função dessa articulação?<br />
Dr. Ivan – Ela permite o movimento de abertura e fechamento<br />
da boca. Quando falamos, mastigamos, deglutimos<br />
ou bocejamos, utilizamos essa articulação. Caso a<br />
mesma apresente alguma alteração, temos então uma<br />
DTM.<br />
E.V. – O que quer dizer DTM?<br />
Dr. Ivan – Disfunção Têmporo Mandibular, é uma anormalidade<br />
da articulação têmporo mandibular e/ou dos<br />
músculos responsáveis pela mastigação. Seus sintomas<br />
são dores musculares, dores e ruídos articulares,<br />
dor de ouvido, limitação na abertura da boca, bruxismo<br />
e fortes dores de cabeça.<br />
E.V. – O que é Dor Orofacial?<br />
Dr. Ivan – Dor Orofacial é uma condição de dor associada<br />
aos tecidos da cabeça, face, pescoço e estruturas<br />
da cavidade oral. Já na ATM, podem ser confundidas<br />
com dores de dente, ouvido e cabeça. Por isso é<br />
muito importante o paciente fazer um minucioso exame<br />
clinico por um especialista.<br />
E.V – Fale um pouco sobre Bruxismo?<br />
Dr. Ivan – O bruxismo é o hábito de ranger ou apertar<br />
os dentes, durante o dia ou à noite, sendo mais comum<br />
o noturno, durante o sono. Ambos ocorrem num nível<br />
subconsciente e geralmente a pessoa não percebe. É<br />
uma alteração funcional altamente destrutiva, podendo<br />
causar problemas gengivais ou ósseos, desgaste do<br />
esmalte e problemas na articulação têmporo mandibular,<br />
devido à sobrecarga nessa articulação.<br />
E.V. – Dor de cabeça pode estar relacionada a<br />
ATM?<br />
Dr.Ivan – Sim, se a pessoa sofre de dor de cabeça<br />
do tipo enxaqueca freqüente e já notou algum sintoma<br />
indicativo de patologia na ATM tais como: estalidos articulares<br />
logo à frente do ouvido, desvio na abertura e<br />
fechamento da boca, dificuldade e/ou desconforto ao<br />
mastigar ou mesmo, dor na área da ATM (logo à frente<br />
da orelha), é melhor investigar uma possível presença<br />
de patologia na mesma. Estas dores podem aumentar<br />
em pacientes que possuem bruxismo. Logo no início<br />
do tratamento de ATM, quando ocorre um reequilibrio<br />
muscular, os sintomas melhoram muito.<br />
E.V. – A ausência de oclusão (encaixe dos dentes) e<br />
o estresse, podem ocasionar bruxismo?<br />
Dr. Ivan – Além dos problemas da falta de oclusão<br />
deve-se ressaltar também o elemento emocional para<br />
se obter sucesso no tratamento do bruxismo como das<br />
ATM’s. Sendo assim o estresse ou excesso de atividades<br />
tornam-se grandes problemas, pois a pessoa pode<br />
descarregar as suas emoções rangendo ou apertando<br />
os dentes. .<br />
E.V. – Para concluir a nossa entrevista, gostaria de<br />
saber porque você decidiu especializar-se em Articulação<br />
Têmporo Mandibular?,<br />
Dr. Ivan – Primeiro porque é uma responsabilidade<br />
muito grande trabalhar com paciente que possui disfunção<br />
das ATM’s e o que me faz mais feliz na profissão<br />
é conseguir acabar com a dor e o sofrimento das<br />
pessoas, melhorando assim a sua qualidade de vida.
Natal é tempo de festas, famílias<br />
e manifestações de fé. Lembramo-nos<br />
todos que o menino nasceu<br />
trazendo bênçãos à humanidade, especialmente,<br />
àqueles que o esperavam.<br />
É tempo para a cristandade reabsorver<br />
os mandamentos daquele que o enviou,<br />
como denotado do Amor, do Perdão,<br />
da Paz e da Prosperidade.<br />
Ano novo ano é tempo de impulsionar<br />
o resultado de nossas reflexões,<br />
aperfeiçoar nossas ações, valores e<br />
objetivos. Hora para renovar as esperanças,<br />
sonhar mais, acr<strong>ed</strong>itar nas<br />
possibilidades e intensificar nossa<br />
busca pelos nobres objetivos contidos<br />
na essência de nossas vidas.<br />
Que cada um, a partir da luz<br />
genuína da vida, possa brilhar, incansavelmente,<br />
iluminando todos<br />
aqueles que estão no seu derr<strong>ed</strong>or.<br />
Com muita satisfação chegamos<br />
ao fim de mais um ano. Alcançamos<br />
boas realizações sabendo, que o motivo<br />
destes resultados veio das oportunidades<br />
que cruzaram nosso caminho, fazendo<br />
laços nos quais pudemos contribuir de<br />
alguma forma, com nossa experiência<br />
e capacidade, desenvolvendo assim,<br />
excelentes relacionamentos.<br />
A nossa alegria é resultado do<br />
crescimento da confiança em nós depositada<br />
por clientes parceiros e amigos.<br />
Que todas estas bênçãos sejam<br />
renovadas para o Ano Novo que<br />
está chegando. Obrigado!<br />
Nós da DE FREITAS<br />
ADVOGADOS ASSOCIADOS<br />
desejamos a todos um Feliz Natal<br />
e um Próspero Ano Novo.<br />
Ano 4 - nº <strong>25</strong> - dezembro - 2008 | janeiro - 2009<br />
39
Por: José Carlos Reis de Souza<br />
Ernesto Canto de Maia<br />
(1890-1980) Eva ou<br />
femme ao serpent.<br />
Terracota moldada<br />
44x36x17 cm.<br />
O azulejo assume,<br />
durante o século XIX, uma<br />
expressão romântica, de<br />
múltiplas referências de<br />
gosto. Artistas acadêmicos,<br />
como Jorge Colaço<br />
(1868 – 1942),<br />
serão responsáveis<br />
pela permanência<br />
da<br />
arte revivalista e<br />
historicista até o 2º<br />
quartel do século XX.<br />
A grande revelação do Azulejo ao longo do século<br />
XIX é, no entanto, o da sua aplicação em fachadas pública,<br />
por vezes monumentais revestimentos de grande<br />
produção industrial e, mais raramente, fachadas de desenho<br />
único. Foram produzidos em fábricas como Viúva<br />
Lamego, Sacavém, Roseira, Devezas e Massarelos,<br />
algumas das quais também de cerâmica utilitária, por<br />
sua vez contemporânea da primeira produção artística<br />
de ceramistas como Wenceslau Cifka (1811 – 1883) e<br />
Rafael Bordalo Pinheiro (1846 – 1905).<br />
Em Lisboa são preferidos os azulejos decorados<br />
com cores lisas e estampilhas, enquanto no Porto e<br />
Gaia foi freqüente a aplicação de azulejos relevados, ricas<br />
superfícies texturadas mais austeras de cor. Através<br />
do azulejo reinventa-se, por vezes em superfícies<br />
cerâmicas de grande escala, as paisagens urbanas<br />
portuguesa, estendendo-se este gosto a cidades e Vilas<br />
do Brasil, com destaque para São Luís do Maranhão,<br />
Belém do Pará e Salvador da Bahia.<br />
O revestimento das fachadas com azulejos repetitivos,<br />
de produção massificada, não imp<strong>ed</strong>iu a realização<br />
de composições “de autor”, destacando-se<br />
Luís Ferreira (1807 - ?), conhecido como Ferreira das<br />
Tabuletas, pintor de obras figurativas verdadeiramente<br />
originais, reflexo da cultura eclética do romantismo que<br />
marcou a soci<strong>ed</strong>ade portuguesa na segunda metade<br />
do século XIX.<br />
Painel de azulejos<br />
de padrão.<br />
Fábrica de<br />
Massarelos, 2ª<br />
metade do século<br />
XIX. Faiança<br />
moldada e<br />
revelada; 86x58<br />
cm. Doação de<br />
Manu I Antônio<br />
Matos Fernandes,<br />
1992.<br />
Padrão de<br />
Campainhas,<br />
Lisboa, Fábrica<br />
Cerâmica<br />
Viúva Lamego,<br />
final do<br />
século XIX.<br />
Rafael Bordalo<br />
Pinheiro (1846-<br />
1905), Painel de<br />
azulejos de padrão<br />
com gafanhotos.<br />
Fábrica<br />
de Faianças das<br />
Caldas da Rainha.<br />
Barro modelado<br />
e vidrado<br />
em policromia<br />
88,5 x 50,5 cm.<br />
Ano 4 - nº <strong>25</strong> - dezembro - 2008 | janeiro - 2009<br />
40
Ano 4 - nº <strong>25</strong> - dezembro - 2008 | janeiro - 2009<br />
41
feitas outras listas. É um processo constante de atualização<br />
de espécies que conseguimos observar na Mata<br />
Atlântica.<br />
E.V. – O seu trabalho com aves ajuda a desenvolver<br />
o artesanato local?<br />
C.R. – Sem dúvida nenhuma, para contextualizarmos<br />
melhor o assunto, em 2000 fizemos uma pesquisa<br />
com os turistas de observação que visitam Ubatuba<br />
e indagamos sobre: hosp<strong>ed</strong>agem, alimentação, gostos,<br />
bebidas, o que consome e o que não consome.<br />
Descobrimos assim, que os turistas (estrangeiros) não<br />
compravam o artesanato de Ubatuba porque as obras<br />
não eram fieis à espécie que estava sendo retratada ou<br />
esculpida. A partir disso, para o aperfeiçoamento do artesanato<br />
começamos a executar um trabalho de campo<br />
(2004), instruindo os artesões, às vezes colocando o<br />
nome correto do pássaro, ou utilizando a cor correta da<br />
ave, entre outros detalhes. Por conseguinte agregando<br />
ainda mais valor aos seus trabalhos e na hora da venda,<br />
automaticamente o observador estrangeiro percebe<br />
a diferença.<br />
Ano 4 - nº <strong>25</strong> - dezembro - 2008 |<br />
42<br />
Entrevista<br />
Carlos Rizzo<br />
Por: José Carlos Reis de Souza<br />
Fotos: Marysol Kiyoko<br />
Carlos Rizzo homem de aparência tranqüila e<br />
simples possui uma forte determinação na questão<br />
da preservação ambiental. Acr<strong>ed</strong>ita que a melhor<br />
maneira de conscientizar as pessoas sobre a importância<br />
de um convívio saudável entre homens e a mãe natureza<br />
é promovendo uma aproximação maior entre ambos, um<br />
contato mais intimo com a fauna. Desta forma, Rizzo<br />
diariamente empenha-se em Observar Aves, na mata<br />
Atlântica, listar espécies, monitorar grupos de observadores<br />
e <strong>ed</strong>itar livros e apostilas. Foi entrevistado no programa<br />
Globo Repórter em setembro de 2008, e tem seu trabalho<br />
reconhecido em diversos países.<br />
E.V. – Quem é Carlos Rizzo?<br />
C.R. – Hoje sou funcionário da Secretaria do Meio Ambiente<br />
de Ubatuba, d<strong>ed</strong>icando-me exclusivamente na<br />
observação de aves como ferramenta para a <strong>ed</strong>ucação<br />
e conscientização ambiental, mas trabalhei durante 40<br />
anos como marceneiro.<br />
Nesta nova área, lido com púbicos diferentes (adultos<br />
jovens e crianças) de todos os cantos do Brasil e do<br />
exterior.<br />
E.V. – Quando foi que você passou a se interessar<br />
por aves e por quê?<br />
C.R. – O brasileiro por natureza é apaixonado por aves,<br />
e todos guardam alguma história sobre elas, seja genérica<br />
ou uma em particular. Porque aqui em nossa região<br />
as aves são fáceis de ver e conviver, admiramo-las por<br />
sua beleza ou pelo seu canto.<br />
Passei a conhecer observação de aves como atividade<br />
em 1978/79. Porém foi em 1995 que consolidei a primeira<br />
lista das aves de Ubatuba, posteriormente foram<br />
E.V. – Como foi que você idealizou e preparou a<br />
apostila “Observação de aves para crianças”?<br />
C.R. – A apostila nasceu de uma idéia simples, ser à<br />
base das palestras que realizamos com <strong>ed</strong>ucação ambiental<br />
em Ubatuba. Transformar um assunto complexo,<br />
que é a biologia, em uma linguagem simples, de<br />
fácil compreensão, para as crianças e pessoas leigas<br />
na área, seu conteúdo é d<strong>ed</strong>icado para esclarecer as<br />
origens das aves, nomes científicos, enfim onde todos<br />
conheçam sua importância. É uma ferramenta fundamental<br />
que tem ajudado em diversas escolas, pois amplia<br />
o valor da palestra, aumenta e prolonga o conhecimento<br />
sobre a temática. Contamos com o patrocínio da<br />
Petrobrás para a impressão do material.<br />
De fato, nosso objetivo foi alcançado, um grande sucesso,<br />
adotada em diversos estados do Brasil e em países<br />
como: Chile, Venezuela, Argentina e Uruguai.<br />
E.V. – Na baixa temporada, que vai de maio a novembro,<br />
qual é o segr<strong>ed</strong>o para aumentar o turismo<br />
para observação e identificação de aves?<br />
C.R. – Desde 2005 para trabalhar o turismo de observação<br />
de aves começamos a trabalhar a <strong>ed</strong>ucação ambiental<br />
utilizando como ferramenta a apostila, depois<br />
a capacitação do receptivo. É importante saber que o<br />
turista de observação é diferenciado, apesar de estar<br />
indo para Ubatuba, ele não vai atrás de praia ou sol,<br />
muito pelo contrário, ele quer a cidade tranqüila, adora<br />
gastronomia, cultura, conhecer o povo local e em especial<br />
observar as aves. A melhor época de observação<br />
de aves é exatamente o período de maio a novembro,<br />
precisamente a época que não há congestionamento,<br />
a temperatura é agradável e os serviços de hotéis e<br />
restaurantes são mais baratos, isto porque está fora<br />
de temporada. É neste período que o empresário local<br />
mais precisa de apoio. É ai que nós entramos forte, pois<br />
cada turista de observação deixa de US$ 200 a US$<br />
<strong>25</strong>0 dólares por dia na cidade, considerado um turista<br />
de alto poder aquisitivo. E antigamente o turista de observação<br />
não passava mais que um dia em Ubatuba<br />
e com o trabalho desenvolvido, nós demos um grande<br />
passo no desenvolvimento da atividade para a baixa<br />
temporada. Hoje o turista de observação passa de dois<br />
a três dias hosp<strong>ed</strong>ado na cidade.<br />
E.V. – Existe projeto de “Observação de Aves” para<br />
a melhor idade, sendo que para observar aves todos<br />
tem que caminhar na mata por trilhas já determinadas?
C.R. – A Observação de Aves não tem limite de idade,<br />
um exemplo é meu filho que tem apenas 12 anos, gosta<br />
e já participa dos grupos. Eu recebo grupos, principalmente<br />
estrangeiros, com pessoas em torno de 80<br />
a 85 anos, e pessoas com dificuldade de locomoção,<br />
que vieram somente para observar as aves. Então não<br />
existe limite de idade ou físico para exercer esse tipo de<br />
atividade e o retorno que ela ocasiona é uma sensação<br />
prazerosa, saudável, diminuição do stress e a ansi<strong>ed</strong>ade,<br />
tudo porque você está em um ambiente natural,<br />
proporcionando a oportunidade de caminhar, respirar<br />
ar puro e entrar em contato com a natureza. Tudo isso<br />
só traz benefícios a qualquer pessoa em qualquer idade<br />
que queira praticar.<br />
E.V. – Quando ocorreu a primeira feira de aves a<br />
Bird Fair?<br />
C.R. – O primeiro Bird Fair, hoje considerado o maior<br />
festival de observação de aves que ocorreu no mundo,<br />
aconteceu timidamente em 1987, veio tropeçando, foi<br />
tomando forma, até chegar no evento que é hoje. Atrai<br />
uma quantidade imensa de expositores de agencias<br />
emissiva e receptiva de turismo de observação, artistas<br />
em geral e um episódio muito forte que tem no festival<br />
são os financiadores dos projetos, que vão para conhecer<br />
todos os trabalhos que estão sendo feitos no mundo<br />
e depois analisar as possibilidades de financiamento e<br />
apoio aos projetos. Em Ubatuba, nós recebemos apoio<br />
do Complexo Petrobras, Rotary e boa parte do empresariado,<br />
mas já recebemos verbas de fora do país na<br />
ajuda das atividades de observação e <strong>ed</strong>ucação ambiental.<br />
E.V. – Você é escritor e já tem <strong>ed</strong>itado alguns livros,<br />
dentre eles; “O Falar Caiçara”, “Vocabulário Tupiguarani”<br />
e “Das Asas a Imaginação”. O que você<br />
diria a respeito dos seus trabalhos?<br />
C.R. – Bem, eu tenho uma curiosidade constante em<br />
tudo àquilo que me cerca, já é da minha natureza, aprender<br />
sobre o local onde a gente vive, eu particularmente<br />
não nasci em Ubatuba, mas desde que passei a morar<br />
na década de 1980, Ubatuba sempre me atraiu pela<br />
quantidade de histórias e cultura que a cidade tem.<br />
O livro “O Falar Caiçara” é uma contribuição para a manutenção<br />
do falar, que era a quinta vertente lingüística<br />
do Brasil, justamente o falar caiçara da região norte do<br />
Estado de São Paulo, que era uma riqueza muito grande<br />
e que foi perdida. Os jovens de Ubatuba em contato<br />
com os turistas criaram em si uma vergonha de usar o<br />
próprio falar, com isso foram abandonando e discriminando<br />
os pais e os mais antigos por falarem do jeito caiçara,<br />
contrapondo com a linguagem que estava sendo<br />
Carlos Rizzo e José Carlos<br />
introduzida pelo turista que estava chegando a partir da<br />
década de 1970. Quando eu fiz o levantamento e a pesquisa<br />
para escrever o livro, de todas as palavras de uso<br />
comum do caiçara que esta sendo esquecida, a preocupação<br />
básica era registrar, valorizar e trazer oportunidade<br />
para as gerações novas conhecerem estas palavras.<br />
O “Vocabulário Tupi-guarani”,é um apanhado de<br />
palavras que todos nós usamos constantemente no dia<br />
a dia e não temos idéia da importância do Tupi-guarani.<br />
Para conhecimento, em 1800 a língua portuguesa só<br />
era usada no trato oficial na corte do Rio de Janeiro,<br />
mas fora da corte só se falava Tupi-guarani. Então por<br />
uma imposição de um decreto do Marquês de Pombal é<br />
que o Tupi-guarani foi banido do uso comum do cidadão<br />
brasileiro. Com isso, foi provocando o final da língua e<br />
a valorização do português e no meu entender, foi uma<br />
grande perda na construção da nação brasileira, abrindo<br />
mão de uma segunda língua, porque nós poderíamos<br />
ser uma nação bilíngüe Português/Tupi-guarani.<br />
E.V. – Fale um pouco do trabalho que você vem desenvolvendo<br />
fazendo o checklist?<br />
C.R. – O checklist é uma constante, todos os dias nós<br />
recebemos relatas listas das aves observadas dos visitantes<br />
de Ubatuba. Esse proc<strong>ed</strong>imento é analisar as<br />
listas e verificar se existe um novo registro e se aqueles<br />
registros que estão apontados realmente ocorrem com<br />
a freqüência que a gente imagina que esteja ocorrendo,<br />
se alguma ave está correndo perigo dado ao avanço<br />
da urbanização ou mudança de temperatura, se estão<br />
chegando novas espécies em Ubatuba ou pela preservação<br />
que a cidade tem devido à urbanização de outros<br />
locais que estão empurrando novas espécies para<br />
a mata de Ubatuba.<br />
E.V. – Dentre todos os pássaros observados, existe<br />
algum em especial, seja pelo canto ou a beleza?<br />
C.R. – Todos os dias você tem surpresas, sempre aparece<br />
uma ave que apresenta novidades, uma nova cor,<br />
um novo jeito e um novo encantamento. Então, é difícil<br />
dizer, eu gosto mais dessa, porque logo em seguida<br />
aparece outra, as aves em geral têm muitas peculiaridades<br />
e você se encanta o tempo todo, é a mãe natureza<br />
lhe presenteando. Além de Ubatuba contar com 514<br />
espécies e 42 aves endêmicas, que são as aves que<br />
ocorrem na região.<br />
“Aproveitando a oportunidade, para citar o ornitólogo<br />
JOHAN DALGAS FRISCH, pioneiro na gravação<br />
do canto de aves da América do Sul. Produziu 18<br />
discos e um disco de ouro. Johan Dalgas Frisch<br />
juntamente com o seu filho Cristian Dalgas Frisch,<br />
lançaram o livro, O Jardim dos Beija-Flores.”<br />
Ano 4 - nº <strong>25</strong> - dezembro - 2008 |<br />
43
Ano 4 - nº <strong>25</strong> - dezembro - 2008 | janeiro - 2009<br />
44<br />
uma origem: você. Portanto, deixe<br />
de lado “eles”, e o possível mal que<br />
lhe causam ou causaram. Pense em<br />
como você irá evoluir e vencer.<br />
2 - Comece devagar.<br />
Nenhum campeão de halterofilismo<br />
começou levantando 200 quilos.<br />
Nem você vai se transformar no<br />
que quer ser em um dia. Você também<br />
não irá conseguir ser um exemplo<br />
de disciplina em apenas um dia.<br />
Mirar alto é bom e é necessário.<br />
Mas o sucesso é a soma de pequenos<br />
passos. Como um atleta em treinamento,<br />
você começará andando,<br />
depois andando depressa, depois<br />
correndo. Estabeleça metas modestas<br />
- manter seus papéis organiza-<br />
<br />
<br />
Responda rapidamente: o que feitos tem que encarar horas e horas<br />
de exercício, disciplinadamente. nemas que deve responder. Quando<br />
dos, ou responder a todos os telefo-<br />
Gandhi, Charles Chaplin, Einstein<br />
e Wiston Churchill tinham em comum?<br />
E o que Buda e Santos Du-<br />
contra a AIDS terá passado horas si. Como um músculo que se torna<br />
O cientista que descobrir a vacina estiver bem treinado, exija mais de<br />
mont compartilhavam?<br />
e horas trancafiadas em um laboratório,<br />
disciplinadamente. Todos um hábito cada vez mais arraigado<br />
mais forte, a disciplina irá se tornar<br />
É difícil encontrar algo em comum<br />
entre figuras tão díspares, não os que chegaram, estão chegando a cada vitória sobre si mesmo.<br />
é mesmo? Mas a resposta é muito Há uma ou história chegarão muito ao interessante, sucesso chamada terão, de "O<br />
simples, e nela reside a razão Tesouro da de alguma Bresa", onde forma, uma exercer pessoa uma pobre enorme compra<br />
grandeza de cada um deles. um Todos livro com força o segr<strong>ed</strong>o de vontade, um tesouro. e impor uma disciplina<br />
o segr<strong>ed</strong>o, rígida a a si pessoa mesmos. tem que decifrar<br />
foram pessoas disciplinadas. Para descobrir<br />
Nenhum deles jamais teria todos conseguido<br />
o que conseguiu<br />
os idiomas escritos no livro. Ao estudar e<br />
aprender<br />
se não<br />
estes<br />
COMO<br />
idiomas<br />
FAZER?<br />
começam a surgir<br />
oportunidades na vida do sujeito, e ele lentamente (de<br />
tivesse realizado um esforço continuado.<br />
É certo que Einstein era um acr<strong>ed</strong>itam que essa disciplina é, em<br />
No entanto, algumas pessoas<br />
forma segura) começa a prosperar.<br />
Depois ele precisa decifrar os cálculos matemáticos do<br />
gênio - mas do que adiantaria se ele si mesma, um dom. Quanto a isso,<br />
livro.<br />
não tivesse d<strong>ed</strong>icado horas e horas<br />
É obrigado a continuar estudando e se<br />
aos estudos e às questões que desenvolvendo, permitiram<br />
que formulasse a Teoria da história, da não existe tesouro algum - na busca do<br />
e a sua prosperidade aumenta. No final<br />
Relatividade?<br />
segr<strong>ed</strong>o, a pessoa se desenvolveu tanto que ela<br />
Buda era um santo que mesma já nas-passceu diferente? Segundo ele próprio, O profissional que quiser ter sucesso e prosperidade<br />
a ser o tesouro.<br />
não era. Sempre afirmou que precisa qual-aprendequer um podia alcançar a ilumina-<br />
disciplina e persistência. Vejo com freqüência as<br />
a trabalhar a si mesmo com muita<br />
ção - desde que colocasse pessoas como dando um duro danado no trabalho, porque<br />
sua meta de vida e trabalhasse foram disciplinadamente<br />
para tanto. em Gandhi si mesmas.<br />
preguiçosas demais para darem um duro danado<br />
exigiu de si mesmo uma disciplina Os piores são os que acham que podem dar duro de<br />
férrea, voltada para o seu ideal vez em de quando. tenho Ou boas que notícias. já deram duro Não e é agora verdade. podem<br />
libertação e integração da se Índia. acomodar. Disciplina se aprende. E, como um<br />
Graham Bell, o inventor do telefone, Entenda: músculo, o processo pode melhoria ser treinada. não deve Veja acabar<br />
colecionou uma série infindáveis nunca. de A acomodação como: é o maior inimigo do sucesso!!<br />
fracassos antes de obter sucesso Por isso - dizem que 1 - a Acabe viagem com é mais as desculpas.<br />
importante que o<br />
mas continuou em frente. destino. Seres humanos são especialistas<br />
é em acaba desculpas, sendo muito e mais em importante encontrar do<br />
O fato é que todos nós somos, O que você<br />
potencialmente, seres excepcionais. que o que você bodes tem. expiatórios. O fato de que a<br />
Mas não realizamos esse potencial. A pergunta<br />
situação<br />
importante<br />
não<br />
não<br />
está<br />
é "quanto<br />
boa, ou<br />
vou<br />
de<br />
ter?",<br />
que fulano<br />
fez algo que o boicotou não é<br />
mas<br />
Por que? A resposta, também sim, neste<br />
caso, é simples: não queremos Não é "quanto vou ganhar?", mas sim "quanto vou<br />
"no que vou me transformar?".<br />
razão suficiente para que você deixe<br />
de fazer todo o possível para ter<br />
aceitar o fato de que, para alcançarmos<br />
o que desejamos, temos Pense que bem e você notará que tudo o que tem é fruto<br />
aprender?".<br />
sucesso e ser feliz. Lembre-se que<br />
ser disciplinados.<br />
direto da pessoa que você é hoje. Se você não tem o<br />
cada vez que você atribui um dos<br />
Quantos de nós sonham suficiente, em ou se acha o mundo injusto, talvez esteja na<br />
seus problemas a uma instituição<br />
ocupar uma melhor posição hora no trabalho?<br />
Muitos, não? Mas quantos O porteiro do meu prédio vem logo à mente. É<br />
de rever esses conceitos.<br />
ou a uma pessoa, você abre mão<br />
de seu único poder: o poder sobre<br />
desenvolvem uma estratégia<br />
porteiro<br />
para<br />
desde que o conheço. Passa 8 horas por dia<br />
na sua sala, si sentado mesmo. atrás Algo da ou mesa. alguém Nunca pode o peguei realmente<br />
Está ser sempre a origem assistindo dos seus à TV, pro-ou<br />
essa estratégia? blemas. Mas a solução deles só terá<br />
isso e, mais importante, executam<br />
lendo um livro.<br />
Poucos, não é<br />
mesmo?<br />
E esse é o<br />
ponto básico de<br />
nossa mensagem<br />
de hoje: sem<br />
disciplina, você<br />
nunca irá a lugar<br />
nenhum. O atleta<br />
de músculos per-<br />
Este conteúdo é de inteira<br />
responsabilidade do anunciante.<br />
reclamando do governo, do salário, do tempo. É um<br />
bom 3 - porteiro, Não há mas exceções em todos estes anos poderia ter se<br />
desenvolvido Uma vez que e hoje tenha ser estabelecido<br />
Continua sua meta porteiro, inicial sabendo de disciplina, (e fazendo) não exatamente as<br />
muito melhor do que é.<br />
faça mesmas exceções. coisas Quando que sabia começamos<br />
(e fazia) dez anos atrás. Aí<br />
a reclama fazer exceções, que o sindicato as exceções não negocia se um reajuste maior<br />
tornam todos os a nova anos. regra. Nunca E consegui o seu objetivo<br />
as vai pessoas por água não abaixo. merecem Por ganhar isso que mais só porque o<br />
fazê-lo entender que<br />
é preciso tempo passou. começar Ou aos você poucos, aprende com e melhora, ou<br />
coisas merece que continuar você seja recebendo efetivamente exatamente a mesma<br />
capaz coisa. de fazer.<br />
4 Produz - Não mais, se considere vale mais? um Ganha messias<br />
mesma ou um coisa? mártir Ganha a mesma coisa. É simples. Os<br />
mais. Produz a<br />
rendimentos Não existe de nada uma mais pessoa incomodo raramente exc<strong>ed</strong>em seu<br />
do desenvolvimento que um ex-fumante pessoal que e profissional. se d<strong>ed</strong>ica<br />
a “converter” Às vezes alguns os fumantes têm pouco na sua mais de sorte, mas<br />
campanha na média isso contra é muito o fumo. raro. Da É só mesma<br />
com forma, os ganhadores O fato de você da loteria, optado astros, atletas. Em<br />
ver o que acontece<br />
por poucos ser uma anos pessoa perdem disciplinada tudo. Alguém - certa e, vez comentou<br />
portanto que se venc<strong>ed</strong>ora todo o dinheiro - não do significa mundo fosse repartido<br />
que, igualmente, a partir de em agora, pouco você tempo irá estaria exigir de volta ao bolso<br />
que de todos alguns ao poucos. seu r<strong>ed</strong>or Porque vivam a verdade pelos é que é difícil<br />
seus receber novos mais parâmetros.<br />
do que se é.<br />
TComo a m bdiz é o m Jim Rohn, no que ele chama do grande<br />
não axioma significa da vida: "Para ter mais amanhã, você precisa<br />
que ser mais você do irá que é hoje". Esse deveria ser o foco da<br />
sua atenção.<br />
cumprir as tarefas<br />
que se<br />
Não são precisos saltos revolucionários, nem<br />
esforços tremendos repentinos. Melhore 1% todos os<br />
impôs como se<br />
dias (o conceito de "kaizen"), em diversas áreas da sua<br />
fosse uma cruz<br />
vida, sem parar. Continue, mesmo que os resultados<br />
que<br />
não<br />
carrega.<br />
sejam im<strong>ed</strong>iatos e que<br />
Afinal, aparentemente/superficialmente se você<br />
pareça que não está<br />
mantiver melhorando. os<br />
olhos Porque no horizonte,<br />
axioma: verá o de sempre não mudar. a meta que tem<br />
existe, de acordo com Rohn, um outro<br />
à frente. Se você E a não disciplina mudar quem diária você será é, você continuará<br />
apenas tendo o um que sempre hábito teve. que incorporou<br />
para chegar a essa meta. Portanto,<br />
faça “Fazer um favor as a si coisas e aos certas que vivem e não certas<br />
com você - faça também coisas”. da alegria<br />
uma nova disciplina. (Autor desconhecido).<br />
Fone: (12) 36<strong>25</strong>-5500 3635-5500<br />
Texto: Autor desconhecido
ário, do tempo. É um<br />
s anos poderia ter se<br />
melhor do que é.<br />
zendo) exatamente as<br />
ia) dez anos atrás. Aí<br />
ocia um reajuste maior<br />
fazê-lo entender que<br />
ar mais só porque o<br />
ende e melhora, ou<br />
xatamente a mesma<br />
anha mais. Produz a<br />
coisa. É simples. Os<br />
amente exc<strong>ed</strong>em seu<br />
sional.<br />
co mais de sorte, mas<br />
ó ver o que acontece<br />
, astros, atletas. Em<br />
m certa vez comentou<br />
undo fosse repartido<br />
taria de volta ao bolso<br />
rdade é que é difícil<br />
ele chama do grande<br />
amanhã, você precisa<br />
deveria ser o foco da<br />
revolucionários, nem<br />
Melhore 1% todos os<br />
diversas áreas da sua<br />
mo que os resultados<br />
s e que<br />
pareça que não está<br />
om Rohn, um outro<br />
cê é, você continuará<br />
s e não certas<br />
to: Autor desconhecido<br />
Ano 4 - nº <strong>25</strong> - dezembro - 2008 | janeiro - 2009<br />
45
Entrevista<br />
Dr. Francisco Carlos Missé<br />
Diretor Presidente<br />
Qual a importância do prêmio<br />
Top Vale para a Unim<strong>ed</strong> Taubaté e<br />
para o Hospital São Lucas?<br />
O prêmio é uma pesquisa não<br />
estimulada, onde as pessoas respondem<br />
simplesmente o que lhes vem à<br />
cabeça quando o assunto é qualidade<br />
em Plano de Saúde e Hospital. Estar<br />
nas boas lembranças das pessoas realmente<br />
muito bom. É um reconhecimento<br />
não apenas do trabalho desta<br />
administração, mas dos 36 anos da<br />
Unim<strong>ed</strong> Taubaté.<br />
A que o senhor atribui as premiações<br />
da Unim<strong>ed</strong> e do Hospital<br />
São Lucas?<br />
Primeiro, ao fato de os “donos”<br />
da Unim<strong>ed</strong> serem os próprios médicos<br />
que atendem pelo Plano. Então<br />
nosso princípio é diferente porque o<br />
contato entre o dono da operadora de<br />
plano de saúde e o usuário é direto.<br />
Somos um grupo de médicos unido<br />
para atender melhor os clientes, oferecendo<br />
mais atenção, mais liberação<br />
de proc<strong>ed</strong>imentos e uma gestão de<br />
contratos em parceria com o cliente.<br />
Ano 4 - nº <strong>25</strong> - dezembro - 2008 | janeiro - 2009<br />
46<br />
Além disso, nossa Unim<strong>ed</strong> tem<br />
hoje uma abrangência notável. São<br />
450 médicos cooperados, com um número<br />
significativo de profissionais em<br />
cada especialidade. Temos uma r<strong>ed</strong>e<br />
cr<strong>ed</strong>enciada completa, além de nossos<br />
próprios centros de atendimento,<br />
como o Cardiocentro, por exemplo.<br />
Temos mais de 60 mil usuários na região e apostamos<br />
na qualidade e no respeito ao nosso cliente e à soci<strong>ed</strong>ade<br />
para estarmos sempre nas melhores lembranças.<br />
Acho que esta é a receita.<br />
Sobre o Hospital São Lucas, além da modernidade<br />
e de sua equipe de profissionais de todas as especialidades<br />
que o tornam facilmente referência, é preciso<br />
lembrar que trata-se também de um Hospital voltado<br />
ao atendimento humanizado, ao contato afetivo entre<br />
pacientes e colaboradores. Creio que este é um ponto<br />
decisivo para as pessoas na hora de escolher um hospital,<br />
seja para indicar em uma pesquisa como a do Top<br />
Vale ou para buscar atendimento médico.<br />
Na sua opinião, o que representa a Unim<strong>ed</strong><br />
Taubaté para a soci<strong>ed</strong>ade?<br />
Acho que a Unim<strong>ed</strong> tem justamente esta imagem<br />
de empresa amiga da soci<strong>ed</strong>ade, ligada ao bem estar,<br />
à qualidade de vida, aos bons momentos porque saúde<br />
tem tudo a ver com isso.<br />
A soci<strong>ed</strong>ade tem a ciência de nosso compromisso<br />
com ela. Contribuímos com o esporte, com a cultura<br />
da cidade, com projetos socioambientais. Temos uma<br />
M<strong>ed</strong>icina Preventiva ativa que realiza campanhas, trabalhos<br />
de prevenção de doenças e aumento da qualidade<br />
de vida, além de cursos e palestras abertos à comunidade.<br />
Ainda realizamos o Projeto Félix de Inclusão<br />
Digital para crianças e adolescentes de comunidades<br />
carentes da região.<br />
Acho que tudo isso é percebido pela soci<strong>ed</strong>ade<br />
porque nós não trabalhamos apenas para cumprir o<br />
que está no contrato com nossos clientes, mas para<br />
fazer realmente a diferença na vida das pessoas.
Ano 4 - nº <strong>25</strong> - dezembro - 2008 | janeiro - 2009<br />
47
Ano 4 - nº <strong>25</strong> - dezembro - 2008 | janeiro - 2009<br />
48
Modapor Nelson<br />
beleza, mulher e cia.<br />
Flimyr<br />
Mônica Florençano, deseja<br />
aos familiares e a todos seus<br />
amigos e clientes Boas Festas.<br />
Maria Alice e Maria Teresa agradece as clientes e<br />
amigas por mais um ano de fidelidade.<br />
Ano 4 - nº <strong>25</strong> - dezembro - 2008 | janeiro - 2009<br />
49
Ano 4 - nº <strong>25</strong> - dezembro - 2008 | janeiro - 2009<br />
50
Ano 4 - nº <strong>25</strong> - dezembro - 2008 | janeiro - 2009<br />
51
Ano 4 - nº <strong>25</strong> - dezembro - 2008 | janeiro - 2009<br />
52