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Revista Newslab 162

Revista Newslab Edição 162

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R$ 25,00


Editorial<br />

revista<br />

Ano 27 - Edição <strong>162</strong> - Out/Nov 2020<br />

Muito prazer caro leitor,<br />

Meu nome é Luciene Almeida, sou a nova editora da revista, atuo na área de diagnóstico laboratorial há mais de<br />

vinte anos e com grande satisfação aceitei fazer parte da equipe editorial da <strong>Revista</strong> <strong>Newslab</strong>.<br />

Nosso querido João Gabriel de Almeida a partir de agora inicia uma nova etapa em sua vida profissional e a ele<br />

agradecemos por todo empenho enquanto esteve conosco e lhe desejamos muito sucesso.<br />

Com esta nova edição, comemoramos o 27º aniversário da revista, já são quase três décadas nos dedicando a enviar<br />

até você informações de qualidade.<br />

Na edição <strong>162</strong> trouxemos um artigo importante com tema atual voltado para este atípico momento que estamos<br />

vivendo: Alterações em biomarcadores laboratoriais associados à COVID-19 e outro artigo com um tema que nunca<br />

devemos deixar de discutir: Instruções para coleta de exames laboratoriais.<br />

Falaremos também a respeito da Avaliação dos isolados de Staphylococcus coagulase negativa em amostras de<br />

hemocultura, serão eles inofensivos ou patógenos invasores?<br />

Temos acompanhado diariamente os desdobramentos desta crise sem precedentes e após esses longos oito meses<br />

os dados ainda indicam um cenário crítico no país e no mundo. Diante disso, permaneceremos focados mantendo<br />

nosso compromisso com todos vocês leitores, ansiosos para anunciar que a nossa vacina chegou.<br />

Desejo a todos uma ótima leitura!<br />

Luciene Almeida<br />

Para novidades na área de diagnóstico e pesquisa,<br />

acessem nossas redes sociais:<br />

/revistanewslab<br />

/revistanewslab<br />

/revistanewslab<br />

@revista_newslab<br />

Ano 27 - Edição <strong>162</strong> - Out/Nov<br />

<strong>Newslab</strong> Editora Eireli - <strong>Revista</strong> NewsLab<br />

Av. Nove de Julho, 3.229 - Cj. 1110 - 01407-000 - São Paulo - SP<br />

Tel.: (11) 3900-2390 - www.newslab.com.br - revista@newslab.com.br<br />

CNPJ.: 35.678.385/0001-25 - Insc. Est.: 128.209.420.119 - ISSN 0104 - 8384<br />

EXPEDIENTE<br />

Realização: NEWSLAB EDITORA EIRELI<br />

Conselho Editorial: Sylvain Kernbaum | revista@revistaanalytica.com.br<br />

Jornalista Responsável: Luciene Almeida | redacao@newslab.com.br<br />

Assinaturas: Daniela Faria (11) 98357-9843 | assinatura@newslab.com.br<br />

Comercial: João Domingues (11) 98357-9852 | comercial@newslab.com.br<br />

Produção de conteúdo: FC Design | contato@fcdesign.com.br<br />

Impressão: Gráfica Mundo | Periodiciade: Bimestral<br />

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evista<br />

Ano 27 - Edição <strong>162</strong> - Out/Nov 2020<br />

Normas de Publicação<br />

para artigos e informes de mercado<br />

A <strong>Revista</strong> <strong>Newslab</strong>, em busca constante de novidades em divulgação científica, disponibiliza abaixo as normas para<br />

publicação de artigos, aos autores interessados. Caso precise de informações adicionais, entre em contato com a redação.<br />

Informações aos Autores<br />

A <strong>Revista</strong> <strong>Newslab</strong>, em busca constante de novidades<br />

em divulgação científica, disponibiliza abaixo as normas<br />

para publicação de artigos, aos autores interessados. Caso<br />

precise de informações adicionais, entre em contato com<br />

a redação.<br />

Informações aos autores<br />

Bimestralmente, a <strong>Revista</strong> NewsLab publica editoriais, artigos<br />

originais, revisões, casos educacionais, resumos de teses<br />

etc. Os editores levarão em consideração para publicação toda e<br />

qualquer contribuição que possua correlação com as análises<br />

clínicas, a patologia clínica e a hematologia.<br />

Todas as contribuições serão revisadas e analisadas pelos<br />

revisores. Os autores deverão informar todo e qualquer<br />

conflito de interesse existente, em particular aqueles de<br />

natureza financeira relativo a companhias interessadas ou<br />

envolvidas em produtos ou processos que estejam relacionados<br />

com a contribuição e o manuscrito apresentado.<br />

Acompanhando o artigo deve vir o termo de compromisso<br />

assinado por todos os autores, atestando a originalidade do<br />

artigo, bem como a participação de todos os envolvidos.<br />

Os manuscritos deverão ser escritos em português, mas com<br />

Abstract detalhado em inglês. O Resumo e o Abstract deverão<br />

conter as palavras-chave e keywords, respectivamente.<br />

As fotos e ilustrações devem preferencialmente ser enviadas<br />

na forma original, para uma perfeita reprodução.<br />

Se o autor preferir mandá-las por e-mail, pedimos que a<br />

resolução do escaneamento seja de 300 dpi’s, com extensão<br />

em TIF ou JPG.<br />

Os manuscritos deverão estar digitados e enviados por<br />

e-mail, ordenados em título, nome e sobrenomes completos<br />

dos autores e nome da instituição onde o estudo<br />

foi realizado. Além disso, o nome do autor correspondente,<br />

com endereço completo fone/fax e e-mail também deverão<br />

constar. Seguidos por resumo, palavras-chave, abstract,<br />

keywords, texto (Ex: Introdução, Materiais e Métodos, Parte<br />

Experimental, Resultados e Discussão, Conclusão) agradecimentos,<br />

referências bibliográficas, tabelas e legendas.<br />

As referências deverão constar no texto com o sobrenome<br />

do devido autor, seguido pelo ano da publicação,<br />

segundo norma ABNT 10520.<br />

As identificações completas de cada referência citadas<br />

no texto devem vir listadas no fim, com o sobrenome do<br />

autor em primeiro lugar seguido pela sigla do prenome.<br />

Ex.: sobrenome, siglas dos prenomes. Título: subtítulo do<br />

artigo. Título do livro/periódico, volume, fascículo, página<br />

inicial e ano.<br />

Evite utilizar abstracts como referências. Referências de<br />

contribuições ainda não publicadas deverão ser mencionadas<br />

como “no prelo” ou “in press”.<br />

Os trabalhos deverão ser enviados ao endereço:<br />

<strong>Revista</strong> NewsLab<br />

A/C: Luciene Almeida – redação<br />

Av. Nove de Julho, 3.229 - Cj. 1110<br />

CEP 01407-000 - São Paulo-SP<br />

Pelo e-mail: redacao@newslab.com.br<br />

Ou em http://www.newslab.com.br/publique/<br />

Contato<br />

A sua opinião é muito importante para nós. Por isso, criamos<br />

vários canais de comunicação para você, nosso leitor.<br />

REDAÇÃO: Av. Nove de Julho, 3.229 - Cj. 1110 - 01407-000 - São Paulo-SP<br />

TELEFONE: (11) 3900-2390<br />

EMAIL: redacao@newslab.com.br.<br />

Acesse nosso site: www.newslab.com.br<br />

Para novidades na área de diagnóstico e pesquisa, acessem nossas redes sociais:<br />

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@revista_newslab<br />

Esta publicação é dirigida aos laboratórios, hemocentros e universidades de todo o país. Os artigos e informes<br />

assinados são de responsabilidade de seus autores e não representam a opinião da <strong>Newslab</strong> Editora Eireli.<br />

Filiado à:<br />

0 6


evista<br />

Índice remissivo de anunciantes<br />

ordem alfabética<br />

Ano 27 - Edição <strong>162</strong> - Out/Nov 2020<br />

ANUNCIANTE PÁG. ANUNCIANTE PÁG.<br />

BECKMAN COULTER DIV. LIFE SCIENCE 07<br />

BIO ADVANCE 15<br />

BIOCREDIT 21<br />

BIODIAGNÓSTICA 41<br />

BIOMÉDICA 57<br />

BUNZL SAÚDE 03<br />

CELER 121<br />

CELLAVISION 117<br />

CEPHEID 25<br />

COMERCIAL 3 ALBE 33<br />

CREMER DIAGNOSTICA 55<br />

DB DIAGNÓSTICOS<br />

4ª CAPA<br />

DIAGFAST 4-5<br />

DIAGNO 67 | 63<br />

EBRAM 29<br />

ENZYTEC 35<br />

EQUIPNET 103<br />

ERBA 1ª CAPA | 45<br />

EUROIMMUN 137<br />

FIRSTLAB 97<br />

GOLD ANALISA 77<br />

GREINER 95 | 145<br />

GRIFOLS 27<br />

GT GROUP BIOSUL 47<br />

HERMES PARDINI 11<br />

HORIBA 2ª CAPA | 129<br />

Conselho Editorial<br />

Prof. Humberto Façanha da Costa filho - Engenheiro, Mestre em Administração e Especialista em Análise de Sistemas | Dr. Dan Waitzberg - Associado do Departamento de Gastroenterologia da Fmusp. Diretor Ganep Nutrição<br />

humana | Prof. Angela Waitzberg - Professora doutora livre docente do departamento de patologia da UNIFESP | Prof. José de Souza Andrade Filho - Patologista no hospital Felício Rocho BH, membro da academia Mineira<br />

de Medicina e Professor de Patologia da Faculdade de Ciências Médicas do Minas Gerais | Fábia Regina Severiano Bezerra - Biomédica. Especialista em Gestão de Contratos pela Universidade Corporativa da Universidade de São<br />

Paulo. Auditora em Sistemas de Gestão da Qualidade: ISO 9001:15 e NBR ISO 14001:15, Organização Nacional de Acreditação (ONA). Auditora Interna da Divisão de Laboratórios do Hospital das Clínicas da Faculdade Medicina da<br />

Universidade de São Paulo | Luiz Euribel Prestes Carneiro – Farmacêutico-Bioquímico, Depto. de Imunologia e de Pós-Graduação da Universidade do Oeste Paulista, Mestre e Doutor em Imunologia pela USP/SP | Dr. Amadeo<br />

Saéz-Alquézar - Farmacêutico-Bioquímico | Prof. Dr. Antenor Henrique Pedrazzi – Prof. Titular e Vice-Diretor da Faculdade de Ciências Farmacêuticas de Ribeirão Preto - USP | Prof. Dr. José Carlos Barbério – Professor Emérito da<br />

USP | Dr. Silvano Wendel – Banco de Sangue do Hospital Sírio-Libanês | Dr. Paulo C. Cardoso De Almeida – Doutor em Patologia pela Faculdade de Medicina Da USP | Dr. Zan Mustacchi – Prof. Adjunto de Genética da Faculdade<br />

Objetivo/UNIP | Dr. José Pascoal Simonetti – Biomédico, Pesquisador Titular do Depto de Virologia do Instituto Oswaldo Cruz - Fiocruz - RJ | Dr. Sérgio Cimerman – Médico-Assistente do Instituto de Infectologia Emílio Ribas e<br />

Responsável Técnico pelo Laboratório Cimerman de Análises Clínicas.<br />

Colaboraram nesta Edição:<br />

ILLUMINA 31<br />

J.R. EHLKE 12-13<br />

KOLPLAST 49<br />

LAB REDE 91<br />

LABOR LINE 17<br />

LABTEST 105<br />

LUMIRADX HEALTH 61<br />

MAYO CLINIC 139<br />

MEDLEVENSOHN 133<br />

MGI AMERICAS 106<br />

MOBIUS LIFE SCIENCE 67<br />

NEOLAB IMPORT 09<br />

NEWPROV 111<br />

NIHON KOHDEN 38-39 | 59<br />

PMH PRODUTOS 100-101<br />

PNCQ 149<br />

PRIME CARGO<br />

3ª CAPA<br />

RENYLAB 65<br />

SARSTEDT 87<br />

SIEMENS 79<br />

SNIBE 53<br />

TBS- BINDINGSITE 23<br />

VEOLIA 89<br />

VIDA BIOTECNOLOGIA 85<br />

WAMA 81<br />

Humberto Façanha, Fabia Bezerra, José de Souza Andrade Filho, Lisiane Cervieri Mezzomo, Cristhian Roiz, Bruna Mascaro, Waldirene Nicioli, Rachel Siqueira de Queiroz Simões,<br />

Jorge Luiz Silva Araújo Filho, Gleiciere Maia Silva.<br />

0 8


ÍNDICE<br />

revista<br />

Ano 27 - Edição <strong>162</strong> - Out/Nov 2020<br />

70<br />

16<br />

ARTIGO CIENTÍFICO I<br />

ALTERAÇÕES EM BIOMARCADORES<br />

LABORATORIAIS ASSOCIADOS À COVID-19<br />

MATÉRIA DE CAPA<br />

ERBA MANHEIM<br />

NADA SERÁ COMO ANTES<br />

40<br />

ARTIGO CIENTÍFICO II<br />

INSTRUÇÕES PARA COLETA DE EXAMES<br />

LABORATORIAIS<br />

Autores: Mauren Isfer Anghebem; Geraldo Picheth;<br />

Fabiane Gomes de Moraes Rego.<br />

Autoras: Andreia Paula Lopes de Almeida; Janilce<br />

Carvalho Negreiros; Kelen Cristina da Silva.<br />

02<br />

14<br />

76<br />

78<br />

84<br />

90<br />

93<br />

96<br />

104<br />

106<br />

109<br />

110<br />

112<br />

159<br />

- Editorial<br />

- Agenda<br />

- Minuto Laboratório<br />

- Radar Ciêntifico I - Siemens<br />

- Radar Ciêntifico II - TBS<br />

- Publieditorial<br />

- Diagnóstico por Imagem<br />

- Engenharia Clínica<br />

- Citologia<br />

- Biossegurança<br />

- Logística Laboratorial<br />

- Laboratório em Destaque<br />

- Informe de Mercado<br />

- Pathocordel<br />

50<br />

ARTIGO CIENTÍFICO III<br />

AVALIAÇÃO DOS ISOLADOS DE<br />

STAPHYLOCOCCUS COAGULAS E NEGATIVA EM<br />

AMOSTRAS DE HEMOCULTURA<br />

62<br />

GESTÃO LABORATORIAL<br />

VOCÊ QUER LUCROS MAIORES QUE A<br />

CONCORRÊNCIA?<br />

99<br />

LADY NEWS<br />

EXAME LABORATORIAL?<br />

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Autoras: Bruno de Souza Mayer, Carolina<br />

Mallmann Wallauer de Mattos.


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AMAPÁ<br />

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PARÁ<br />

MARANHÃO<br />

CEARÁ<br />

RIO GRANDE<br />

DO NORTE<br />

PARAÍBA<br />

PIAUÍ<br />

PERNAMBUCO<br />

ACRE<br />

RONDÔNIA<br />

TOCANTINS<br />

BAHIA<br />

ALAGOAS<br />

SERGIPE<br />

MATO GROSSO<br />

DISTRITO<br />

FEDERAL<br />

GOIÁS<br />

MATO GROSSO<br />

DO SUL<br />

SÃO<br />

PAULO<br />

MINAS<br />

GERAIS<br />

RIO DE<br />

JANEIRO<br />

ESPÍRITO<br />

SANTO<br />

PARANÁ<br />

RIO GRANDE<br />

DO SUL<br />

SANTA<br />

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AGENDA<br />

Em função da pandemia do Covid-19, e acompanhando<br />

os desdobramentos da crise, decretos e posicionamentos<br />

dos governos, os eventos presenciais agendados para o<br />

período Outubro e Novembro estão cancelados.<br />

Comprometidos em não propagar informações equivocadas, não<br />

haverá seção Agenda na <strong>Revista</strong> <strong>Newslab</strong> Ed <strong>162</strong> e recomendamos<br />

que os interessados em participar de eventos consultem nosso site<br />

durante esse período para se informar sobre apresentações digitais<br />

como webinars e outras alternativas que estão sendo oferecidas<br />

pelas empresas.<br />

Mantenha-se informado em nosso site e em nossas redes sociais.<br />

Agradecemos a compreensão de todos,<br />

Equipe <strong>Newslab</strong>.<br />

/revistanewslab<br />

/revistanewslab<br />

/revistanewslab<br />

@revista_newslab<br />

0 14<br />

<strong>Revista</strong> NewsLab | Out/Nov 2020


ARTIGO CIENTÍFICO I<br />

ALTERAÇÕES EM BIOMARCADORES<br />

LABORATORIAIS ASSOCIADOS À COVID-19<br />

* Imagem ilustrativa<br />

Autores:<br />

Mauren Isfer Anghebem 1,2 ;<br />

Geraldo Picheth 1 ;<br />

Fabiane Gomes de Moraes Rego 1 .<br />

1. Universidade Federal do Paraná. Departamento de Análises Clínicas.<br />

Programa de Pós-Graduação em Ciências Farmacêuticas – UFPR.<br />

2. Pontifícia Universidade Católica do Paraná. Escola de Ciências da Vida.<br />

Resumo<br />

A pandemia da doença coronavírus 2019 (COVID-19)<br />

ainda está se espalhando em todo o mundo e já causou<br />

a morte de mais de 1,3 milhões de pessoas por insuficiência<br />

respiratória e falência múltipla de órgãos. O laboratório<br />

de análises clínicas tem papel central no diagnóstico,<br />

prognóstico, estadiamento, monitoramento, definição de<br />

condutas e tratamentos e na vigilância epidemiológica<br />

desta infecção de notificação compulsória. Frente à novas<br />

doenças, há procura por biomarcadores precoces de severidade<br />

e prognóstico e que tenham valor clínico. Esta revisão<br />

narrativa aborda particularidades sobre a entrada do<br />

SARS-Cov-2 na célula do hospedeiro e sua relação com o<br />

sistema renina-angiotensina-aldosterona. São destacadas<br />

as alterações de biomarcadores inflamatórios como ferritina,<br />

interleucina-6, proteína C reativa, procalcitonina, marcadores<br />

hepáticos (como albumina e aminotransferases),<br />

pancreáticos, renais e cardíacos. Novos índices laboratoriais<br />

associados à severidade e mortalidade na COVID-19<br />

são também apresentados e discutidos.<br />

Palavras-Chave: COVID-19; alterações bioquímicas; laboratório<br />

Abstract<br />

The pandemic of coronavirus disease 2019 (COVID-19)<br />

is still spreading worldwide and has already caused the<br />

death of more than 1 million people from respiratory<br />

failure and multiple organ failure. Laboratory plays a<br />

central role in the diagnosis, prognosis, staging, monitoring,<br />

clinical decision-making and treatments and<br />

in the epidemiological surveillance of this compulsory<br />

notification infection. Facing a new disease, there is a<br />

search for early biomarkers of severity and prognosis<br />

that have clinical value. This narrative review comments<br />

particularities about the entry of SARS-Cov-2 in<br />

the host cell and its relationship with the renin-angiotensin-aldosterone<br />

system. Changes in inflammatory<br />

biomarkers such as ferritin, interleukin-6, C-reactive<br />

protein, procalcitonin, liver markers (such as albumin<br />

and aminotransferases), pancreatic, renal and cardiac<br />

markers are highlighted. New laboratory indexes associated<br />

with COVID-19 severity and mortality are also<br />

presented and discussed.<br />

Keywords: COVID-19; biochemical changes; laboratory<br />

0 16<br />

<strong>Revista</strong> NewsLab | Out/Nov 2020


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ARTIGO CIENTÍFICO I<br />

Introdução<br />

Com mais de 55 milhões de casos<br />

confirmados e mais de 1,3 milhões de<br />

mortes, a pandemia ocasionada pelo<br />

SARS-CoV-2 tem desafiado profissionais<br />

de saúde pelo mundo já que a<br />

doença causada por este novo coronavírus,<br />

a COVID-19, se apresenta sob variadas<br />

nuances com desfechos incertos.<br />

(1,2)<br />

O conhecimento sobre o vírus e a doença<br />

que ele desencadeia está sendo<br />

construído à medida que os infectados<br />

se recuperam ou padecem. Os casos<br />

diagnosticados de COVID-19 apresentam<br />

espectro clínico diverso, desde<br />

uma infecção assintomática até manifestações<br />

severas que podem culminar<br />

em síndrome do desconforto respiratório<br />

agudo grave e morte. Embora<br />

os mecanismos patofisiológicos não<br />

sejam completamente compreendidos,<br />

se observa que os casos mais severos<br />

da COVID-19 tem ocorrido em idosos<br />

ou em pacientes com comorbidades,<br />

particularmente doenças cardiovasculares,<br />

diabetes, doença pulmonar<br />

crônica, doença renal, hipertensão e<br />

câncer. (3,4)<br />

(5). Mas a contribuição das Análises<br />

Clínicas na atual pandemia de CO-<br />

VID-19 vai além da detecção do vírus. É<br />

evidente o envolvimento do laboratório<br />

no acompanhamento do paciente hospitalizado,<br />

no prognóstico, na vigilância<br />

epidemiológica e no monitoramento<br />

terapêutico da COVID-19. Ainda, os<br />

exames laboratoriais podem fornecer<br />

assistência significativa na diferenciação<br />

entre o estágio da COVID-19 grave<br />

e não grave. (6)<br />

Ao passo que a pandemia de CO-<br />

VID-19 avança, a identificação de marcadores<br />

prognósticos e de severidade é<br />

uma necessidade urgente para a Saúde<br />

Pública, pois auxilia a tomada de decisão<br />

médica e direciona o manejo do<br />

paciente. Esta revisão narrativa versa<br />

sobre as principais alterações em marcadores<br />

laboratoriais bioquímicos e sua<br />

relação com a severidade da COVID-19.<br />

SARS-CoV-2 e o receptor ACE-2<br />

O SARS-CoV-2 entra na célula do hospedeiro<br />

através do receptor ACE-2 (do<br />

inglês, Angiotensin Converting Enzyme<br />

ou Enzima Conversora de Angiotensina),<br />

o qual é expresso em diversos<br />

órgãos. A entrada do vírus nas células<br />

humanas que expressam ACE-2 é mediada<br />

pela glicoproteína spike (S) do<br />

envelope viral. Depois de ligar o receptor<br />

ACE-2, proteases do hospedeiro clivam<br />

a proteína S; a primeira clivagem<br />

é feita pela protease furina, e depois a<br />

serina protease transmembranar 2 –<br />

TMPRSS2 faz a clivagem adicional da<br />

proteína S e internalização do vírion<br />

(Figura 1). (7) Outras proteases também<br />

estão envolvidas no processo de entrada<br />

do SARS-COV-2 na célula do hospedeiro,<br />

como tripsinas e catepsinas. (8)<br />

O diagnóstico in vitro, principalmente<br />

usando métodos baseados na reação<br />

em cadeia da polimerase – PCR (do<br />

inglês, Polimerase Chain Reaction) e os<br />

ensaios de imunoabsorção enzimática<br />

– ELISA (do inglês, Enzyme-Linked<br />

Immunosorbent Assay), contribui de<br />

forma eficiente para a identificação<br />

etiológica da infecção por SARS-CoV-2.<br />

Figura 1. Mecanismo de entrada do SARS-CoV-2 na célula do hospedeiro.<br />

A entrada do vírus nas células humanas que expressam a ACE-2 (representada em verde) é mediada pela glicoproteína spike (S)<br />

do envelope viral (representada em azul ao redor de todo o envelope viral). Depois de ligar o receptor ACE-2, a protease furina<br />

(representada em amarelo) faz a primeira clivagem da proteína S, seguida pela clivagem adicional feita pela serina protease<br />

transmembranar 2 – TMPRSS2 (representada em roxo) e internalização do vírion.<br />

FONTE: Adaptado de: (7).<br />

0 18<br />

<strong>Revista</strong> NewsLab | Out/Nov 2020


ACE-2 e Sistema<br />

Renina-Angiotensina-Aldosterona<br />

ACE-2 e ACE são proteínas que,<br />

embora homólogas, exercem funções<br />

distintas no sistema Renina-<br />

-Angiotensina-Aldosterona (RAA).<br />

A figura 2 ilustra o papel da ACE-2<br />

no sistema RAA. O angiotensinogênio<br />

é produzido no fígado e liberado<br />

na corrente sanguínea. A<br />

renina secretada pelo aparelho<br />

justaglomerular cliva o angiotensinogênio<br />

em angiotensina I<br />

que é posteriormente convertida<br />

à angiotensina II pela ACE. A angiotensina<br />

II se liga aos receptores<br />

AT1 e AT2 para regular a pressão<br />

arterial e a inflamação, sendo que<br />

a maioria das ações da angiotensina<br />

II ocorre por meio do receptor<br />

AT1. Em paralelo, a ACE-2 celular<br />

é clivada pela metaloprotease<br />

ADAM17. Após a forma ativa da<br />

ACE-2 ser liberada no ambiente<br />

extracelular, a ACE-2 converte a<br />

angiotensina I em angiotensina<br />

1-9 e a angiotensina II em angiotensina<br />

1-7. A ACE também<br />

converte angiotensina 1-9 em angiotensina<br />

1-7. Esta última se liga<br />

ao receptor Mas para mediar os<br />

efeitos opostos de angiotensina II.<br />

Isto é, a ACE-2 compete com ACE<br />

na transformação da angiotensina<br />

I ao transformá-la em angiotensina<br />

1-9. ACE-2 ainda tem a função<br />

de degradar a angiotensina II em<br />

angiotensina 1-7, que age na via<br />

do receptor Mas, ocasionando respostas<br />

anti-inflamatórias.<br />

O eixo ACE-2/Angiotensina 1-7/<br />

Receptor Mas tem efeitos anti-inflamatórios<br />

e anti-fibróticos no<br />

sistema respiratório. (10) Estudos<br />

em animais sugerem que a ACE-2<br />

e a angiotensina 1–7 são protetores<br />

em vários modelos diferentes<br />

de lesão pulmonar. (11,12) Por outro<br />

lado, uma vez ligado à ACE-2, o<br />

SARS-CoV-2 diminui a expressão<br />

de ACE-2 celular e, consequentemente,<br />

a ação da angiotensina II<br />

fica sem oposição, contribuindo<br />

para lesão pulmonar aguda. (13)<br />

Alguns estudos pré-clínicos sugeriram<br />

que os medicamentos inibidores<br />

do sistema RAA poderiam aumentar<br />

a expressão de ACE-2, porta<br />

de entrada para o SARS-CoV-2, colocando<br />

em risco a segurança dos<br />

pacientes com COVID-19. Todavia,<br />

não há dados suficientes para determinar<br />

se essas observações se<br />

traduzem prontamente em humanos.<br />

Ensaios clínicos estão em andamento<br />

para testar a segurança e<br />

Figura 2. Ação da ACE-2 no sistema Renina-Angiotensina-Aldosterona.<br />

FONTE: Adaptado de (9).<br />

eficácia do uso de moduladores do<br />

sistema RAA na COVID-19, incluindo<br />

o ACE-2 recombinante humano<br />

e a losartana (bloqueador de receptor<br />

de angiotensina II). Somado a<br />

isso, a retirada abrupta dos inibidores<br />

do sistema RAA de pacientes de<br />

alto risco, aqueles com insuficiência<br />

cardíaca ou que sofreram infarto<br />

agudo do miocárdio, pode resultar<br />

em quadro clínico instável e desfechos<br />

adversos. (14)<br />

Marcadores laboratoriais bioquímicos<br />

na COVID-19<br />

O laboratório de análises clínicas<br />

tem atuação precípua no diagnóstico,<br />

monitoramento e prognóstico<br />

da COVID-19, além de ser essencial<br />

para a vigilância epidemiológica<br />

desta doença (Figura 3). A maioria<br />

dos marcadores bioquímicos (biomarcadores)<br />

estão alterados principalmente<br />

em pacientes hospitalizados<br />

com COVID-19, por isso são mais<br />

utilizados com finalidade de monitoramento<br />

e prognóstico da COVID-19.<br />

ARTIGO CIENTÍFICO I<br />

<strong>Revista</strong> NewsLab | Out/Nov 2020<br />

0 19


Autores: Mauren Isfer Anghebem 1,2 ; Geraldo Picheth 1 ;<br />

Fabiane Gomes de Moraes Rego 1 .<br />

ARTIGO CIENTÍFICO I<br />

As evidências científicas têm apontado<br />

para diversos biomarcadores<br />

alterados em pacientes acometidos<br />

com a COVID-19. As anormalidades<br />

laboratoriais hematológicas mais<br />

comumente reportadas com maior<br />

frequência nos pacientes hospitalizados<br />

com pneumonia no momento<br />

da admissão incluem leucopenia<br />

(9-25%) ou leucocitose (24-30%)<br />

e linfopenia em 63% dos casos<br />

(15,16). Entre 1099 pacientes com<br />

COVID-19, a linfocitopenia estava<br />

presente em 83% e, adicionalmente,<br />

36% apresentava trombocitopenia e<br />

34%, leucopenia. (15)<br />

Mais especificamente na bioquímica,<br />

são frequentemente relatadas<br />

alterações de marcadores inflamatórios<br />

como a proteína C reativa (PCR),<br />

a procalcitonina (PCT), ferritina<br />

(FET), interleucinas (IL), em especial<br />

a IL-6 e IL-10. Também, alterações na<br />

albumina sérica, nas enzimas lactato<br />

desidrogenase (LDH), e nas aminotransferase<br />

AST e ALT (aspartato<br />

aminotransferase e alanina aminotransferase)<br />

tem sido descritas associadas<br />

à COVID-19. (6)<br />

como manutenção da pressão coloidosmótica,<br />

do equilíbrio ácido-básico<br />

e hidroeletrolítico, transporte de ácidos<br />

graxos livres, eletrólitos, metais, bilirrubina,<br />

hormônios. Sua síntese é hepática<br />

e valores aumentados de albumina são<br />

encontrados, basicamente, nos quadros<br />

de desidratação. Em contrapartida,<br />

valores reduzidos podem ocorrer em<br />

diversas condições, desde desnutrição<br />

proteica, lesão renal, doenças hepáticas<br />

crônicas, hemorragias, e quadros inflamatórios.<br />

(17)<br />

Nos casos de infecção por SARS-<br />

-CoV-2, a quantificação sérica da albumina<br />

foi apontada como preditora<br />

da severidade da doença (18,19) .<br />

A redução nas concentrações de albumina<br />

no cenário da COVID-19 é,<br />

provavelmente, devido a danos he-<br />

páticos, possivelmente decorrente de<br />

reações adversas aos medicamentos e<br />

da inflamação sistêmica presente nos<br />

pacientes criticamente enfermos com<br />

COVID-19. Portanto, a dosagem da albumina<br />

deve ser considerada durante<br />

o tratamento de pacientes com medicamentos<br />

hepatotóxicos e naqueles<br />

com doença hepática preexistente,<br />

uma vez que reflete o estado inflamatório<br />

agudo e também disfunção<br />

hepática. (20)<br />

Vários estudos relatam que a albumina<br />

pode ser preditor da severidade da<br />

doença em pacientes com COVID-19 e,<br />

Li e colaboradores mostraram que nos<br />

pacientes gravemente enfermos com<br />

albumina menor que 3,5 g/dL o risco de<br />

morte é maior (sensibilidade: 76,47%,<br />

IC 95%: 0,50–0,93; especificidade:<br />

73,81%, IC 95%: 0,58-0,85). (21)<br />

Serão revisados, a seguir, alguns<br />

dos principais marcadores laboratoriais<br />

bioquímicos destacados no<br />

cenário da COVID-19.<br />

Albumina<br />

A albumina é a proteína mais abundante<br />

no plasma humano e é responsável<br />

por diversas funções biológicas<br />

Figura 3. Exames laboratoriais na COVID-19 e estágios da viremia.<br />

Legenda: qRT-PCR: Reação em cadeia da polimerase transcriptase reversa quantitativa em tempo real (do inglês,<br />

Real-Time Quantitative Reverse Transcription PCR).<br />

Os exames de qRT-PCR são utilizados para a pesquisa do agente etiológico da COVID-19, o SARS-Cov-2, e<br />

tem finalidade diagnóstica e epidemiológica. Os exames que pesquisam a presença de anticorpos anti-SARS-<br />

-CoV-2 tem finalidade epidemiológica. Uma vez infectado, o paciente pode ser acompanhado por meio de diversos<br />

exames laboratoriais, bioquímicos e hematológicos, com a finalidade de monitoramento e prognóstico.<br />

FONTE: Adaptado de (6)<br />

0 20<br />

<strong>Revista</strong> NewsLab | Out/Nov 2020


Autores: Mauren Isfer Anghebem 1,2 ; Geraldo Picheth 1 ;<br />

Fabiane Gomes de Moraes Rego 1 .<br />

ARTIGO CIENTÍFICO I<br />

Em uma coorte que envolveu 191<br />

pacientes chineses infectados com<br />

COVID-19 os autores compararam<br />

dados laboratoriais dos não sobreviventes<br />

(n=54) com os dados dos<br />

sobreviventes (n=137). A mediana<br />

da concentração de albumina dos<br />

pacientes que foram a óbito (2,91<br />

g/dL) foi estatisticamente inferior<br />

à dos sobreviventes (3,36 g/dL;<br />

p


Human Anti IgG/A/M<br />

SARS-CoV-2 ELISA<br />

indicado para:<br />

Pacientes não<br />

hospitalizados<br />

Pacientes recém<br />

infectados<br />

Pacientes<br />

com resposta<br />

moderada a leve<br />

Nosso teste é o único kit que quantifica IgA, IgG e<br />

IgM simultaneamente, aumentando a segurança dos<br />

resultados.<br />

Precisão<br />

IgG, IgA, IgM<br />

Especificidade<br />

Proteína Spike<br />

Trimérica<br />

Eficiência<br />

Metodologia de ELISA<br />

Amostras de soro ou<br />

sangue total seco em<br />

papel filtro<br />

Através da detecção de anticorpos específicos para o<br />

vírus da COVID-19


Autores: Mauren Isfer Anghebem 1,2 ; Geraldo Picheth 1 ;<br />

Fabiane Gomes de Moraes Rego 1 .<br />

ARTIGO CIENTÍFICO I<br />

A reação inflamatória sistêmica na<br />

COVID-19 e nas "síndromes hiperferritinêmicas"<br />

são caracterizadas<br />

por ferritina sérica alta e uma inflamação<br />

severa, sustentada por uma<br />

tempestade de citocinas, podendo<br />

levar à falência de múltiplos órgãos e<br />

morte. Somado a isso, as evidências<br />

clínico-laboratoriais tem mostrado<br />

que a ferritina sérica é um marcador<br />

bioquímico de severidade nas infecções<br />

por SARS-CoV-2. (26–29)<br />

Gandini e colaboradores observaram<br />

hiperferritinemia (ferritina> 500<br />

μg/L) em todos os pacientes com doença<br />

grave na admissão. Além disso,<br />

a análise da curva ROC confirmou a<br />

excelente precisão do prognóstico da<br />

ferritina sérica em pacientes discriminados<br />

com condições clínicas graves<br />

(área sob a curva: 0,939, IC: 0,894 a<br />

0,985 p


ARTIGO CIENTÍFICO I<br />

mo e na homeostasia da glicose e<br />

favoreça o início do DM em indivíduos<br />

susceptíveis, ou amplie a<br />

severidade das complicações associadas<br />

ao diabetes já manifesto. Os<br />

mecanismos propostos para explicar<br />

a associação observada entre<br />

DM e a COVID-19 incluem: a própria<br />

inflamação, alterações na resposta<br />

imune, na coagulação e a agressão<br />

direta do vírus às células beta pancreáticas.<br />

Entretanto, ainda não há<br />

evidências robustas para sustentar<br />

a hipótese de um potencial efeito<br />

diabetogênico da COVID-19. (34–37)<br />

Interleucinas<br />

A infecção por SARS-CoV-2 ativa<br />

respostas imunes inatas e adaptativas.<br />

A resposta inflamatória inata<br />

descontrolada e resposta imune<br />

adaptativa prejudicada pode resultar<br />

em danos teciduais, tanto em sítio<br />

específico quanto de forma sistêmica.<br />

Muitos pacientes com COVID-19<br />

severa exibem concentrações séricas<br />

expressivamente elevadas de citocinas<br />

pró-inflamatórias, incluindo interleucina-6<br />

(IL-6) e IL-1β, bem como<br />

IL-2, IL-8, IL-17, G-CSF, GM-CSF, IP10,<br />

MCP1, MIP1α (também conhecido<br />

como CCL3), e TNF. A ativação conjunta<br />

destas múltiplas citocinas tem sido<br />

descrita como a “tempestade perfeita”<br />

para o processo inflamatório. (38–40)<br />

Altas concentrações de citocinas<br />

pró-inflamatórias podem levar ao<br />

choque circulatório e danos teciduais<br />

no coração, fígado e rim, além de insuficiência<br />

respiratória. Em estudo de<br />

coorte multicêntrico, foi observado<br />

que pacientes graves com COVID-19<br />

que não sobreviveram apresentaram<br />

concentrações plasmáticas de IL-6<br />

significativamente maiores, quando<br />

comparado àqueles que sobreviveram.<br />

(3) Outros estudos confirmaram<br />

a elevação da IL-6 em paciente com<br />

COVID-19 que evoluíram para a fase<br />

crítica da doença. (41–43) Relevante ressaltar<br />

que a concentração exacerbada<br />

de IL-6 em pacientes COVID-19-críticos<br />

foi correlacionada a carga viral<br />

plasmática do SARS-CoV-2. (44)<br />

Lipase<br />

O SARS-COV-2 afeta múltiplos órgãos<br />

e uma das explicações é a expressão<br />

do seu receptor ACE-2 em<br />

diversas células humanas. Como já<br />

mencionado, o pâncreas expressa<br />

altos níveis de ACE-2, tanto nas<br />

células acinares quanto nas células<br />

da ilhota, e isso pode justificar os<br />

achados da atividade sérica da lipase<br />

aumentada em pacientes com<br />

COVID-19. (45)<br />

Barlass e colaboradores analisaram<br />

a concentração de lipase de 83 americanos<br />

internados com COVID-19.<br />

Os pacientes com lipase superior a 3<br />

vezes o valor de referência máximo<br />

apresentaram maior taxa de internamento<br />

na UTI (92,9% vs 32,8%;<br />

p < 0.001) e de intubação (78,6%<br />

vs 23,5%; p= 0,002) quando comparados<br />

com os pacientes com lipase<br />

menor que 3 vezes o valor de referência<br />

máximo. (46) Outro grupo de<br />

pesquisadores afirma que, embora<br />

a hiperlipasemia tenha sido observada<br />

em uma minoria de pacientes<br />

com COVID-19, a pancreatite aguda<br />

é incomum. Em seu estudo, a hiperlipasemia<br />

não foi associada a um<br />

fenótipo de COVID-19 grave ou mau<br />

prognóstico. (47)<br />

É relevante monitorar possível lesão<br />

pancreática causada pelo SARS-<br />

-CoV-2, primeiro pela alta expressão<br />

de ACE-2 no pâncreas; segundo, pela<br />

considerável proporção de pacientes<br />

com COVID-19 com lesão pancreática;<br />

e, terceiro, porque as consequências<br />

da lesão pancreática podem<br />

ser potencialmente graves, com exacerbação<br />

da inflamação sistêmica,<br />

acelerando a ocorrência da síndrome<br />

do desconforto respiratório agudo e<br />

possibilidade de evolução para pancreatite<br />

crônica. (45)<br />

Marcadores renais<br />

A ligação do SARS-CoV-2 ao receptor<br />

ACE-2 pode acabar ativando o sistema<br />

R-A-A e com isso aumentar a reabsorção<br />

tubular de sódio e água e, de forma<br />

passiva, reabsorver também a ureia. O<br />

próprio processo multi-inflamatório<br />

sistêmico presente em pacientes críticos<br />

com COVID-19 pode aumentar<br />

a reabsorção tubular da ureia e, consequentemente,<br />

aumentar a relação<br />

ureia/creatinina (U/C). Portanto, a<br />

relação U/C pode ser um marcador de<br />

prognóstico ou severidade de pacientes<br />

hospitalizados com COVID-19. (48,49)<br />

0 26<br />

<strong>Revista</strong> NewsLab | Out/Nov 2020


Autores: Mauren Isfer Anghebem 1,2 ; Geraldo Picheth 1 ;<br />

Fabiane Gomes de Moraes Rego 1 .<br />

ARTIGO CIENTÍFICO I<br />

Ok e colaboradores avaliaram 139<br />

pacientes turcos hospitalizados<br />

com COVID-19 e observaram que<br />

a relação U/C apresentou a melhor<br />

correlação com a severidade,<br />

quando comparada com a relação<br />

neutrófilo/linfócito, que tem sido<br />

um importante marcador de severidade<br />

nas infeções por SARS-CoV-2.<br />

(48,50) Os autores mostraram que<br />

o valor da relação U/C que pode<br />

prever a gravidade da doença CO-<br />

VID-19 é 33,5, com área sob a curva<br />

de 0,98 (IC 95%: 0,96-1,00). (48)<br />

Vale lembrar que o receptor ACE-2<br />

para o novo coronavírus é 100 vezes<br />

mais expresso nos rins que no pulmão;<br />

portanto, avaliar a relação U/C<br />

pode ser útil no manejo do paciente<br />

com COVID-19. (51)<br />

Valores aumentados de ureia plasmática<br />

na admissão de pacientes<br />

com COVID-19 têm sido encontrados<br />

em pacientes graves, enquanto casos<br />

não graves apresentavam valores<br />

normais. (52) Liu e colaboradores analisaram<br />

os dados de 12.413 pacientes<br />

chineses com COVID-19, incluindo<br />

8.441 casos não graves, 3.202 casos<br />

graves e 770 mortes. Na admissão,<br />

764 (6,29%) tinham valores aumentados<br />

de ureia plasmática, 633<br />

(5,22%) tinham creatinina sérica<br />

aumentada e 1422 (11,66%) tinham<br />

redução de ácido úrico plasmático.<br />

(49)<br />

Os autores usaram análises de<br />

regressão de Cox de efeito misto e<br />

curvas de sobrevivência de Kaplan-<br />

-Meier para demonstrar as associações<br />

de ureia, creatinina e ácido úrico<br />

com o risco de mortalidade dentro<br />

do estudo coorte. Detectou-se que o<br />

aumento do risco de mortalidade<br />

por todas as causas – ajustando para<br />

idade, sexo e comorbidades, está associado<br />

à concentrações elevadas de<br />

ureia (razão de risco ajustado: 6,27,<br />

IC 95%: 5,29 - 7,42) e creatinina (razão<br />

de risco ajustado: 2,65, IC 95%:<br />

2,17 - 3,23) ou concentrações reduzidas<br />

de ácido úrico (razão de risco<br />

ajustado: 2,10, IC 95%: 1,75 - 2,51)<br />

na admissão. Dentre os 3 marcadores,<br />

a ureia basal elevada foi associada<br />

ao maior risco de mortalidade.<br />

Em resumo, os autores concluem que<br />

pacientes com COVID-19 com ureia e<br />

creatinina basais elevadas ou com<br />

ácido úrico reduzido na admissão<br />

apresentaram taxa de sobrevivência<br />

marcadamente mais baixa do que<br />

aqueles com concentrações normais<br />

desses três marcadores renais. (49)<br />

Perfil lipídico<br />

Fan e colaboradores analisaram<br />

o perfil lipídico de pacientes antes<br />

dos mesmos se infectarem pelo<br />

SARS-CoV-2 e durante todo o curso<br />

da COVID-19. O estudo foi realizado<br />

com pequeno tamanho amostral,<br />

mas demonstrou que a média das<br />

concentrações do colesterol da lipoproteína<br />

de baixa densidade (LDL-<br />

-c) em todos os pacientes foi significativamente<br />

menor no momento<br />

da admissão (107,7 mg/dL) em<br />

comparação com as concentrações<br />

anteriores à infecção (134,6 mg/dL;<br />

p


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Linha Bioquímica<br />

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A dosagem de lactato é muito utilizada na prática clínica em pacientes internados<br />

e como indicador da intensidade da atividade física e fadiga muscular.<br />

Metodologia: Colorimétrico enzimático<br />

Amostra: plasma e líquido cefalorraquidiano (LCR).<br />

Apresentação: R1: 1 x 45 mL + R2: 1 x 5 mL + Padrão 1 x 3 mL.<br />

Padrão incluso no kit.<br />

PROTEINÚRIA<br />

Determina a quantidade de proteínas na urina, tem importante participação em<br />

diversos prognósticos, mas principalmente, tem a função de monitorar e detectar<br />

doenças renais.<br />

Metodologia: Vermelho de pirogalol<br />

Amostra: líquido cefalorraquidiano (LCR) e urina.<br />

Apresentação: 1 x 50mL + Padrão 1 x 2 mL.<br />

Padrão incluso no kit.<br />

LIPASE<br />

Importante marcador para o diagnóstico e monitoramento do<br />

tratamento de doenças pancreáticas.<br />

Metodologia: Colorimétrica.<br />

Amostra: soro e plasma.<br />

Apresentação: R1: 4 x 10 mL + R2: 1 x 10 mL + Cal.: 1 x 5 mL.<br />

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2021


Autores: Mauren Isfer Anghebem 1,2 ; Geraldo Picheth 1 ;<br />

Fabiane Gomes de Moraes Rego 1 .<br />

ARTIGO CIENTÍFICO I<br />

A redução nas concentrações dos<br />

lipídios é, provavelmente, resultado<br />

dos complexos processos envolvidos<br />

na infecção por SARS-COV-2.<br />

Várias hipóteses para esta alteração<br />

no perfil lipídico de pacientes com<br />

COVID-19 são descritas. A lesão<br />

hepática, com consequente alterações<br />

no metabolismo e síntese de<br />

lipídios e lipoproteínas é uma das<br />

hipóteses mais consistentes para<br />

explicar o comportamento do perfil<br />

lipídico na COVID-19. As citocinas<br />

pró-inflamatórias induzidas por<br />

infecção viral também afetariam o<br />

metabolismo lipídico, pela oxidação<br />

de LDL causada por espécies<br />

reativas de oxigênio. Ainda, uma<br />

terceira hipótese residiria no fato<br />

de que os pacientes com COVID-19<br />

podem ter uma permeabilidade<br />

vascular aumentada causada por<br />

inflamação induzida por vírus, promovendo<br />

consumo excessivo ou<br />

redistribuição de partículas de HDL<br />

do espaço intravascular para o extravascular.<br />

(53)<br />

Com base nas evidências da associação<br />

entre valores de HDL-c baixos<br />

e mau prognóstico, sugere-se<br />

tratamento e monitoramento mais<br />

intensivos naqueles pacientes com<br />

COVID-19 e HDL-c baixo.<br />

Procalcitonina<br />

A procalcitonina (PCT) é um<br />

marcador inflamatório bastante<br />

utilizado em unidades de terapia<br />

intensiva para monitorar infecções<br />

bacterianas e sepsis. Em condições<br />

fisiológicas normais, a procalcitonina<br />

é produzida por células neuroendócrinas<br />

da tireoide e é encontrada<br />

em concentrações plasmáticas baixas.<br />

Em quadros de infecção bacteriana,<br />

a produção extratireoidiana<br />

é ativada e ocorre um aumento na<br />

produção e liberação de PCT após 3<br />

a 6 horas. Este aumento é sustentado<br />

por concentrações aumentadas<br />

de interleucina (IL) -1β, fator de<br />

necrose tumoral (TNF) -α e IL-6.<br />

No entanto, a síntese desse biomarcador<br />

é inibida pelo interferon<br />

(INF) -γ, cuja concentração aumenta<br />

durante as infecções virais. Isso<br />

explica o porquê dos valores de PCT<br />

geralmente se encontrarem sem<br />

alterações em quadros virais. Logo,<br />

é esperado que o valor de PCT permaneça<br />

dentro da normalidade em<br />

vários pacientes com infecção por<br />

SARS-CoV-2 não complicada; e o<br />

seu aumento refletiria uma infecção<br />

bacteriana secundária naqueles<br />

que desenvolveram forma grave da<br />

COVID-19, contribuindo assim para<br />

complicar o quadro clínico. (58)<br />

Contudo, o comportamento da PCT<br />

na infecção pelo novo coronavírus<br />

tem sido variável. Alguns estudos<br />

mostram que as concentrações de<br />

PCT de pacientes com COVID-19 no<br />

momento do internamento é, na<br />

maioria das vezes, dentro do intervalo<br />

de referência; e aumentam nos<br />

casos em que os desfechos clínicos<br />

são desfavoráveis (59) , indicando o<br />

potencial da PCT como biomarcador<br />

de severidade e mau prognóstico. (6)<br />

Ainda, a PCT é útil em identificar<br />

pacientes críticos em risco de falência<br />

de órgãos. (60) Sendo assim, a<br />

determinação seriada de procalcitonina<br />

pode ter valor prognóstico,<br />

prevendo a evolução da COVID-19<br />

para formas graves. (58).<br />

As concentrações de PCT foram<br />

associados também ao tempo de<br />

ventilação mecânica em pacientes<br />

internados com COVID-19. Em uma<br />

coorte observacional, os autores<br />

demonstraram que concentrações<br />

de PCT > 0,1 ng/mL na admissão<br />

foram associadas à ventilação mecânica<br />

prolongada em pacientes<br />

graves com COVID-19. A duração da<br />

ventilação mecânica foi, em média,<br />

5,6 dias mais longa quando comparada<br />

com pacientes com concentração<br />

inicial de PCT < 0,1 ng/mL. (61)<br />

Já a meta-análise conduzida por<br />

Vazzana, Dipaola e Ognibene trouxe<br />

resultados conflitantes em relação ao<br />

uso da PCT na COVID-19. Ainda que<br />

o considerem um marcador específico,<br />

os autores afirmam que a PCT<br />

se mostrou normal na maioria dos<br />

pacientes graves analisados por eles,<br />

mostrando baixa sensibilidade em<br />

identificar pacientes com COVID-19<br />

com risco aumentado de eventos<br />

adversos. Suas limitações como biomarcador<br />

para estratificação de risco<br />

incluiriam baixa sensibilidade, necessidade<br />

de dosagens seriadas, custos e<br />

0 30<br />

<strong>Revista</strong> NewsLab | Out/Nov 2020


ARTIGO CIENTÍFICO I<br />

disponibilidade limitada. Entretanto,<br />

os pesquisadores comentam que há<br />

evidências crescentes sugerindo que<br />

a PCT está aumentada em um subgrupo<br />

de pacientes com COVID-19 em<br />

risco de desfechos clínicos adversos.<br />

Finalizam sugerindo a condução de<br />

estudos adicionais que verifiquem se<br />

a PCT pode ser usada para detectar<br />

infecções bacterianas secundárias e<br />

orientar a terapia com antibióticos no<br />

cenário da COVID-19. (60)<br />

Proteína C Reativa<br />

A proteína C reativa (PCR), proteína<br />

de fase aguda secretada pelo<br />

fígado, é um marcador bioquímico<br />

inflamatório inespecífico amplamente<br />

utilizado pela sua alta sensibilidade<br />

e tem sido reportada em<br />

diversos estudos com pacientes<br />

hospitalizados com COVID-19, associada<br />

com a severidade da doença.<br />

(62) Inclusive, concentração<br />

elevada de PCR na admissão é um<br />

fator de risco independente para<br />

morte dos pacientes graves. (52)<br />

Em um estudo com 48 indianos<br />

hospitalizados com COVID-19,<br />

aqueles com manifestação clínica<br />

severa apresentaram alterações<br />

bioquímicas estatisticamente diferentes<br />

daqueles com apresentação<br />

clínica não severa, com aumento de<br />

PCT, LDH, FET, IL-6 e PCR. Dos 42<br />

pacientes com quadro não severo,<br />

a mediana da concentração de PCR<br />

foi 2,95 mg/dL (1,4-6,0 mg/dL)<br />

contra uma mediana de 7,2 mg/dL<br />

(4,4 – 8,9 mg/dL; p90%) e 6,6 mg/dl<br />

em pacientes em hipoxemia. Ruan<br />

e colaboradores (43) observaram<br />

correlação entre as concentrações<br />

plasmáticas de PCR e risco de mortalidade.<br />

Xu e colaboradores demonstraram<br />

que pacientes críticos<br />

apresentam valores de PCR mais<br />

elevados que aqueles com quadros<br />

moderados (9,2 mg/dL versus 1,0<br />

mg/dL; p


vias e marcadores inflamatórios de fase<br />

aguda elevados, mas não foi associado<br />

a evidências eletrocardiográficas de infarto<br />

agudo do miocárdio. (68)<br />

A lesão do miocárdio na COVID-19<br />

pode ser explicada por 2 mecanismos:<br />

a) citocinas pro-inflamatórias<br />

favorecem a isquemia e trombose,<br />

lembrando que a hipóxia promove<br />

aumento de cálcio intracelular levando<br />

à apoptose do miócito; b) ou<br />

ainda, uma disfunção miocárdica<br />

pela ação direta do SARS-CoV-2 no<br />

coração, uma vez que os miócitos e<br />

as células endoteliais vasculares expressão<br />

o receptor ACE2. Identificar<br />

se a angústia respiratória, a hipóxia<br />

e o choque circulatório que alguns<br />

pacientes com COVID-19 tem é de<br />

origem cardíaca é muito importante<br />

para direcionar este paciente<br />

para exames complementares e tratamento<br />

diferenciado. (7)<br />

Velhos marcadores, novas<br />

combinações<br />

Como já descrito, diversos marcadores<br />

laboratoriais bioquímicos estão alterados<br />

nos pacientes com quadros severos<br />

de COVID-19. Nestas condições,<br />

os pacientes apresentam inflamação<br />

sistêmica exacerbada e mau estado<br />

nutricional. Com base nesta premissa,<br />

tem sido considerada a utilização de<br />

combinações de parâmetros laboratoriais<br />

na determinação da gravidade da<br />

COVID- 19. Análises estatísticas são<br />

aplicadas para explorar preditores de<br />

doença e mortalidade. A partir destas<br />

análises algumas combinações têm se<br />

destacado, como a relação neutrófilos/linfócitos,<br />

relação plaquetas/linfócitos,<br />

relação linfócitos/monócitos,<br />

relação PCR ultrassensível/albumina,<br />

proporção de albumina para fibrinogênio,<br />

índice nutricional prognóstico,<br />

índice de inflamação imunológica sistêmica<br />

e relação PCR ultrassensível/<br />

pré-albumina. (69,70)<br />

A relação PCR ultrassensível-albumina,<br />

relação PCR ultrassensível/pré-albumina<br />

e o índice nutricional prognóstico<br />

foram correlacionados com o risco<br />

de manifestação grave da COVID-19 e,<br />

o nomograma combinando os três pa-<br />

ARTIGO CIENTÍFICO I<br />

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0 33<br />

ONDE TEM SAÚDE, TEM 3ALBE.


Autores: Mauren Isfer Anghebem 1,2 ; Geraldo Picheth 1 ;<br />

Fabiane Gomes de Moraes Rego 1 .<br />

ARTIGO CIENTÍFICO I<br />

râmetros mostrou boa discriminação.<br />

Além disso, a relação PCR ultrassensível/albumina<br />

e a relação PCR ultrassensível/pré-albumina<br />

foram correlacionadas<br />

com a duração da internação<br />

hospitalar. (69)<br />

Yang e colaboradores destacaram a<br />

relação PCR/linfócito como um bom<br />

marcador de severidade na COVID-19,<br />

com área sob a curva de 0,781 (IC 95%;<br />

0,693–0,856; p


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ARTIGO CIENTÍFICO I<br />

e pelo processo inflamatório exacerbado.<br />

Esta revisão narrativa descreveu<br />

as principais alterações bioquímicas<br />

presentes na COVID-19, com destaque<br />

para a redução da albumina sérica,<br />

hiponatremia, aumento de marcadores<br />

inflamatórios como ferritina, IL-6,<br />

PCR, PCT, aumento de transaminases,<br />

de marcadores hepáticos, pancreáticos,<br />

renais e cardíacos, além de apresentar<br />

combinações de parâmetros como novos<br />

índices ou marcadores de severidade<br />

e mortalidade.<br />

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<strong>Revista</strong> NewsLab | Out/Nov 2020


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2020;56(3):106110. 73. Bi X, SU Z, Yan H, Du J,<br />

Wang J, Chen L, et al. Prediction of severe illness due<br />

to COVID-19 based on an analysis of initial Fibrinogen<br />

to Albumin Ratio and Platelet count. Platelets.<br />

2020;31(5):674-679.<br />

ARTIGO CIENTÍFICO I<br />

<strong>Revista</strong> NewsLab | Out/Nov 2020<br />

0 37


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ARTIGO CIENTÍFICO II<br />

INSTRUÇÕES PARA COLETA DE<br />

EXAMES LABORATORIAIS<br />

CONTRIBUEM OU NÃO PARA O ADEQUADO PREPARO DOS PACIENTES?<br />

* Imagem ilustrativa<br />

Autores:<br />

Andreia Paula Lopes de Almeida;<br />

Janilce Carvalho Negreiros;<br />

Kelen Cristina da Silva.<br />

Sociedade Educacional de Santa Catarina – SOCIESC<br />

Unidade Florianópolis<br />

Graduação em Biomedicina<br />

Resumo<br />

A fase pré analítica tem o maior índice de erros no processo<br />

de análises clínicas. O objetivo deste estudo foi<br />

investigar se as instruções para coleta de exames laboratoriais<br />

contribuem ou não para o adequado preparo dos<br />

pacientes e identificar as suas principais dificuldades. A<br />

pesquisa foi realizada na cidade de Florianópolis e região<br />

entre os meses de abril e maio de 2020. Foram selecionados<br />

47 pacientes que responderam a um questionário<br />

online contendo 17 perguntas sobre o perfil dos participantes;<br />

72,3% eram do sexo feminino e 27,7% do sexo<br />

masculino com faixa etária entre 20 e 65 anos. O estudo<br />

identificou possíveis melhorias na linguagem das instruções<br />

bem como intensificar as informações sobre o jejum<br />

e outros interferentes.<br />

Palavras-Chave: Instruções; Coleta; Questionário;<br />

Pacientes.<br />

Abstract<br />

The pre-analytical phase has the highest error rate in<br />

the clinical analysis process. The aim of this study was<br />

to investigate how instructions for collecting laboratory<br />

tests contributed or not to the proper preparation of patients<br />

and identification of main difficulties. A survey<br />

was carried out in the city of Florianópolis and in the<br />

region between the months of April and May 2020. 47<br />

patients were selected who answered an online questionnaire,<br />

including 17 questions. Regarding the profile<br />

of the participants, 72.3% were female and 27.7%<br />

male, aged between 20 and 65 years. The study identified<br />

possible improvements in the language of the<br />

instructions as well as intensifying information about<br />

fasting and other interferences.<br />

Keywords: Instructions; Collect; Questionnaire,<br />

Patients.<br />

0 40<br />

<strong>Revista</strong> NewsLab | Out/Nov 2020


Introdução<br />

Segundo GUIMARÃES et al. (2011) os<br />

laboratórios de medicina diagnóstica<br />

auxiliam nas decisões médicas frente<br />

aos pacientes. Por essa razão os médicos<br />

e pacientes necessitam ter confiança<br />

e segurança nos laudos fornecidos<br />

pelos laboratórios clínicos. Porém, a<br />

fase do laboratório conhecida como<br />

pré-analítica, vem sendo apontada por<br />

diferentes estudos, como a grande responsável<br />

pelos erros laboratoriais.<br />

Nela estão inclusos a indicação do exame,<br />

redação da solicitação, transmissão<br />

de eventuais instruções de preparo do<br />

paciente, avaliação do atendimento às<br />

condições prévias, procedimentos de<br />

coleta, acondicionamento, preservação<br />

e transporte da amostra biológica até o<br />

momento em que o exame seja, efetivamente,<br />

realizado. SOCIEDADE BRASILEIRA<br />

DE PATOLOGIA CLÍNICA (2010). A principal<br />

razão para a alta frequência de erros nesta<br />

fase do processo está na dificuldade de<br />

controlar as variáveis pré-analíticas e em<br />

realizar melhoria nos processos, pois diversas<br />

variáveis encontram-se no preparo<br />

do paciente e no momento da coleta e<br />

identificação de amostras biológicas. Em<br />

relação ao processo de preparo do paciente<br />

a RDC 302 (2005) declara que o laboratório<br />

clínico e o posto de coleta laboratorial<br />

devem disponibilizar ao paciente ou responsável,<br />

instruções escritas e ou verbais,<br />

em linguagem acessível, orientando sobre<br />

o preparo e coleta de amostras tendo<br />

como objetivo o entendimento do paciente.<br />

Revisões literárias relataram que de<br />

uma forma ideal, o paciente deveria contatar<br />

o laboratório clínico, onde receberia<br />

informações adicionais e precisas, com<br />

alguns detalhes como - o melhor horário<br />

para a coleta e a necessidade da retirada<br />

de frascos próprios para a coleta domiciliar<br />

de algum material. De acordo com a SBPC<br />

o paciente, absolutamente, não é um<br />

agente neutro neste contexto, influenciando<br />

de forma significativa a qualidade<br />

do atendimento que lhe é prestado. Dessa<br />

forma, é preciso alguma atenção no sentido<br />

de se assegurar que ele compreendeu<br />

as instruções ministradas e que dispõe de<br />

meios para segui-las. Algumas vezes, não<br />

é tarefa fácil obter informações críticas,<br />

omitidas voluntariamente ou involuntariamente<br />

pelo paciente.<br />

ARTIGO CIENTÍFICO II<br />

<strong>Revista</strong> NewsLab | Out/Nov 2020<br />

0 41


Autores: Andreia Paula Lopes de Almeida; Janilce Carvalho Negreiros;<br />

Kelen Cristina da Silva.<br />

ARTIGO CIENTÍFICO II<br />

Diante disso, o presente estudo visa<br />

se inteirar da posição atual do paciente<br />

em relação as instruções, identificando<br />

os pontos a ser melhorados, de forma<br />

que possa agregar de maneira positiva<br />

no processo de minimização dos erros<br />

da fase pré analítica.<br />

Objetivos<br />

Objetivo Geral<br />

Constatar se os pacientes seguem<br />

adequadamente as orientações dos<br />

laboratórios clínicos para a realização<br />

de exames laboratoriais.<br />

Objetivos Específicos<br />

Identificar se os pacientes realizam a<br />

leitura das instruções de coleta;<br />

Verificar se os pacientes interpretam<br />

adequadamente as instruções de coleta;<br />

Constatar se os pacientes esclarecem as<br />

dúvidas pertinentes as instruções de coleta;<br />

Comprovar se os pacientes seguem integralmente<br />

as instruções;<br />

Verificar se os pacientes utilizam a internet<br />

, material impresso ou outra fonte de<br />

pesquisa sobre as instruções dos exames;<br />

Métodos<br />

Aspectos Éticos da Investigação<br />

O presente estudo respeitou as diretrizes<br />

e critérios estabelecidos na Resolução<br />

466/12 do Conselho Nacional<br />

de Saúde (CNS), segundo os preceitos<br />

éticos estabelecidos no que se refere<br />

a zelar pela legitimidade das informações,<br />

privacidade e sigilo das informações,<br />

quando necessárias, tornando os<br />

resultados desta pesquisa públicos.<br />

Através de um formulário eletrônico foi<br />

apresentado à pesquisa aos participantes,<br />

seguido de uma explicação completa<br />

e detalhada sobre todos os aspectos que<br />

envolvem a pesquisa: objetivo, natureza,<br />

benefícios e riscos implicados.<br />

Os participantes estavam livres para retirar-se<br />

do trabalho a qualquer momento<br />

que julgassem necessário. Para proteção<br />

legal e demonstração de consensualidade<br />

dos participantes na pesquisa foi assinado<br />

o Termo de Consentimento Livre<br />

e Esclarecido (TCLE) (vide Apêndice B).<br />

Tipo de Delineamento<br />

A pesquisa deste trabalho, de acordo<br />

com os objetivos do mesmo e a abordagem,<br />

foi classificada como descritiva<br />

e quantitativa, indicando o percentual<br />

sobre a opinião dos participantes.<br />

Cenário da Pesquisa<br />

A pesquisa foi realizada com a participação<br />

de moradores de Florianópolis/<br />

SC e região, com a faixa etária entre 20<br />

a 65 anos de idade, no período de abril<br />

a maio de 2020.<br />

Coleta de Dados<br />

A coleta de dados foi realizada por<br />

meio de um formulário eletrônico tabulado<br />

no Google Forms e o acesso<br />

foi disponibilizado via e-mail. Para<br />

preenchimento do formulário, todos<br />

os participantes aceitaram eletronicamente<br />

o TCLE. O formulário estava<br />

disponível conforme o cronograma e<br />

foi indisponibilizado ao iniciar a análise<br />

dos dados.<br />

O formulário solicitou aos participantes<br />

dados pessoais, patológicos, hábitos<br />

de vida e também a opinião sobre<br />

situações que acontecem no dia a dia<br />

quando realizam exames laboratoriais.<br />

Todas as perguntas tinham preenchimento<br />

obrigatório. Caso o participante<br />

não soubesse ou não desejasse responder<br />

alguma das perguntas, havia uma<br />

orientação para explicitar tal desinformação<br />

ou desejo.<br />

Para encaminhar o formulário de<br />

coleta de dados, foi solicitado acesso<br />

aos e-mails dos participantes. Essa<br />

informação foi mantida em sigilo e utilizada<br />

apenas para os fins descritos na<br />

pesquisa.<br />

Análise dos Dados<br />

Por meio do formulário do Google os<br />

dados coletados geraram uma planilha<br />

em Excel que representou o banco de<br />

dados da pesquisa. Com objetivo de<br />

conhecer os dados coletados, foi utilizada<br />

a estatística descritiva e quantitativa<br />

de acordo com as variáveis categóricas,<br />

utilizando frequências simples e<br />

relativa.<br />

Resultados<br />

A pesquisa online obteve 47 participações,<br />

sendo 72,3% do sexo feminino<br />

com faixa etária acima de 50 anos<br />

(Tabela 1), predominantemente com<br />

ensino superior completo (36,2%) e<br />

com companheiro (a). O material impresso<br />

com instruções para exames<br />

laboratoriais, fornecido pela maioria<br />

dos Laboratórios de Análises Clínicas<br />

0 42<br />

<strong>Revista</strong> NewsLab | Out/Nov 2020


é o mais indicado segundo 57,4%<br />

dos participantes, seguido da consulta<br />

via internet (Gráfico 1); Sendo que<br />

29,8% acreditam que as informações,<br />

em algumas situações, não são apresentadas<br />

de maneira esclarecedora e<br />

que ilustrações e desenhos auxiliam<br />

no entendimento (93,6%). Quando<br />

indagados sobre seguir rigorosamente<br />

as instruções de coleta, 100% do grupo<br />

participante concorda sobre a importância,<br />

completando ainda, que em<br />

caso de dúvidas todos procuram maiores<br />

informações antes de realizarem<br />

os exames; 55,3% principalmente em<br />

exames que apresentam regras sobre<br />

jejum, como a ingestão de água, que<br />

para 51,1% dos participantes interfere<br />

nos resultados de exames laboratoriais.<br />

Somente 4,3% realizam em cada seis<br />

meses check ups ou exames de rotina,<br />

19,1% possuem alguma doença<br />

crônica ou aguda e 91,5% não possui<br />

alergia alimentar ou medicamentosa<br />

(Tabela 2). Todos os participantes com<br />

o hábito de fumar confirmaram aderir<br />

à orientação de abstinência em casos<br />

de exames que a solicitam. Ao serem<br />

questionados sobre quando a orientação<br />

não é seguida integralmente para a<br />

realização do exame solicitado: 80,9%<br />

afirmam comunicar ao laboratório;<br />

10,6% às vezes e 8,5% não comunicam<br />

o ocorrido.<br />

Discussão<br />

As instruções de coleta tem grande<br />

influência no resultado dos exames.<br />

De acordo com As Recomendações da<br />

Sociedade Brasileira de Patologia Clí-<br />

Gráfico 1 - Sobre a preferência entre os meios de instruções oferecidos para a realização<br />

de exames laboratoriais<br />

Tabela 1 - Características da Amostra<br />

Tabela 2 - Dados Patológicos<br />

nica, para Coleta de Sangue venoso,<br />

os médicos desempenham um papel<br />

importante nas orientações de preparo<br />

aos exames no momento da solicitação,<br />

informando ao paciente sobre a<br />

eventual necessidade de preparo como<br />

o jejum, dieta específica, interrupção<br />

do uso de alguma medicação, uso do<br />

álcool e fumo, bem como a prática da<br />

atividade física.<br />

O paciente tem o dever de buscar<br />

esclarecimentos caso haja dúvidas<br />

nas orientações pois ele é um agente<br />

ARTIGO CIENTÍFICO II<br />

<strong>Revista</strong> NewsLab | Out/Nov 2020<br />

0 43


Autores: Andreia Paula Lopes de Almeida; Janilce Carvalho Negreiros;<br />

Kelen Cristina da Silva.<br />

ARTIGO CIENTÍFICO II<br />

influenciador no resultado do exame.<br />

O laboratório deveria se certificar<br />

de que o paciente compreendeu as<br />

instruções recomendadas. Os laboratórios<br />

fornecem as instruções impressas,<br />

sendo essa a preferência de<br />

57,4% dos pacientes entrevistados.<br />

A Sociedade Brasileira de Patologia<br />

Clínica, no livro de recomendações<br />

para exames de sangue, salienta que<br />

as instruções devem ser transmitidas<br />

de forma verbal ou escrita em<br />

linguagem simples para que haja a<br />

compreensão do paciente.<br />

As instruções de coleta disponíveis na<br />

internet tem a preferência de 33,3%<br />

dos entrevistados sendo um recurso<br />

moderno que pode auxiliar se as fontes<br />

de procura forem confiáveis. Vale<br />

ressaltar que 29,8% afirma que em algumas<br />

situações as instruções não são<br />

apresentadas de maneira esclarecedora.<br />

Ainda sobre esta questão 93,6%<br />

declara que as ilustrações e desenhos<br />

contribuiriam no entendimento das<br />

instruções.<br />

Na fase pré analítica há algumas condições<br />

de variações que podem interferir<br />

na exatidão dos resultados, por isso<br />

é importante que se conheça, controle<br />

e se evite essas interferências. (Fatores<br />

pré Analíticos e Interferentes em ensaios<br />

laboratoriais, SBPC). Neste item<br />

55,3% afirma buscar esclarecimentos<br />

em caso de dúvidas em exames que<br />

apresentam regras sobre jejum, como<br />

a ingestão de água, que para 51,1%<br />

dos participantes interfere nos resultados<br />

de exames laboratoriais. Quando a<br />

orientação não é seguida integralmente,<br />

80,9% comunicam ao laboratório;<br />

10,6% às vezes e 8,5% não comunicam<br />

o ocorrido.<br />

De forma habitual o jejum é solicitado<br />

nos exame de sangue. O período<br />

indicado é de 8 horas, podendo<br />

ser reduzido a 4 horas na maioria dos<br />

exames e em casos especiais sendo<br />

em crianças de baixa idade, se reduz<br />

a uma ou duas horas. Realizar um<br />

exame após uma refeição pode alterar<br />

a turbidez do soro, o que pode interferir<br />

em algumas metodologias. O<br />

jejum prolongado acima de 16 horas<br />

deve ser evitado. (Recomendações<br />

da Sociedade Brasileira de Patologia<br />

Clínica para Coleta de Sangue<br />

Venoso, página 4). Nos exames para<br />

diagnóstico do diabetes é necessário<br />

jejum de 8 horas. Para o perfil lipídico<br />

é de 12 horas devido a dosagem<br />

de triglicerídeos.<br />

Em relação a água, 51,1% dos<br />

entrevistados acredita que há inteferência<br />

no jejum, enquanto que<br />

48,9% não concorda (Gráfico 2).<br />

A água, de acordo com o Instituto<br />

de Análises Clínicas de Santos, não<br />

interfere no jejum para exames de<br />

sangue, inclusive é recomendada,<br />

pois hidrata enchendo as veias facilitando<br />

a punção sanguínea. A água<br />

deve ser tomada pura e de forma<br />

moderada. Já em exames de urina<br />

não deve ser ingerida pois pode<br />

ocorrer a diluição da amostra.<br />

Sobre os dados patológicos, 80,9%<br />

não possui doenças crônicas ou agudas<br />

enquanto 19,1% possui. Não foi questionado<br />

quanto ao uso de medicamentos<br />

contínuos. Em alguns exames eles<br />

devem ser interrompidos ou informado<br />

sobre o uso ao laboratorista pois podem<br />

causar variações nos resultados dos exames.<br />

Eles podem causar efeitos fisiológicos<br />

na indução e inibição de enzimas,<br />

pode haver competição metabólica, e a<br />

própria ação farmacológica. Do ponto de<br />

vista da análise da amostra os medicamentos<br />

podem causar reações cruzadas.<br />

O uso do cigarro no dia da coleta<br />

pode interferir no resultado de alguns<br />

exames. Sobre os entrevistados, 100%<br />

relata suspender o uso quando solicitado<br />

nas instruções. Entretanto no<br />

artigo escrito por Ramos Ludimila et<br />

al; intitulado: “Avaliação de variáveis<br />

pré-analíticas em exames laboratoriais<br />

de pacientes atendidos no Laboratório<br />

Central de Vitória da Conquista, Bahia,<br />

Brasil” foi constatado que 84,2% dos<br />

pacientes fumaram no dia da coleta ou<br />

no dia anterior. No exame foi identificado<br />

o possível aumento de eritrócitos<br />

em pacientes tabagistas. Isso se deve<br />

a afinidade do monóxido de carbono<br />

e a hemoglobina, desta forma o organismo<br />

produz mais eritróxitos para<br />

aumentar os sítios de ligação entre o<br />

oxigênio. De acordo com SBPC o uso do<br />

cigarro pode elevar a concentração de<br />

leucócitos, o nível de adrenalina, aldosterona,<br />

antígeno carcinoembriônico,<br />

cortisol bem como reduzir a concentração<br />

de colesterol bom, o HDL.<br />

0 44<br />

<strong>Revista</strong> NewsLab | Out/Nov 2020


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Sensibilidade diagnóstica de 100%.<br />

Especificidade diagnóstica de 90%.<br />

PRINCÍPIO: Imunoensaio enzimático indireto<br />

(ELISA), utilizando a proteína S recombinante<br />

(Spike) com subunidade de antígeno.<br />

PRINCÍPIO: ELISA indireto usando subunidade<br />

Spike (S) recombinante e antígenos<br />

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Autores: Andreia Paula Lopes de Almeida; Janilce Carvalho Negreiros;<br />

Kelen Cristina da Silva.<br />

ARTIGO CIENTÍFICO II<br />

A pesquisa demonstrou que 100%<br />

dos entrevistados acreditam na importância<br />

de seguir corretamente as orientações<br />

de coleta. Em caso de dúvidas<br />

55,3% busca esclarecimentos antes de<br />

realizar os exames. As instruções de coleta<br />

interferem na exatidão dos resultados<br />

dos exames. O preparo adequado<br />

dos pacientes pode contribuir na qualidade<br />

da gestão pré analítica. Esse preparo<br />

depende dos médicos que podem<br />

intruir os pacientes na hora da consulta,<br />

da equipe de profissionais que trabalha<br />

nos laboratórios que oriente e esclareça<br />

as posíveis dúvidas,e principalmente,<br />

depende do paciente.<br />

Gráfico 2 - Interferência da ingestão de água<br />

Por fim, 80,9% responderam que<br />

informam o laboratório quando não<br />

cumprem as instruções de coleta, enquanto<br />

que 10,6% informam as vezes<br />

e 8,5% não informam. (Gráfico 3). Para<br />

que haja o preparo adequado para a<br />

coleta, o paciente precisa entender as<br />

orientações, questionar se houver dúvidas,<br />

informar caso não tenha seguido<br />

alguma instrução. As variações nas<br />

condições de coleta como o jejum, o<br />

uso de fármacos, o cigarro, o álcool e a<br />

prática de atividade física são classificados<br />

como possíveis interferentes nos<br />

resultados dos exames. Para a obtenção<br />

de um diagnóstico correto, esses<br />

interferentes precisam ser repassados<br />

nas instruções. Desta forma é possível<br />

perceber como a participação ativa do<br />

paciente influencia diretamente nos resultados<br />

laboratoriais, que começa inclusive<br />

no momento em que ele recebe<br />

do médico a requisição de exames.<br />

Gráfico 3 - Comunicação ao laboratório sobre quando as orientações não<br />

são seguidas integralmente<br />

Conclusão<br />

Em seu conjunto os dados analisados<br />

informam que 100% dos entrevistados<br />

consideram importante seguir rigorosamente<br />

as instruções de coleta,<br />

57,3% prefere o material impresso e<br />

29,8% considera que as instruções não<br />

são apresentadas de maneira clara. Essa<br />

opinião é de grande valia e responde de<br />

forma parcial nossa questão de estudo<br />

sobre a contribuição das instruções de<br />

coleta no preparo adequado dos pacientes.<br />

De acordo com os entrevistados, elas<br />

facilitariam o entendimento se fossem<br />

0 46<br />

<strong>Revista</strong> NewsLab | Out/Nov 2020


Autores: Andreia Paula Lopes de Almeida; Janilce Carvalho Negreiros;<br />

Kelen Cristina da Silva.<br />

ARTIGO CIENTÍFICO II<br />

apresentadas de forma mais simples e<br />

clara, inclusive com ilustrações e desenhos<br />

conforme a opinião de 93,6%.<br />

Em relação aos interferentes, o jejum<br />

ainda é um fator que gera dúvidas aos<br />

entrevistados, principalmente na possível<br />

ingestão de água; Para 51,1% a<br />

ingestão de água interfere nos resultados<br />

de exames laboratoriais que necessitam<br />

de jejum, sendo na verdade,<br />

de acordo com a literatura, prejudicial<br />

apenas quando ingerida em grandes<br />

quantidades antes do exame de sangue,<br />

interferindo somente nos exames<br />

de urina devido a diluição dos<br />

componentes.<br />

Uma boa forma de se tentar evitar erros<br />

na fase pré-analítica, é aplicar nas<br />

instruções juntamente com ilustrações<br />

as variáveis que interferem nos exames,<br />

como no caso do cigarro, álcool, fármacos<br />

e a água. Para o preparo adequado<br />

no momento da coleta, ressaltamos<br />

que o laboratório deve contar sempre<br />

com uma equipe treinada e atualizada<br />

sobre todas as instruções dos exames,<br />

esclarecendo também, possíveis dúvidas<br />

através do chat no site do próprio<br />

laboratório ou telefone.<br />

Sendo assim, concluímos que medidas<br />

adotadas para reduzir ou evitar as<br />

inexatidões laboratoriais nesta etapa,<br />

são de suma importância. Os laboratórios<br />

clínicos devem ter cuidados especiais<br />

para garantir um preparo correto<br />

do paciente, podendo e devendo contar<br />

com a colaboração de toda a equipe<br />

e também de médicos e seus auxiliares,<br />

para explicar ao paciente todo o<br />

procedimento correto de cada exame<br />

solicitado, logo o paciente bem informado,<br />

costuma ser mais colaborativo e<br />

consciente em relação a qualquer procedimento<br />

que necessite passar.<br />

Referências Bibliográficas<br />

ABNT AMN ISSO/TS 22367:2009. Laboratório Clínico.<br />

Redução do erro através da gestão de riscos<br />

e melhoria contínua (ISSO/TS 22367-2008,IDT).<br />

Acesso em 20/06/2020. ANDRÍOLO ADEMAR; ET<br />

AL. Recomedações da sociedade brasileira de<br />

patologia 2º edição. Medicina laboratorial para<br />

a coleta de sangue venoso. Barueri, 2010. Disponível<br />

em: http://www.sbpc. Org.br/upload/<br />

conteudo/320090814145042.pdf Acesso em<br />

07/06/2020. CLINICAL AND LABORATORY STAN-<br />

DARDS INSTITUTE. (clsi/nccls). Precollection Variables<br />

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Guideline. CLSI/\NCCLS document C31-A2 Vol.21,<br />

N10. Wayne, PA USA;NCCLS, 2001. COSTA, Vivaldo<br />

Gomes. Principais paramêtros biológicos avaliados<br />

em erros na fase préanalítica de laboratórios<br />

clínicos: revisão sistemática. J Brasil Med Lab.<br />

v 48, n 3. p 163-168. Junho 2012. FLEURY. Exames<br />

laboratoriais e a Importância dos Cuidados<br />

pré-analíticos. Disponível<br />

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ARTIGO CIENTÍFICO III<br />

AVALIAÇÃO DOS ISOLADOS DE<br />

STAPHYLOCOCCUS COAGULASE NEGATIVA<br />

EM AMOSTRAS DE HEMOCULTURA.<br />

* Imagem ilustrativa<br />

Autores: Bruno de Souza Mayer 1 ,<br />

Carolina Mallmann Wallauer de Mattos 2<br />

1 - Mestrando do programa de pós-graduação em ciências da saúde da universidade<br />

federal de ciências da saúde de Porto Alegre – UFCSPA<br />

2 – Mestre em Biologia Celular e Molecular, Professora da Universidade Luterana<br />

do Brasil – ULBRA - Canoas<br />

Resumo<br />

Introdução: Estafilococos coagulase negativa (ECN) estão entre os<br />

microrganismos mais frequentemente isolados no laboratório de microbiologia.<br />

Entretanto, seu significado clínico em muitas situações<br />

é difícil de estabelecer, uma vez que podem ser comensais inofensivos<br />

ou patógenos invasores. ECN tem sido considerado, usualmente,<br />

como contaminantes; entretanto, as infecções graves associadas aos<br />

ECN não são um fenômeno novo. Objetivo: Este trabalho teve como<br />

objetivo avaliar os isolados de Staphylococcus coagulase negativa em<br />

amostras de hemoculturas dos pacientes atendidos em um hospital<br />

de Canoas no período entre julho de 2018 a julho de 2019. Método:<br />

Os pacientes foram classificados em dois grupos, contaminantes e<br />

significantes com base nos critérios: tempo de positividade das hemoculturas<br />

e crescimento de ECN em amostras pareadas. Resultados:<br />

Das 249 hemoculturas, 22 amostras oriundas de 17 pacientes,<br />

apresentaram crescimento de ECN e foram classificadas conforme<br />

a metodologia. Verificou-se que 5 pacientes (29,6%) foram considerados<br />

como significantes e 12 (70,4%) foram classificados como<br />

contaminantes. Discussão: ECN são os principais contaminantes encontrados<br />

em hemoculturas, porém este gênero bacteriano também<br />

foi relatado como segundo maior causador de bacteremia. O diagnóstico<br />

de bacteremia causada por ECN não possui um único critério<br />

ou um único parâmetro para realizar esta diferenciação. Conclusão:<br />

Este estudo mostrou que os ECN são microrganismos extremamente<br />

importantes e relevantes, por serem os mais encontrados em hemoculturas<br />

bem como por possuírem uma difícil interpretação quando<br />

detectados nestas amostras.<br />

Palavras-Chave: Staphylococcus coagulase-negativa; hemocultura; Bacteremia.<br />

Abstract<br />

Introduction: Coagulase negative staphylococci (CoNS) are<br />

among the most frequently isolated microorganisms in the<br />

microbiology laboratory. However, their clinical significance<br />

in many situations is difficult to establish as they may be<br />

harmless commensals or invasive pathogens. CoNS have<br />

usually been considered as contaminants; however, severe<br />

CoNS-associated infections are not a new phenomenon.<br />

Objective: This study aims to evaluate coagulase-negative<br />

Staphylococcus isolates in blood cultures and classified<br />

into two groups (contaminants and significant). Method:<br />

Patients were classified into two groups, contaminants and<br />

significant based on time of positive blood cultures in line<br />

with the results of multiple blood cultures. Results: Of the<br />

249 blood cultures, 22 from 17 patients presented growth<br />

of CoNS and were classified according to the methodology.<br />

Therefore, 5 patients (29.6%) were considered significant<br />

and 12 (70.4%) were classified as contaminants. Discussion:<br />

CoNS are the main contaminants found in blood cultures,<br />

but this bacterial genus has also been reported as the<br />

second major cause of bacteremia. The diagnosis of bacteremia<br />

caused by CoNS does not have a single criterion or<br />

parameter to perform this differentiation. Conclusion: This<br />

study showed that CoNS are extremely important and relevant<br />

microorganisms, because they are the most found<br />

in blood cultures and have a difficult interpretation when<br />

detected in these samples.<br />

Keywords: Coagulase negative staphylococci; Blood culture; Bacteremia.<br />

0 50<br />

<strong>Revista</strong> NewsLab | Out/Nov 2020


Introdução<br />

Os estafilococos coagulase negativa<br />

(ECN) são a causa mais<br />

comum de infecção nosocomial,<br />

responsáveis por 30% a 40%<br />

dessas infecções (Rupp, 2004).<br />

Além das infecções mais comuns,<br />

ENC podem causar bacteremia<br />

termo que designa a presença de<br />

microrganismos viáveis na corrente<br />

sanguínea. É um fenômeno<br />

de grande relevância diagnóstica,<br />

pois frequentemente está associado<br />

a um aumento considerável<br />

nas taxas de morbidade e<br />

mortalidade, além de representar<br />

uma das mais significativas<br />

complicações no processo infeccioso,<br />

o que torna a hemocultura<br />

um exame de importante valor<br />

preditivo de infecção (Cunha &<br />

Linardi, 2013).<br />

As condições que predispõem<br />

um paciente ao quadro de bacteremia<br />

incluem a idade, doenças<br />

de base, medicamentos (corticoides,<br />

quimioterápicos, drogas citotóxicas)<br />

e alguns procedimentos<br />

médicos invasivos (cateteres<br />

e procedimentos endoscópicos).<br />

O risco é maior nas faixas etárias<br />

extremas e nos pacientes portadores<br />

de doenças hematológicas,<br />

neoplasias, diabetes mellitus,<br />

insuficiência renal em diálise,<br />

cirrose, imunodepressão e grandes<br />

queimaduras. Alguns procedimentos<br />

cirúrgicos são também<br />

predisponentes, particularmente<br />

os do trato geniturinário e gastrointestinal<br />

(Weinstein et al.,<br />

1997). A maioria das infecções da<br />

corrente sanguínea estão associadas<br />

ao uso de cateter intravascular<br />

(Hanna & Raad, 2005) porém<br />

as infecções de prótese valvar<br />

(IPV) são as mais temidas devido<br />

ao difícil tratamento (Ortega-<br />

-Peña et al., 2019).<br />

A endocardite de prótese valvar,<br />

apesar de incomum, é frequentemente<br />

causada por ECN. Indivíduos<br />

diagnosticados com EPV causada<br />

por ECN compreendem de<br />

15% a 40% dos casos deste tipo<br />

de infecção (Lalani et al., 2006;<br />

Wang et al., 2007). Infecções relacionadas<br />

ao marca-passo cardíaco<br />

ocorrem com uma incidência<br />

de 0,13% a 19,9% e o principal<br />

agente causador é o S. epidermidis<br />

que representa pelo menos<br />

25% destas infecções (Boyce,<br />

2004; Gandelman et al., 2007;<br />

Archer & Climo, 2005). Infecção<br />

de próteses ortopédicas tem<br />

como causa mais comum os ECN<br />

(Rupp, 1998; Gentry, 1997), onde<br />

estes microrganismos são geralmente<br />

inoculados no momento<br />

da cirurgia (Brause, 2005). Nas<br />

infecções da articulação protética<br />

são geralmente encontrados<br />

S. epidermidis ou S. lugdunensis,<br />

podendo ainda ser encontrado<br />

outro ECN (Boyce, 2004; Lentino,<br />

2004).<br />

A bacteremia pode ser detectada<br />

pela realização de uma cultura,<br />

a partir de amostras de sangue<br />

(hemocultura) (Koneman, Allen,<br />

& Janda, 2001). Este exame visa<br />

a detecção de microrganismos<br />

viáveis na corrente sanguínea.<br />

A interpretação de hemoculturas<br />

positivas para os ECN é particularmente<br />

difícil devido ao fato<br />

desses microrganismos colonizarem<br />

a pele e as membranas mucosas<br />

como comensais, e poder<br />

contaminar tais amostras durante<br />

a coleta de sangue (Cunha et<br />

al., 2002). O isolamento de ECN<br />

é muito frequente e o clínico encontra<br />

dificuldades para diferenciar<br />

entre uma bacteremia verdadeira<br />

ou contaminação pelo ECN<br />

habitante da pele (Góngora-Rubio<br />

et al., 1997).<br />

ARTIGO CIENTÍFICO III<br />

<strong>Revista</strong> NewsLab | Out/Nov 2020<br />

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Autores: Bruno de Souza Mayer 1 ,<br />

Carolina Mallmann Wallauer de Mattos2<br />

ARTIGO CIENTÍFICO III<br />

é essencial para a classificação<br />

apropriada de bacteremia (Richter<br />

et al., 2002).<br />

Os critérios laboratoriais sugeridos<br />

para bacteremia verdadeira<br />

incluem crescimento dentro de<br />

48 horas e em múltiplas hemoculturas<br />

positivas para o mesmo<br />

organismo (Figura 1) (Richter et<br />

al., 2002). Assim, o diagnóstico<br />

de bacteremia tem sido feito com<br />

base nos dados clínicos dos pacientes<br />

e no isolamento de microrganismos<br />

idênticos em duas ou<br />

mais hemoculturas (Cunha et al.,<br />

2002), observando se o mesmo<br />

organismo é isolado de hemoculturas<br />

obtidas de mais de um sítio<br />

de coleta (Richter et al., 2002).<br />

Figura 1 - Fluxograma de<br />

identificação laboratorial de<br />

contaminantes.<br />

Fonte: Adaptado de<br />

Minimizing the Workup of<br />

Blood Culture Contaminants:<br />

Implementation and<br />

Evaluation of a Laboratory-<br />

Based Algorithm.<br />

Uma possível fonte de contaminação<br />

advém do uso de cateteres<br />

intravasculares. Tais dispositivos<br />

são utilizados para monitoramento<br />

hemodinâmico, realização de<br />

hemodiálise, nutrição parenteral,<br />

administração de hemoderivados e<br />

medicamentos (Fortun, 2005; Lobo<br />

et al., 2005; Mesiano & Hamann,<br />

2007). Estima-se que nos EUA<br />

ocorram de 200 a 400 mil infecções<br />

da corrente sanguínea por ano e a<br />

maioria está relacionada com o uso<br />

de acessos intravasculares (Crump<br />

& Collignon, 2000; Mermel et al.,<br />

2001; Worthington & Elliott, 2005).<br />

Em contraste, um prolongado<br />

tempo antes da positividade, o<br />

crescimento polimicrobiano dos<br />

organismos da pele ou o crescimento<br />

durante o tratamento com<br />

antibióticos sugerem contaminação.<br />

Desta forma, recomendaram<br />

que a adição de diretrizes clínicas<br />

O recurso mais utilizado para o<br />

diagnóstico de infecção sanguínea<br />

relacionada a acessos intravasculares<br />

e ao uso de cateter é a<br />

utilização de equipamentos automatizados<br />

no processamento das<br />

hemoculturas. Analisando o tempo<br />

de positividade das amostras<br />

coletadas de sangue periférico e<br />

sangue de cateter venoso central,<br />

coletadas com intervalo máximo<br />

de 15 minutos e que contenham o<br />

mesmo volume. Se verificada uma<br />

diferença maior do que 120 minutos<br />

entre o tempo de positividade<br />

das duas amostras, interpreta-se<br />

como uma possível infecção da<br />

corrente sanguínea relacionada<br />

ao uso de cateter, isso só é valido<br />

se o microrganismo encontrado<br />

em ambas amostras for o mesmo<br />

(Corrêa et al., 2012).<br />

O principal objetivo deste trabalho<br />

foi demonstrar a importância deste<br />

microrganismo bem como avaliar os<br />

isolados em amostras de hemoculturas<br />

frente aos critérios utilizados para<br />

diferenciar infecção de contaminação<br />

em amostras positivas para ECN.<br />

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<strong>Revista</strong> NewsLab | Out/Nov 2020


Autores: Bruno de Souza Mayer 1 ,<br />

Carolina Mallmann Wallauer de Mattos2<br />

ARTIGO CIENTÍFICO III<br />

Métodos<br />

O presente trabalho é um estudo<br />

transversal, de caráter retrospectivo<br />

com abordagem qualitativa. Os dados<br />

foram coletados dos pacientes em um<br />

hospital de Canoas, no Rio Grande do<br />

Sul, através de acesso ao caderno de registros<br />

do Laboratório de Microbiologia<br />

e dos dados do sistema de gerenciamento<br />

laboratorial do referido Hospital,<br />

entre julho de 2018 a julho de 2019.<br />

Foram incluídos no estudo todos os<br />

isolados de pacientes que apresentaram<br />

resultado de hemocultura positivo<br />

com presença das seguintes espécies de<br />

Staphylococcus coagulase negativa: Staphylococcus<br />

epidermidis, Staphylococcus<br />

haemolyticus, Staphylococcus saprophyticus,<br />

Staphylococcus lugnensis,<br />

Staphylococcus hominis, Staphylococcus<br />

warneri, Staphylococcus simulans, Staphylococcus<br />

capitis, Staphylococcus auricularis,<br />

Staphylococcus cohnii e outros.<br />

Foram considerados resultados significativos<br />

aqueles que apresentaram<br />

pelo menos duas hemoculturas positivas<br />

para o mesmo microrganismo (Staphylococcus<br />

coagulase negativa), dentro<br />

de 48 horas a partir da incubação.<br />

E foram considerados contaminantes<br />

aqueles que apresentaram apenas uma<br />

das hemoculturas positivas.<br />

O presente projeto foi elaborado de<br />

acordo com as diretrizes e normas<br />

regulamentadoras e apresentado ao<br />

Comitê de Ética em Pesquisa em Seres<br />

Humanos da Universidade Luterana do<br />

Brasil, Canoas/RS. Projeto aprovado sob<br />

protocolo: 3.577.984.<br />

Resultados<br />

No total foram analisadas 249 hemoculturas<br />

e dentre as 39 amostras<br />

positivas os ECN foram detectados<br />

em 56,50% das hemoculturas, seguidos<br />

por Bacilos Gram-negativos<br />

(35,90%) e Staphylococcus aureus<br />

(7,70%) (figura 2).<br />

Das 249 hemoculturas, 22 que<br />

foram oriundas de 17 pacientes,<br />

apresentaram crescimento de<br />

ECN e foram classificadas conforme<br />

a metodologia. Portanto<br />

5 pacientes (29,6%) foram<br />

considerados significativos e<br />

12 (70,4%) foram classificados<br />

como contaminantes.<br />

Os critérios de diferenciação<br />

foram utilizados neste trabalho<br />

para classificar os pacientes em<br />

seus respectivos grupos (Tabela<br />

1). É possível verificar que todos<br />

os pacientes com infecção<br />

verdadeira tiveram múltiplas<br />

amostras de hemocultura positivas<br />

para ECN com tempo de<br />

positividade inferior a 48 horas<br />

de incubação.<br />

Os dados foram fornecidos por um hospital<br />

de Canoas, no Rio Grande do Sul e arquivados<br />

em planilhas no software Excel.<br />

Os resultados positivos foram classificados<br />

em significativos (provável infecção no<br />

paciente) e contaminantes (provável contaminação<br />

da amostra), de acordo com<br />

critérios previamente estabelecidos na<br />

literatura (Richter et al., 2002).<br />

Figura 2 - Perfil de microrganismos identificados nas hemoculturas.<br />

0 54<br />

<strong>Revista</strong> NewsLab | Out/Nov 2020


Autores: Bruno de Souza Mayer 1 ,<br />

Carolina Mallmann Wallauer de Mattos2<br />

ARTIGO CIENTÍFICO III<br />

Dentre os contaminantes 75%<br />

das hemoculturas foram positivas<br />

dentro do tempo de 48 horas de<br />

incubação, porém todas apresentaram<br />

apenas 1 hemocultura positiva<br />

para ECN.<br />

Tabela 1 - Classificação dos isolados de ECN nas hemoculturas<br />

Discussão<br />

No presente trabalho observou-<br />

-se que os ECN se mostraram os<br />

microrganismos mais detectados<br />

em hemoculturas, representando<br />

56,5% das amostras analisadas.<br />

Um estudo realizado por<br />

Alves e colaboradores (2012) em<br />

São José dos Campos-SP apresentou<br />

os dados de prevalência<br />

de bactérias em hemoculturas,<br />

sendo o Staphylococcus epidermidis<br />

o microrganismo mais prevalente,<br />

encontrado em 45,5%<br />

das amostras analisadas. Além<br />

disso, outros estudos realizados<br />

em diferentes locais do mundo<br />

apontam os ECN como os microrganismos<br />

com maior prevalência<br />

em hemoculturas (Teline Scheffer<br />

Dallacorte, Teixeira, Peder,<br />

& Silva, 2016; Karakullukçu et<br />

al., 2016; Beekmann, Diekema &<br />

Doern, 2005).<br />

O tempo de positividade das múltiplas amostras positivas<br />

para o mesmo microrganismo nos 5 pacientes classificados<br />

como significantes são apresentados na Tabela 2.<br />

Tabela 2 - Tempos de Positividades das amostras pareadas (significantes)<br />

Foi possível verificar que 80% dos pacientes classificados<br />

com infecção verdadeira são do sexo feminino. Quanto à origem<br />

do paciente é possível notar que 80% dos considerados<br />

significantes foram admitidos na emergência do hospital e<br />

20% (1) estava na UTI (tabela 3).<br />

Tabela 3 - Características da amostra<br />

0 56<br />

<strong>Revista</strong> NewsLab | Out/Nov 2020


Autores: Bruno de Souza Mayer 1 ,<br />

Carolina Mallmann Wallauer de Mattos2<br />

ARTIGO CIENTÍFICO III<br />

De acordo com a literatura 85%<br />

dos isolados de ECN são classificados<br />

como contaminação (Karakullukçu<br />

et al., 2016). Bacteremia<br />

verdadeira tem sido reportada<br />

em 10 a 30% dos relatos publicados<br />

(Beekmann, Diekema & Doern,<br />

2005). Este trabalho também<br />

demonstrou que os isolados de<br />

ECN em sua grande maioria são<br />

contaminantes, baseado na metodologia<br />

29,6% dos pacientes<br />

foram identificados com infecção<br />

verdadeira (significantes) e 70,4%<br />

como contaminantes. No estudo<br />

de Sidhu e colaborados (2016)<br />

realizado no Irã com metodologia<br />

semelhante à utilizada neste trabalho,<br />

foram analisadas 3.503 hemoculturas<br />

sendo 307 isolados de<br />

ECN. Os autores mostraram que os<br />

isolados reportados como significantes<br />

somam 24,1% dos casos,<br />

contaminações somam 69,0% o<br />

restante das hemoculturas 6,9%<br />

foram indeterminados. Outro<br />

estudo realizado por Beekmann<br />

e colabores (2005) na cidade de<br />

Chicago nos Estados Unidos, classificou<br />

em significantes e contaminantes<br />

405 hemoculturas positivas<br />

para ECN, sendo 22% destas<br />

consideradas significantes e 78%<br />

contaminantes.<br />

Entretanto, a interpretação de<br />

bacteremia causada por ECN não<br />

possui um único critério ou um<br />

único parâmetro para realizar esta<br />

diferenciação (Karakullukçu et. al.,<br />

2016). Há uma clara dificuldade em<br />

determinar a importância clínica<br />

dos isolados de ECN em hemoculturas<br />

na rotina do laboratório (Sidhu,<br />

Malhotra, Devi, & Tuli, 2016).<br />

Os pesquisadores não conseguiram<br />

determinar com precisão o significado<br />

clínico em quase um quinto<br />

dos pacientes (Al-Mazroea, 2009),<br />

por isso, é importante que os médicos<br />

mencionem os dados clínicos<br />

detalhados e a história relevante do<br />

paciente no formulário de solicitação<br />

de exame para que o microbiologista<br />

possa correlacionar os resultados<br />

da cultura com os achados<br />

clínicos antes da liberação dos laudos<br />

tanto da identificação quanto<br />

do antibiograma (Sidhu, Malhotra,<br />

Devi & Tuli, 2016).<br />

Há diversas metodologias para diferenciar<br />

contaminantes e significantes.<br />

Por exemplo, Moriolca e colaboradores<br />

(2018) levaram em conta apenas<br />

o tempo de positividade e múltiplas<br />

amostras de hemocultura para distinguir<br />

bacteremia de contaminação em<br />

pacientes com câncer no Japão. Na<br />

Universidade de Istambul na Turquia,<br />

Karakullukçu e colaborares (2016)<br />

utilizaram, além do tempo de positividade,<br />

sintomas clínicos como febre,<br />

calafrios ou hipotensão relatados para<br />

auxiliar no diagnóstico de bacteremia.<br />

García-Vázquez e colaboradores (2013)<br />

utilizaram além dos dados clínicos e<br />

tempo de positividade, o resultado do<br />

antibiograma das amostras pareadas<br />

de hemocultura para garantir que o<br />

microrganismo detectado em ambas<br />

amostras foi o mesmo com base no<br />

perfil encontrado.<br />

Foi evidenciado que as bactérias estafilococos<br />

coagulase-negativa são<br />

os principais contaminantes encontrados<br />

em hemoculturas, porém este<br />

gênero bacteriano também foi relatado<br />

como segundo maior causador<br />

de bacteremia (Beekmann, Diekema<br />

& Doern, 2005). Desta forma, alguns<br />

autores demonstram a importância<br />

de se realizar um diagnóstico molecular<br />

para realizar a diferenciação<br />

entre infecção e contaminação.<br />

Contudo, nem todos os laboratórios<br />

de diagnóstico possuem estrutura<br />

adequada ou procedimentos para realizar<br />

tal classificação, o que ressalta<br />

a importância de se padronizar estes<br />

métodos (Sidhu, Malhotra, Devi &<br />

Tuli, 2016).<br />

0 58<br />

<strong>Revista</strong> NewsLab | Out/Nov 2020


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Autores: Bruno de Souza Mayer 1 ,<br />

Carolina Mallmann Wallauer de Mattos2<br />

ARTIGO CIENTÍFICO III<br />

Conflito de Interesse<br />

Os autores declaram não haver nenhum<br />

tipo de conflito de interesse<br />

no desenvolvimento do estudo.<br />

Conclusão<br />

Este estudo mostrou que os ECN<br />

apresentam relevância, por serem os<br />

mais encontrados em hemoculturas<br />

bem como por possuírem uma difícil<br />

interpretação quando detectados nestas<br />

amostras. O que reforça o quanto<br />

é necessária a adoção de critérios para<br />

realizar a interpretação dos casos de<br />

crescimento destes microrganismos. É<br />

importante ressaltar a necessidade da<br />

coleta de múltiplas amostras quando<br />

o exame de hemocultura é solicitado,<br />

procedimento este que em muitos locais<br />

não é adotado, impossibilitando<br />

assim, a diferenciação entre contaminantes<br />

e patógenos.<br />

Como não existe um critério padronizado<br />

para diferenciar infecção<br />

de contaminação, sugere-se que a<br />

combinação de diversas metodologias<br />

seja utilizada e que o laboratório<br />

avalie qual metodologia de diferenciação<br />

se ajusta melhor a sua rotina,<br />

confeccionando um procedimento<br />

operacional padrão com o esquema<br />

detalhado para auxiliar o microbiologista<br />

nesta diferenciação.<br />

Hospitais são ambientes insalubres e<br />

as técnicas de assepsia e de esterilização<br />

são de extrema importância para<br />

reduzir os riscos de contaminação e<br />

infecção dos pacientes. É possível minimizar<br />

o número de contaminações<br />

das amostras de hemocultura, com a<br />

adoção de procedimentos básicos de<br />

higiene, a assepsia correta do paciente<br />

no momento da coleta, bem como<br />

a assepsia do frasco de hemocultura e<br />

desta forma evitar os transtornos causados<br />

por estas contaminações.<br />

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS<br />

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coagulase negative staphylococci in blood. Journal of Taibah University<br />

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and Prosthetic Hip. Curr Infect Dis Rep, 6(5), 388-392. 23. Mesiano, E. R.<br />

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sensibilidade antimicrobiana de bactérias isoladas de hemoculturas realizadas<br />

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A., Athan, E., Pappas, P. A., Fowler, V. G., Olaison, L., Paré, C., ... & Logar,<br />

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endocarditis. Jama, 297(12), 1354-1361. 33. Weinstein, M. P., Towns, M.<br />

L., Quartey, S. M., Mirrett, S., Reimer, L. G., Parmigiani, G., et al. (1997).<br />

The clinical significance of positive blood cultures in the 1990’s: a prospective<br />

comprehensive evaluation of the microbiology, epidemiology and<br />

fungemia in adults. Clin. Infect. Dis, 24(4):584-602. 34. Worthington, T., &<br />

Elliott, T. S. (2005). Diagnosis of central venous catheter related infection in<br />

adult patients. Journal of Infection, 51(4), 267-280.<br />

0 60<br />

<strong>Revista</strong> NewsLab | Out/Nov 2020


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No Brasil, a Insuficiência cardíaca (IC) afeta mais de dois milhões<br />

de pessoas, com 240.000 novos casos diagnosticados por ano (1) .<br />

O peptídeo natriurético do tipo B (BNP) e a fração N -terminal<br />

(NT-proBNP) são biomarcadores padrão na IC, sendo considerado<br />

pelas diretrizes da American College of Cardiology como classe I,<br />

quando há dúvida no diagnóstico.<br />

A dosagem do BNP e NT-ProBNP sérico oferece uma medida<br />

não-invasiva e objetiva para a avalição de pacientes sob risco<br />

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and treatment of acute and chronic heart failure: The Task Force for the diagnosis<br />

and treatment of acute and chronic heart failure of the European Society of<br />

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A Sociedade Brasileira de Análises<br />

Clínicas (SBAC) publicou no site em<br />

23 de setembro de 2020 às 10:17<br />

am, o seu posicionamento contra as<br />

Consultas Públicas da ANVISA 911<br />

e 912 (Revisão da RDC 302/2005),<br />

conforme a seguir: “A SBAC, após<br />

criteriosa avaliação, se posiciona<br />

contra a CP 912. A proposta representa<br />

uma desvalorização dos<br />

Laboratórios Clínicos, instituição<br />

reconhecida internacionalmente<br />

como o centro da realização de exames<br />

laboratoriais, desrespeita os<br />

profissionais que se especializaram<br />

e se dedicam integralmente à esta<br />

atividade e representa uma grave<br />

ameaça à segurança dos pacientes,<br />

pois fragiliza o controle sanitário<br />

e a garantia da qualidade. A SBAC<br />

também é contrária a CP 911, que<br />

não define os limites na aferição de<br />

parâmetros fisiológicos e bioquímicos<br />

possibilitando a realização de<br />

uma infinidade de procedimento<br />

laboratoriais sem conhecimento<br />

científico e capacitação profissional<br />

necessárias. Os textos das CP 911 e<br />

912 podem prejudicar gravemente<br />

a qualidade da assistência laboratorial.<br />

A sociedade tem o direito de<br />

receber um atendimento de qualidade<br />

em todos os locais onde um<br />

serviço é oferecido e não pode ter<br />

o ônus de avaliar onde a qualidade<br />

é maior ou menor. Somente a integração<br />

e vinculação ao laboratório<br />

podem garantir uma prestação de<br />

serviços em análises clínicas com a<br />

qualidade exigida pela população.”<br />

Pessoalmente concordo integralmente<br />

com este posicionamento<br />

em defesa da saúde pública e dos<br />

laboratórios clínicos. Um espírito de<br />

justiça, a lógica e o bom senso alicerçam<br />

tal posição. Contudo, nunca<br />

ouvi dizer que este mundo é justo!<br />

Interesses econômicos, sede de poder,<br />

egoísmo e seus vícios, orgulho,<br />

prepotência, arrogância, inveja, vaidade<br />

e correlatos, ditam as regras<br />

subjacentes à retórica legal, bonita,<br />

dos povos ditos civilizados (De fato,<br />

somos?). Então, resta lutar, não<br />

existe espaço para a omissão por<br />

parte da comunidade das análises<br />

clínicas. Ou agimos agora, ou choramos<br />

depois. Ah, e não tem para<br />

quem reclamar! “Ai dos vencidos<br />

– Breno, General Gaulês”, ou seja,<br />

perdedor não tem direito, só obrigação.<br />

Transcrevo a seguir, parte<br />

das reflexões que fiz com gestores<br />

laboratoriais do Brasil e, constam do<br />

quinto livro que escrevi: PROGELAB<br />

– Programa Nacional para Profissionalização<br />

da Gestão Laboratorial<br />

– Gestão Econômica Aplicada para<br />

Laboratórios Clínicos. Inovações<br />

disruptivas sobre o tema. “O mercado<br />

mudou, as relações comerciais<br />

estão globalizadas, todo tipo de<br />

intercâmbio acontece de forma célere,<br />

trazendo junto à concorrência<br />

internacional até as nossas portas.<br />

Os compradores estão reunidos em<br />

grandes conglomerados, portanto,<br />

com a força do coletivo, impondo<br />

os preços dos nossos produtos (informações/exames/laudos).<br />

Não se<br />

trata do mundo ser ou não justo. De<br />

nada adianta a postura das lamentações.<br />

Não podemos colocar o futuro<br />

dos nossos laboratórios clínicos somente<br />

na mão dos outros e adotar o<br />

papel de “vítimas” do destino. Precisamos<br />

fazer a nossa parte, sermos<br />

proativos, fazer acontecer, sermos<br />

os sujeitos das nossas ações que<br />

busquem a rentabilidade, a produtividade,<br />

enfim, a competitividade<br />

das organizações pelas quais somos<br />

responsáveis. Não existe alternativa:<br />

a decisão para um futuro inteligente<br />

passa em transformar uma gestão<br />

empírica em profissional.<br />

Atualmente, a velocidade de produção<br />

e disseminação das informações<br />

é prodigiosa. Estamos conectados<br />

em múltiplos canais, sejam eles de<br />

voz, texto e imagem, dos mais di-<br />

0 62<br />

<strong>Revista</strong> NewsLab | Out/Nov 2020


versos meios de transmissão, telefone,<br />

rádio, televisão, internet, em<br />

inúmeros aplicativos, redes sociais,<br />

profissionais etc. Enfim, tudo se<br />

propaga, seja de bom ou ruim! Uma<br />

coisa ninguém pode reclamar: falta<br />

de oportunidade para a conscientização<br />

do que ocorre localmente ou<br />

no mundo, em qualquer área do saber<br />

humano.<br />

Em decorrência disto, pessoalmente,<br />

tomo conhecimento diário do<br />

pensamento e posicionamento, de<br />

uma forma geral, dos gestores laboratoriais,<br />

principalmente daqueles<br />

que operam os pequenos e médios<br />

laboratórios clínicos no Brasil. As<br />

manifestações normalmente convergem<br />

e, sobretudo, se repetem,<br />

exaustivamente para os seguintes<br />

tópicos:<br />

Situação econômica e financeira<br />

ruim, fato que aumenta<br />

o risco de insolvência destas<br />

organizações. Isto atualmente<br />

delimita o problema comum<br />

dos gestores laboratoriais.<br />

Culpados que invariavelmente<br />

são citados como responsáveis:<br />

- Compradores dos produtos (Convênios<br />

etc.).<br />

- Médicos assistentes que demandam<br />

os produtos (Serviços e exames<br />

laboratoriais).<br />

- Laboratórios de apoio.<br />

- Governos (Federal, estadual e municipal).<br />

- Fornecedores de insumos.<br />

- Colegas de profissão (Empresários<br />

na área das análises clínicas).<br />

- Capital externo (Investidores estrangeiros).<br />

O que posso dizer sobre estes tópicos?<br />

Quanto ao número 1, temos<br />

uma constatação real, tangível e<br />

inquestionável, com raras exceções,<br />

seria negar uma evidência. Este tópico<br />

define o problema. Entretanto,<br />

com relação aos demais tópicos, se<br />

me permitem, vou externar minha<br />

opinião pessoal, por decorrência,<br />

sujeita às falhas inerentes ao ser hu-<br />

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0 63


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mano e a minha própria ignorância,<br />

mas é o que penso. Todavia, com<br />

muita vontade de mudar perante<br />

a novas argumentações. Sabemos<br />

que a verdade pertence ao saber coletivo<br />

e muda de forma permanente<br />

com a realidade objetiva dos fatos e<br />

o saber da ciência. Dito isto, passo a<br />

comentar os tópicos citados.<br />

Culpar os clientes (Convênios),<br />

ainda que atores intermediários<br />

com o usuário final, é culpar a “razão<br />

de existir” das organizações<br />

humanas e, dentre estas, os laboratórios<br />

clínicos, cuja missão é fornecer<br />

serviços e produzir informações<br />

(laudos/exames) para os clientes!<br />

Cliente, em qualquer negócio, é<br />

solução, não problema. Enquanto<br />

houver clientes, haverá esperança.<br />

Sem eles, não existirá o negócio.<br />

Os médicos que solicitam os<br />

exames estão praticamente no<br />

mesmo nível de importância dos<br />

pacientes. Pois, é através do médico<br />

que, tendo como uma das fontes de informação<br />

os exames, poderá elaborar o<br />

diagnóstico para a solução do problema<br />

do cliente. Sem o médico assistente,<br />

praticamente, não existiria o laboratório,<br />

portanto, este será parte importante<br />

da solução, não a causa de problemas!<br />

Se ocorrem direcionamentos ou falta<br />

disto, preferências e exigências feitas<br />

pelos médicos, estas serão oportunidades<br />

de melhorias para os competentes.<br />

Ou será que os médicos colocam condicionantes<br />

ilegais, antiéticas, desonestas<br />

ou desleais? E, somente para você?<br />

Atualmente, face a logística e<br />

principalmente a multiplicidade<br />

e complexidade da tecnologia<br />

que avança a taxas crescentes,<br />

não mais é possível existir um laboratório<br />

que não seja apoiado por outros,<br />

em qualquer parte do planeta. Então,<br />

torna-se inútil “declarar guerra” aos<br />

laboratórios de apoio, pois eles são<br />

uma exigência para o sistema global<br />

funcionar. O “cluster” das análises clínicas<br />

não pode operar com eficiência<br />

sem o conceito do “apoio”. São como<br />

os “impostos”, não há o que discutir<br />

sobre se devem ou não existir, contudo,<br />

pode e se deve debater suas<br />

formas de atuação. Finalmente, hoje<br />

vejo eles mais como solução do que<br />

como problema. Provavelmente, sem<br />

eles, a grande maioria dos pequenos<br />

e médios laboratórios já poderiam ter<br />

se encaminhado para a insolvência, ou<br />

pelo menos, buscado uma solução radical<br />

(?) para resolver como produzir<br />

os exames complexos exigidos pelo<br />

mercado cada vez mais tecnológico,<br />

e sem dispor de recursos financeiros<br />

para tal desafio.<br />

O Governo é o maior comprador<br />

de exames, portanto, seguramente<br />

um dos maiores<br />

clientes, e como já vimos, cliente<br />

é solução, não problema. Ainda, o<br />

Governo detém o poder de regular<br />

legalmente o funcionamento de<br />

todo o sistema. Finalmente, estipula<br />

os impostos. Com um “stakeholder”<br />

desta magnitude, em alguns pontos<br />

devemos acatar (onde houver poder<br />

de polícia), em outros se unir (greves<br />

localizadas em comunidades<br />

com poucos prestadores, por exemplo),<br />

em outros influenciar via Sociedades<br />

Científicas (regulação técnica),<br />

bem como em outros sermos<br />

mais competitivos, fazendo mais<br />

com menos, mantendo a qualidade<br />

exigida legalmente. Finalmente,<br />

quando isto não for possível, deixar<br />

de atender! Ninguém, nenhum<br />

laboratório que se preza, pode se<br />

submeter a viver de um só cliente!<br />

Os fornecedores de insumos fazem<br />

parte do mesmo mercado<br />

competitivo que os laboratórios<br />

estão inseridos, portanto,<br />

faça com que eles sejam parte da<br />

solução e não do problema. Tenha<br />

competência gerencial, a gestão<br />

tem que ser profissional, não existe<br />

mais espaço para o amadorismo no<br />

universo das análises clínicas!<br />

Os colegas de profissão e empreendedores<br />

nada mais são do<br />

que um elemento indispensável<br />

no mercado, sem eles, não existiria<br />

o próprio mercado, lugar onde<br />

todos nós atuamos! Seria a utopia<br />

de ter um único fornecedor ou um<br />

0 64<br />

<strong>Revista</strong> NewsLab | Out/Nov 2020


GESTÃO LABORATORIAL<br />

grupo com dois tipos de fornecedores:<br />

os que reclamam dos colegas e<br />

os que são os “espertos”, egoístas,<br />

antiéticos e desleais, que aviltam os<br />

preços, complicam licitações, enfim,<br />

semeiam a discórdia e fomentam a<br />

desunião da classe, e por aí vai. Pois<br />

bem, se isto for verdade, porque não<br />

se unem, pelo menos, os do grupo<br />

que quer a união, que são éticos? Ou<br />

será que em todas as cidades só têm<br />

um destes, divididos de tal forma que<br />

não existe a possibilidade geográfica<br />

da união? Ou será que existe a predominância<br />

implacável dos “maus<br />

colegas”, por decorrência, marcando<br />

inevitavelmente a classe dos proprietários<br />

de laboratórios clínicos, como<br />

aética, com indivíduos carentes de<br />

uma boa moral?<br />

O capital externo veio para<br />

ficar. O mundo globalizado é caracterizado<br />

exatamente por isto:<br />

intercâmbio de riquezas de toda a<br />

espécie (commodities, investimentos<br />

financeiros, conhecimento, seres<br />

humanos, cultura...). Ele traz consigo<br />

a concorrência internacional à<br />

nossa porta, acompanhada de ameaças,<br />

mas também de oportunidades.<br />

Sejamos gestores profissionais,<br />

competentes, para aproveitá-las! A<br />

concorrência é competitiva, aguerrida<br />

e disputa com ferocidade toda<br />

e qualquer fatia do mercado. Não há<br />

espaço para “choro”, lamentação ou<br />

reclamação, só existe um objetivo:<br />

sobreviver e lucrar! Não adianta argumentar<br />

que isto não é justo, aliás,<br />

não existe para quem reclamar.<br />

Portanto, conclamo os colegas gestores<br />

de laboratórios clínicos: vamos<br />

mudar a percepção das causas do<br />

problema (que, sem dúvidas, existe)<br />

e das soluções! Basta de reclamações.<br />

Ao invés de buscar as causas<br />

somente no ambiente externo, colocar<br />

a culpa do problema nos outros,<br />

bem como esperar que terceiros<br />

apresentem soluções, vamos voltar<br />

nossa atenção para dentro dos nossos<br />

laboratórios, para as nossas atitudes<br />

gerenciais, o que de fato estamos<br />

fazendo além de protestar? Que<br />

ações gerenciais estamos adotando<br />

para aumentar a produtividade, reduzir<br />

riscos, incrementar competitividade<br />

e lucros? Você está avaliando<br />

a competitividade do seu laboratório?<br />

Quantificando os custos de produção?<br />

Metrificando a rentabilidade<br />

de exames, clientes, equipamentos<br />

e setores da produção? Calculando o<br />

momento certo para a terceirização<br />

mais rentável? Você está se comparando<br />

(processo de benchmarking)<br />

com os seus concorrentes para saber<br />

onde está pior e deve melhorar?<br />

E como melhorar? E quanto esperar<br />

de retorno? E ainda, o laboratório é<br />

um negócio viável considerando as<br />

características da região onde opera?<br />

Caso tenha uma única resposta<br />

negativa, poderá não estar controlando<br />

adequadamente os processos<br />

da sua organização, ainda que hoje<br />

esteja lucrando bem! A solução para<br />

todas estas questões, virá somente<br />

com gestão profissional.<br />

No meu trabalho já vi de tudo em<br />

gestão. Apreendi com os meus<br />

clientes muito! Mas quem sabe<br />

controlar os seus processos, quem<br />

faz gestão profissional, não está<br />

mal neste País. Nem sempre um ticket<br />

médio alto assegura sucesso e,<br />

muitas vezes um ticket médio mais<br />

baixo produz melhores resultados<br />

financeiros, mantendo a qualidade<br />

legal dos exames. Para isto acontecer,<br />

tem que ser gestor profissional,<br />

não tem mais espaço para<br />

amadorismo. A luta é por centavos.<br />

Os laboratórios clínicos são uma alternativa<br />

de investimento (além de<br />

uma paixão!), portanto, como todos<br />

os investimentos, têm que ser geridos<br />

com cuidado, por profissionais.<br />

Você faria uma cirurgia nos olhos<br />

com um carpinteiro? Um implante<br />

dentário com um ferreiro? É óbvio<br />

que não. Então, por que não tratar<br />

do seu investimento com profissionalismo?<br />

Não quer que ele prospere?<br />

Quem não sabe calcular a sua<br />

competitividade e avaliar o seu risco<br />

de insolvência, não sabe se localizar<br />

no "Mapa da concorrência mundial".<br />

0 66<br />

<strong>Revista</strong> NewsLab | Out/Nov 2020


GESTÃO LABORATORIAL<br />

E quem não sabe onde anda, está<br />

perdido! Simples assim, quem não<br />

resolve os problemas estruturais<br />

(internos), não pode simplesmente<br />

jogar a culpa nos agentes externos<br />

(conjunturais). Quem não mensura<br />

e compara os seus processos, não<br />

gerencia, portanto, fica ao sabor<br />

dos ventos (externos ao barco), não<br />

ajusta as suas velas, não comanda<br />

o leme. Qual a consequência? Vai<br />

para onde o vento levar. O capitão<br />

do navio passa a ser os agentes<br />

externos, o comandante não sabe<br />

onde ir e o leme está quebrado.<br />

Quem quiser sobreviver vai ter que<br />

se capacitar ou reavaliar a ética. É<br />

o mercado impondo suas leis naturais<br />

ou "artificializadas", mas<br />

determinantes. Não é justo? Não.<br />

Tem para quem reclamar? Não.<br />

O cidadão mais honesto, decente,<br />

sábio, humilde e caridoso que<br />

existiu no mundo, foi vilipendiado,<br />

torturado e crucificado!! Foi isto<br />

justo? Não. Reclamou? Não. Então<br />

quem somos nós para reclamar<br />

de justiça?! Vamos arregaçar as<br />

mangas, nos capacitar, trabalhar,<br />

trabalhar, trabalhar..., pois sendo<br />

leão ou gazela, temos que correr<br />

para sobreviver! “A vida é luta renhida,<br />

que aos fracos abate, e aos<br />

fortes, só faz exaltar.” (Canção do<br />

Tamoio – Gonçalves Dias). Todos,<br />

simplesmente, todos temos que lutar,<br />

não há escolha para o sucesso<br />

honesto!”.<br />

Estamos fazendo a nossa parte,<br />

buscando deixar um legado ao<br />

universo das análises clínicas do<br />

País, por isto, voltamos ao título<br />

deste artigo: VOCÊ QUER LUCROS<br />

MAIORES QUE A CONCORRÊNCIA?<br />

Nós temos a solução! Unidos Consultoria<br />

e Treinamento. Suporte<br />

total em gestão econômica para<br />

laboratórios. Recomendamos que<br />

busquem informações sobre o nosso<br />

trabalho junto aos clientes, pois<br />

são eles, em última análise, que<br />

tem autoridade para isto. Visitem o<br />

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Decisões mais assertivas na importante<br />

área econômica, que define<br />

não só a sobrevivência, mas os lucros<br />

no presente e no futuro. Não<br />

há alternativa honesta possível a<br />

não ser gestão baseada em evidências<br />

científicas. É o que oferecemos<br />

aos nossos clientes: gestão profissional<br />

para um futuro perene! Esperando<br />

termos contribuído para<br />

os negócios na área das análises<br />

clínicas, nos despedimos até a próxima<br />

edição da revista NewsLab.<br />

Boa sorte e sucesso!<br />

Humberto Façanha<br />

Tel.: 51-99841-5153<br />

E-mail: humberto@unidosconsultoria.com.br<br />

Site: www.unidosconsultoria.com.br<br />

*Humberto Façanha da Costa Filho<br />

Professor e Engenheiro, atualmente é articulista e consultor financeiro<br />

da SBAC, professor do Centro de Ensino e Pesquisa em Análises Clínicas<br />

(CEPAC) da Sociedade Brasileira de Análises Clínicas (SBAC) e professor<br />

do Instituto Cenecista de Ensino Superior de Santo Ângelo (IESA), curso<br />

de Pós-Graduação em Análises Clínicas.<br />

0 68<br />

<strong>Revista</strong> NewsLab | Out/Nov 2020


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Vírus Influenza A – subtipo H3<br />

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Vírus Parainfluenza 2<br />

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MATÉRIA DE CAPA<br />

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Estamos presentes em<br />

21 estados brasileiros<br />

e no Distrito Federal.<br />

O mundo mudou. A pandemia<br />

global de Covid-19 acelerou a<br />

demanda por tecnologia laboratorial<br />

e desafiou a capacidade de<br />

diagnóstico clínico, já que a dinâmica<br />

da resposta de produção de<br />

anticorpos durante os diferentes<br />

estágios da infecção varia bastante<br />

de um indivíduo para outro e ainda<br />

não está totalmente estabelecida.<br />

Em meio a este cenário sem precedentes,<br />

a Erba Diagnostics Brazil se<br />

0 70<br />

adaptou e, passado o momento<br />

mais crítico, está ampliando sua<br />

atuação para todas as regiões do<br />

Brasil. A empresa, que chegou ao<br />

país em 2018 com o objetivo de<br />

ofertar preços e condições acessíveis<br />

- e com significativos ganhos<br />

de produtividade - a todos os elos<br />

da cadeia de valores do negócio de<br />

IVD, é ancorada pelo Grupo Erba<br />

Mannheim, que há quatro décadas<br />

está presente em mais de 100<br />

países. Com estrutura de Pesquisa<br />

e Desenvolvimento na Europa, Ásia<br />

e EUA, a Erba mantém uma ampla<br />

rede de distribuição e de representantes,<br />

oferecendo assessoria<br />

técnica e científica, aliada ao atendimento<br />

personalizado de sua<br />

equipe comercial durante todo o<br />

processo de venda, instalações e<br />

manutenções.<br />

<strong>Revista</strong> NewsLab | Out/Nov 2020


CONFIANÇA NA TESTAGEM<br />

DE COVID-19<br />

MATÉRIA DE CAPA<br />

Kits Erbalisa COVID-19 IgG/IgM:<br />

alta sensibilidade e especificidade<br />

Ciente de que a disponibilização de testes confiáveis<br />

é determinante na luta contra o coronavírus, a Erba lançou<br />

rapidamente no Brasil o ErbaLisa COVID-19 IgG/IgM:<br />

• Teste com metodologia ELISA (Enzyme-Linked<br />

Immunosorbent Assay) de alta sensibilidade e<br />

especificidade.<br />

• Proteína recombinante S2, Spike - grande<br />

diferencial do produto = o que há de mais<br />

moderno em reação sorológica.<br />

• Opções de execução manual ou automatizada =<br />

avaliação abrangente e precisa dos anticorpos.<br />

SOLUÇÕES<br />

INTEGRADAS<br />

Fabricante da maioria absoluta de<br />

toda as linhas de equipamentos,<br />

reagentes e soluções que comercializa,<br />

a Erba garante uma perfeita<br />

sincronia e otimização do desempenho<br />

entre todas as suas soluções,<br />

com alta estabilidade e baixa<br />

incidência de manutenções. Com<br />

software amigável, todas as linhas<br />

de equipamentos possuem a<br />

mesma plataforma operacional de<br />

software, facilitando a capacitação<br />

dos operadores e contribuindo para<br />

a simplificação da rotina laboratorial.<br />

Neste ano de 2020, a Erba Brasil<br />

comemora a oficialização dos registros<br />

de todo o seu portfólio para<br />

comercialização no Brasil, com<br />

soluções completas para laboratórios<br />

presentes em todo o território<br />

nacional.<br />

<strong>Revista</strong> NewsLab | Out/Nov 2020 0<br />

71


MATÉRIA DE CAPA<br />

BIOQUÍMICA COM EXATIDÃO<br />

XL 640<br />

A linha XL (XL180, XL200, XL640 e XL1000) utiliza um sistema<br />

integrado com reagentes em frascos dedicados, que já estão<br />

prontos para uso e com o número exato de testes, em vez de<br />

virem contabilizados por mililitros de reagentes. Isso garante a<br />

redução dos custos dos testes, pois não sofrem variações<br />

decorrentes de desperdícios, manipulações ou produtividade.<br />

• 400 testes fotométricos/hora e 640 testes/hora com ISE;<br />

• 72 cubetas de vidro duro reutilizáveis;<br />

• 80 posições para amostras, soluções em branco, padrões,<br />

calibradores, controles e soluções ISE.<br />

SIMPLICIDADE NA HEMATOLOGIA<br />

A linha ELITE da Erba (incluindo os H360 e H560) é toda desenvolvida entre a Inglaterra, República Tcheca e<br />

França, contando com tecnologia avançada em todas as suas etapas de produção.<br />

ELITE 580<br />

• Diferencial de 5 partes com 29 parâmetros com parâmetros de pesquisa avançada: ALY%, LIC%, ALY#, LIC#, NRBC%, NRBC#;<br />

• 1 gráfico 3D + 3 gráficos 2D de dispersão + 3 histogramas;<br />

• Autoloader para 60 amostras;<br />

• 80 testes por hora;<br />

• Gestão de reagentes por RFID.<br />

0 72<br />

<strong>Revista</strong> NewsLab | Out/Nov 2020


COAGULAÇÃO FUNCIONAL<br />

ECL 760<br />

MATÉRIA DE CAPA<br />

Com uma gama de analisadores de coagulação<br />

semiautomáticos (de 1 e 4 canais) e totalmente automatizados (7<br />

canais), as linhas ECL105, ECL412 e ECL760 da Erba disponibiliza<br />

soluções completas e funcionais para as rotinas de hemostasia,<br />

redefinindo os produtos existentes no mercado.<br />

• 72 cubetas;<br />

• 2 prateleiras de cubetas;<br />

• 7 canais de medição independentes;<br />

• 60 testes/h (PT);<br />

• 40 testes/h (modo misto).<br />

URINÁLISE ESPECIALIZADA<br />

As soluções LAURA (Lachema Urinalysis Analyser) atendem a qualquer tamanho de laboratório, sendo<br />

automatizadas (LAURA XL) e semiautomatizadas (LAURA e LAURA SMART) para triagem eficaz durante o exame de<br />

rotina e monitoramento do tratamento.<br />

LAURA XL<br />

• Analisador automático de urinálise química e sedimentoscópia;<br />

• Velocidade - apenas química: 180 testes por hora / apenas sedimentos: 140 testes por hora / híbrido: 140 testes por hora;<br />

• Capacidade de carregamento de amostras: 120 amostras (10 tubos x 12 prateleiras);<br />

• Parâmetros - análise química: 10 parâmetros / sedimentoscópia: 16 parâmetros / categorias manuais: 20 parâmetros;<br />

• Sedimentação por gravidade em cuveta côncava sem necessidade de centrifugação;<br />

• Baixo custo do exame por utilizar apenas duas soluções de limpeza.<br />

Acesse o QR Code e saiba mais<br />

sobre os equipamentos Erba!<br />

<strong>Revista</strong> NewsLab | Out/Nov 2020 0<br />

73


MATÉRIA DE CAPA<br />

NOVIDADES ERBA<br />

Além da qualidade Erba já disponível no mercado brasileiro, a partir de 2021 os laboratórios poderão<br />

contar com lançamentos inovadores, a custos acessíveis, como:<br />

EC 90: FACILIDADE NA ROTINA DE ÍONS SELETIVOS<br />

• Parâmetros: Na+, K+, Ca++, Cl-;<br />

• Tecnologia: eletroquímica em um cartucho de biossenssor<br />

de filme espesso;<br />

• Velocidade: 100 amostras/hora;<br />

• Tempo de análise: 35seg;<br />

• Volume de amostra 35 μl;<br />

• Conectividade avançada e análise com apenas um clique;<br />

• Consumíveis “tudo em um”, do tipo plug and play.<br />

HB-VARIO: TECNOLOGIA HPCL PADRÃO OURO<br />

• Resultados do teste de HbA1c em 3,5 minutos com<br />

sinalização de HbA2 / HbF;<br />

• Carregador de rack de 10 posições, identificação positiva<br />

por leitor de código de barras interno;<br />

• Sem interferência de lipemia ou icterícia, pode ocorrer em amostras<br />

de pacientes sem jejum;<br />

• Nenhuma preparação de amostra necessária;<br />

Tecnologia CLE única, que permite a eliminação completa da fração<br />

lábil de glicohemoglobina.<br />

ELAN 30: COMPACTO E COMPLETO<br />

• Até seis testes diferentes podem ser realizados<br />

ao mesmo tempo;<br />

• 240 posições de micropoços – equivalente a 2 ½ placas de<br />

micropoços de ELISA;<br />

• 59 posições de amostra (Amostra + Pré-diluição);<br />

• Incubadora e agitadora com temperatura ambiente embutida;<br />

• Lavagem automatizada de poços realizada em volumes e ciclos<br />

personalizados;<br />

• Leitor de ELISA integrado: opção de leitura de comprimento de onda<br />

único ou duplo para processamento completo de ELISA;<br />

0 74<br />

<strong>Revista</strong> NewsLab | Out/Nov 2020


5 PERGUNTAS PARA<br />

TARCÍSIO VILHENA FILHO,<br />

GENERAL COUNTRY<br />

MANAGER DA ERBA<br />

DIAGNOSTICS BRAZIL<br />

1. Quais foram os principais desafios<br />

enfrentados por laboratórios de<br />

análises clínicas diante da forma como<br />

a pandemia do coronavírus se desenvolveu<br />

no Brasil?<br />

A redução abrupta do volume de<br />

testes dos laboratórios, forçando alguns<br />

a desligarem parte de seus equipamentos<br />

ou até a encerrarem suas atividades,<br />

mesmo que temporariamente.<br />

2. Com mais de 5 milhões de casos<br />

de Covid-19 confirmados no Brasil e<br />

apenas 6,3% da população brasileira<br />

tendo sido testada (dados IBGE), a<br />

testagem em larga escala continua<br />

sendo um pilar fundamental do controle<br />

da pandemia. Como os laboratórios<br />

devem se preparar para atender essa<br />

demanda?<br />

Grande parte da população brasileira<br />

não terá acesso à testagem, principalmente<br />

porque o governo não se aparelhou<br />

devidamente ou não adquiriu<br />

número necessário de testes para<br />

aplicar na população. Como forma de<br />

identificar e separar o número da população<br />

já infectada e não infectada, a<br />

melhor estratégia é a aplicação de<br />

testes sorológicos com alta especificidade<br />

e sensibilidade. Os diversos laboratórios<br />

de todo o país poderiam ser um elo<br />

de conexão entre a população e os<br />

governos regionais ou municipais, ao<br />

oferecerem tais testes.<br />

A metodologia Elisa, conhecidamente<br />

mais eficaz que os testes rápidos, mais<br />

barata e de fácil aplicação pelos laboratórios,<br />

poderia ser amplamente utilizada<br />

se houvesse uma boa articulação entre<br />

os setores público e privado. Os laboratórios<br />

de menor porte distribuídos por<br />

todo o país teriam capacidade e capilaridade<br />

muito mais ampla para a testagem<br />

da população brasileira, se ofertassem<br />

amplamente a metodologia ELISA.<br />

3. Agora que a fase aguda da Covid-<br />

-19 tem dado sinais de que está<br />

passando, os laboratórios terão um<br />

papel importante em relação à saúde<br />

da população. Concorda que o momento<br />

será de buscas por exames clínicos?<br />

Definitivamente! A busca pelos<br />

exames se dará não somente por essa<br />

necessidade de testagem ou identificação<br />

daqueles que já se infectaram como<br />

também pela forte demanda que foi<br />

reprimida no período do isolamento.<br />

Sejam pelos testes de rotina que não<br />

foram realizados, pelas consultas que<br />

foram postergadas e pelas cirurgias<br />

eletivas que também foram adiadas.<br />

Além disso, a população já infectada<br />

deverá passar por uma maior rotina de<br />

testes clínicos para avaliação de possíveis<br />

sequelas causadas pela doença.<br />

4. Qual o papel dos Laboratórios de<br />

análises clínicas em relação ao atual<br />

cenário de valorização crescente da<br />

medicina baseada em evidência? E<br />

neste sentido, qual a importância do<br />

investimento em novas tecnologias?<br />

Se comparado à evolução do número<br />

de exames solicitados pelos médicos<br />

nas últimas duas décadas por cada<br />

paciente consultado, é notório o crescimento.<br />

Isso significa que os testes<br />

diagnósticos são cada vez mais utilizados<br />

para embasar a medicação ou os<br />

cuidados do paciente. Além dos testes<br />

para diagnosticar doenças ou problemas<br />

associados à saúde, a tecnologia<br />

está permitindo que o diagnóstico<br />

também seja aplicado para a finalidade<br />

preditiva. Hoje, é enorme a quantidade<br />

de marcadores que já conseguem predizer<br />

a pré-disposição do indivíduo em<br />

desenvolver uma doença ou até mesmo<br />

de auxiliar no medicamento que será<br />

mais eficaz no tratamento de uma<br />

doença, em função das características<br />

de cada indivíduo.<br />

5. 2021 nem chegou e já está carregado<br />

de expectativas. Qual a sua<br />

leitura do que podemos esperar do<br />

próximo ano?<br />

O próximo ano ainda deverá ser<br />

afetado pela Covid, até que haja uma<br />

vacina mais definitiva. Basta olharmos<br />

para Europa e Ásia para entendermos<br />

que o Brasil também passará pela 2ª ou<br />

3ª onda. No entanto, não resta dúvidas<br />

que 2021 será um ano muito melhor que<br />

2020. Mas ainda temos que nos precaver<br />

para podermos ter uma previsão<br />

minimamente assertiva para 2021.<br />

www.erbabrasil.com.br<br />

<strong>Revista</strong> NewsLab | Out/Nov 2020 0 75


MINUTO LABORATÓRIO<br />

COMO SE TORNAR UM GIGANTE?<br />

Por Fábia Bezerra<br />

Na área Laboratorial, o que mais encontramos<br />

atualmente, são laboratórios tradicionais<br />

sendo comprados por outros, ainda<br />

maiores. E por que isso tem acontecido?<br />

Muito simples: mudou-se o olhar.<br />

Não que os laboratórios antigos não pensassem<br />

no bem estar dos pacientes (hoje,<br />

chamados de clientes) mas, o atendimento<br />

bairrista e tradicional dos pequenos<br />

não mais comportava às necessidades<br />

cada vez maiores desses clientes, que antes<br />

iam a um laboratório e só coletavam<br />

alguns exames, se precisassem de algo<br />

mais complexo - de imagem por exemplo,<br />

não tinham outra alternativa que não<br />

fosse procurar outro serviço.<br />

Foi então, que os visionários que hoje<br />

chamamos de Gigantes da área Laboratorial<br />

deram um salto, ao investirem em<br />

um tipo de acolhimento em que o cliente<br />

passou a fazer todos os procedimentos<br />

de laboratório e imagem, em apenas<br />

um único local. Nasceram aí, os Centros<br />

de Diagnóstico. Eis o segredo do melhor<br />

modelo de fidelização.<br />

Antigamente, os investimentos eram<br />

quase 100% no atendimento por produção,<br />

credenciamentos e em automação –<br />

e posso falar com propriedade, pois estou<br />

na área desde o início da década de 1990.<br />

De alguns anos para cá, vejo que o cenário<br />

das Análises Clínicas passou a equilibrar<br />

melhor a visão lucrativa e o quanto<br />

esta, está ligada a satisfação do cliente e<br />

a Gestão da Qualidade em todas as pontas<br />

do processo.<br />

À partir desta percepção, alguns Laboratórios<br />

se destacaram tanto que se<br />

transformaram em verdadeiras potências.<br />

Quem investiu em qualidade de<br />

atendimento diferenciado ao cliente<br />

que vai desde as informações corretas<br />

passadas pelo call center à liberação de<br />

um resultado seguro e no prazo, bem<br />

como se moldou às Normas dos Programas<br />

de Qualidade, cada vez mais<br />

rígidos do país, descobriu a chave para<br />

o sucesso. Estes Laboratórios se tornaram<br />

marcas e estas, adquiriram know<br />

how suficiente para expandir em todo<br />

território nacional.<br />

É o caso do Sistema Hapvida, que hoje<br />

se posiciona como um dos maiores sistemas<br />

de saúde suplementar do Brasil,<br />

com cerca de 6,4 milhões de clientes,<br />

conta com mais de 30 mil colaboradores<br />

diretos envolvidos na operação,<br />

mais de 15 mil médicos, mais de 15 mil<br />

dentistas e está presente em todas as<br />

regiões do país, gerando emprego e<br />

renda para a sociedade.<br />

Também fazem parte do sistema, as operadoras<br />

do Grupo São Francisco e RN Saúde,<br />

além da operadora Hapvida.<br />

Os números superlativos mostram o sucesso<br />

de uma estratégia baseada na gestão<br />

direta da operação e nos constantes<br />

investimentos: atualmente são 40 hospitais,<br />

184 clínicas médicas, 41 prontos<br />

atendimentos, 174 centros de diagnóstico<br />

por imagem e coleta laboratorial.<br />

A operadora que inaugura este mês, na<br />

cidade de Recife –PE, um dos maiores<br />

centros técnicos em análises clínicas do<br />

Brasil, começou com o olhar visionário<br />

de seu fundador, o médico oncologista<br />

Cândido Pinheiro de Lima, que desde<br />

a da década de 70 já possuía um olhar<br />

voltado para o acolhimento das pessoas,<br />

para que tivessem acesso a uma saúde<br />

inteligente. Fundou primeiramente o<br />

Hospital Antônio Prudente, que passou<br />

a ser referência na cidade de Fortaleza<br />

no Ceará, em seguida, ele entendeu que,<br />

mais que um hospital, as pessoas precisavam<br />

ter condições de acesso ao modelo<br />

de acolhimento que seu sistema hospitalar<br />

oferecia, nasceu então, o plano de<br />

saúde Hapvida, que se revelou um divisor<br />

de águas na vida de quem buscava por<br />

atendimento diferenciado, centralizado e<br />

a um custo justo.<br />

Fábia Bezerra<br />

Biomédica, com mais de 20 anos na área Laboratorial.<br />

Consultora e Auditora na Empresa Suzimara & Sarahyba Consultoria.<br />

Email: contato@suzimaraesarahyba.com.br<br />

0 76<br />

<strong>Revista</strong> NewsLab | Out/Nov 2020


RADAR CIENTÍFICO<br />

O DESEMPENHO CLÍNICO DO ENSAIO<br />

SARS-COV-2 TOTAL: O VALOR DO TESTE<br />

DE ANTICORPOS PARA SARS-COV-2<br />

Introdução<br />

Identificar a infecção por SARS-CoV-2 requer testes<br />

diagnósticos. O PCR (Reação em Cadeia de Polimerase -<br />

material genético RNA) e testes baseados em antígenos<br />

confirmam a infecção presente, enquanto os testes de<br />

anticorpos indicam uma resposta imune ao vírus. É importante<br />

ressaltar que uma porcentagem significativa<br />

de infecções pode passar despercebida, por razões que<br />

incluem a falta de sintomas, baixa excreção viral e, em<br />

alguns países, atrasos na realização dos testes. Uma combinação<br />

de PCR e o teste de anticorpos pode melhorar o<br />

valor preditivo positivo (VPP) para a COVID-19, principalmente<br />

em pacientes sintomáticos.1<br />

O teste de anticorpos é essencial para a vigilância<br />

da população (prevalência de não diagnosticados<br />

com a infecção), como um indicador para a potencial<br />

imunidade ou a resposta bem-sucedida à vacina<br />

(se os resultados do ensaio se correlacionam com a<br />

neutralização), e para a identificação de potenciais<br />

doadores de plasma convalescente. Por fim, um teste<br />

de anticorpos de alta qualidade e confiável será fundamental<br />

para a retomada com segurança em níveis<br />

sustentáveis da atividade econômica e da reabertura<br />

da sociedade. A arquitetura do ensaio e as características<br />

analíticas dos testes de anticorpos para SARS-<br />

-CoV-2 são considerações importantes na escolha de<br />

um teste de anticorpos.<br />

Tipos de testes de anticorpos<br />

Quando um indivíduo é infectado<br />

pelo SARS-CoV-2, anticorpos<br />

se desenvolverão em diferentes<br />

estágios da infecção. Os testes<br />

de anticorpos totais SARS-CoV-2<br />

detectam dois anticorpos simultaneamente<br />

(IgM e IgG) que se<br />

formam durante a resposta imune<br />

à infecção inicial. Os testes de<br />

anticorpo IgG para SARS-CoV-2<br />

detecta, especificamente, os anticorpos<br />

IgG que persistem e são<br />

a base da resposta imune a longo<br />

prazo dos indivíduos.<br />

A combinação dos ensaios de anticorpos<br />

Ensaio de Anticorpos SAR-<br />

S-CoV-2 Total e o Ensaio de Anticorpos<br />

SARS-CoV-2 IgG fornece uma<br />

visão mais completa da sorologia<br />

de um paciente ao longo de seus<br />

cuidados contínuos.<br />

O ensaio COV2T detecta IgM e os<br />

anticorpos IgG de longa duração.<br />

Este teste pode indicar infecção<br />

recente ou passada em pacientes<br />

e é indicado para detectar uma<br />

resposta imune precoce. O ensaio<br />

COV2G permite aos médicos detectar<br />

especificamente o nível de<br />

anticorpos IgG no sangue de um<br />

paciente e avaliar as mudanças<br />

relativas ao longo do tempo. Este<br />

teste é mais apropriado para um<br />

estágio posterior da doença ou<br />

uma infecção passada, e fornece<br />

aos médicos um valor de IgG<br />

basal que pode ser utilizado para<br />

rastrear a duração a longo prazo<br />

da resposta imune do indivíduo. A<br />

comparação dos resultados numéricos<br />

ajudará a determinar como<br />

a resposta imune se desenvolve e<br />

persiste ao longo do tempo.<br />

0 78<br />

<strong>Revista</strong> NewsLab | Out/Nov 2020


OnSite Rapid Test<br />

Teste rápido de anticorpos IgG<br />

e IgM para SARS-CoV-2<br />

Qualidade Confiabilidade Fluxo de Trabalho<br />

• Sensibilidade de 96.9%;<br />

• Especificidade de 99.4%;<br />

• Um dos testes rápidos de<br />

melhor desempenho disponíveis<br />

para SARS-CoV-2 - verificado por<br />

teste interno;<br />

• Estudo interno da Noklus<br />

demonstrou que o ensaio da<br />

CTK se encontra entre os 3 mais<br />

relevantes do mercado.<br />

• Empresa de renome mundial;<br />

• Produção em larga escala;<br />

• Grande experiência em<br />

produção de testes rápidos.<br />

• Fácil de usar;<br />

• Amostra de fácil coleta –<br />

Punção da ponta do dedo;<br />

• Não é necessária<br />

instrumentação –<br />

leitura visual;<br />

• Resultado em até<br />

15 minutos.<br />

siemens-healthineers.com/br


RADAR CIENTÍFICO<br />

Estudo da Universidade de Leipzig:<br />

Comparação da sensibilidade do diagnóstico<br />

de testes de anticorpos baseados<br />

em nucleoproteína e glicoproteína<br />

do SARS-CoV-22<br />

A Universidade de Leipzig avaliou a<br />

sensibilidade de sete ensaios de sorologia<br />

para SARS-CoV-2 comercialmente<br />

disponíveis. Amostras de soro foram<br />

obtidas de 57 pacientes com resultados<br />

de PCR positivos, a maioria dos quais<br />

teve a doença de forma leve a moderada<br />

(nenhum em estado grave ou que<br />

necessitou de cuidados hospitalares).<br />

Em 16 pacientes foram coletadas duas<br />

amostras, 25 amostras de sangue foram<br />

coletadas 2 a 3 vezes após um resultado<br />

de PCR positivo e 48 amostras de sangue<br />

foram retiradas após 4 semanas de<br />

um resultado de PCR positivo.<br />

Conforme a Tabela 1, o Ensaio Siemens<br />

Healthineers Atellica® IM SAR-<br />

S-CoV-2 Total (COV2T) mostrou uma<br />

sensibilidade diagnóstica de 80,0%<br />

(95% CI 59,3–93,2) para amostras de<br />

soro coletada de 2–3 semanas após<br />

o resultado positivo do PCR (n = 25),<br />

100% (95% CI 92,8–100) para amostras<br />

de sangue coletadas com mais de<br />

4 semanas após o resultado positivo de<br />

PCR (n = 48) e uma sensibilidade global<br />

de 93,2% (95% CI 84,8–97,8) para<br />

todas as amostras testadas no estudo.<br />

Em todos os cenários, a sensibilidade<br />

do Ensaio Atellica IM COV2T foi igual ou<br />

maior a dos outros métodos testados.<br />

Estudo de sorologia do SARS-CoV-2<br />

da Public Health England (PHE)3<br />

Tabela 1. Diagnóstico de sensibilidade de sete testes de anticorpos baseados em nucleoproteína e<br />

glicoproteína para SARS-CoV-2.<br />

cos de sensibilidade (≥98% em casos<br />

confirmados por PCR coletados ≥20<br />

dias após o aparecimento dos primeiros<br />

sintomas) e especificidade (≥98%<br />

em amostras coletadas >6 meses antes<br />

da identificação dos primeiros casos<br />

de infecção por SARS-CoV-2) com<br />

base no Perfil de Produto Alvo (TPP)<br />

da Agência Regulatória de Medicamentos<br />

e Produtos de Saúde (MHRA)<br />

do Reino Unido para “imunoensaios<br />

enzimáticos” para SARS-CoV-2. A avaliação<br />

foi conduzida pela PHE (Porton<br />

Down) e pela Universidade de Oxford<br />

e pelo NHS Foundation Trust do Hospital<br />

Universitário de Oxford em Maio<br />

e Junho de 2020. Este estudo foi o<br />

primeiro a avaliar os ensaios comerciais<br />

automatizados de sorologia para<br />

SARS-CoV-2 em um conjunto grande e<br />

bem caracterizado de amostras (aproximadamente<br />

1500).<br />

A sensibilidade foi avaliada em 536<br />

amostras positivas para infecção por<br />

SARS-CoV-2 em ≥20 dias após o<br />

início dos sintomas. A especificidade<br />

foi avaliada em 994 amostras pré<br />

pandêmicas (2015–2018) de adultos<br />

saudáveis.<br />

Conforme mostrado na Tabela 2,<br />

o Ensaio SARS-CoV-2 Total (COV2T)<br />

Siemens Healthineers Atellica IM<br />

mostrou especificidade de 99,9%<br />

(95% CI 99,4–100) e sensibilidade<br />

de 98,1% (95% CI 96,6–99,1).<br />

Em todos os casos, a especificidade<br />

e sensibilidade do Ensaio COV2T<br />

Atellica IM foram iguais ou superiores<br />

aos outros métodos testados<br />

e foi o único método, entre os quatro<br />

testados, a atender os critérios<br />

MHRA para especificidade e sensibilidade.<br />

Tabela 2. Especificidade e sensibilidade clínicas de quatro ensaios comerciais para SARS-CoV-2.<br />

Este estudo comparou quatro imunoensaios<br />

para SARS-CoV-2 comercialmente<br />

disponíveis para critérios clíni-<br />

0 80<br />

<strong>Revista</strong> NewsLab | Out/Nov 2020


RADAR CIENTÍFICO<br />

Análise de reatividade cruzada<br />

do Hospital St. Jansdal<br />

A potencial reatividade cruzada<br />

de amostras de pacientes sem<br />

SARS-CoV-2 com outras cepas de<br />

coronavírus (falso positivo) é uma<br />

preocupação para os laboratórios.<br />

Este laboratório na Holanda testou<br />

o Ensaio SARS-CoV-2 Total (CO-<br />

V2T) Atellica IM com amostras de<br />

três pacientes com potenciais reações<br />

cruzadas com outros dois coronavírus<br />

(OC43, NL63), confirmados<br />

por PCR. Conforme mostrado<br />

na Tabela 3, nenhuma reatividade<br />

cruzada foi observada para o Ensaio<br />

COV2T Atellica IM.<br />

Hospital Universitário de Tübingen:<br />

Avaliação de três<br />

testes de anticorpos para<br />

SARS-CoV-2 totalmente automatizados4<br />

O Hospital Universitário de Tübingen<br />

na Alemanha examinou<br />

a especificidade e sensibilidade<br />

dos ensaios para SARS-CoV-2. As<br />

amostras de soro foram obtidas de<br />

58 pacientes com resultado do PCR<br />

positivo para SARS-CoV-2. Também<br />

foram avaliadas 123 amostras<br />

negativas, incluindo 88 coletadas<br />

antes de dezembro de 2019.<br />

Conforme mostrado na Tabela 4,<br />

o Ensaio SARS-CoV-2 Total (CO-<br />

V2T) no sistema ADVIA Centaur®<br />

XPT mostrou uma especificidade<br />

de 100% para as 123 amostras negativas<br />

para SARS-CoV-2.<br />

Tabela 3. Análise de reatividade cruzada do coronavírus.<br />

A sensibilidade foi de 56,5%<br />

para as amostras de soro coletadas<br />

entre 0 a 6 dias após o resultado<br />

positivo do PCR (n = 23), foi de<br />

90,3% para amostras coletadas<br />

entre 7 e 13 dias após o resultado<br />

positivo do PCR (n = 31), e 97,0%<br />

para amostras coletadas com mais<br />

de 14 dias após o resultado positivo<br />

do PCR (n = 132). Em todos os<br />

casos, exceto um, a sensibilidade<br />

do ensaio COV2T ADVIA Centaur<br />

foi igual ou superior aos outros<br />

métodos testados.<br />

Este laboratório também testou<br />

o potencial de reatividade cruzada<br />

dos três ensaios com amostras<br />

de três pacientes que haviam tido<br />

infecções com outros coronavírus<br />

(HKU-1, NL63, e 229E) confirmadas<br />

por PCR. Os resultados dos testes<br />

não demonstraram reatividade cruzada<br />

nos três ensaios.<br />

Centro Médico Universitário de<br />

Hamburg-Eppendorf: Avaliação<br />

clínica de cinco ensaios sorológicos<br />

automatizados para SAR-<br />

S-CoV-2 em coorte de pacientes<br />

hospitalizados com COVID-19 5<br />

O Centro Médico Universitário<br />

de Hamburg-Eppendorf na Alemanha<br />

avaliou a especificidade<br />

e sensibilidade de cinco ensaios<br />

para SARS-CoV-2. As amostras de<br />

soro ou plasma foram obtidas de<br />

75 pacientes com resultado de PCR<br />

positivo para SARS-CoV-2 e 320<br />

amostras pré-pandêmicas, obtidas<br />

em março de 2017, também foram<br />

analisadas. Como mostrado na Tabela<br />

5, o Ensaio SARS-CoV-2 Total<br />

(COV2T) da Siemens Healthineers<br />

no Analisador Atellica IM mostrou<br />

uma especificidade de 100% (CI<br />

98,8–100%) para as 320 amostras<br />

controles. A sensibilidade foi<br />

de 35,1% (CI 21,8–51,2%) para<br />

as amostras coletadas entre 1 e 10<br />

dias após o início dos sintomas (n<br />

= 37) e 73,7% (CI 58,0–85,0%)<br />

para amostras coletadas acima de<br />

10 dias após o início dos sintomas<br />

(n = 38).<br />

Tabela 4. Especificidade e sensibilidade de três testes de anticorpos para<br />

SARS-Cov-2 totalmente automatizados.<br />

0 82<br />

<strong>Revista</strong> NewsLab | Out/Nov 2020


Tabela 5. Especificidade e sensibilidade de cinco ensaios sorológicos para SARS-CoV-2 automatizados.<br />

Análise de reatividade cruzada<br />

do Hospital de Northwest<br />

Este laboratório na Holanda<br />

avaliou o potencial de reação<br />

cruzada do Ensaio SARS-CoV-2<br />

Total (COV2T) da Siemens Healthineers<br />

no sistema ADVIA<br />

Tabela 6. Análise de reatividade cruzada de coronavírus.<br />

Centaur® XPT com amostras de<br />

três pacientes que haviam tido<br />

infecções com outro coronavírus<br />

(OC43) e confirmado por PCR.<br />

Conforme mostrado na Tabela 6,<br />

nenhuma reatividade cruzada foi<br />

observada para o ensaio COV2T<br />

no ADVIA Centaur.<br />

Referências:<br />

1. Kai-Wang To K, et al. Temporal profiles of viral<br />

load in posterior oropharyngeal saliva samples<br />

and serum antibody responses during infection by<br />

SARS-CoV-2: an observational cohort study. Lancet<br />

Infect Dis. 2020;20:565-74.<br />

2. Schnurra C, Reiners N, Biemann R, Kaiser T,<br />

Trawinski H, Jassoy C. Comparison of the diagnostic<br />

sensitivity of SARS-CoV-2 nucleoprotein and glycoprotein-based<br />

antibody tests. Journal of Clinical<br />

Virology. 2020. doi: https://doi.org/10.1016/j.<br />

jcv.2020.104544<br />

3. Evaluation of sensitivity and specificity of<br />

four commercially available SARS-CoV-2 antibody<br />

immunoassays. Public Health England. 2020<br />

Jul. GW-1386<br />

4. Hörber S, et al. Evaluation of three fully-automated<br />

SARS-CoV-2 antibody tests. Clin Chem Lab Med.<br />

2020. https://doi.org/10.1515/cclm-2020-0975<br />

5. Pflüger LS, et al. Clinical evaluation of five different<br />

automated SARS-CoV-2 serology assays in<br />

a cohort of hospitalized COVID-19 patients. Journal<br />

of Clinical Virology. 2020;130:104549.<br />

RADAR CIENTÍFICO<br />

Na Siemens Healthineers nosso propósito é permitir que os clientes da<br />

área da saúde aumentem seu valor empoderando-os através da sua jornada<br />

na expansão da medicina de precisão, na transformação do cuidado<br />

com a saúde e na otimização da experiência do paciente - tudo isso possível<br />

através da digitalização da saúde.<br />

Estima-se que aproximadamente 5 milhões de pacientes mundialmente<br />

se beneficiam todos os dias através de tecnologias e serviços inovadores<br />

nas áreas de imagem diagnóstico e terapêutica, diagnóstico laboratorial<br />

e medicina molecular, assim como saúde digital e serviços corporativos.<br />

Nós conduzimos uma companhia de tecnologia médica com mais de<br />

120 anos de experiência e 18.000 patentes no mundo todo. Com mais de<br />

50.000 profissionais dedicados em 75 países, continuaremos a inovar e<br />

moldar o futuro do cuidado com a saúde.<br />

BN e todas as marcas associadas são marcas comerciais da Siemens<br />

Healthcare Diagnostics Inc. ou de suas afiliadas. Todas as outras marcas<br />

pertencem a seus respectivos proprietários.<br />

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a diversos requisitos regulamentares. Entre em contato com o seu representante<br />

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<strong>Revista</strong> NewsLab | Out/Nov 2020<br />

0 83


RADAR CIENTÍFICO II<br />

EXAME FREELITE ® - PADRÃO OURO<br />

E EXCELÊNCIA NA QUANTIFICAÇÃO DE<br />

CADEIAS LEVES LIVRES<br />

Departamento Científico - Grupo Binding Site do Brasil<br />

O exame para quantificação<br />

de cadeias leves livres no soro,<br />

Freelite®, mudou o paradigma<br />

do diagnóstico e do tratamento<br />

de pacientes com transtornos de<br />

célula B. Como resultado de mais<br />

de 3.000 publicações comprovando<br />

a utilidade clínica do Freelite®, os<br />

testes foram reconhecidos pelo<br />

Grupo Internacional de Trabalho<br />

sobre Mieloma e incorporado em<br />

suas diretrizes 1,2 .<br />

O Freelite® é um imunoensaio<br />

específico e sensível para a determinação<br />

de cadeias leves livres<br />

kappa e lambda no soro. Os anticorpos<br />

policlonais do teste, reagem<br />

apenas com as formas livres<br />

das cadeias leves (reconhecimento<br />

dos epítopos nas superfíceis<br />

expostas) proporcionando uma<br />

medição quantitativa de κ e λ livres<br />

no soro conforme figura1 abaixo.<br />

Figura 1. Reagentes do Freelite específicos para cadeias leves<br />

livres kappa e lambda ligam-se aos epítopos nas suferfícies<br />

expostas de cada cadeia.<br />

O exame Freelite® é aprovado<br />

pelo FDA com intervalos de referência<br />

para Kappa Livre (κ),<br />

Lambda Livre (λ) e a razão κ/λ<br />

que foram validados em estudos<br />

clínicos em diversos trabalhos 3-11 .<br />

Figura 2. Intervalos de referência normais validados<br />

para o Freelite®.<br />

Importante: a Binding Site desenvolveu os reagentes do Freelite®<br />

específicos para quantificação das cadeias leves livres no soro, urina e líquor<br />

que devem ser utilizados de acordo com recomendação clínica, condições<br />

específicas e instruções de uso dos produtos, já que para líquor e urina os<br />

intervalos de referência são diferentes dos utilizados para soro.<br />

Conforme mencionado, a quantificação<br />

das cadeias leves livres em soro é<br />

recomendada pelas diretrizes do<br />

Grupo Internacional de Trabalho sobre<br />

Mieloma (International Myeloma<br />

Working Group - IMWG)2 para o diagnóstico<br />

e monitoramento do Mieloma<br />

Múltiplo. As recomendações atualizadas<br />

definem que a razão entre a cadeia<br />

envolvida e não envolvida deve ser ≥<br />

100 (valores baseados na utilização do<br />

Freelite®), e que a mesma é considerada<br />

como um dos biomarcadores do<br />

painel de exames 2 .<br />

Isto significa que se um paciente<br />

apresenta células clonais na medula<br />

óssea ≥10% (comprovada por biópsia,<br />

por exemplo) e a cadeia leve livre<br />

produzida pelo tumor (envolvida) de ≥<br />

100 mg/L e a razão entre a envolvida/<br />

não envolvida é ≥ 100 o médico será<br />

capaz de estar alerta às condições deste<br />

paciente ou até mesmo diagnosticar o<br />

Mieloma Múltiplo, mesmo na ausência<br />

de outros sinais ou sintomas, como os<br />

critérios de CRAB por exemplo (hipercalcemia,<br />

anemia, doença renal, lesões<br />

ósseas). Esse novo conceito é denominado<br />

de “eventos definitórios do mieloma”<br />

(SLIM do inglês), onde poderá ser<br />

utilizada: razão do Freelite® ≥ 100<br />

ou mais de uma lesão focal na ressonância<br />

magnética ou mais de 60% de<br />

células plasmáticas na medula óssea).<br />

É importante salientar que os estudos<br />

demonstraram a utilização da razão do<br />

Freelite® ≥ 100 como biomarcador nos<br />

pacientes estudados, mas cada caso deve<br />

ser discutido e avaliado de acordo com as<br />

recomendações dos médicos responsáveis.<br />

0 84<br />

<strong>Revista</strong> NewsLab | Out/Nov 2020


RADAR CIENTÍFICO II<br />

Figura 3. Freelite® considerado como biomarcador<br />

(evento definitório Mieloma) pelo IMWG.<br />

Sabe-se que a alta concentração de<br />

cadeia leve livre monoclonal no soro<br />

está associada à proliferação maligna<br />

de células plasmáticas na maioria das<br />

Gamopatias Monoclonais, sendo assim,<br />

a razão de cadeias leves livres<br />

no soro (κ/λ) é um indicador sólido<br />

de monoclonalidade (doença).<br />

A produção de uma das cadeias leves<br />

livres alterada sobre a outra será refletida<br />

em uma razão κ/λ anormal (<<br />

0,26 ou > 1,65). Este parâmetro, utilizado<br />

como um marcador tumoral, é<br />

extremamente valioso para diferenciar<br />

e indicar patologias monoclonais das<br />

patologias com elevações policlonais<br />

das cadeias leves livres como disfunção<br />

renal, infecções, imunodeficiências etc.<br />

A sensibilidade do Freelite® no<br />

soro faz com que seja possível quantificar<br />

κ e λ livre em concentrações muito<br />

baixas (até mesmo abaixo do intervalo<br />

normal no soro – figura 4), mesmo<br />

quando os níveis de proteínas monoclonais<br />

são indetectáveis pelos métodos<br />

tradicionais do painel de exames, como<br />

a eletroforese de proteínas e a imunofixação.<br />

A sensiblidade do Freelite® se<br />

deve ao fato de este ser uma ensaio policlonal,<br />

permitindo um reconhecimento<br />

amplo da grande variedade de epítopos<br />

encontrados nas cadeias leves livres κ e<br />

λ, uma vez que estas são altamente polimórficas.<br />

Dessa forma, para o diagnóstico<br />

e o monitoramento dos pacientes<br />

seja mais efetivo, o ensaio para detecção<br />

de cadeias leves livres no soro deve ser<br />

capaz de reconhecer as mais variadas<br />

formas destas proteínas.<br />

Isto significa que o Mieloma Múltiplo<br />

pode ser detectado precocemente,<br />

com uma maior confiabilidade,<br />

e uma maior qualidade<br />

de vida pode ser proporcionada<br />

aos pacientes com a utilização do<br />

Freelite®.<br />

Freelite é ~10 vezes mais sensível que a IFSu<br />

Figura 4. Sensibilidade do Freelite é superior aos<br />

métodos eletroforéticos tradicionais.<br />

EFPs: eletroforese de proteínas no soro<br />

EZC: eletroforese por zona de capilaridade<br />

IFSs: Imunofixação no soro<br />

EFPu: eletroforese de proteínas na urina<br />

IFSu: imunofixação na urina<br />

A especificidade do Freelite® (reação<br />

ocorre apenas com as formas livres<br />

de κ e λ) possibilita a determinação exata<br />

e confiável de proteínas monoclonais<br />

em comparação com a determinação de<br />

cadeias totais κ e λ (chamado de ensaio<br />

de cadeia leve ou cadeia leve total). Ao<br />

contrário do Freelite®, os ensaios de cadeia<br />

leve total não distinguem as quantidades<br />

de cadeias leves livres dentro da<br />

grande concentração de cadeias leves<br />

ligadas às cadeias pesadas (como parte<br />

da estrutura das imunoglobulinas), podendo<br />

levar à uma má interpretação dos<br />

resultados. Para evitar que isso ocorra,<br />

peça Freelite® pelo nome.<br />

A quantificação das cadeias leves<br />

livres no soro é muito útil ainda para<br />

o monitoramento dos pacientes<br />

em tratamento. A alta sensibilidade<br />

do Freelite® e a meia-vida curta das<br />

cadeias leves livres faz com que seja<br />

possível um rastreamento preciso<br />

e com detecção precoce de recaída,<br />

possibilitando ainda uma avaliação<br />

confiável da doença residual. A<br />

utilização do Freelite® também<br />

nesta fase de monitoramento faz com<br />

que os médicos saibam exatamente a<br />

quantidade de cadeias leves livres que<br />

está sendo produzida pelo paciente e<br />

proporciona confiança para alterações<br />

no protocolo de tratamento (como a<br />

mudança de quimioterápicos), caso<br />

seja necessário.<br />

Para auxiliar ainda mais no monitoramento<br />

preciso dos pacientes,<br />

o Freelite® pode ser utilizado<br />

em conjunto com o exame Hevylite®,<br />

que também já foi descrito<br />

nas diretrizes internacionais,<br />

como único teste também baseado<br />

em anticorpos policlonais,<br />

para medição precisa das imunoglobulinas<br />

intactas 12 .<br />

O Hevylite® permite a identificação<br />

individual de diferentes tipos de cadeia<br />

leve de cada classe de imunoglobulina,<br />

isto é, IgGκ, IgGλ, IgAκ, IgAλ,<br />

IgMκ e IgM; e as moléculas são avaliadas<br />

em pares, como por exemplo:<br />

IgGκ/IgGλ para fornecer os valores de<br />

cada par de cadeia leve/pesada.<br />

A utilização do Hevylite® tem diversas<br />

vantagens, como no auxílio à eliminação<br />

da subjetividade no momento da<br />

0 86<br />

<strong>Revista</strong> NewsLab | Out/Nov 2020


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interpretação dos resultados de eletroforese<br />

e imunofixação, pacientes com<br />

baixas concentrações de proteína monoclonal<br />

podem ser identificados precisamente<br />

com Hevylite®, já que a sensibilidade<br />

da eletroforese é limitada, e ele<br />

pode ainda auxiliar na identificação da<br />

doença residual e uma indicação precoce<br />

da recidiva 13-19 . O Freelite® e o Hevylite®<br />

são biomarcadores independentes, mas<br />

que quando utilizados em conjunto proporcionam<br />

melhor monitoramento.<br />

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O Freelite® NÃO deve ser comparado<br />

a nenhum ensaio para quantificação<br />

de cadeias leves, pois ele possui características<br />

técnicas únicas. Dessa forma,<br />

outras marcas de exames não são intercambiávies<br />

com Freelite®.<br />

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da América (DASA), Grupo Fleury, Diagnósticos<br />

do Brasil (DB), Hospital de Clínicas<br />

de São Paulo (DLC-USP), Hospital<br />

de Amor de Barretos, Instituto Nacional<br />

do Câncer-RJ, Hospital Clementino Fraga<br />

Filho- UFRJ, Hospital Albert Einstein, a+<br />

Medicina Diagnóstica, Sérgio Franco Medicina<br />

Diagnóstica entre outros. Em outros<br />

países o Freelite® é também referência,<br />

sendo utilizado pelos principais grupos de<br />

medicina diagnóstica como: Clínica Mayo,<br />

Quest, Labcorp, ARUP, Synlab etc.<br />

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kit já vem com calibradores e controles<br />

incluídos, facilitando o seu uso e<br />

conferindo a segurança necessária ao<br />

resultado;<br />

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antígeno, situação muito frequente<br />

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Múltiplo;<br />

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Reino Unido) em certos países.<br />

Referências<br />

1. Dispenzieri A, et al. International Myeloma Working Group guidelines<br />

for serum-free light chain analysis in multiple myeloma and<br />

related disorders. Leukemia 2009; 23:215-224. 2. Rajkumar SV, et al.<br />

International Myeloma Working Group updated criteria for the diagnosis<br />

of multiple myeloma. Lancet Oncol 2014; 15:e538-48. 3. Hutchison<br />

CA, et al. Diagnostic accuracy of monoclonal antibody based<br />

serum immunoglobulin free light chain immunoassays in myeloma<br />

cast nephropathy. BMC Clin Pathol 2012;12:12 4. Katzmann J, et al.<br />

Serum Reference Intervals and Diagnostic Ranges for Free _ and Free<br />

_ Immunoglobulin LightChains: Relative Sensitivity for Detection of<br />

Monoclonal Light Chains. Clinical Chemistry 48:9 1437–1444 (2002)<br />

5. Jenner, E. Serum free light chains in clinical laboratory diagnostics.<br />

Clinica Chimica Acta 427 (2014) 15–20 6. Bradwell AR, et al.<br />

Serum test for assessment of patients with Bence Jones myeloma.<br />

Lancet 2003;361:489-491 7. Drayson MT, et al. Prospective study of<br />

serum FLC and other M-protein assays: when and how to measure<br />

response? Clin Lymphoma Myeloma 2009;9:A346a 8. Harding SJ,<br />

et al. Serum free light chain immunoassay as an adjunct to serum<br />

protein electrophoresis and immunofixation electrophoresis in the<br />

detection of multiple myeloma and other B-cell malignancies. Clin<br />

Chem Lab Med 2009;47:302-304 9. Hutchison CA, et al. Serum free<br />

light chain measurement aids the diagnosis of myeloma in patients<br />

with severe renal failure. BMC Nephrol 2008;9:11 10. Lee WS, et al.<br />

Serum Free Light Chains in Neoplastic Monoclonal Gammopathies:<br />

Relative Under-Detection of Lambda Dominant Kappa/Lambda<br />

Ratio, and Underproduction of Free Lambda Light Chains, as Compared<br />

to Kappa Light Chains, in Patients With Neoplastic Monoclonal<br />

Gammopathies. J Clin Med Res. 2018;10(7):562-569 11. Palladini G,<br />

et al. Presentation and outcome with second-line treatment in AL<br />

amyloidosis previously sensitive to nontransplant therapies. Blood<br />

FEBRUARY 2018 | VOLUME 131, NUMBER 5 525 12. Kumar S, et<br />

al. Lancet Oncol 2016; 17(8):e328-e346 13. Katzmann JA, Clark R,<br />

Sanders E, Landers JP, Kyle RA. Prospective study of serum protein<br />

capillary zone electrophoresis and immunotyping of monoclonal<br />

proteins by immunosubtraction. Am J Clin Pathol 1998;110:503-9<br />

14. Katzmann JA, Willrich MA, Kohlhagen MC, Kyle RA, Murray DL,<br />

Snyder MR et al. Monitoring IgA multiple myeloma: Immunoglobulin<br />

Heavy/Light Chain Assays. Clin Chem 2015;61:360-7 15. Ludwig<br />

H, Milosavljevic D, Zojer N, Faint JM, Bradwell AR, Hubl W, Harding<br />

SJ. Immunoglobulin heavy/light chain ratios improve paraprotein<br />

detection and monitoring, identify residual disease and correlate<br />

with survival in multiple myeloma patients. Leukemia 2013;27:213-<br />

9 16. Bhutani M, Costello R, Korde N, Manasanch E, Kwok M, Tageja<br />

N et al. Serum heavy-light chains (HLC) and free light chains (FLC)<br />

as predictors for early CR in newly diagnosed myeloma patients<br />

treated with Carfilzomib, Lenalidomide, and Dexamethasone (CRd).<br />

Blood 2013;122:762a 17. 4. Michallet M, Chapuis Cellier C, Lombard<br />

C, Sobh M, Dejoie T, Caillon H, et al. Responses assigned using heavy+light<br />

chain assessments have better clinical correlation with<br />

outcome than those using current IMWG criteria for multiple myeloma.<br />

Blood 2016;128:3245a 18. 5. Jabor A, Kubicek Z, Komrskova<br />

J, Secnik P, Jr., Vackova T, Vymetalik J, Franekova J. Within-subject<br />

biological variation of pairs of heavy/light immunoglobulin IgM<br />

chains (HLC IgM kappa and lambda) is low and requires monitoring:<br />

A comparison with HLC IgA, HLC IgG, and free light immunoglobulin<br />

chains (FLC) in healthy subjects. Clin Chim Acta 2018;486:311-2 19.<br />

Heavy/light chain assay in the monitoring of multiple myeloma. Ting<br />

HY, Sthaneshwar P, Bee PC, Shanmugam H, Lim M.Pathology. 2019<br />

Aug;51(5):507-511.<br />

O instrumento adequado para detecção<br />

das cadeias leves livres utilizando o<br />

Freelite® está amplamente disponível<br />

em diversos laboratórios e hospitais no<br />

Brasil como por exemplo: Diagnósticos<br />

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0 88<br />

<strong>Revista</strong> NewsLab | Out/Nov 2020


PUBLIEDITORIAL<br />

LEI GERAL DE PROTEÇÃO DE DADOS - LGPD<br />

Projeto de Lei da Câmara nº 53/2018<br />

O Projeto de Lei nº 4.060/2012 foi incorporado ao Projeto<br />

de Lei da Câmara (PLC) nº 53/2018 que foi convertido<br />

na Lei Ordinária nº 13.709/2018, a Lei Geral de<br />

Proteção de Dados (LGPD), tendo sua vigência para o dia<br />

16 de agosto de 2020.<br />

A Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD Brasil) é uma<br />

lei para garantir mais segurança e controle aos processos<br />

de tratamento de dados pessoais.<br />

Dispõe sobre o tratamento de dados pessoais, inclusive<br />

nos meios digitais, por pessoa natural ou por pessoa<br />

jurídica de direito público ou privado, com o objetivo de<br />

proteger os direitos fundamentais de liberdade e de privacidade<br />

e o livre desenvolvimento da personalidade da<br />

pessoa natural.<br />

Histórico<br />

Observando o crescimento exacerbado da transferência<br />

e utilização de dados pessoais, bem como para<br />

melhoria das relações comerciais existentes entre os demais<br />

países, foi observada a necessidade de estabelecer<br />

normas para disciplinar tais relações – especialmente<br />

para dar proteção à individualidade e a privacidade das<br />

pessoas, sem impedir a livre iniciativa comercial e de<br />

comunicação. Assim, em 2012, pelo Projeto de Lei nº<br />

4.060/2012, ocorreu a primeira manifestação de criação<br />

da LGPD no Brasil.<br />

Para as empresas conseguirem realizar a devida utilização<br />

dos dados pessoais deverão estar inteiradas sobre as formas<br />

de tratamento, as bases legais e os princípios reguladores da<br />

LGPD.<br />

A disciplina da proteção de dados pessoais tem como<br />

fundamentos: o respeito à privacidade; a autodeterminação<br />

informativa; a liberdade de expressão, de informação, de comunicação<br />

e de opinião; a inviolabilidade da intimidade, da<br />

honra e da imagem; o desenvolvimento econômico e tecnológico<br />

e a inovação; a livre iniciativa, a livre concorrência<br />

e a defesa do consumidor; e os direitos humanos, o livre desenvolvimento<br />

da personalidade, a dignidade e o exercício<br />

da cidadania pelas pessoas naturais.<br />

Esta Lei aplica-se a qualquer operação de tratamento realizada<br />

por pessoa natural ou por pessoa jurídica de direito público<br />

ou privado, independentemente do meio, do país de sua<br />

sede ou do país onde estejam localizados os dados, desde que<br />

a operação de tratamento seja realizada no território nacional.<br />

Como se dá o tratamento de dados pessoais?<br />

Pelo Art. 5º Para os fins desta Lei, considera-se:<br />

I - dado pessoal: informação relacionada a pessoa natural<br />

identificada ou identificável;<br />

0 90<br />

<strong>Revista</strong> NewsLab | Out/Nov 2020


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PUBLIEDITORIAL<br />

II - dado pessoal sensível: dado pessoal sobre origem racial<br />

ou étnica, convicção religiosa, opinião política, filiação a sindicato<br />

ou a organização de caráter religioso, filosófico ou político,<br />

dado referente à saúde ou à vida sexual, dado genético ou biométrico,<br />

quando vinculado a uma pessoa natural; (...)<br />

X - tratamento: toda operação realizada com dados<br />

pessoais, como as que se referem a coleta, produção,<br />

recepção, classificação, utilização, acesso, reprodução,<br />

transmissão, distribuição, processamento, arquivamento,<br />

armazenamento, eliminação, avaliação ou controle<br />

da informação, modificação, comunicação, transferência,<br />

difusão ou extração; (...)<br />

Fazendo o mapeamento das formas como ocorrerá o tratamento,<br />

bem como quais os dados vão compor a cadeia e<br />

alinhando o objetivo da operação de dados é que se tem o<br />

início do procedimento de tratamento dos dados pessoais.<br />

A finalização do tratamento dos dados pessoais encontra-se:<br />

1. no momento em se atingir a finalidade do dado;<br />

2. na comunicação do titular, inclusive no exercício de seu direito<br />

de revogação do consentimento conforme disposto no<br />

§ 5º do art. 8º da LGPD, resguardado o interesse público; ou<br />

3. na determinação da autoridade nacional, quando houver<br />

violação ao disposto na Lei, sendo, assim, realizada a sua<br />

eliminação, salvo nos casos previstos em lei.<br />

1. Conscientizar toda a empresa, uma vez que a LGPD não<br />

é uma legislação para o setor de Informática, mas engloba<br />

todos dentro da corporação.<br />

2. Realizar um diagnóstico tanto de segurança dos sistemas<br />

informatizados assim como análises de diagnósticos das<br />

políticas de segurança, privacidade, consentimento de coleta<br />

e tratamento de dados, governança de TI, processos de<br />

negócios em relação ao tratamento e privacidade de dados,<br />

sendo, posteriormente, emitido um relatório com as recomendações<br />

de adequações.<br />

3. Implementar e adequar as questões que foram levantadas<br />

pelo relatório de Análise, Diagnóstico e Recomendações.<br />

4. Manter o monitoramento das ações implementadas.<br />

Para mais informações seguem links de Podcats<br />

sobre a LGPD:<br />

https://open.spotify.com/episode/4xpnTQOIxf2OkgOpZZS-<br />

VbV?si=5uWKvi1IQcmyGJbw9NbbgQ<br />

https://open.spotify.com/episode/7Locr3riJ73Tio2Cassd-<br />

1c?si=M-TAwaGKT4aSZvdgp2JN2Q<br />

https://open.spotify.com/episode/48eqoHTUGmk2Ucj-<br />

DCTZE55?si=MyHfsa8ZQEqP6_C53jeS1w<br />

O processo de adequação e Conformidade a Lei Geral<br />

de Proteção de Dados precisa seguir alguns passos:<br />

Setor de Tecnologia da Informação – TI Lab Rede<br />

Fontes<br />

1. Brasil. LEI Nº 13.709, DE 14 DE AGOSTO DE 2018. Lei Geral de Proteção<br />

de Dados Pessoais. http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015-<br />

2018/2018/lei/L13709.htm Consulta em 19/02/2020<br />

2. Entendendo melhor a LGPD Brasil. Disponível em https://triplait.com/entendendo-a-lgpd-brasil/<br />

Consulta em 19/02/2020<br />

3. Lei Geral de Proteção de Dados Brasileira. Disponível em https://www.<br />

moorebrasil.com.br/blog/lei-geral-de-protecao-de-dados-brasileira-lgpd/<br />

Consulta em 19/02/2020<br />

0 92<br />

<strong>Revista</strong> NewsLab | Out/Nov 2020


OS AVANÇOS DO USO DE<br />

MEIOS DE CONTRASTE EM EXAMES DE IMAGEM<br />

Por: Bruna Garbugio Dutra, Carlos J. Silva<br />

DIAGNÓSTICO POR IMAGEM<br />

Os meios de contraste são amplamente<br />

utilizados em exames de<br />

imagem para aumentar a qualidade<br />

da imagem, facilitar a detecção<br />

e avaliação de lesões, bem como<br />

no auxílio diagnóstico de diversas<br />

desordens, uma vez que eles apresentam<br />

a capacidade de aumentar<br />

o realce entre os tecidos. Atualmente,<br />

os meios de contraste podem ser<br />

utilizados em tomografia computadorizada,<br />

ressonância magnética,<br />

ultrassonografia, medicina nuclear<br />

e radiografia convencional.<br />

A incorporação dos meios de contraste<br />

na rotina radiológica data dos<br />

meados de 1950 e, desde então, o<br />

seu uso vem crescendo e cada vez<br />

mais sendo utilizado em serviços<br />

de imagem. Os mais amplamente<br />

utilizados na prática clínica são os<br />

meios de contraste iodado e à base<br />

de gadolínio, usados rotineiramente<br />

na tomografia computadorizada<br />

e ressonância magnética, respectivamente.<br />

<strong>Revista</strong> NewsLab | Out/Nov 2020<br />

Em 2019, cerca de US$ 5,23 bilhões<br />

foram gastos no mercado<br />

mundial com meios de contraste<br />

iodado e à base de gadolínio e<br />

estima-se que em 2020 esse valor<br />

seja de US$ 5,4 bilhões. Além disso,<br />

há uma estimativa que, entre<br />

os anos de 2020 a 2027, a taxa de<br />

crescimento seja de cerca de 3,6%<br />

ao ano, chegando à marca de US$<br />

6,9 bilhões em 2027. É interessante<br />

mencionar também que os meios<br />

de contraste iodado representaram<br />

uma parcela substancial no mercado<br />

mundial em 2019, totalizando<br />

67,2% das vendas.<br />

O crescente uso dos meios de contraste<br />

pode ser explicado por alguns<br />

fatores. Avanços na tecnologia e em<br />

pesquisas permitiram o desenvolvimento<br />

de meios de contraste com<br />

osmolalidade mais próximas a do<br />

plasma, com manutenção ou melhora<br />

da qualidade da contrastação,<br />

menor toxicidade e menor risco de<br />

reação adversa e, consequentemente,<br />

maior segurança ao paciente.<br />

Além disso, o crescente aumento de<br />

doenças crônicas e envelhecimento<br />

da população permitiu um aumento<br />

da realização de exames de imagem<br />

diagnósticos, de rastreio e/ou<br />

estadiamento. Outro fator também<br />

importante para se levar em consideração<br />

é a própria expansão e<br />

crescimento das empresas produtoras<br />

de meios de contraste.<br />

Como mencionado previamente,<br />

parte dos avanços na tecnologia e<br />

pesquisa de meios de contraste teve<br />

como objetivo o aumento do seu perfil<br />

de segurança. Sabe-se que, assim<br />

como qualquer outra medicação, os<br />

meios de contraste não são isentos<br />

de riscos e utilizar-se de tecnologia<br />

para o aprimoramento dos mesmos<br />

é essencial. Uma das mudanças no<br />

uso dos meios de contraste em estudos<br />

de imagem foi a substituição<br />

progressiva do uso de meios de contraste<br />

iodado de alta osmolalidade<br />

pelos de baixa osmolalidade. Além<br />

0 93


DIAGNÓSTICO POR IMAGEM<br />

disso, o uso da via intravenosa passou<br />

a ser cada vez mais utilizada em<br />

estudos de imagem contrastados,<br />

como em tomografia computado-<br />

superestimado no passado. Estudos<br />

primordiais utilizaram-se de meios<br />

de contraste iodado de alta osmolalidade<br />

e com via de administração<br />

concentrações. Além disso, a inteligência<br />

artificial também tem sido<br />

utilizada para aumentar o realce<br />

entre os tecidos utilizando-se de<br />

rizada. Tanto os meios de contraste<br />

intra-arterial, os quais estão asso-<br />

uma dose reduzida do meio de con-<br />

de baixa osmolalidade quanto a sua<br />

ciados a um maior risco de toxici-<br />

traste, porém sem reduzir a quali-<br />

administração intravenosa apresen-<br />

dade. Além disso, a grande maioria<br />

dade da imagem. As pesquisas são<br />

tam uma menor incidência de rea-<br />

dos estudos não era randomizado,<br />

interessantes e promissoras, porém<br />

ções adversas quando comparados<br />

não apresentava grupo controle ou<br />

são estudos preliminares que ne-<br />

àqueles de alta osmolalidade e por<br />

populações uniformes, dificultando<br />

cessitam de mais dados e muitos<br />

via intra-arterial.<br />

a avaliação do real papel do meio de<br />

desafios precisam ser ultrapassados<br />

contraste nessa fisiopatogenia, uma<br />

para que a inteligência artificial seja<br />

Vale ressaltar que as reações aos<br />

vez que fatores de confusão, como<br />

implementada na prática clínica.<br />

meios de contraste não são comuns<br />

as comorbidades dos pacientes, po-<br />

e, quando ocorrem, na maioria das<br />

vezes, é do tipo leve ou moderada.<br />

Toxicidade direta a órgãos, como a<br />

lesão renal aguda, bem como reações<br />

adversas semelhantes a alergias,<br />

depósito tecidual e fibrose<br />

sistêmica nefrogênica (ambas relacionadas<br />

ao gadolínio) são alguns<br />

dos eventos adversos que podem<br />

ser reportados com o uso do meio<br />

de contraste. Além de as reações<br />

adversas não serem comuns, parte<br />

do risco atribuído ao contraste foi<br />

deriam influenciar os resultados.<br />

Assim como a inteligência artificial<br />

avança no mercado da saúde,<br />

estudos recentes vêm desenvolvendo<br />

algoritmos que permitem<br />

otimizar os exames de imagem<br />

contrastados. Publicações recentes<br />

utilizam-se da inteligência artificial<br />

para comparar o realce de diferentes<br />

tipos de contraste, verificando<br />

se há diferenças no padrão e intensidade<br />

de realce com diferentes<br />

Referências:<br />

1. ACR Manual on Contrast Media. American College<br />

of Radiology. 2020. Disponível em: https://<br />

www.acr.org/-/media/ACR/Files/Clinical-Resources/Contrast_Media.pdf;<br />

2. Contrast Media<br />

Market Size, Share & Trends Analysis Report By<br />

Product Type (Iodinated, Gadolinium-based), By<br />

Application (Neurological, Cancer, CVDs), By Modality<br />

(MRI, X-ray/CT), And Segment Forecasts,<br />

2020 – 2027. Publicado em Fev 2020. Disponível<br />

em: https://www.grandviewresearch.com/indus-<br />

try-analysis/contrast-media-contrast-agents-<br />

-market; 3. Dutra, BG e Tufik, B. Meios de contraste:<br />

Conceitos e diretrizes. Sociedade Paulista de<br />

Radiologia 2020. ISBN: 978-85-7808-505-6. 4.<br />

Gong, E. et al. Deep learning enables reduced gadolinium<br />

dose for contrast-enhanced brain MRI.<br />

J Magn Reson Imaging. 2018, 48(2):330-340. 5.<br />

Mc Collough CH e Leng S. Use of artificial intelligence<br />

in computed tomography dose optimization.<br />

2020. Doi: 10.1177/0146645320940827.<br />

Dra. Bruna Garbugio Dutra,<br />

Neurorradiologista do Grupo Fleury<br />

Neurorradiologista do Grupo Fleury e da Santa Casa de<br />

São Paulo, é também aluna de doutorado na Santa Casa<br />

de São Paulo.<br />

Carlos J. Silva,<br />

Coordenador dos setores de Neurorradiologia e de Imagem em<br />

Cabeça e Pescoço do Grupo Fleury<br />

Com doutorado pela Santa Casa de São Paulo, é coordenador dos setores<br />

de Neurorradiologia e de Imagem em Cabeça e Pescoço do Grupo Fleury e,<br />

também, médico assistente e coordenador dos setores de Neurorradiologia e<br />

de Imagem em Cabeça e Pescoço do ICESP-HCFMUSP.<br />

0 94<br />

<strong>Revista</strong> NewsLab | Out/Nov 2020


making a difference<br />

PARA TODOS OS<br />

SEUS PROCESSOS<br />

TUBOS PARA BIOSCIENCE<br />

A Greiner Bio-One oferece variedade de<br />

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ENGENHARIA CLÍNICA<br />

GESTÃO DE EQUIPAMENTOS<br />

LABORATORIAIS<br />

Por: Ailton Flavio Moreira Junior<br />

Gestão de qualidade e inteligente de<br />

parque tecnológico é quando levamos<br />

em consideração todas as variáveis<br />

que nos fazem diminuir o desperdício,<br />

maximizar lucros e aumentar a disponibilidade<br />

e produtividade.<br />

Os Laboratórios de análises clínicas<br />

possuem enorme complexidade e é<br />

uma das áreas da saúde que produz<br />

a maior quantidade de parâmetros<br />

para auxiliar no diagnóstico e consequentemente<br />

salvando e melhorando<br />

a qualidade de vida das pessoas.<br />

Quando vemos os grandes players<br />

executando milhões de exames<br />

mensalmente percebemos a grandiosidade<br />

e a complexidade desse<br />

mundo chamado laboratório.<br />

Com o congelamento das tabelas de<br />

pagamento dos exames e por muitas<br />

vezes a redução dos valores pagos e<br />

alteração nas formas de negociação<br />

e modalidades de pagamento, estamos<br />

vivenciado cada vez mais a reinvenção<br />

e a luta diária desse segmento<br />

tão importante, afinal, são milhões de<br />

exames realizados diariamente pelos<br />

laboratórios distribuídos pelo Brasil, e<br />

em estudos de entidades como SBPC/<br />

ML entre outras, estima-se que mais de<br />

70% das condutas médicas dependem<br />

de resultados de exames laboratoriais.<br />

Para que essa conta feche, uma<br />

gestão eficiente e especializada do<br />

parque tecnológico, se faz cada vez<br />

mais necessária.<br />

Quando empresas especializadas,<br />

competentes e continuamente atualizadas<br />

assumem essa responsabilidade<br />

junto ao laboratório o resultado<br />

é: SUCESSO.<br />

Sucesso em todos os itens citados<br />

anteriormente, como: Aumento de<br />

produtividade, melhora da qualidade,<br />

diminuição de retrabalho, aumento<br />

de disponibilidade dos equipamentos,<br />

diminuição de desperdícios, aumento<br />

da segurança dos operadores, entre<br />

outros inúmeros benefícios.<br />

Hoje, após 20 anos atuando nesse<br />

seguimento, posso afirmar que todos<br />

esses benefícios citados , somados a<br />

fatores que vem desde a aquisição<br />

0 96<br />

<strong>Revista</strong> NewsLab | Out/Nov 2020


FirstLab apresenta<br />

linha de Centrífugas<br />

Centrífuga de Bancada 5000rpm<br />

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Múltipla combinação de rotores* de ângulo<br />

fixo ou variável<br />

Diversidade na capacidade, desde tubos<br />

de 5ml até 100mL<br />

Sistema controlado por microprocessador<br />

digital<br />

10 velocidades de aceleração e desaceleração<br />

Sistema anti-desbalanceamento<br />

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ENGENHARIA CLÍNICA<br />

orientada de um equipamento, seguido<br />

de corretos procedimentos de<br />

instalação avaliação de local e requisitos<br />

de instalação podem evitar des-<br />

tecnológico é antigo e desgastado, há<br />

gastos com manutenções corretivas<br />

em excesso. Quando o parque está<br />

Subdimensionado, os equipamentos<br />

um time-line de 5 a 8 anos nos quais<br />

trabalhamos o payback, dimensionamento,<br />

disponibilidade e os custos<br />

inerentes ao tempo de uso e vida<br />

perdícios muitas vezes incalculáveis.<br />

trabalham no limite e estão passi-<br />

útil dos equipamentos.<br />

veis de quebras constantes e atraso<br />

Temos uma crescente de empresas<br />

de rotina, além de fatalmente termos<br />

Então, quando tratamos de manu-<br />

de engenharia clínica no mercado,<br />

um interferência direta na qualidade<br />

tenção não estamos falando so-<br />

mas, quando vamos a fundo, pouquís-<br />

dos exames o que gera inúmeras re-<br />

mente do reparo de um equipamen-<br />

simas empresas são especializadas<br />

petições, calibrações, controles, entre<br />

to que apresenta algum problema, e<br />

em laboratório de análises clínicas, o<br />

outros, “puro desperdício“<br />

sim desde o inicio do dia de trabalho<br />

que vem a corroborar com a idéia de<br />

onde o operador inicia sua rotina<br />

que as empresas só fazem manuten-<br />

Aprofundando um pouco mais nas<br />

de limpeza, análise de controles de<br />

ção e consertam equipamentos.<br />

manutenções propriamente ditas,<br />

qualidade e liberação para inicio da<br />

entendemos que elas ocorrem por<br />

rotina de produção.<br />

Para podermos ir mais a fundo e<br />

diversos motivos: Corretivas plane-<br />

contribuirmos com o sucesso dos<br />

jadas ou não, preventivas, alteração<br />

Para termos uma rotina amigável<br />

laboratórios, precisamos conhecer e<br />

de local, aquisição, instalação, trei-<br />

e crescente, é necessário estudar e<br />

viver o dia-a-dia deles.<br />

namento, produção e substituição<br />

planejar todos os fluxos e isso pode<br />

seriam alguns exemplos.<br />

ser facilitado quando o laboratório<br />

Quando há um parque superesti-<br />

conta com a parceria de uma empre-<br />

mado o laboratório paga um custo<br />

Particularmente sempre que orien-<br />

sa de engenharia clínica capacitada e<br />

alto pela ociosidade, se esse parque<br />

tamos um cliente, traçamos juntos<br />

focada em gestão.<br />

Ailton Flavio Moreira Junior<br />

CEO – AC Labor<br />

Engenheiro Eletricista/Eletrônico<br />

Esp. Eng. Clínica – Pelo Albert Einstein<br />

MBA – Gestão Empresarial FGV<br />

0 98<br />

<strong>Revista</strong> NewsLab | Out/Nov 2020


EXAME LABORATORIAL?<br />

É NO LABORATÓRIO DE ANÁLISES CLÍNICAS!<br />

LADY NEWS<br />

A história das análises clínicas<br />

é permeada por muita luta e<br />

busca por excelência. O constante<br />

investimento em processos,<br />

pessoas, estrutura e tecnologia tem<br />

o objetivo de garantir a qualidade<br />

dos exames laboratoriais e, por<br />

consequência, a segurança do<br />

paciente.<br />

No Brasil, a medicina laboratorial<br />

era inicialmente realizada apenas<br />

por médicos patologistas. Com o<br />

passar dos anos, os farmacêuticos<br />

assumiram grande parte do<br />

segmento, e mais recentemente,<br />

biomédicos e biólogos passaram<br />

a atuar em laboratórios clínicos.<br />

A mais antiga faculdade de<br />

Farmácia do Brasil, pertencente<br />

à Universidade Federal de Ouro<br />

Preto, foi fundada em 1839 e, após<br />

algumas décadas, com a criação<br />

dos laboratórios de química e<br />

toxicologia, deu início às análises<br />

clínicas. São mais de cem anos em<br />

processo de evolução.<br />

Embora a determinação de<br />

glicose na urina, por meio do<br />

uso de reagente de Benedict<br />

para evidenciação de açucares<br />

redutores, seja considerada como<br />

um dos primeiros exames de<br />

análises clínicas da modernidade,<br />

as amostras biológicas são objetos<br />

de análise desde a Antiguidade. Na<br />

Grécia, Hipócrates e seus pupilos<br />

analisavam a urina de pacientes<br />

em busca de associações com suas<br />

condições de saúde.<br />

Hoje muita coisa mudou. Com<br />

o avanço da tecnologia inúmeros<br />

equipamentos e reagentes são<br />

desenvolvidos todos os anos<br />

fazendo com que o setor de<br />

diagnóstico in vitro não pare de<br />

crescer. Junto com o crescimento do<br />

segmento, é imprescindível o foco na<br />

qualidade e no controle de todos os<br />

processos envolvidos, identificando<br />

falhas que possam vir a ocorrer e<br />

garantindo que o resultado final<br />

seja exato. Exames cada vez mais<br />

sensíveis e específicos, resultando<br />

em diagnósticos mais exatos, são<br />

exigidos pelos médicos e pela<br />

população. Mais do que nunca,<br />

a população tem se mostrado<br />

consciente da importância dos<br />

exames laboratoriais no diagnóstico<br />

precoce e prevenção de doenças. A<br />

máxima de que “é melhor prevenir,<br />

do que remediar” nunca esteve<br />

tão em moda. Aproximadamente<br />

70% das decisões clínicas e<br />

90% dos critérios de cura de<br />

enfermidades ou alta hospitalar<br />

são confirmados através de exames<br />

laboratoriais. Somado a isso, a área<br />

laboratorial, embora represente<br />

pouco mais de 3% dos gastos em<br />

saúde, é de extrema relevância<br />

para os resultados econômicos da<br />

assistência à saúde pública.<br />

O resultado do exame laboratorial<br />

é reflexo das etapas pré-analítica,<br />

analítica e pós-analítica, todas<br />

demandantes de rigoroso controle<br />

de qualidade. Há décadas, os<br />

laboratórios são regulamentados<br />

por diversas leis e resoluções que<br />

asseguram que seus processos<br />

sejam de alta qualidade,<br />

minimizando qualquer risco à<br />

segurança do paciente. Portanto,<br />

os laboratórios de análises clínicas<br />

são os únicos estabelecimentos<br />

preparados para garantir que o<br />

produto final de seu objeto social,<br />

os exames laboratoriais, seja de<br />

excelência.<br />

O analista clínico (farmacêutico,<br />

médico patologista, biomédico e,<br />

em alguns estados, biólogos) é o<br />

profissional legalmente habilitado,<br />

<strong>Revista</strong> NewsLab | Out/Nov 2020<br />

0 99


LADY NEWS<br />

capacitado e especializado em<br />

analisar amostras biológicas e atuar<br />

em laboratórios de análises clínicas.<br />

realizados em laboratórios de análises<br />

clínicas, por analistas clínicos,<br />

fornecem soluções. Estas habilidades<br />

Os Programas de Acreditação foram<br />

criados visando a padronização de<br />

cada uma das atividades envolvidas<br />

Não se trata de um “fazedor de testes”<br />

tornam o analista clínico o único<br />

desde o atendimento ao paciente<br />

ou “furador de dedos”. As análises<br />

profissional capacitado para realizar<br />

até a liberação do laudo, garantindo<br />

clínicas compreendem a realização<br />

a interpretação laboratorial de forma<br />

a qualidade do exame laboratorial.<br />

com maestria de todas as etapas que<br />

global.<br />

O Departamento de Inspeção e<br />

envolvem um exame laboratorial,<br />

Credenciamento da Qualidade<br />

desde o o acolhimento do paciente,<br />

A preocupação com a qualidade<br />

(DICQ), da SBAC, e o Programa<br />

entendimento sobre fatores de<br />

dos processos laboratoriais e a<br />

de Acreditação de Laboratórios<br />

interferência analítica, variabilidade<br />

exatidão dos resultados dos exames<br />

Clínicos (PALC), da SBPC/ML são<br />

biológica intra e interpessoal,<br />

é a base das análises clínicas. Tanto<br />

dois importantes Programas de<br />

princípios e fundamentos<br />

que as duas principais sociedades<br />

Acreditação, com atuação nacional<br />

de metodologias analíticas,<br />

científicas da área laboratorial,<br />

e internacional. Além disso, ambas<br />

conhecimento teórico e prático sobre<br />

Sociedade Brasileira de Análises<br />

as sociedades científicas oferecem<br />

dezenas de áreas da sáude, até a<br />

Clínicas (SBAC) e Sociedade<br />

programas de proficiência para o<br />

entrega do laudo. O analista clínico<br />

Brasileira de Patologia Clínica e<br />

controle externo da qualidade dos<br />

é o único profissional capaz de<br />

Medicina Laboratorial (SBPC/ML),<br />

exames laboratoriais: o Programa<br />

realizar a fase pré-analítica, analítica<br />

se dedicam a ofertar ferramentas<br />

Nacional de Controle de Qualidade<br />

e pós-analítica de forma sublime,<br />

para a gestão do desempenho do<br />

– PNCQ, da SBAC, e o Programa<br />

identificando nos processos qualquer<br />

laboratório em relação aos seus<br />

de Excelência para Laboratórios<br />

indício de falha ou incompatibilidade.<br />

processos analíticos (Programas de<br />

Médicos – PELM, da SBPC/ML.<br />

Os exames realizados por estes<br />

Proficiência) e inspeção, auditorias,<br />

profissionais não servem apenas<br />

credenciamento e acreditação do<br />

Novas tecnologias e novos modelos<br />

para rastreamento de condições<br />

sistema da qualidade do laboratório<br />

se apresentam diariamente em<br />

patológicas; os exames laboratoriais<br />

clínico (Programas de Acreditação).<br />

nossas vidas. E, assim como a vida,<br />

Claudia Gonçalves<br />

Farmacêutica Bioquímica, pós graduada em Análises Clínicas, sócia proprietária do Laboratório Biocenter<br />

- Itamarandiba, Minas Gerais<br />

Ofacana e apaixonada por análises clínicas<br />

0 102<br />

<strong>Revista</strong> NewsLab | Out/Nov 2020


a área laboratorial e os analistas<br />

clínicos evoluem constantemente e<br />

absorvem estas novas tecnologias.<br />

A RDC 302/2005, que até o presente<br />

momento regulamenta o setor, está<br />

sob consulta pública – CP 912 (http://<br />

na CP 912. A missão da OFAC é<br />

promover educação continuada<br />

nas diversas áreas laboratoriais,<br />

LADY NEWS<br />

A atualização do conhecimento<br />

antigo.anvisa.gov.br/consultas-<br />

valorizando a qualidade do exame.<br />

acerca das novas tecnologias de<br />

publicas#/visualizar/432092),<br />

cujo<br />

A tecnologia, por mais avançada,<br />

diagnostico, novas patologias,<br />

texto desprestigia os laboratórios,<br />

necessita da experiência do analista/<br />

novas interações medicamentosas e<br />

além de desrespeitar os profissionais<br />

operador, da responsabilidade<br />

alimentares, e novos processos para<br />

analistas clínicos, colocando a<br />

técnica pelos processos e da garantia<br />

garantir a qualidade e a segurança<br />

sociedade em risco. A OFAC –<br />

da qualidade.<br />

do cliente/paciente é interminável.<br />

Organização Feminina de Análises<br />

Entretanto, a aplicação do novo na<br />

Clínicas, defende a necessidade<br />

O laboratório não existe sem o<br />

área laboratorial nunca deve ocorrer<br />

de preservação da qualidade dos<br />

analista. E exame laboratorial com<br />

em detrimento da qualidade e da<br />

exames laboratoriais e, por isso, é<br />

qualidade? É só no Laboratório de<br />

segurança do paciente.<br />

contra o texto proposto pela ANVISA<br />

Análises Clínicas!<br />

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de equipamentos industriais usados.<br />

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CITOLOGIA<br />

A CITOLOGIA E AS<br />

LESÕES MAMÁRIAS<br />

Prof. Dra. Lisiane Cervieri Mezzomo<br />

O outubro rosa é um movimento<br />

internacional criado na da década<br />

de 1990 com o objetivo de promover<br />

a conscientização para o controle<br />

do câncer de mama. Entre as ações<br />

estão o compartilhamento de informações<br />

e promoção da conscientização<br />

sobre a doença com o objetivo<br />

de proporcionar maior acesso aos<br />

serviços de diagnóstico e tratamento<br />

e contribuir desta forma para a redução<br />

da mortalidade. O câncer de<br />

mama permanece como o tipo de<br />

câncer mais comum entre as mulheres<br />

em todo o mundo.<br />

A carcinogênese mamária esporádica<br />

ou hereditária, decorre do dano<br />

genético em uma célula que leva a<br />

inativação de genes supressores tumorais<br />

ou a ativação de proto-oncogenes.<br />

A promoção é basicamente<br />

hormonal, destacando-se o papel<br />

dos esteróides sexuais, que atuam<br />

mediante a interação com proteínas<br />

receptoras intranucleares. Na fase de<br />

progressão, as células malignas per-<br />

dem a adesão e produzem enzimas<br />

proteolíticas, invadem a membrana<br />

basal e o estroma e podem embolizar<br />

através dos canais linfáticos.<br />

É consenso que a análise microscópica<br />

das lesões de mama é crucial<br />

para a decisão terapêutica. A análise<br />

das células que compõem os<br />

nódulos tem um papel importante<br />

na avaliação das lesões mamárias,<br />

especialmente quando integrada<br />

em um ambiente multidisciplinar.<br />

A coleta da amostra por punção<br />

aspirativa por agulha fina é guiada<br />

por técnicas de imagem e tem alta<br />

sensibilidade e especificidade para<br />

lesões palpáveis, um bom custo-<br />

-benefício e capacidade de invasão<br />

mínima. Além disso, pode ser<br />

considerada uma técnica precisa e<br />

confiável em muitos casos de lesões<br />

mamárias, desde que correlacionada<br />

com achados clínicos e radiológicos<br />

e quando executada por profissional<br />

experiente. Entre as limitações<br />

do método estão a incapacidade de<br />

discriminar carcinomas in situ de invasivos,<br />

o diagnóstico não definitivo<br />

para lesões limítrofes e uma maior<br />

taxa de resultados insatisfatórios em<br />

comparação com a biópsia. Assim, a<br />

citológia é um exame presuntivo, em<br />

virtude das limitações da técnica.<br />

Por outro lado a avaliação citológica<br />

do derrame papilar é um método estabelecido<br />

auxiliar no diagnóstico de<br />

carcinoma mamário, apesar da baixa<br />

celularidade em muitos casos, com<br />

conseqüente redução da sensibilidade<br />

diagnóstica. É um exame inicial,<br />

simples e não invasivo e deve ser<br />

realizado nos casos de descarga papilar<br />

espontânea, preferencialmente<br />

na faixa etária de maior incidência<br />

de câncer de mama.<br />

O sucesso da citologia mamária, assim<br />

como a citologia de outros sítios<br />

biológicos é altamente dependente<br />

da preparação adequada de esfregaços<br />

citológicos, e para isso, tanto<br />

a citologia líquida como a citologia<br />

convencional podem ser empregadas.<br />

Prof. Dra. Lisiane Cervieri Mezzomo<br />

Possui graduação em Farmácia com ênfase em Análises Clínicas e especialização Lato Sensu em Citologia Clínica . Fez Mestrado em Patologia Geral<br />

e Experimental e Doutorado em Patologia - Biomarcadores pelo Programa de Pós Graduação em Patologia da Universidade Federal de Ciências<br />

da Saúde de Porto Alegre (UFCSPA), na área de marcadores moleculares e imunohistoquímicos para o câncer. Atualmente atua como professor<br />

do curso de Especialização em Citopatologia Diagnóstica da Universidade Feevale, e como Pesquisador Pós-Doutor em projetos da Universidade<br />

Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). É assessor da Controllab na área de Citologia/Citopatologia e Medicina Laboratorial.<br />

0 104<br />

<strong>Revista</strong> NewsLab | Out/Nov 2020


BIOSSEGURANÇA<br />

BIOSSEGURANÇA NA PREVENÇÃO<br />

DE CONTAMINAÇÃO FÚNGICA EM AUTOMÓVEIS<br />

Por: Jorge Luiz Silva Araújo-Filho, Gleiciere Maia Silva.<br />

Dependendo da cidade em que<br />

moramos, podemos passar várias<br />

horas nos veículos e com isso abrigar<br />

inúmeros microrganismos em<br />

nossos carros, sobretudo de etiologia<br />

fúngica. Vários estudos são<br />

unânimes em afirmar que esses<br />

agentes podem causar desde infecções<br />

gastrointestinais a processos<br />

alérgicos.<br />

Quanto maior o nível de sujidade<br />

maior o quadro de contaminação<br />

fúngica. Dentre os agentes fúngicos<br />

mais frequentes, destacamos:<br />

Aspergillus spp, Fusarium spp e<br />

Peniccilium spp, que podem ocasionar<br />

micoses de pele, cabelos e<br />

unhas a problemas respiratórios<br />

incluindo quadros de rinite e sinusite<br />

alérgica. A cada 24 horas a<br />

quantidade de fungos podem dobrar<br />

de população em virtude do<br />

ambiente quente e abafado proporcionado<br />

pelo carro. Por isso, é<br />

recomendado uma limpeza diária<br />

caso verifique sujidade.<br />

Dentre as medidas de Biossegurança<br />

para prevenção de contaminação<br />

fúngica nos veículos a primeira<br />

delas é:<br />

1) Confira todo o interior do seu<br />

veículo: Observe todos os cantos<br />

desde os bancos aos tapetes com o<br />

intuito de procurar bolores ou sinais<br />

de mofo nos estofados. É importante<br />

também atentar-se a presença<br />

de umidade no veículo. Caso encontre<br />

sinais de mofo, escove com<br />

solução de hipoclorito de sódio na<br />

proporção de 1:2 diluída em água,<br />

ou produtos desinfetantes com eficácia<br />

contra fungos e use luvas para<br />

evitar contaminações nas mãos.<br />

2) Recomenda-se deixar janelas<br />

abertas sempre que possível<br />

para que o sol penetre no interior<br />

do veículo para retirar umidade<br />

do mesmo.<br />

3) Espalhe um pouco de bicarbonato<br />

de sódio embaixo de tapetes,<br />

uma vez que auxilia na absorção<br />

da umidade e diminuição do crescimento<br />

fúngico.<br />

4) Mantenha o veículo sempre<br />

limpo e evite comer dentro do<br />

carro: restos de comidas favorece<br />

o crescimento de bactérias e fungos.<br />

Mantenha o hábito de aspirar<br />

o veículo com frequência e sempre<br />

observe a presença de comidas.<br />

5) Realize manutenções no sistema<br />

de ar condicionado; melhore<br />

a qualidade do ar dentro do carro.<br />

O mofo vai voltar caso o ar<br />

0 106<br />

<strong>Revista</strong> NewsLab | Out/Nov 2020


BIOSSEGURANÇA<br />

do veículo seja de má qualidade,<br />

portanto, cuide da umidade, da<br />

facilita a disseminação em todo o<br />

ambiente do carro. Por essa razão<br />

Nesse momento em que estamos<br />

atravessando, os cuidados<br />

ventilação e da remoção do ar<br />

contaminado. É recomendado<br />

uma limpeza dos filtros a cada<br />

12 meses ou antes a depender<br />

do uso do ar condicionado.<br />

uma limpeza com aspirador de pó<br />

a cada 7 dias diminui consideravelmente<br />

a quantidade de microrganismo<br />

no carro. E o uso do álcool<br />

em gel para desinfecção das mãos<br />

de biossegurança devem extrapolar<br />

os ambientes de atenção à<br />

saúde e também ser praticados<br />

em nossas casas.<br />

antes e depois de usar o veículo<br />

6) Despreze o lixo do carro diariamente.<br />

torna-se imprescindível.<br />

Estamos à disposição para<br />

contribuir com informações e<br />

Alguns estudos sobre contami-<br />

Diante desse contexto, medidas de<br />

esclarecer suas dúvidas, é só<br />

nação em ambientes internos dos<br />

prevenção a contaminação fúngica<br />

mandar uma mensagem para<br />

carros verificaram que os volantes<br />

são os instrumentos que mais possuem<br />

microrganismos, seguidos<br />

das lixeiras normalmente próximas<br />

ao câmbio. O ato de higienizar<br />

são importantes quando nos referimos<br />

a microrganismos frequentes<br />

encontrados dentro de veículos e<br />

tais medidas favorece a diminuição<br />

da proliferação fúngica, que por sua<br />

nós nas redes sociais:<br />

Prof. Jorge Luiz<br />

(@dr.biosseguranca) e<br />

Profa. Gleiciere Maia<br />

as mãos com frequência diminui a<br />

vez podem causar doenças sobretu-<br />

(@profa.gleicieremaia).<br />

quantidade de fungos encontra-<br />

do em pacientes imunocomprome-<br />

dos. Os fungos liberam esporos e<br />

tidos, crianças e idosos.<br />

Abraços!<br />

Jorge Luiz Silva Araújo-Filho<br />

(@dr.biossegurança)<br />

Biólogo, Mestre em Patologia, Doutor em Biotecnologia;<br />

Palestrante e Consultor em Biossegurança.<br />

Contato: jorgearaujofilho@gmail.com<br />

Te.: (81) 9.9796-5514<br />

Gleiciere Maia Silva<br />

(@profa.gleicieremaia )<br />

Biomédica, Especialista em Micologia, Mestre em Biologia<br />

de Fungos e Doutoranda em Medicina Tropical.<br />

0 108<br />

<strong>Revista</strong> NewsLab | Out/Nov 2020


ARMAZENAGEM EM CÂMARA FRIA<br />

LOGÍSTICA LABORATORIAL<br />

A câmara fria é uma ferramenta projetada<br />

para otimizar o armazenamento<br />

de produtos por meio de sua refrigeração.<br />

Com a baixa temperatura, ela assegura<br />

a eficiência e qualidade dos processos<br />

de armazenagem de produtos.<br />

É uma área de armazenagem especial<br />

para produtos, materiais ou insumos<br />

que necessitam de uma conservação<br />

maior, seja para preservar a qualidade<br />

e suas características.<br />

Quando comparado ao freezer e congelador,<br />

a câmara fria tem a expressiva<br />

vantagem de permitir o armazenamento<br />

eficiente e na temperatura adequada<br />

de grandes volumes de produtos.<br />

Outra vantagem de se utilizar esse<br />

equipamento é a precisão do controle<br />

de temperatura. Via de regra, as oscilações<br />

de sistemas manuais e a falta<br />

de controle adequado da temperatura<br />

podem prejudicar o armazenamento e<br />

durabilidade dos produtos, o que não<br />

ocorre em uma câmara fria.<br />

Buscando inovação e uma solução integrada,<br />

a Prime Storage, empresa do<br />

Grupo Prime Cargo, possui a armazenagem<br />

refrigerada de produtos para a<br />

área da saúde, com uma câmara fria de<br />

1800 m³, 50 posições paletes e 1100<br />

posições prateleiras para armazenagem<br />

de produtos refrigerados de 2ºC<br />

a 8°C, localizada na Matriz em Barueri,<br />

São Paulo.<br />

Contando com uma antecâmara climatizada,<br />

com sistema de monitoramento<br />

online de temperatura, alarme sonoro<br />

e luminoso de abertura de porta, permitem<br />

um controle mais eficiente da<br />

temperatura 24 horas por dia, 7 dias<br />

por semana.<br />

Os produtos termolábeis são recepcionados<br />

na antecâmara onde é realizada<br />

a conferência dos produtos e<br />

a verificação de temperatura, posteriormente<br />

os produtos são encaminhados<br />

para a área de armazenagem<br />

dentro da câmara fria a disposição<br />

até que seja solicitada a separação<br />

por parte do cliente.<br />

A nossa câmara fria possui uma área<br />

para recebimento, armazenagem, expedição<br />

e não conformidade.<br />

Nossa estrutura está qualificada e os<br />

relatórios de qualificação são disponibilizados<br />

aos nossos clientes. Estamos<br />

prontos para lhe atender!<br />

Em breve nova estrutura de armazenagem<br />

em câmara fria na nossa filial<br />

Duque de Caxias, Rio de Janeiro.<br />

Entre em contato para saber mais:<br />

E-mail: comercial@primecargo.com.br<br />

Tel.: 0800 591 4110<br />

Tel.: 11 4280-9110 | 11 97335-4472<br />

Acesse:www.grupoprimecargo.com.br<br />

<strong>Revista</strong> NewsLab | Out/Nov 2020<br />

0 109


LABORATÓRIO EM DESTAQUE<br />

GRUPO ALLIAR APRESENTA LUCRO<br />

DE R$ 3.3 MILHÕES EM SETEMBRO<br />

Segundo a companhia, resultado aponta a retomada do crescimento após o impacto da pandemia nos últimos meses<br />

O Grupo Alliar, terceira maior rede de<br />

laboratórios do país, voltou a registrar<br />

bons resultados no mês de setembro.<br />

Após forte impacto da pandemia no setor<br />

de saúde, a empresa conquistou um lucro<br />

líquido de R$ 3.3 milhões no período. De<br />

acordo com o presidente do Grupo Alliar,<br />

Sami Foguel, o mês de outubro também<br />

foi de aumento de receita, o que reforça a<br />

retomada do crescimento, impulsionado<br />

pelos segmentos de análises clínicas,<br />

canais remotos e pela healthtech iDr.<br />

“Queremos reforçar a importância<br />

do terceiro trimestre de 2020, que foi<br />

marcado pela volta ao crescimento<br />

e lucratividade a partir do mês de<br />

setembro. Tivemos recordes na iDr,<br />

em análises clínicas, no segmento<br />

particular, além da forte normalização<br />

dos exames de imagem e da crescente<br />

digitalização da companhia. Outubro foi<br />

mais um mês consecutivo de aumento<br />

de receita, o que demonstra consistência<br />

de execução em nossos projetos de<br />

crescimento e eficiência”, comemora.<br />

Segundo Foguel, o setor de análises<br />

clínicas reportou recorde de receita no<br />

terceiro trimestre de 2020, no valor de<br />

R$56.7 milhões, o que representa um<br />

crescimento de 44.2% em comparação<br />

ao ano anterior. O executivo destaca a<br />

representatividade deste negócio, que<br />

teve participação de 20% na receita<br />

versus a média história de 13%.<br />

Os canais remotos, ou seja, iniciativas<br />

como atendimento domiciliar e<br />

exames feitos no sistema drive-thru,<br />

foram responsáveis por 7.5% da<br />

receita consolidada da Alliar no terceiro<br />

trimestre. Foguel aponta que mais<br />

de 340 mil exames foram realizados<br />

através desses canais, um crescimento<br />

de 40% em relação ao segundo<br />

trimestre de 2020.<br />

“É importante lembrar que os canais<br />

de atendimento remoto são iniciativas<br />

novas e que, em um curto período<br />

de tempo, atingiram um patamar<br />

expressivo do faturamento, o que<br />

comprova nossa capacidade de agir<br />

rapidamente frente às mudanças do<br />

mercado e de atender clientes em<br />

domicílio de forma consistente e em<br />

escala. Por mais um trimestre, os novos<br />

canais superam o faturamento da maior<br />

unidade de atendimento presencial de<br />

toda rede Alliar”, explica.<br />

* Imagem ilustrativa<br />

A healthtech Inteligência Diagnóstica<br />

Remota (iDr), vertical B2B do Grupo,<br />

também foi destaque no trimestre e<br />

atingiu recorde histórico de faturamento,<br />

com uma evolução de 50% em relação<br />

ao mesmo período do ano anterior e<br />

um aumento de 30% em comparação<br />

ao segundo trimestre de 2020. O<br />

presidente da companhia afirma que a<br />

iDr já é responsável por 1% da receita<br />

da Alliar e possui taxas importantes<br />

de crescimento já contratadas para os<br />

próximos trimestres.<br />

“Assim, iDr já se consolida como uma<br />

das maiores healthtechs do Brasil,<br />

tanto em receita quanto em taxa de<br />

crescimento. Já estamos presentes em<br />

mais de 20 municípios em 10 estados,<br />

provendo soluções tecnológicas para<br />

clínicas e hospitais parceiros. Apesar do<br />

crescimento robusto, nosso entendimento<br />

é que isso é apenas o início de um projeto<br />

muito maior”, completa.<br />

0 110<br />

<strong>Revista</strong> NewsLab | Out/Nov 2020


newprov.com.br<br />

LANÇAMENTO<br />

PRODUTO EXCLUSIVO<br />

A NEWPROV POSSUI UMA LINHA COMPLETA DE<br />

PLACAS PRONTAS PARA USO.<br />

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CIAL<br />

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COLORAÇÃO DE LEISHMAN RÁPIDA E COLORAÇÃO DE WRIGHT RÁPIDA<br />

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ltaneamente coliformes totais e Escherichia<br />

ltados em até 24 horas.<br />

<br />

ia.<br />

A Newprov – Produtos para Laboratórios apresenta uma evolução nas colorações<br />

hematológicas tradicionais, Leishman e Wright rápidos, mantendo a<br />

qualidade, mas em um tempo bastante reduzido.<br />

<br />

<br />

Uma coloração padrão tradicional em 4 minutos, com o diferencial de o corante<br />

vir acompanhado de uma solução tampão pH 6,8, que garante o desempenho<br />

perfeito do produto.<br />

Newprov – De Microbiologistas para Microbiologistas<br />

TESTE E COMPROVE<br />

NEW<br />

PRODUTOS PARA LABORATÓRIO


INFORME DE MERCADO<br />

INFORMES DE MERCADO<br />

Esta Seção é um espaço publicitário dedicado para a divulgação e ou explanação<br />

dos produtos e lançamentos do setor.<br />

Área exclusiva para colaboradores anunciantes.<br />

Mais informações: comercial@newslab.com.br<br />

Sangue Oculto (FOB) - Teste Rápido Ebram<br />

O câncer se configura como um dos<br />

principais problemas de saúde pública<br />

em todo o mundo, estimando-se<br />

14,1 milhões de novos casos<br />

por ano. O câncer gastrointestinal é<br />

um dos mais prevalentes entre as<br />

populações, pois abrange tumores<br />

que atingem desde a boca até outros<br />

órgãos, como o esôfago, estômago,<br />

intestinos delgado e grosso,<br />

vesícula biliar, fígado, pâncreas e<br />

reto. Dentre estes, os tumores mais<br />

frequentes são o de estômago, intestinos,<br />

cólon e reto.<br />

Nos estágios iniciais, problemas<br />

gastrointestinais, como câncer de<br />

cólon, úlceras, pólipos, colite e diverticulite,<br />

podem não apresentar<br />

sintomas visíveis, apenas a presença<br />

de sangue oculto nas fezes<br />

que, se detectado precocemente,<br />

aumenta significativamente a possibilidade<br />

de cura.<br />

A Sociedade Brasileira de Coloproctologia<br />

juntamente com o Instituto<br />

Nacional de Câncer, o Colégio Brasileiro<br />

dos Cirurgiões e outras so-<br />

ciedades médicas recomendam que<br />

indivíduos de baixo risco, a partir<br />

de 50 anos, realizem, anualmente,<br />

a pesquisa de sangue oculto nas<br />

fezes e, em caso de resultados positivos<br />

ou a cada cinco anos, a retossigmoidoscopia<br />

ou colonoscopia.<br />

O teste rápido Sangue Oculto<br />

(FOB) da Ebram é consiste em um<br />

imunoensaio cromatográfico, que<br />

detecta qualitativamente, níveis<br />

baixos de sangue oculto nas fezes,<br />

possuindo uma sensibilidade<br />

de 40 ng/mL. De acordo com o<br />

padrão internacional esta é a menor<br />

sensibilidade indicada para<br />

triagem de pacientes com suspeita<br />

de câncer colorretal, devido a<br />

sua capacidade de evitar resultados<br />

falso positivos, provenientes<br />

de fissuras presentes em pessoas<br />

saudáveis, e de evitar resultados<br />

falso negativos, pois existe a possibilidade<br />

do teste com sensibilidade<br />

superior à 40 ng/mL não<br />

indicar a presença de sangue nas<br />

fezes no momento da realização<br />

do exame.<br />

Algumas vantagens do kit<br />

Ebram são:<br />

• Menor risco de resultados falso<br />

positivos ou falso negativos;<br />

• Não exige restrições de dieta antes<br />

do teste;<br />

• Fácil interpretação;<br />

• Custo reduzido em relação a retossigmoidoscopia<br />

ou colonoscopia;<br />

• Resultado rápido e seguro;<br />

• Não invasivo.<br />

Para informações comerciais<br />

sobre o produto Teste Rápido<br />

Sangue Oculto (FOB) entre em<br />

contato com o departamento de<br />

vendas da Ebram.<br />

www.ebram.com<br />

0 112<br />

<strong>Revista</strong> NewsLab | Out/Nov 2020


Soluções Completas para o Laboratório de Biologia Molecular<br />

– Biomédica<br />

KITS DISPONÍVEIS PARA CO-<br />

VID-19<br />

“SARS-CoV2 (N1 + N2) – Diretrizes<br />

do protocolo CDC EUA. Controle interno<br />

endógeno (gene RNase P humano).”<br />

INFORME DE MERCADO<br />

“SARS-CoV2 (ORF1ab + N) – Diretrizes<br />

do CDC China. Controle interno exógeno.”<br />

“SARS-CoV2, FLU & RSV – Multiplex<br />

para SARS-CoV2, influenza A/B e RSV<br />

A/B. Controle interno endógeno (gene<br />

RNase P humano).”<br />

A Biomedica, empresa que atua no<br />

segmento médico desde 1996, traz<br />

novas soluções para combater o novo<br />

coronavírus, ampliando seu portfólio<br />

de produtos de biologia molecular para<br />

auxiliar na detecção e identificação do<br />

vírus SARS-CoV-2.<br />

O diagnóstico molecular está crescendo<br />

cada vez mais como importante<br />

ferramenta para auxiliar o diagnóstico<br />

de diversas patologias, como doenças<br />

infecciosas, doenças hereditárias e tumores,<br />

sempre com elevada eficácia e<br />

segurança.<br />

Novas parcerias estabelecidas com<br />

fabricantes internacionais de produtos<br />

e insumos voltados à alta tecnologia<br />

e inovação ampliou as soluções para o<br />

diagnóstico molecular, visando facilitar<br />

a rotina dos laboratórios brasileiros.<br />

Os testes de PCR REAL TIME VIASU-<br />

RE para SARS-CoV-2, da fabricante<br />

CerTest Biotec, são práticos e acessíveis.<br />

Os kits possuem reagentes liofilizados,<br />

prontos para uso e já dentro<br />

dos tubos da PCR. Os kits detectam e<br />

identificam o novo coronavírus (SAR-<br />

S-CoV-2, 2019) em amostras clínicas<br />

de pacientes com sinais e sintomas de<br />

infecção respiratória. O RNA extraído<br />

das amostras é amplificado usando<br />

RT-PCR e detectado usando sondas<br />

específicas para SARS-CoV-2, conforme<br />

protocolos dos Centros de Controle<br />

e Prevenção de Doenças.<br />

Sobre a Biomedica<br />

A Biomedica, uma empresa comprometida<br />

com o segmento da saúde<br />

há mais de 23 anos, oferece equipamentos<br />

e suprimentos de alta tecnologia<br />

e inovação visando proporcionar<br />

a melhoria da qualidade de vida<br />

e saúde da população. Atenta às tendências<br />

do futuro, atua no segmento<br />

de diagnóstico molecular e biologia<br />

molecular há mais de 4 anos, com<br />

ênfase no diagnóstico rápido de doenças<br />

infecciosas e oncologia.<br />

Venha nos conhecer!<br />

www.biomedica.com.br<br />

Para mais informações sobre nosso<br />

portfólio, contate-nos:<br />

contato@biomedica.com.br<br />

<strong>Revista</strong> NewsLab | Out/Nov 2020<br />

0 113


INFORME DE MERCADO<br />

Um Ano Desafiador para o Diagnósticos do Brasil<br />

Dois mil e vinte traz sentimento de orgulho para equipe do DB<br />

Há nove anos no mercado, o grupo<br />

Diagnósticos do Brasil já enfrentou<br />

alguns obstáculos. Desde sua inauguração<br />

foram muitos desafios, todos<br />

superados com muito trabalho e<br />

dedicação, o que fez o grupo alcançar<br />

marcas históricas. A cada ano, o<br />

DB mostra ao mercado números que<br />

impressionam e, mesmo em pouco<br />

tempo, o laboratório, que é exclusivo<br />

de apoio, já alcançou a liderança no<br />

mercado nacional em seu segmento.<br />

Agora, dois mil e vinte trouxe um<br />

desafio ainda maior: a Covid-19.<br />

Apesar das incertezas da pandemia,<br />

o momento veio acompanhado de<br />

enormes desafios, mas que ajudaram<br />

a reafirmar o propósito do laboratório:<br />

cuidar da saúde das pessoas.<br />

A chegada do novo coronavírus abalou<br />

as estruturas do país e afetou muitos<br />

mercados, trazendo mais uma crise<br />

ao Brasil. Para o setor laboratorial o<br />

impacto foi ainda maior. A área sofreu<br />

drasticamente com o comprometimento<br />

da logística, devido as medidas<br />

de segurança adotadas pelo país como<br />

fechamento de fronteiras e malha aérea<br />

extremamente reduzida dificultando o<br />

transporte de amostras. Além disso,<br />

outro grande problema foi a falta de insumos,<br />

em sua grande maioria importados<br />

e tudo isso aliado a uma busca<br />

desesperada por novos exames para o<br />

diagnóstico da Covid-19.<br />

Ainda havia problemas pontuais<br />

inerentes ao processo, como: falta de<br />

mão de obra para suprir a demanda;<br />

organização dos colaboradores para<br />

o sistema home office; manutenção<br />

contínua de maquinários, que não<br />

deixavam de funcionar nunca; entre<br />

outras pequenas adversidades. Tudo<br />

de forma simultânea e sem que o<br />

laboratório parasse de funcionar e<br />

deixasse de atender a qualquer outro<br />

exame. Os ajustes rápidos e eficazes<br />

só foram possíveis porque o DB possui<br />

uma estrutura sólida, com planos<br />

de contingência eficientes para momentos<br />

de crise.<br />

Apesar dos ocorridos, o objetivo principal,<br />

que era atender a todos, em nível<br />

nacional e colaborar com a situação<br />

em que o país se encontrava, foi sendo<br />

alcançado. “Em uma pandemia, o que<br />

não pode faltar são exames laboratoriais<br />

para controle de infectados. Na<br />

0 114<br />

<strong>Revista</strong> NewsLab | Out/Nov 2020


teoria, é a primeira e mais importante<br />

ação a ser tomada. Mas na prática<br />

é bem diferente,” diz Tobias Martins,<br />

diretor comercial do DB. “O nosso valor<br />

principal é salvar vidas, temos um<br />

compromisso com o nosso país, e no<br />

meio de uma crise mundial, foi preciso<br />

repensar várias estratégias pra não parar,<br />

não é só fazer exames, é uma estrutura<br />

gigante que garante que a qualidade<br />

e o acesso aos testes cheguem a<br />

todos no menor prazo possível. Foi preciso<br />

se reinventar a cada dia, para isso<br />

contamos com a expertise dos nossos<br />

profissionais, que se dedicaram muito<br />

nesse período”, complementa.<br />

Os exames para detecção da Covid-19<br />

passaram, rapidamente, a ser a prioridade<br />

do laboratório, que, realizava<br />

diferentes tipos de testes, de acordo<br />

com a necessidade do mercado. São<br />

tecnologias como a RT-PCR, realizada<br />

na sede dedicada à exames genéticos,<br />

o DB Molecular, localizado na grande<br />

São Paulo. Os testes são capazes de detectar<br />

o RNA do vírus ativo, e é usado<br />

para diagnóstico de quadros agudos.<br />

Outros exames utilizam metodologias<br />

como a de ELISA, quimiluminescência<br />

e eletroquimioluminescência, capazes<br />

de identificar os anticorpos do vírus.<br />

Estes possuem uma janela um pouco<br />

mais larga para detecção, porém,<br />

sua usabilidade é aplicada no controle<br />

epidemiológico e em casos de pessoas<br />

que contraíram a doenças e foram assintomáticas.<br />

Além dos exames para a detecção do<br />

vírus, o laboratório destaca também os<br />

exames que colaboram com o diagnóstico<br />

da doença, como a dosagem<br />

de troponina, interleucina-6, d-dímero<br />

e procalcitonina, e que podem proporcionar<br />

um tratamento mais adequado<br />

aos pacientes.<br />

Em meio a todos os conflitos que o<br />

ano de dois mil e vinte trouxe, no fim<br />

do mês de setembro o laboratório atingiu<br />

mais um recorde, agora o de nove<br />

milhões de exames processados, mais<br />

um número que marca a história do DB.<br />

Mas nesse ano, bater o próprio recorde<br />

ganha um significado maior. “Cada<br />

recorde que alcançamos foi muito celebrado<br />

por todos nós. Era a resposta<br />

dos nossos clientes ao nosso serviço,<br />

algo que construímos com excelência<br />

ao longo dos anos. Mas esse ano foi<br />

diferente, não conseguimos comemorar<br />

nosso recorde. O sentimento foi outro,<br />

até mais gratificante, foi de muito<br />

orgulho por todos que se dedicaram<br />

ininterruptamente para alcançar o que<br />

tanto valorizamos, o nosso maior objetivo:<br />

salvar vidas,” finaliza Tobias.<br />

O DB atende mais de cinco mil clientes<br />

em todo Brasil com três sedes de<br />

análises clínicas, e mais três sedes especializadas,<br />

o DB Molecular, DB Patologia<br />

e DB Toxicológico, juntas possuem<br />

uma capacidade para 15 milhões de<br />

exames por mês e está a frente em<br />

inovações tecnológicas e pesquisas,<br />

trazendo sempre o que há de melhor<br />

e mais moderno para os clientes. O DB<br />

cresceu, durante esses anos, alinhado<br />

sempre ao propósito de contribuir<br />

com a sociedade, conservando a forte<br />

parceria com os clientes e mantendo o<br />

padrão de excelência nas análises.<br />

INFORME DE MERCADO<br />

<strong>Revista</strong> NewsLab | Out/Nov 2020<br />

0 115


INFORME DE MERCADO<br />

Acesso remoto aos analisadores CellaVision:<br />

Telepatologia acessível a todos<br />

Muitos profissionais de laboratório<br />

que trabalham na área da hematologia<br />

já conhecem ou utilizam a tecnologia<br />

CellaVision para a realização da<br />

contagem diferencial automatizada<br />

de leucócitos. O equipamento faz<br />

a leitura das lâminas e fornece<br />

ao analista uma pré-classificação<br />

dos leucócitos, bem como a précaracterização<br />

dos eritrócitos através<br />

da análise morfológica conduzida por<br />

inteligência artificial.<br />

Nos últimos quinze anos a morfologia<br />

celular digital tem se tornado uma<br />

realidade na maioria dos laboratórios<br />

de grande volume de amostras. Nestas<br />

instituições, é muito comum o acesso<br />

remoto aos analisadores CellaVision,<br />

onde um ou mais analistas acessam<br />

remotamente as imagens das<br />

células dos pacientes que tiveram<br />

suas amostras selecionadas para a<br />

contagem diferencial. Este acesso<br />

remoto permite que colaboradores<br />

revisem amostras processadas em<br />

outro local, por exemplo, em um<br />

laboratório satélite, um hospital<br />

afastado dos grandes centros ou outro<br />

laboratório afiliado.<br />

A tecnologia CellaVision, antes<br />

disponível apenas para laboratórios<br />

de grande volume de amostras, agora<br />

está ao alcance de laboratórios de<br />

todos os portes. Durante a última<br />

edição do AACC, maior evento<br />

de análises clínicas do mundo, a<br />

CellaVision apresentou um novo<br />

equipamento de pequeno porte, o<br />

DC-1 - ideal para laboratórios com<br />

pequeno volume de amostras. O novo<br />

modelo processa uma lâmina por vez<br />

e possui todas as funcionalidades<br />

dos equipamentos CellaVision<br />

maiores. Desta forma, laboratórios<br />

pequenos também poderão contar<br />

com os recursos CellaVision, o que<br />

inclui o acesso remoto, permitindo a<br />

colaboração de analistas localizados<br />

em outros centros diagnósticos.<br />

Especialistas em morfologia poderão<br />

opinar ou até mesmo assinar<br />

casos processados em laboratórios<br />

afastados. A telepatologia aumenta<br />

a precisão dos exames e a atuação<br />

dos especialistas em morfologia<br />

celular. É notável a redução do tempo<br />

de entrega dos resultados (TAT), o<br />

incremento da acurácia diagnóstica<br />

e da produtividade e, sobretudo, da<br />

consistência, uma vez que o processo<br />

de contagem diferencial se torna<br />

padronizado.<br />

Saiba mais em www.cellavision.com<br />

Contato: Wagner Miyaura - Market<br />

Support Manager, South America<br />

wagner.miyaura@cellavision.com<br />

0 116<br />

<strong>Revista</strong> NewsLab | Out/Nov 2020


Este é o próximo<br />

grande acontecimento<br />

em hematologia.<br />

INFORME DE MERCADO<br />

Apresentamos o CellaVision ® DC-1<br />

Um novo analisador CellaVision que processa uma lâmina por vez, permitindo laboratórios<br />

de pequeno porte implementarem as melhores práticas em morfologia digital para contagens<br />

diferenciais em sangue periférico. Mesmo compacto, apresenta o mesmo conjunto de vantagens<br />

na implementação operacional e clínica dos nossos analisadores maiores.<br />

Saiba mais em www.cellavision.com/its-here<br />

O CellaVision DC-1 não se encontra disponível em todos os mercados<br />

MM-128-08 2019-03-18<br />

<strong>Revista</strong> NewsLab | Out/Nov 2020<br />

0 117


INFORME DE MERCADO<br />

C<br />

M<br />

Y<br />

CM<br />

MY<br />

CY<br />

CMY<br />

K<br />

Bunzl Saúde apresenta novos produtos ao mercado<br />

Cateter 26G Solidor: Modelo de<br />

cateter simples, 26 G, desenvolvido<br />

especialmente para os neonatos,<br />

bebês e idosos. Estes pacientes<br />

possuem em comum o acesso venoso<br />

bem fino, por isso o cateter 26<br />

G será um excelente produto para a<br />

terapia venosa, contribuindo para<br />

um atendimento mais humano.<br />

Atenta às necessidades do mercado,<br />

a Bunzl Saúde apresenta ao<br />

mercado seus recentes lançamentos,<br />

reforçando o compromisso com<br />

a saúde e ampliando o portfólio de<br />

dispositivos médico-hospitalares.<br />

Máscaras Cirúrgicas Adulto/ Infantil<br />

Labor Import: Dispositivo<br />

com tripla camada de proteção e<br />

com 98% de Eficiência de Filtragem<br />

Bacteriológica (BFE), ideal para<br />

conter a contaminação por inalação<br />

de gotículas ou outros fluidos corpóreos.<br />

Sondas de Aspiração com Válvula<br />

Solidor: Dispositivo essencial<br />

para ser utilizado em conjunto com<br />

os Tubos Endotraqueais Solidor,<br />

Tubos de Traqueostomia Solidor e<br />

Máscara Laríngea Solidor, devido à<br />

necessidade de aspiração constante<br />

de secreções.<br />

Máscara Laríngea Solidor: Dispositivo<br />

de respiração supraglótica<br />

das vias aéreas, podendo ser um intermediário<br />

entre a Máscara Facial<br />

e o Tubo Endotraqueal Solidor, dispensando<br />

o uso do laringoscópio.<br />

Saiba mais, acesse o Portal<br />

Bunzl Saúde e descubra!<br />

www.bunzlsaude.com.br/descubra<br />

bunzlsaude.com.br<br />

(11) 3652-2525<br />

portal@bunzlsaude.com.br<br />

/bunzlsaude<br />

0 118<br />

<strong>Revista</strong> NewsLab | Out/Nov 2020


Parceria entre a Diagnóstica Cremer e Newprov traz inovação e<br />

qualidade para o mercado laboratorial.<br />

INFORME DE MERCADO<br />

Na Diagnóstica Cremer não poupamos<br />

esforços quando o assunto<br />

é buscar novidades e inovação para<br />

auxiliar laboratórios de todo o Brasil.<br />

É por isso que fechamos parceria<br />

com a Newprov, empresa paranaense<br />

que atua no mercado desde 1993,<br />

produzindo e distribuindo produtos<br />

para laboratórios de análises clínicas<br />

e controle de qualidade.<br />

Entre os principais produtos está<br />

o GLUC UP – Teste oral de sobrecarga<br />

à glicose que contém quantidade<br />

exata dos açúcares, utiliza<br />

de dextrose de grau farmacêutico<br />

e produção dedicada, podendo ser<br />

adquirido nos sabores limão (sem<br />

corantes), laranja e abacaxi (com<br />

corantes alimentícios). O LACT<br />

UP – Teste de intolerância à lactose<br />

contém quantidade exata de<br />

lactose, utiliza de lactose de grau<br />

farmacêutico, possui produção<br />

dedicada e sabores variados. As<br />

tampas do GLUC UP e LACT UP são<br />

de cores diferentes para facilitar<br />

a identificação dos produtos, um<br />

grande diferencial da marca.<br />

O HEMOPROV I é um meio de cultura<br />

de alta qualidade pronto para<br />

uso, contém SPS como agente anticoagulante<br />

e longa validade (720<br />

dias após fabricação). Além disso,<br />

possui frascos adulto e pediátrico<br />

para melhor adequação da proporção<br />

meio de cultura x volume de<br />

sangue (1:10).<br />

Nosso propósito como Grupo<br />

Mafra conversa com o objetivo da<br />

Newprov, que é oferecer aos clientes<br />

produtos de qualidade que<br />

contribuam para um diagnóstico<br />

seguro, de excelência e também<br />

em controle de qualidade industrial<br />

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<strong>Revista</strong> NewsLab | Out/Nov 2020<br />

0 119


INFORME DE MERCADO<br />

Uso do marcador D-Dímero no diagnóstico de trombose em mulheres<br />

O marcador D-Dímero indica a formação<br />

de coágulos sanguíneos no<br />

organismo e é um importante teste<br />

complementar para diagnóstico de<br />

diversas doenças, inclusive COVID-19.<br />

Mas a sua principal utilização se dá na<br />

triagem e diagnóstico de pacientes<br />

com trombose. Pesquisas apontam<br />

que mulheres de 20 a 40 anos são<br />

as mais afetadas pela condição, pois<br />

estão mais expostas aos fatores de<br />

risco da doença. Desta forma, o teste<br />

D-Dímero é utilizado como uma das<br />

ferramentas para acompanhamento<br />

da saúde da mulher.<br />

D-dímero: o que é?<br />

O corpo humano possui um sistema<br />

de coagulação que permite estancar<br />

sangramentos de forma rápida e<br />

eficaz. Em caso de lesões, o fibrinogênio,<br />

uma proteína necessária para<br />

que as plaquetas se juntem e deem<br />

início ao processo de coagulação, é<br />

ativado. No processo de coagulação,<br />

ele se converte em fibrina. Quando<br />

a lesão é curada, outro elemento, a<br />

plasmina, digere a fibrina do coágulo<br />

(também chamado de trombo).<br />

Desse processo de degradação do<br />

coágulo, são liberados na corrente<br />

sanguínea alguns fragmentos, entre<br />

eles, o D-Dímero.<br />

Todo o processo de coagulação, assim<br />

como a liberação dos elementos<br />

bioquímicos relacionados, são normais<br />

ao organismo e importantes para seu<br />

funcionamento correto. Entretanto, distúrbios<br />

genéticos ou hábitos não saudáveis<br />

podem desencadear a produção<br />

de coágulos onde não há sangramentos.<br />

Sendo assim, a quantificação do<br />

D-Dímero no organismo pode auxiliar<br />

no diagnóstico de distúrbios relacionados<br />

à coagulação sanguínea.<br />

A formação de coágulos sanguíneos<br />

no organismo também é conhecida<br />

por tromboembolismo venoso<br />

(TEV). O termo inclui as condições<br />

Trombose Venosa Profunda (TVP) ou<br />

Embolia Pulmonar (EP).<br />

Importante apontar que níveis elevados<br />

de D-Dímero no organismo são<br />

comuns após cirurgias, traumas ou<br />

infecções. Entretanto, também podem<br />

indicar Trombose Venosa Profunda ou<br />

Embolia Pulmonar. Cabe ao profissional<br />

de saúde avaliar resultado do exame<br />

junto a outros fatores.<br />

Quantificação do D-Dímero e<br />

saúde da mulher<br />

A trombose é uma doença que pode<br />

atingir homens e mulheres. Entretanto,<br />

segundo o Ministério da Saúde, a condição<br />

tem maior incidência nas mulheres,<br />

considerando indivíduos de 20 a<br />

40 anos. Isso porque pessoas do sexo<br />

feminino, principalmente nessa faixa<br />

etária, têm maior exposição a alguns<br />

fatores de risco, como anticoncepcionais,<br />

gestações e reposição hormonal.<br />

Mulheres em idade reprodutiva que<br />

fazem uso de método contraceptivo<br />

como estrogênio podem ter risco aumentado<br />

de três a seis vezes. Durante<br />

a gestação, o risco de trombose aumenta<br />

seis vezes. No período até 40<br />

dias pós-parto, o risco pode ser 15<br />

vezes maior. Tendo em vista estes fatores,<br />

a quantificação do D-Dímero se<br />

torna uma importante ferramenta no<br />

processo de acompanhamento para<br />

mulheres com elevados fatores de<br />

risco. Busca-se, desta forma, diagnosticar<br />

o tromboembolismo venoso de<br />

forma antecipada, evitando que a doença<br />

avance e tenha riscos agravados.<br />

O tromboembolismo venoso pode<br />

ser completamente assintomático, assim<br />

como pode apresentar sintomas<br />

como inchaço, dor ou sensibilidade nos<br />

membros inferiores, pele vermelha ou<br />

arroxeada, aumento da temperatura e<br />

rigidez no local. É importante ressaltar<br />

0 120<br />

<strong>Revista</strong> NewsLab | Out/Nov 2020


INFORME DE MERCADO<br />

que somente o médico tem condições<br />

de avaliar a necessidade do exame, assim<br />

como analisar o resultado junto de<br />

histórico clínico e exame físico.<br />

O teste D-Dímero com resultado positivo<br />

(acima dos valores de referência),<br />

sugere a presença de trombose ou embolia<br />

no organismo. Neste caso, o médico<br />

deve seguir com outros exames,<br />

como Doppler, ressonância magnética<br />

ou venografia, para confirmação do<br />

diagnóstico. Se negativo, ou seja, com<br />

quantidade dentro do indicado nas referências,<br />

praticamente se exclui a presença<br />

de TEV. Sendo assim, o marcador<br />

D-Dímero é considerado um excelente<br />

mecanismo no diagnóstico de TEV,<br />

mas, principalmente, em sua exclusão.<br />

Uso de anticoncepcional e trombose<br />

O anticoncepcional oral é hoje um<br />

dos métodos contraceptivos mais<br />

utilizados pelas mulheres. Ele possui<br />

em sua composição estrogênio e progesterona,<br />

dois hormônios sintéticos.<br />

A ação das pílulas acontece por meio<br />

da inibição da ovulação. Elas também<br />

alteram as características do endométrio<br />

e do muco cervical. Apesar<br />

das pílulas anticoncepcionais de hoje<br />

conterem doses hormonais bem mais<br />

baixas que as das comercializadas<br />

décadas atrás, mantém-se entre os<br />

seus efeitos adversos o maior risco de<br />

tromboembolismo venoso.<br />

Segundo o artigo A relação entre o<br />

uso de anticoncepcionais orais e a ocorrência<br />

de trombose, “Essa relação pode<br />

ser explicada devido aos estrógenos e<br />

progestágenos diminuírem a capacidade<br />

de coagulação sanguínea e aumentarem<br />

a capacidade pró-coagulante<br />

da cascata de coagulação, interferindo<br />

assim na hemostasia, por esse motivo<br />

é aconselhável que as usuárias desses<br />

medicamentos tenham acompanhamento<br />

de um médico especialista.”<br />

Ainda segundo o artigo, antes de<br />

iniciar o uso de anticoncepcionais<br />

orais, é necessário que a paciente procure<br />

por um médico especialista, que<br />

poderá diagnosticar trombofilias (doenças<br />

do sangue que predispõem à<br />

trombose) ou predisposições genéticas.<br />

“Para eliminar-se por completo as<br />

suspeitas, o médico ainda pode solicitar<br />

exames laboratoriais como: hemograma<br />

completo, coagulograma, testes<br />

de proteína C ativada, anticorpos<br />

antifosfolipídios, dosagem sanguínea<br />

do dímero D, anticoagulante lúpico,<br />

anticardiolipina IgG e IgM, e testes de<br />

deficiência da proteína C e da proteína<br />

S e da antitrombina.”<br />

Segundo a Agência Nacional de Vigilância<br />

Sanitária (Anvisa), deve ser<br />

realizada pesquisa clínica e histórico<br />

da paciente para melhor definição<br />

do anticoncepcional a ser utilizado.<br />

O órgão ainda reforça que os benefícios<br />

superam os efeitos colaterais.<br />

“Até o momento, os benefícios dos<br />

anticoncepcionais na prevenção da<br />

gravidez continuam a superar seus<br />

riscos. Além disso, os riscos de eventos<br />

como trombose envolvendo todos<br />

os contraceptivos orais combinados é<br />

conhecidamente pequeno.”<br />

Marcador D-dímero Point of<br />

Care (POC)<br />

De maneira geral, somente a trombose<br />

venosa profunda atinge 60 em<br />

cada 100 mil habitantes no Brasil<br />

por ano. Complicações por trombose<br />

– que incluem a embolia pulmonar<br />

– podem levar à morte súbita. Desta<br />

forma, o marcador D-Dímero Point of<br />

Care é uma útil ferramenta para pronto-atendimentos,<br />

pois agiliza o processo<br />

de diagnóstico, possibilitando<br />

à equipe médica iniciar o tratamento<br />

e procedimentos rapidamente, diminuindo<br />

os riscos de morte de pacientes.<br />

Além disso, é também um teste<br />

complementar para diversas comorbidades,<br />

inclusive COVID-19.<br />

Utilizado em conjunto com o Finecare<br />

FIA Meter, o marcador D-Dímero da<br />

Celer Biotecnologia determina quantitativamente<br />

a presença do fragmento<br />

em amostras de plasma ou sangue total.<br />

Para sua realização, são necessários entre<br />

10 e 15 microlitros de amostra apenas. O<br />

teste é realizado através do método imunoensaio<br />

por fluorescência e a reação<br />

0 122<br />

<strong>Revista</strong> NewsLab | Out/Nov 2020


acontece em cinco minutos. O resultado<br />

deve ser avaliado por um profissional<br />

capacitado, junto à análise de histórico e<br />

exame clínico do paciente.<br />

Segundo Roberto Alves de Souza,<br />

engenheiro de produtos da Celer Biotecnologia,<br />

na prática, o avanço do<br />

teste se dá no método de executar o<br />

diagnóstico. “A versão que está presente<br />

no mercado precisa de solução<br />

para manuseio de amostra. O novo<br />

produto não tem esta etapa. A amostra<br />

é colocada diretamente no cacete<br />

de teste”, explica. Dessa forma, a realização<br />

do teste acontece em menor<br />

tempo, o que reforça sua utilidade<br />

para pronto-atendimentos.<br />

Para saber mais sobre o Celer Finecare<br />

D-Dímero Quantitativo e o Finecare<br />

FIA Meter, acesse o link. Você também<br />

pode entrar em contato com a nossa<br />

equipe pelo telefone (31) 3413-0814<br />

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Referências:<br />

https://www.gov.br/anvisa/pt-br/assuntos/<br />

noticias-anvisa/2016/anticoncepcional-<br />

-so-com-prescricao-medica; https://www.<br />

febrasgo.org.br/media/k2/attachments/04-TROMBOEMBOLISMO_VENOSO_E_<br />

CONTRACEPTIVOS_HORMONAIS_COM-<br />

BINADOS.pdf; http://bvsms.saude.gov.br/<br />

dicas-em-saude/2959-trombose; https://<br />

www.mastereditora.com.br/periodico/20190905_224655.pdf;<br />

https://www.<br />

scielo.br/pdf/abc/2011nahead/aop01211.<br />

pdf; http://www.sbpc.org.br/upload/congressos/2_Doencas_tromboembolicas.pdf<br />

https://emedicine.medscape.com/article/<br />

300901-overview; https://emedicine.medscape.com/article/1911303-overview<br />

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INFORME DE MERCADO<br />

VIDA BIOTECNOLOGIA CONFIRMA A EXPANSÃO PARA 2020<br />

A empresa que neste ano completa<br />

10 anos de mercado, vem se destacando<br />

com imponência na fabricação de<br />

todos os reagentes para química clínica,<br />

hematologia, látex e testes-rápidos.<br />

A Vida Biotecnologia confirma a<br />

expansão de sua estrutura ainda<br />

para 2020. Em uma área de aproximadamente<br />

2500 m² a empresa<br />

visa ampliar seus horizontes, além<br />

de trazer conforto e bem-estar a<br />

seus colaboradores.<br />

A nova sede que está sendo preparada<br />

conta com excelente localização ao<br />

lado da sede administrativa do governo<br />

de Minas Gerais, as margens de uma<br />

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e gestores capacitados para a<br />

expansão diante dos desafios impostos a<br />

2020, sempre com muita determinação,<br />

positivismo e força de trabalho.<br />

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<strong>Revista</strong> NewsLab | Out/Nov 2020<br />

0 123


INFORME DE MERCADO<br />

QuantiFERON-TB Gold Plus fornece uma detecção altamente<br />

acurada da infecção latente por tuberculose em pessoas vivendo com HIV<br />

01 de dezembro - Dia Mundial de Luta<br />

contra a Aids<br />

Há mais de 30 anos, a Assembleia Geral<br />

da ONU e a Organização Mundial da Saúde<br />

(OMS) instituíram o dia 1º de dezembro como<br />

o Dia Mundial de Luta contra a Aids, com o<br />

intuito de unir forças ao redor do mundo<br />

sobre a conscientização da Síndrome da<br />

Imunodeficiência Adquirida.<br />

Apesar dos avanços nos esquemas de tratamento<br />

e diagnóstico da Aids, ela continua sendo um dos<br />

maiores problemas da saúde pública mundial,<br />

sendo a responsável por 770 mil óbitos devido<br />

complicações da doença só em 2018.<br />

A tuberculose está entre as principais causas<br />

de morte entre as pessoas vivendo com<br />

HIV, sendo responsável por uma em cada<br />

três mortes relacionadas a Aids. Estima-se<br />

que 49% das pessoas que vivem com HIV<br />

e tuberculose desconhecem seu estado de<br />

coinfecção e, portanto, não estão recebendo<br />

os cuidados necessários.<br />

• Uma pessoa com infecção latente da<br />

tuberculose não tratada e com infecção por<br />

HIV tem maior probabilidade de desenvolver<br />

TB ativa durante a vida em comparação à<br />

pessoas não infectadas pelo HIV<br />

• Entre as pessoas com TB latente, a infecção<br />

por HIV é o fator de risco mais forte para<br />

progressão para TB doença<br />

Em 2018, as recomendações da OMS<br />

incluíram a testagem sistemática da<br />

tuberculose latente e o tratamento para todas<br />

as pessoas vivendo com HIV. Estudos indicam<br />

que o QuantiFERON-TB Gold Plus (QFT-<br />

Plus), teste IGRA líder de mercado, permite a<br />

detecção acurada da infecção latente por TB<br />

em pacientes imunocomprometidos.<br />

O QuantiFERON-TB Gold Plus é um teste<br />

laboratorial que analisa a resposta do sistema<br />

imune ao Mycobacterium tuberculosis (bacilo<br />

da tuberculose - MTB) através da produção<br />

de interferon-gama pelas das células T CD4<br />

e T CD8 em resposta a proteínas de antígeno<br />

específicas do MTB. Mesmo em alguns cenários<br />

onde a resposta por células T CD4 podem<br />

estar suprimidas nos pacientes HIV, o QFT-<br />

Plus permite a identificação da tuberculose<br />

latente por prover informações mais completas<br />

sobre a resposta imune do paciente através da<br />

quantificação de interferon-gama produzido<br />

pelas células T CD8.<br />

O teste QuantiFERON-TB Gold Plus foi<br />

recentemente incorporado ao SUS1 como um<br />

aliado no cuidado do paciente HIV.<br />

Saiba mais sobre o teste QuantiFERON-<br />

TB Gold Plus em: https://www.quantiferon.<br />

com/products/quantiferon-tb-gold-plusqft-plus/patients-living-with-hiv/<br />

O teste QuantiFERON-TB Gold Plus<br />

destina-se para diagnóstico in vitro e<br />

está registrado na Anvisa:<br />

QuantiFERON Plus Tubes: Registro na<br />

Anvisa 10322250068<br />

QuantiFERON TB Gold Plus: 10322250071<br />

1<br />

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Relatorios/2020/20201113_Relatorio_de_<br />

Recomendacao_573_IGRA.pdf<br />

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0 124<br />

<strong>Revista</strong> NewsLab | Out/Nov 2020


LANÇAMENTO LABTEST: GASOMETRIA I15<br />

Portátil, leve e de fácil operação, o<br />

sistema de gasometria i15 Labtest<br />

é a solução ideal para quem busca<br />

um sistema completo e versátil, que<br />

permite realizar análises em ambientes<br />

laboratoriais e hospitalares.<br />

O sistema é automático e pode-se<br />

utilizar amostras de sangue total arterial<br />

ou venoso, coletadas em heparina lítica<br />

ou heparina balanceada com cálcio,<br />

incluindo gasometria capilar.<br />

• Sempre pronto para realizar o teste,<br />

o sistema utiliza apenas 140 µL de<br />

amostra e os resultados são obtidos<br />

em 48 segundos, após a aspiração da<br />

amostra. A bateria tem autonomia para<br />

50 testes contínuos.<br />

• Até 34 parâmetros por amostra:10<br />

parâmetros medidos (pH, pCO2, pO2,<br />

Na+, K+, Ca++, Cl-, Glu, Lac e Hct) e<br />

24 parâmetros calculados.<br />

• Cartuchos individuais e de uso<br />

único que possuem microssensores<br />

para determinação dos parâmetros<br />

por potenciometria, amperometria e<br />

condutimetria.<br />

• O sistema requer baixa manutenção:<br />

com tecnologia inovadora de controle<br />

de líquidos, a amostra fica confinada no<br />

cartucho e não entra em contato com o<br />

sistema operacional interno.<br />

• Garantia de exatidão e precisão nos<br />

resultados: calibração automática a<br />

cada amostra, três níveis de controle de<br />

qualidade e simulações internas.<br />

• Com impressora embutida e software<br />

configurável para melhor atender a sua<br />

rotina, é capaz de armazenar até 10.000<br />

dados de pacientes e 5.000 dados de CQ.<br />

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<strong>Revista</strong> NewsLab | Out/Nov 2020<br />

0 125


INFORME DE MERCADO<br />

Índice de Mentzer e RDWI no Celltac G: Parâmetros para Diferenciação<br />

da Anemia Ferropriva e Talassemia em casos de anemia microcítica<br />

O diagnóstico diferencial das anemias<br />

microcíticas é complexo e a sua investigação<br />

laboratorial tem um custo alto.<br />

O uso de índices ou parâmetros para<br />

racionalizar a abordagem diagnóstica<br />

tem sido proposto para contornar essa<br />

problemática.<br />

Para auxiliar na identificação da causa<br />

da anemia microcítica, foi descrito em<br />

1973 por William C. Mentzer, o Índice<br />

de Mentzer, sendo útil na diferenciação<br />

da anemia ferropriva de beta-talassemia.<br />

O índice é gerado a partir dos<br />

resultados de um hemograma, sendo<br />

utilizados os parâmetros:<br />

• VCM - Volume corpuscular médio<br />

(em fL)<br />

• RBC - Contagem global de eritrócitos<br />

(RBC, em milhões por microlitro).<br />

Existe um valor de corte para o Índice<br />

de Mentzer, sendo que valores abaixo<br />

deste é dito ser mais provável a beta<br />

talassemia e acima anemia ferropriva.<br />

Para entender a utilização deste índice<br />

o princípio é o seguinte:<br />

Na deficiência de ferro, a produção<br />

de eritrócitos na medula está diminuída.<br />

Estes eritrócitos por sua vez são<br />

pequenos (microcíticos), de modo que<br />

a contagem de ambos parâmetros serão<br />

baixos e como resultado, o índice<br />

será maior do que o valor de corte. Por<br />

outro lado, nos casos de talassemias,<br />

a anemia microcítica é resultante de<br />

um erro na síntese de cadeias globínicas<br />

com consequente diminuição<br />

da hemoglobina, sendo a produção<br />

dos eritrócitos em quantidade normal<br />

mas são mais frágeis e menores com<br />

volume corpuscular médio baixo (microcítica),<br />

de modo que o índice será<br />

menor que o valor de corte. Além do<br />

Índice de Mentzer, o equipamento Celltac<br />

G (MEK-9100) da Nihon Kohden<br />

tem um parâmetro adicional, o RDWI.<br />

Este parâmetro é utilizado em conjunto<br />

com o Índice de Mentzer e aumenta<br />

significativamente a sensibilidade<br />

e especificidade na diferenciação da<br />

anemia ferropriva e beta talassemia e<br />

consequentemente o diagnóstico final.<br />

Estes índices são úteis na orientação<br />

ao médico e sem custo adicional, direcionando<br />

ao melhor diagnóstico e a<br />

melhor tratativa por parte da equipe<br />

médica.<br />

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0 126<br />

<strong>Revista</strong> NewsLab | Out/Nov 2020


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<strong>Revista</strong> NewsLab | Out/Nov 2020<br />

0 127


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HORIBA Medical Brasil inova e disponibiliza ferramenta para<br />

avaliação da identificação de células sanguíneas – QSP<br />

• Não há necessidade de material adicional<br />

(baseado em PC).<br />

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• Cada gerente de laboratório estabelece<br />

o protocolo de controle e escolhe as<br />

lâminas a serem analisadas pela equipe<br />

responsável pelo exame das lâminas.<br />

• Semanalmente, um caso pode ser<br />

examinado.<br />

• O programa QSP emite relatórios personalizados<br />

para garantir uma rastreabilidade<br />

perfeita.<br />

O software QSP é uma ferramenta para<br />

imagens de alta definição, didática e<br />

muito intuitiva. Ele oferece ao pessoal<br />

do laboratório o exame das lâminas<br />

sanguíneas, que são digitalizadas e<br />

avaliadas previamente. Permite ao laboratório<br />

avaliar a capacidade dos potenciais<br />

examinadores<br />

O QSP é mais do que um atlas citológico…<br />

Usa casos clínicos reais fornecidos<br />

por médicos aprovados.<br />

Com casos normais e patológicos.<br />

Vantagens<br />

Treinamento contínuo dos analistas de<br />

laboratório<br />

• 6 slides digitais por mês.<br />

• O laboratório pode definir sua própria<br />

classificação de células.<br />

• Avaliação de WBC, RBC e PLT classificação<br />

e / ou morfologias.<br />

• Identificação incorreta de células.<br />

• Relatórios com desempenho individual<br />

pontuação.<br />

• Fácil de usar<br />

É elaborado um relatório individual da<br />

classificação que mostra<br />

• Um índice da sensibilidade média das<br />

células corretamente classificadas em<br />

relação à referência.<br />

• Uma classificação imediata de TP, TN,<br />

FP, FN e os cálculos associados da relação<br />

sensibilidade e precisão<br />

• Imagens de células que não combinam<br />

com a classificação de referência.<br />

• As observações do leitor e do gerente.<br />

• As ações corretivas associadas.<br />

Benefícios<br />

• Padronização da leitura manual das<br />

lâminas ao microscópio.<br />

• Aumentando a confiabilidade dos resultados<br />

finais.<br />

• Ajudar novos técnicos a melhorar seu<br />

nível e se tornarem confiantes.<br />

• Ajudando Técnicos experientes a<br />

manter seu nível.<br />

HORIBA Medical Brasil<br />

(11) 2923-5400<br />

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0 128<br />

<strong>Revista</strong> NewsLab | Out/Nov 2020


INFORME DE MERCADO<br />

Pointcare® M4: Analisador Bioquímico - Química Seca<br />

O analisador é um espectrofotômetro<br />

portátil. O sistema óptico consiste em<br />

uma lâmpada estroboscópica de arco<br />

de xenônio e um divisor/detector de<br />

feixe capaz de ler nove comprimentos<br />

de onda. Um aquecedor mantém o disco<br />

a 37 ± 0,2°C durante a reação.<br />

O disco de reagente é desenvolvido<br />

com base na tecnologia microfluídica.<br />

É um consumível de 8 cm de diâmetro<br />

contendo todos os diluentes e reagentes<br />

secos necessários para realizar um<br />

painel de testes. O disco contém 30<br />

cubetas que serão preenchidas com<br />

plasma diluído ou diluente.<br />

As cubetas têm diferentes caminhos<br />

para acomodar diferentes sensibilidades<br />

de reagente e concentrações de<br />

analito. Grânulos de reagente liofilizados<br />

pré-medidos para cada produto<br />

químico no painel são colocados nas<br />

cuvetas no momento da fabricação.<br />

Para realizar um painel de testes,<br />

o operador aplica cerca de 100μl de<br />

sangue total, soro ou plasma diretamente<br />

em um disco. Usando forças<br />

centrífugas e capilares, o disco mede<br />

a quantidade necessária de sangue,<br />

separa os glóbulos vermelhos, mede<br />

o plasma, mede o diluente, mistura<br />

os fluidos, distribui o fluido para<br />

as cubetas de reação e mistura os<br />

reagentes e o plasma diluído nas<br />

cubetas. O analisador monitora as<br />

reações simultaneamente usando<br />

nove comprimentos de onda, calcula<br />

os resultados a partir dos dados de<br />

absorbância e relata os resultados na<br />

tela e em uma impressora térmica de<br />

rolo de fita conveniente.<br />

O sistema Pointcare® M4 fornece<br />

resultados precisos, rápidos e confiáveis<br />

e destina-se ao uso profissional<br />

em um ambiente de laboratório<br />

clínico ou em locais de ponto de<br />

atendimento.<br />

Operação fácil e segura, três etapas<br />

simples para desempenho rápido e<br />

eficiente. O Pointcare® M4 foi projetado<br />

para simplificar seu fluxo de<br />

trabalho com facilidade de uso, flexibilidade<br />

e rendimento.<br />

1 - Adicione a amostra e diluente 2 – Insira o Disco 3 – Leia os resultados<br />

O Pointcare® M4 pode ser amplamente<br />

utilizado em cuidados primários,<br />

emergência, UTI, unidades médicas<br />

móveis, pediatria, oncologia, hospitais,<br />

governo, pesquisa e outros. Prestar<br />

atendimento em tempo real para aumentar<br />

a satisfação do paciente.<br />

Os cuidadores podem realizar um<br />

painel completo de até 13 testes químicos<br />

no local entre 8 a 12 minutos.<br />

Registrado na Anvisa:<br />

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Bio Advance<br />

Tel.: (11) 3445-5418<br />

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0 130<br />

<strong>Revista</strong> NewsLab | Out/Nov 2020


Saúde da Mulher: Quais as conquistas e o que pode melhorar?<br />

A mulher brasileira tem programas<br />

e protocolos de saúde pública<br />

que abrangem temas como o pré-<br />

-natal, puerpério, planejamento<br />

reprodutivo. Contudo, ainda há<br />

muito que ser feito nas questões<br />

relacionadas à violência doméstica<br />

e sexual, além da prevenção e<br />

tratamento dos cânceres que mais<br />

acometem a população feminina.<br />

Para se ter uma ideia, a estimativa<br />

do Instituto Nacional do Câncer<br />

(INCA) para o número de mulheres<br />

com câncer de mama no Brasil subiu<br />

de 59 mil casos em 2019 para<br />

66 mil casos em 2020.<br />

Isso mostra que mais mulheres<br />

estão ficando doentes e que há a<br />

necessidade de realizar programas<br />

de prevenção e diagnóstico precoce<br />

de doenças graves, sejam estas<br />

de origem oncótica ou infecciosa,<br />

como é o caso das infecções sexualmente<br />

transmissíveis (IST).<br />

O diagnóstico molecular representa<br />

uma grande evolução na<br />

área de diagnósticos, pois este<br />

permite a detecção simultânea de<br />

diversos microrganismos diferentes,<br />

dentre eles vírus, bactérias e<br />

protozoários, que estão relacionados<br />

a várias doenças infeciosas<br />

importantes, que causam infertilidade,<br />

parto prematuro, malformação<br />

fetal e lesões que se não tratadas<br />

levam ao desenvolvimento do<br />

câncer. Nesse caso, o diagnóstico é<br />

rápido, preciso e específico e pode<br />

ser realizado com apenas uma única<br />

amostra coletada da paciente.<br />

Também é possível rastrear<br />

mutações genéticas relacionadas<br />

à trombofilia, distúrbio<br />

da cascata de coagulação que<br />

causa infertilidade, abortos recorrentes,<br />

trombose e doenças<br />

cardiovasculares.<br />

Mobius Life Science<br />

Mobiuslife.com.br<br />

Instagram: @mobiuslifescience<br />

INFORME DE MERCADO<br />

<strong>Revista</strong> NewsLab | Out/Nov 2020<br />

0 131


INFORME DE MERCADO<br />

Importância do teste rápido na retomada das atividades presenciais<br />

Os testes rápidos, que apresentam<br />

resultados em dez minutos e<br />

são feitos com coleta de volume<br />

ínfimo de sangue da ponta dos dedos,<br />

contribuem para o retorno aos<br />

escritórios mitigando riscos para a<br />

saúde dos profissionais. Permitem,<br />

também, a adequação, com custos<br />

reduzidos, às normas definidas pelo<br />

Estado, não exigem complexas estruturas<br />

laboratoriais para sua aplicação<br />

e criam uma rede de proteção<br />

na sociedade.<br />

Anna Luiza Szuster *<br />

No paulatino movimento de retomada<br />

das atividades presenciais<br />

e retorno de crescente número de<br />

profissionais aos escritórios, fábricas<br />

e empresas de prestação de<br />

serviços, todos os cuidados devem<br />

ser adotados para se evitar uma segunda<br />

onda de contágio pelo novo<br />

coronavírus, como se observa em<br />

alguns países da Europa, por exemplo.<br />

Precisamos considerar que no<br />

Brasil, embora se verifique estabilidade<br />

e tendência de queda, ainda<br />

são elevados os números de contaminação<br />

e óbitos diários.<br />

Assim, nunca é demais reforçar a<br />

obrigatoriedade do uso de máscaras<br />

nas ruas, nos transportes e nos<br />

escritórios, distanciamento entre<br />

as pessoas nos espaços públicos e<br />

locais de trabalho, disponibilização<br />

de álcool em gel e horários de fun-<br />

cionamento dos estabelecimentos<br />

condizentes com as normas e protocolos<br />

das autoridades de saúde<br />

de cada cidade. Tudo isso é crucial.<br />

Dentre as regras anunciadas para<br />

a reabertura econômica, também<br />

está a testagem em massa dos colaboradores.<br />

Nesse sentido, empresas<br />

e pessoas têm um grande aliado, o<br />

teste rápido, que permite identificar<br />

a existência de anticorpos contra o<br />

novo coronavírus, indicando se o<br />

indivíduo já desenvolveu imunidade<br />

e, por consequência, se pode retomar<br />

suas atividades laborais praticamente<br />

sem riscos de transmitir<br />

ou contrair a doença.<br />

Somos todos – pessoas físicas e<br />

jurídicas - responsáveis por preservar<br />

nossa saúde, de nossos familiares,<br />

dos funcionários, dos colegas<br />

de trabalho e de todos com os quais<br />

convivemos. Assim, em paralelo<br />

aos testes, máscaras, álcool em gel,<br />

higiene e distanciamento social, é<br />

decisivo exercitarmos a vacina da<br />

consciência e da cidadania.<br />

*Anna Luiza Szuster, farmacêutica<br />

graduada pela Universidade Federal<br />

do Rio de Janeiro e Pós Graduada em<br />

Comércio Exterior pela Fundação Getúlio<br />

Vargas, é Diretora de Relações<br />

Internacionais da MedLevensohn.<br />

Para maiores informações, entre em<br />

contato através do<br />

e-mail faleconosco@lumiradx.com<br />

ou (11) 5185- 8181.<br />

0 132<br />

<strong>Revista</strong> NewsLab | Out/Nov 2020


SE A GENTE FALAR QUE É<br />

UM EXAME NO DEDO E NÃO<br />

NA PRÓSTATA, PROMETE<br />

NÃO SAIR CORRENDO?<br />

Seu Laboratório não pode e não deve trabalhar com<br />

produtos de segunda linha. Afinal, testar com qualidade<br />

e precisão é uma obrigação.<br />

Aproveite este Novembro Azul para ter o melhor teste<br />

rápido para PSA do país. Afinal, quando se trata de<br />

MedTeste MedLevensohn, é qualidade garantida.<br />

*Preço sujeito a alteração, sem aviso prévio. Imagens meramente ilustrativas. Consulte nossa Central de Atendimento ou o seu Representante Comercial para obter descontos especiais.<br />

Registro Anvisa: 80560310012.<br />

REGULAMENTADO<br />

JUNTO À ANVISA<br />

EMPRESA ASSOCIADA A<br />

OU CONSULTE O SEU REPRESENTANTE


INFORME DE MERCADO<br />

SARSTEDT, seu Parceiro Global na Medicina e Ciência<br />

Em Terras Brasileiras<br />

Com a notável crescente do mercado<br />

de saúde brasileiro, o ano de 2018<br />

marcou o início da produção local de<br />

tubos de transporte de amostras<br />

biológicas, com a primeira unidade<br />

fabril SARSTEDT da América Latina,<br />

localizada no município de Porto Feliz,<br />

interior paulista.<br />

Presente no Brasil há mais de duas<br />

décadas, o Grupo SARSTEDT é uma<br />

empresa global, de origem e sede<br />

oficial na Alemanha, mais especificamente<br />

na cidade de Nümbrecht.<br />

Com 15 unidades fabris e 34 subsidiárias<br />

espalhadas por todo o mundo,<br />

nosso trabalho é compartilhar<br />

com o mercado de Medicina e Ciência,<br />

soluções inovadoras que não só<br />

otimizem a logística pré e pós-analítica,<br />

como também tragam as últimas<br />

e indispensáveis atualizações<br />

para a área, colaborando assim para<br />

os melhores resultados em projetos<br />

de alta performance de diversos setores,<br />

como:<br />

Laboratórios diagnósticos, pesquisa<br />

científica, saúde animal/medicina<br />

veterinária, hospitais e Bancos de<br />

sangue.<br />

Versatilidade na Atuação<br />

Carro-chefe entre nossos produtos<br />

e de fabricação no Brasil, o S-Monovette®<br />

proporciona uma experiência<br />

exclusiva na coleta de amostras biológicas<br />

de forma fechada, ágil e com<br />

total segurança, já que conta com<br />

técnica híbrida de coleta no mesmo<br />

dispositivo.<br />

A redução de interferentes na<br />

qualidade destas amostras também<br />

é trunfo do nosso produto.<br />

Usufruindo da metodologia de<br />

coleta por aspiração, esta técnica<br />

reduz de forma importante a hemólise,<br />

além de diminuir a coagulação<br />

sanguínea. Dessa forma,<br />

os indicadores de produtividade<br />

e qualidade laboratorial são positivamente<br />

influenciados, o que<br />

otimiza os diferentes processos<br />

envolvidos em análises clínicas.<br />

Mais de R$90 milhões foram investidos<br />

na construção da nova planta,<br />

a fim de atuar no abastecimento<br />

do setor que envolve mais de 6 mil<br />

hospitais e milhares de laboratórios<br />

clínicos, os quais tiveram suas atividades<br />

intensificadas desde o início<br />

da pandemia da COVID-19.<br />

O processo de nacionalização de<br />

parte da produção visa não só atender<br />

a demanda local, mas também<br />

otimizar o fornecimento de produtos<br />

que priorizam a qualidade, tanto de<br />

matéria prima, quanto de atendimento.<br />

Além disso, priorizamos o<br />

controle e agilidade nesta produção<br />

e somos capazes de suprir demandas<br />

atípicas e planejar ações futuras com<br />

mais assertividade e autonomia.<br />

Fale Conosco<br />

Assessoria Científica<br />

Email: suporte.br@sarstedt.com<br />

Assessoria Comercial<br />

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Tel: (11) 4152-2233<br />

0 134<br />

<strong>Revista</strong> NewsLab | Out/Nov 2020


Firstlab Investe em Produção Própria de Placas de Petri<br />

INFORME DE MERCADO<br />

A Firstlab nasceu com o propósito<br />

de oferecer os melhores produtos<br />

dedicados a área de Análises<br />

Clínicas para a realização de exames<br />

laboratoriais com excelência.<br />

Por isso sempre investimos em<br />

alta performance, segurança e<br />

inovação em nossa linha de produção,<br />

prezando pela sustentabilidade<br />

com a redução do uso de<br />

matéria-prima, mas sempre controlando<br />

cada etapa do processo<br />

para garantir a satisfação de nossos<br />

clientes.<br />

Recentemente viabilizamos a<br />

produção própria de toda a linha<br />

de placas de petri. Os modelos<br />

contemplados são: 60x15mm,<br />

90x15mm, 90x15mm com divisão<br />

e o mais novo modelo, 140x15mm.<br />

“Nossas placas seguem rígidos<br />

padrões de qualidade por isso<br />

possuem a superfície mais lisa<br />

quando comparadas com algumas<br />

encontradas no mercado. Isso é<br />

um diferencial importante na hora<br />

de dispensar o meio de cultura,<br />

além de fazer uma melhor leitura<br />

dos microrganismos. Outro ponto<br />

positivo é a menor variação de tamanho<br />

entre elas, um ponto chave<br />

para as necessidades industriais,<br />

a automação. Além de garantir o<br />

melhor custo-benefício aos nossos<br />

clientes.” Explica Adriano Provessi<br />

responsável pelo setor produtivo<br />

da Firstlab.<br />

Com alta capacidade de produção,<br />

as placas de petri Firstlab são<br />

fabricadas em poliestireno de alta<br />

transparência e posteriormente<br />

esterilizadas por radiação ionizante.<br />

Assim garantimos os melhores<br />

produtos aos nossos clientes.<br />

Saiba mais sobre os produtos Firstlab ::<br />

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<strong>Revista</strong> NewsLab | Out/Nov 2020<br />

0 135


INFORME DE MERCADO<br />

MIASTENIA GRAVIS<br />

Miastenia gravis (miastenia gra-<br />

res do que em homens (razão 3:2)<br />

cíficos e sensíveis e produzem o<br />

vis pseudoparalítica, MG) é uma<br />

e pode se manifestar em qualquer<br />

melhor e mais confiável resultado<br />

doença autoimune generalizada<br />

fase da vida com dois picos, sen-<br />

em diagnóstico para MG e para<br />

caracterizada pela ruptura nas<br />

do que na mulher o primeiro pico<br />

monitorar o decorrer da doença.<br />

placas terminais motoras dos<br />

ocorre entre a segunda e a tercei-<br />

músculos estriados com prejuízo<br />

ra década, e no homem entre a<br />

O ensaio de anti-repectores da<br />

no sinal de transmissão neuro-<br />

sexta e oitava década.<br />

acetilcolina ELISA apresenta alta<br />

muscular.<br />

sensibilidade e especicificade,<br />

Na MG, autoanticorpos contra<br />

contribuindo<br />

substancialmente<br />

O quadro clínico é caracteri-<br />

acetilcolina das placas motoras<br />

para o sorodiagnóstico de mias-<br />

zado por fraqueza de um ou vá-<br />

causam uma disfunção da trans-<br />

tenia gravis (MG), além de um<br />

rios músculos esqueléticos que<br />

missão de dados neuromuscular,<br />

essencial auxílio para o diagnós-<br />

podem ocorrer durante períodos<br />

levando a uma fraqueza dos mús-<br />

tico final de miastenia gravis.<br />

de atividade, mas também em<br />

culos vitais, podendo ser fatal. Se<br />

períodos de descanso e sem uma<br />

for diagnosticado em fase inicial,<br />

A terapia para MG geralmente é li-<br />

razão particular, simetricamente<br />

o tratamento é possível.<br />

mitada ao tratamento com imunos-<br />

ou assimetricamente e com mu-<br />

supressores e inibidores da acetil-<br />

dança de gravidade. Em torno de<br />

Vários testes sorológicos estão<br />

colinesterase para melhorar o sinal<br />

50% dos casos, MG primeiro se<br />

disponíveis para o diagnóstico de<br />

de transmissão neuromuscular.<br />

manifesta nos olhos, pálpebras<br />

miastenia gravis. Inicialmente,<br />

e/ou músculos externos do olho<br />

um teste inibidor da acetilcolina<br />

(ptosis), porém outros grupos<br />

pode ser realizado. Se o resultado<br />

musculares podem ser afetados<br />

do teste está no intervalo normal,<br />

na fase inicial da doença.<br />

autoanticorpos contra acetilcolina<br />

devem ser investigados, atra-<br />

No mundo todo, a prevalência<br />

vés dos testes Anti- receptores de<br />

de MG é entre 100 e 700 casos por<br />

1 milhão habitantes. A MG ocorre<br />

mais frequentemente em mulhe-<br />

acetilcolina ELISA e Anti-receptores<br />

de acetilcolina RIA. Esses testes<br />

são métodos altamente espe-<br />

EUROIMMUN Brasil<br />

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0 136<br />

<strong>Revista</strong> NewsLab | Out/Nov 2020


INFORME DE MERCADO<br />

Análise de Talassemias Com Celltac RDW-SD:<br />

Um parâmetro potencial para identificação de anemias.<br />

A Talassemia, também denominada<br />

como Anemia do Mediterrâneo devido<br />

a maioria dos casos descobertos inicialmente<br />

serem habitantes próximos ao Mar<br />

do Mediterrâneo, é um tipo de hemoglobinopatia<br />

quantitativa, hereditária, decorrentes<br />

de mutações nos genes das globinas<br />

que promovem redução ou ausência<br />

de síntese de uma ou mais das cadeias de<br />

globina, formadoras da hemoglobina. O<br />

resultado dessas alterações moleculares<br />

ocasiona desequilíbrio na produção das<br />

cadeias tendo como maior consequência<br />

a eritropoese ineficaz.<br />

anemia ferropriva, sendo que esta última<br />

é um estado, no qual há redução<br />

da quantidade total de ferro corporal e<br />

o fornecimento de ferro é insuficiente<br />

para atingir as necessidades de diferentes<br />

tecidos, incluindo, principalmente,<br />

as necessidades para a formação de hemoglobina<br />

e dos glóbulos vermelhos.<br />

Devido a essa similaridade, especialmente<br />

no hemograma, há a necessidade<br />

de uma rápida identificação diagnóstica,<br />

pois isso auxiliará o médico<br />

no melhor manejo do paciente. Assim<br />

como todos os analisadores hematológicos<br />

da Nihon Kohden, o Celltac ES<br />

(MEK-7300) da Nihon Kohden possui o<br />

parâmetro RDW-SD, um parâmetro eficaz<br />

que aliado ao uso de duas agulhas<br />

distribui a amostra em suas respectivas<br />

câmaras, reduzindo o arraste - Carry<br />

Over-, e tornando seus resultados mais<br />

precisos. Verificamos a eficácia do parâmetro<br />

RDW-SD do Celltac ES (MEK-<br />

7300) como um parâmetro potencial<br />

para identificação de anemia, comparando<br />

contagens de células sanguíneas<br />

relacionadas com RBC e histogramas<br />

para talassemia e anemia ferropriva.<br />

Então, encontramos diferença significativa<br />

no RDW-SD de pacientes com<br />

talassemia e anemia ferropriva enquanto<br />

o RDW-CV e histogramas não<br />

mostram diferenças significativas.<br />

Para o rastreio de talassemia, o RDW-<br />

-SD do Celltac ES (MEK-7300) efetivamente<br />

fornece dados eficazes para um<br />

diagnóstico preciso do médico, como<br />

mostrado na imagem:<br />

A Talassemia é classificada como<br />

anemia hipocrômica microcítica, tendo<br />

essa característica muito similar à<br />

Opte pela segurança do seu laboratório!<br />

Opte por equipamentos hematológicos Celltac da Nihon Kohden!<br />

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0 138<br />

<strong>Revista</strong> NewsLab | Out/Nov 2020


Exames complexos.<br />

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INFORME DE MERCADO<br />

Quer liberar a equipe do laboratório de pipetagens repetitivas<br />

e extensa preparação de amostras?<br />

Conheça a tecnologia de reagentes secos DuraCLONE!<br />

Na pesquisa biomédica e até mesmo<br />

em alguns ensaios de diagnóstico clínico,<br />

muitos dos principais reagentes<br />

usados são moléculas biológicas, que<br />

tendem a se degradar com o manuseio<br />

e o armazenamento.<br />

Entendemos que a preparação de<br />

coquetéis consome tempo, além de<br />

ser um processo repetitivo e difícil de<br />

automatizar. Na Beckman Coulter Life<br />

Sciences, desenvolvemos um método<br />

único para secar reagentes, mais estável<br />

do que o processo de liofilização e<br />

que dispensa os passos de ressuspensão.<br />

Nós chamamos essa tecnologia de<br />

Inovações DURA:<br />

• Dried: processo de secagem que<br />

permite manter o reagente em temperatura<br />

ambiente, sem a necessidade de<br />

refrigeração.<br />

• Unitized: os painéis de anticorpos<br />

são fornecidos em um coquetel de uso<br />

único. O reagente está pronto para a<br />

adição da amostra.<br />

• Reagent: é possível combinar diferentes<br />

reagentes, criando um coquetel<br />

de anticorpos. Possibilidade de incluir<br />

beads para contagem absoluta no<br />

mesmo tubo.<br />

• Assays: a tecnologia é usada em<br />

nossos ensaios de citometria de fluxo<br />

prontos para uso, apoiados por nosso<br />

sistema de fabricação de qualidade.<br />

Nossa linha de reagentes secos DU-<br />

RAClone inclui combinações otimizadas<br />

de anticorpos para a identificação<br />

e caracterização de células do sistema<br />

imunológico humano.<br />

Quer saber mais como podemos ajudar<br />

em suas pesquisas? Entre em contato!<br />

Suporte ao Cliente: +55 11 4154-2207<br />

ou +55 0800 771-8818<br />

Email: mkt@beckman.com<br />

Edifício Memorial Office Building<br />

Rua Julio Gonzales, 132 - 14º andar<br />

São Paulo - SP, Brasil<br />

0 140<br />

<strong>Revista</strong> NewsLab | Out/Nov 2020


As Melhores Centrífugas só na Labor Line!<br />

INFORME DE MERCADO<br />

A indústria Labor Line, inaugurada em<br />

1999, surgiu para atender a escassez de<br />

centrífugas, o mercado nacional apenas<br />

continha modelos de centrífugas ultrapassadas,<br />

barulhentas que exigiam<br />

constantes manutenções. Enquanto os<br />

importados, oriundos de qualquer país,<br />

não possuíam peças a pronta entrega.<br />

Além desses fatores, a insatisfação dos<br />

clientes relacionava-se também à variação<br />

cambial do Dólar e do Euro, que<br />

tornava a manutenção dos equipamentos<br />

economicamente inviável.<br />

Produzimos vários modelos, dos quais<br />

nossos clientes se identificam e realizam<br />

criteriosas rotinas diárias de centrifugação<br />

sabendo que estão operando<br />

equipamentos 100% nacionais e com<br />

total qualidade. Suprimos as necessidades<br />

dos laboratórios e profissionais<br />

cada vez mais exigentes, nos baseando<br />

nos moldes europeus de durabilidade,<br />

confiabilidade e segurança.<br />

Em tempos de pandemia, a Labor Line<br />

faz a diferença inovando e contribuindo<br />

para que os profissionais da linha de<br />

frente tenham o melhor em equipamentos<br />

na hora de realizar os exames,<br />

estamos trabalhando para que você,<br />

que possui clínica veterinária ou consultório<br />

dental, possa ter centrífugas<br />

totalmente dedicada e personalizada<br />

para atender você!<br />

Fale com a gente!<br />

Como podemos te ajudar?<br />

Labor Line<br />

(11) 3699-0960<br />

www.laborline.com.br<br />

vendas@laborline.com.br<br />

<strong>Revista</strong> NewsLab | Out/Nov 2020<br />

0 141


INFORME DE MERCADO<br />

BNP e de NT-ProBNP mLabs® - Eficiência e rapidez na avaliação e<br />

monitoramento da Insuficiência cardíaca<br />

A insuficiência cardíaca (IC) é uma<br />

síndrome clínica a qual frequentemente<br />

representa a etapa final de diferentes<br />

cardiopatias, se tornando um<br />

grave problema de saúde pública.<br />

Segundo dados do DATASUS, estima-se<br />

que a prevalência de IC supere<br />

os 6 milhões de pessoas afetadas<br />

no Brasil, resultando em mais de<br />

300.000 internações por ano, o que<br />

corresponde a um terço das internações<br />

por doenças cardíacas, com<br />

índice aproximado de 8% de taxa de<br />

mortalidade hospitalar.<br />

Os peptídeos natriuréticos do<br />

tipo B (BNP) e a fração N-terminal<br />

(NT-ProBNP) são biomarcadores<br />

padrão na insuficiência cardíaca,<br />

os quais atuam na regulação da<br />

pressão arterial, sendo liberados na<br />

circulação em resposta ao aumento<br />

da pressão cardíaca.<br />

Numerosos estudos demonstraram<br />

que elevações nos níveis de BNP e de<br />

NT-ProBNP circulantes são encontradas<br />

nas fases mais precoces da IC, e<br />

seus níveis permanecem elevados a<br />

medida em que a IC avança.<br />

A dosagem do BNP e NT-ProBNP<br />

circulante oferece uma medida não-<br />

-invasiva e objetiva para a avalição de<br />

pacientes sob risco de IC.<br />

A LumiraDx disponibiliza em seu<br />

portfólio os kits de BNP e NT-ProBNP<br />

a serem utilizados no Analisador Multiparâmetros<br />

Mlabs®, instrumento<br />

Point of Care que permite a execução<br />

do teste de forma remota, proporcionando<br />

a diminuição do tempo de resposta,<br />

melhorias no processo de triagem,<br />

conduta terapêutica específica,<br />

sem a utilização de solução tampão<br />

e reagente auxiliares possibilitando a<br />

utilização mais eficiente dos recursos<br />

médico-hospitalares.<br />

Para maiores informações, entre em<br />

contato através do<br />

e-mail faleconosco@lumiradx.com<br />

ou (11) 5185- 8181.<br />

0 142<br />

<strong>Revista</strong> NewsLab | Out/Nov 2020


Como a Bioquímica Monoreagente pode reduzir custos e evitar<br />

desperdícios.<br />

INFORME DE MERCADO<br />

Ainda é comum encontrar no mercado<br />

alguns reagentes que requerem<br />

a preparação de um reagente<br />

de trabalho para execução do teste.<br />

Creatinina e Magnésio, estão entre<br />

os mais críticos nessa preparação<br />

pois a estabilidade desses reagentes<br />

é muito curta e exigem muito<br />

controle do operador para garantir<br />

a precisão dos resultados. Isso<br />

ocorre devido à característica técnica<br />

dos reagentes que compõem<br />

sua formulação, que reagem com o<br />

ar atmosférico e são sensíveis a variações<br />

de temperatura, perdendo<br />

sua estabilidade rapidamente. Isso<br />

se torna um alto custo para o laboratório<br />

que precisa descartar esses<br />

reagentes frequentemente.<br />

Diferentemente do que é encontrado<br />

no mercado, a creatinina<br />

ref. 110 e o magnésio ref. 115<br />

chegam ao mercado no formato<br />

monoreagente, para solucionar<br />

esses problemas e reduzir os<br />

custos de operação e descarte.<br />

Os reagentes são estáveis,<br />

mesmo após aberto, até a validade<br />

do kit que pode chegar a<br />

15 meses. Muitos equipamentos<br />

automáticos, possuem posições<br />

limitadas para reagentes, caracterizando<br />

mais uma vantagem<br />

da utilização do monoreagente<br />

que ocupa apenas uma posição,<br />

liberando mais espaço na badeja<br />

para a execução de mais testes<br />

simultaneamente.<br />

Aproveite essa novidade e reduza<br />

custos!!!<br />

Benefícios dos produtos Mono<br />

Reagentes<br />

Reagente pronto para o uso;<br />

Aproveitamento total do reagente<br />

sem desperdiçar;<br />

Estabilidade até a validade do kit;<br />

Reduz o espaço utilizado na bandeja<br />

de reagentes;<br />

Maior precisão nos resultados;<br />

Reduz custos de descarte;<br />

Conheça nossos produtos e surpreenda-se.<br />

Acesse:<br />

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Telefone: +55 31 3272-1888<br />

ou 31 9 9952-6741 whatsapp<br />

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Gold Analisa Diagnóstica<br />

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<strong>Revista</strong> NewsLab | Out/Nov 2020<br />

0 143


INFORME DE MERCADO<br />

Saiba o que muda na realização de exames de PSA quando a coleta é<br />

realizada com tubo de sorologia com gel<br />

A escolha do tubo de coleta de sangue facilita a rotina na realização de um dos exames mais comuns<br />

para a detecção do câncer de próstata.<br />

Além do conhecido exame de toque,<br />

outra forma de diagnosticar o câncer de<br />

próstata é o exame PSA que, por meio<br />

da coleta de sangue, identifica os níveis<br />

de Antígenos Prostáticos Específicos no<br />

sangue do paciente. Apesar de não ser o<br />

exame determinante para o diagnóstico,<br />

considerando que outros fatores podem<br />

levar a variações dos níveis de PSA<br />

no organismo, o exame, que é menos<br />

invasivo, é importante para direcionar o<br />

médico sobre a necessidade de solicitar<br />

outros exames complementares como<br />

ressonância magnética e biópsia.<br />

Hoje no Brasil, além do PSA total e o<br />

PSA livre, os laboratórios também analisam<br />

o PHI (Índice de Saúde da Próstata,<br />

em português), que avalia a concentração<br />

de uma terceira molécula da<br />

família P2PSA, mais frequentemente<br />

associada a presença de tumor maligno<br />

e, desta forma, aumenta a precisão<br />

do exame e diminui consideravelmente<br />

a ocorrência de biópsias desnecessárias<br />

nos pacientes.<br />

O monitoramento dos níveis de PSA<br />

também é realizado em pacientes diagnosticados,<br />

para o acompanhamento<br />

da doença. Segundo o INCA (Instituto<br />

Nacional de Câncer), “pacientes com<br />

doença classificada como de baixo risco<br />

(de acordo com níveis de PSA, estadiamento<br />

clínico e escore histopatológico<br />

de Gleason) é possível fazer apenas o<br />

monitoramento periódico do caso, sem<br />

precisar de tratamento imediato. Essa<br />

estratégia, chamada vigilância ativa,<br />

envolve a realização periódica dos<br />

exames de PSA e toque retal, além de<br />

biópsias conforme indicação médica.”<br />

Tendo em vista a importância do<br />

PSA para o diagnóstico e acompanhamento<br />

da doença, que é o tipo<br />

de câncer mais comum e o segundo<br />

que leva a mais óbitos no Brasil entre<br />

os homens (INCA), além de auxiliar<br />

no diagnóstico de outras alterações<br />

na próstata como Prostatite e Hiperplasia<br />

benigna da Próstata, a escolha<br />

do material a ser utilizado para o processo<br />

da coleta da amostra de sangue<br />

para a realização do exame faz toda a<br />

diferença na rotina dos laboratórios e<br />

no resultado final.<br />

A Greiner Bio-One é referência mundial<br />

em sistemas para coleta de sangue<br />

e, dentre os vários produtos do seu portfólio,<br />

os Tubos de Sorologia VACUET-<br />

TE® com gel separador são a escolha<br />

ideal para os exames de PSA.<br />

O gel separador proporciona uma<br />

barreira eficiente entre o coágulo e<br />

o soro após a centrifugação. Permite<br />

que a amostra seja transportada<br />

com maior estabilidade, sem necessidade<br />

de manipulação, garantindo<br />

sua qualidade, maior eficiência no<br />

processo e menor custo, além da segurança<br />

na rastreabilidade. Estudos<br />

mostram que tubos com gel não devem<br />

ser recentrifugados, pois pode<br />

alterar os resultados.<br />

Referências<br />

CBDL. Câmara Brasileira de Diagnóstico Laboratorial:<br />

Disponível em: .<br />

Hermes Pardini. Disponível em: .<br />

INCA: Instituto Nacional de Câncer. Câncer de Próstata.<br />

Disponível em: .<br />

INCA: Instituto Nacional de Câncer. Estatísticas de Câncer.<br />

Disponível em: < https://www.inca.gov.br/numeros-<br />

-de-cancer>.<br />

Veja Saúde. Novo exame de sangue para câncer de próstata<br />

promete mais eficácia. 2020. Disponível em: .<br />

Veja Saúde. O que é o exame de PSA para câncer de próstata.<br />

2019. Disponível em: .<br />

Para saber mais, acesse: www.gbo.com.br,<br />

ou entre em contato: info@br.gbo.com.<br />

0 144<br />

<strong>Revista</strong> NewsLab | Out/Nov 2020


making a difference<br />

MAIS EFICIÊNCIA<br />

PARA ANÁLISES DE PSA<br />

TUBO DE SOROLOGIA VACUETTE ®<br />

com gel separador<br />

Ideal para PSA, um dos principais exames para diagnóstico e acompanhamento de<br />

câncer de próstata, o Tubo de Sorologia VACUETTE ® com gel separador<br />

proporciona uma barreira eficiente entre o coágulo e o soro após a centrifugação.<br />

Permite a estabilidade da amostra e o transporte do tubo primário sem a<br />

manipulação. Garantia de qualidade, maior eficiência no processo e menor custo,<br />

além da segurança na rastreabilidade.<br />

www.gbo.com<br />

Greiner Bio-One Brasil / Avenida Affonso Pansan, 1967 / CEP 13473-620 | Americana, SP<br />

Tel +55 (19) 3468-9600 / Fax +55 (19) 3468-3601 / E-mail info@br.gbo.com


INFORME DE MERCADO<br />

Erytra Eflexis® - Melhorando a eficiência no Laboratório de<br />

Imuno-hematologia<br />

Existem muitos laboratórios de<br />

Imuno-hematologia de médio porte<br />

que estão crescendo e deverão<br />

suportar cargas de trabalho mais<br />

altas, mas continuam a usar a mesma<br />

tecnologia que tinham até agora.<br />

Isso implica que eles ainda executam<br />

alguns processos manualmente, o<br />

que requer grande parte do tempo<br />

gasto dos colaboradores. Portanto,<br />

esses laboratórios precisam de soluções<br />

inovadoras que facilitem tarefas<br />

rotineiras e permitam que ganhem<br />

tempo para que possam investir na<br />

realização de outros procedimentos.<br />

A Grifols, que tem uma história de<br />

mais de 100 anos de compromisso<br />

no campo das descobertas científicas<br />

e no desenvolvimento de soluções<br />

inovadoras na área de diagnóstico e<br />

medicina transfusional, é a empresa<br />

que lhe fornecerá a ferramenta ideal<br />

para responder a essa necessidade.<br />

Dentro do portfólio de produtos, a<br />

Grifols possui equipamentos para<br />

laboratórios de Imuno-hematologia<br />

de diversos tamanhos e volumes de<br />

carga de trabalho, e foram projetados<br />

para se adaptar a diversos fluxos<br />

de trabalho e facilitar o dia-a-dia<br />

dos usuários.<br />

No caso dos laboratórios de Imuno-<br />

-hematologia de médio porte, a solução<br />

da Grifols é o Erytra Eflexis®, um<br />

analisador de cartão de médio porte<br />

com tecnologia DG Gel que proporciona<br />

maior eficiência, flexibilidade e<br />

autonomia ao seu laboratório. É uma<br />

plataforma totalmente automatizada<br />

com grande capacidade de amostras,<br />

que emite resultados em menos tempo<br />

do que as plataformas anteriores e<br />

funciona de forma autônoma por até<br />

7 horas, permitindo que seus colaboradores<br />

se dediquem a outras tarefas.<br />

Com sua flexibilidade os componentes<br />

podem ser carregados continuamente,<br />

facilitando o uso devido à sua tela<br />

sensível ao toque e software intuitivo.<br />

res ganham tempo para lidar com<br />

outros processos e atividades. Finalmente,<br />

graças ao seu design inteligente<br />

e compacto, ele se encaixará<br />

perfeitamente no espaço disponível<br />

em laboratório.<br />

Em suma, Erytra Eflexis® é a solução<br />

que tornará a rotina do seu<br />

laboratório mais eficiente e fácil.<br />

Erytra Eflexis® é a porta de entrada<br />

do seu laboratório de Imuno-hematologia<br />

de médio porte para a automação.<br />

Ele permitirá que você cresça<br />

e analise mais amostras em menos<br />

tempo, enquanto seus colaborado-<br />

Para mais informação:<br />

imunohemato.brasil@grifols.com<br />

www.diagnostic.grifols.com/erytra-eflexis<br />

GRIFOLS BRASIL, Ltda.<br />

Avenida Gianni Agnelli, 1909 – Fazendinha<br />

83607-430 - Campo Largo, Paraná - BRASIL<br />

Tel. (55) 41 36682444 (6363)<br />

Reg. ANVISA 80134860252<br />

0 146<br />

<strong>Revista</strong> NewsLab | Out/Nov 2020


Um ano de transformações impactantes<br />

o início de Março, tínhamos uma<br />

missão para nossa população. A<br />

NEOLAB focou na preparação e<br />

reinvenção estratégica para o ano<br />

difícil que estava por vir e manteve<br />

um grande objetivo: IMPACTAR<br />

NOSSA SOCIEDADE através dos<br />

valores morais e como conduzimos<br />

a comercialização absolutamente<br />

limpa e justa dos produtos<br />

Diante de todas as dificuldades<br />

enfrentadas neste ano de 2020,<br />

um cenário econômico absolutamente<br />

incerto, dúvidas e diversas<br />

importados e distribuídos pela<br />

empresa. Sabíamos das incertezas<br />

do país, porém tínhamos<br />

a certeza de que poderíamos e<br />

desconfianças políticas, dólar contribuímos muito para todo o<br />

oscilando exageradamente em Brasil no mercado de diagnóstico,<br />

patamares jamais atingidos, empresas<br />

que fecharam, enfim, um<br />

ano muito conturbado causado<br />

pela pandemia do Novo Coronavirus,<br />

o grande desafio da NEOLAB<br />

principalmente no combate à Covid-19,<br />

viabilizando os principais<br />

insumos de diagnóstico com valores<br />

plausíveis e justos. Também<br />

tínhamos a missão de fazermos<br />

NÃO foi se manter no mercado! campanhas de doações, onde<br />

Criamos uma filosofia otimista<br />

dentro da nossa empresa. Desde<br />

contribuímos muito nesse quesito<br />

humanitário.<br />

Conquistamos grandes clientes e<br />

parceiros, e estamos nos preparando<br />

com grandes mudanças para um<br />

nova era que está por vir.<br />

Por fim, estamos terminando um<br />

ano difícil, em que temos orgulho<br />

e muita gratidão pelo imenso reconhecimento<br />

da NEOLAB e grande<br />

impacto e contribuição para nossa<br />

sociedade. Trabalhamos incessantemente<br />

para afirmar que a atuação<br />

da NEOLAB no mercado nacional<br />

deixa um grande legado positivo,<br />

onde nossa premissa obrigatória e<br />

irrefutável sempre foi e sempre será<br />

a confiança dos parceiros comerciais<br />

e da sociedade.<br />

Saiba mais em<br />

www.neolabimport.com.br<br />

Entre em contato e saiba mais.<br />

Tel.: 41 3146.0802<br />

WhatsAPP: 41 99202.7417<br />

INFORME DE MERCADO<br />

<strong>Revista</strong> NewsLab | Out/Nov 2020<br />

0 147


INFORME DE MERCADO<br />

Prepare seu laboratório para a Acreditação pelo SNA-DICQ<br />

Implante um Sistema de Gestão da<br />

Qualidade com o Curso PNCQ Gestor<br />

em videoaulas, em 8 módulos:<br />

· Passo-a-passo para a implantação de<br />

um SGQ<br />

· Software PNCQ Gestor<br />

· Requisitos do SNA-DICQ (em 4 módulos)<br />

· Princípios da Gestão de Riscos<br />

· Formação de Auditores Internos<br />

Investimento (software + videoaulas<br />

+ consultoria por e-mail):<br />

· Laboratórios Participantes do PNCQ:<br />

R$ 1.800,00 (em até 10 vezes de R$<br />

180,00 nos boletos do PRO-EX).<br />

· Laboratórios não Participantes do<br />

PNCQ: R$ 2.100,00 (à vista, via transferência/depósito<br />

bancário).<br />

Se você já tem o software, solicite<br />

sua atualização gratuita.<br />

Informações:<br />

pncq@pncq.org.br ou 21 3177-8450<br />

Rapidez e Agilidade para Extração de RNA de SARS-CoV-2<br />

com o novo equipamento NE-32 da MGI<br />

Na MGI Tech Co., Ltd (MGI) temos<br />

sempre a melhor solução para o workflow<br />

de detecção do Novo Coronavirus<br />

(SARS-CoV-2). Seguindo a tendência<br />

da MGI sempre estar a frente com<br />

seus produtos inovadores, lançamos o<br />

MGISP-NE32, nossa mais recente plataforma<br />

automatizada para extração<br />

de RNA na detecção de SARS-CoV-2. O<br />

MGISP-NE32 utiliza o método de hastes<br />

magnéticas para extração de ácidos<br />

nucléicos, contando com a flexibilidade<br />

para extração 16 ou 32 amostras em<br />

um workflow de 9 minutos totais. Essa<br />

característica é alcançada devido seu<br />

sistema de ajuste a diferentes módulos<br />

de extração e otimização de reagentes.<br />

A eficiência da extração também é outro<br />

ponto essencial, onde internamente<br />

o termo-bloco garante a manutenção<br />

adequada de temperatura durante todos<br />

os passos no workflow de extração.<br />

Além de contar com essas duas características<br />

muito importantes de flexibilidade<br />

e eficiência, o MGISP-NE32 conta<br />

com um sistema de segurança para<br />

descontaminação através de lâmpada<br />

UV. Adicionalmente, placas e ponteiras<br />

são compartimentalizadas de maneira<br />

individualizada, evitando assim contaminação<br />

cruzada e contato do usuário<br />

com a amostra biológica. Estudos<br />

comparativos demonstraram excelente<br />

reprodutibilidade comparando nossa<br />

plataforma com outros equipamentos<br />

automatizados de extração, sem qualquer<br />

variação quando comparados os<br />

valores de Ct durante a detecção por<br />

PCR em tempo real.<br />

Fernando Colbari Amaral<br />

Regional Sales Manager - Latin America<br />

Email: famaral@mgiamericas.com<br />

Site: en.mgitech.cn<br />

Fone: +55 16 991782868<br />

0 148<br />

<strong>Revista</strong> NewsLab | Out/Nov 2020


INFORME DE MERCADO<br />

Avanço da filtragem no ponto de uso<br />

A ELGA removeu o requisito de que seus sistemas fossem equipados com dispositivos de<br />

tratamento no ponto de uso para atingir as especificações de RNase e DNase. Essa alteração<br />

foi feita à luz de anos de experiência para reduzir ainda mais os requisitos de manutenção<br />

e os custos de operação de nossos produtos para os usuários e reduzir o impacto ambiental<br />

de nossos produtos.<br />

RNase e DNase: características e<br />

significância<br />

Os ácidos nucléicos, DNA e RNA, são<br />

os mais importantes de todas as biomoléculas<br />

e são de particular interesse<br />

em muitas técnicas analíticas; Como são<br />

encontrados em todas as células vivas,<br />

o estudo dessas moléculas tem uma<br />

aplicação muito ampla, mas pode ser<br />

propenso a interferências por ácidos nucléicos<br />

de outras fontes que não o alvo.<br />

Além disso, as células vivas usam<br />

enzimas (DNase e RNase) para catalisar<br />

a quebra dos polímeros de ácidos<br />

nucleicos em várias funções, incluindo<br />

a reutilização ou reparo. Essas enzimas<br />

também são onipresentes e podem ser<br />

uma preocupação maior nas técnicas<br />

de análise genética aplicadas em uma<br />

ampla variedade de trabalhos de laboratório.<br />

Em tais análises, muitas vezes<br />

uma pequena quantidade de ácido<br />

nucleico de 'modelo' é copiada ou am-<br />

plificada muitas vezes para gerar uma<br />

quantidade muito maior que é adequada<br />

para caracterização. Claramente, se<br />

o material do gabarito for danificado<br />

por atividade enzimática, serão criadas<br />

cópias desse material danificado, e a<br />

caracterização poderá se tornar impossível<br />

e o teste será arruinado.<br />

Uma via para a introdução da contaminação<br />

por DNase e RNase é a água usada<br />

como meio; é necessário garantir que<br />

essa água não contenha essas enzimas.<br />

Felizmente, as características dessas<br />

moléculas significam que elas podem<br />

ser removidas da água de alimentação<br />

usando tecnologias de tratamento<br />

de água como osmose reversa ou uma<br />

combinação de irradiação com luz ultravioleta<br />

e troca de íons. Com um bom<br />

projeto do sistema, essas enzimas podem<br />

ser removidas e possíveis re-contaminações<br />

subseqüentes eliminadas.<br />

Avançando na filtragem no ponto<br />

de uso<br />

Com a crescente necessidade de evitar<br />

a contaminação da água do laboratório<br />

pela presença de nucleases, os fabricantes<br />

de equipamentos de purificação<br />

introduziram etapas adicionais de tratamento<br />

no ponto de dispensação para<br />

evitar esses possíveis problemas de<br />

contaminação da água; porém, esses<br />

acréscimos incorrem em custos adicionais<br />

para os usuários e podem influenciar<br />

na pureza orgânica, inorgânica e<br />

microbiológica da água.<br />

O teste a seguir foi realizado para demonstrar<br />

a liberação de impureza desses<br />

filtros no ponto de uso:<br />

Água ultrapura (resistividade 18,2<br />

MΩ.cm, TOC


área superficial, onde o comprometimento<br />

da pureza da água foi prolongado<br />

e ocorreu novamente em usos repetidos<br />

subsequentes do filtro de teste.<br />

Além disso, os filtros de ponto de uso<br />

podem apresentar microvolumes água<br />

estagnada após monitores de qualidade<br />

e outras tecnologias de purificação.<br />

Eles são vulneráveis à contaminação<br />

por parte dos usuários, um local potencial<br />

para proliferação bacteriana e um<br />

ponto crítico no design do sistema de<br />

purificação.<br />

Com um bom design de equipamento,<br />

não é necessário tratamento<br />

adicional no ponto de uso, pois essas<br />

enzimas são removidas ou inativadas<br />

pelas tecnologias anteriores. Através de<br />

anos de experiência e trabalho de teste,<br />

a ELGA comprovou o design e a robustez<br />

de seus purificadores para atingir<br />

as especificações de água para DNase<br />

e RNase sem a necessidade de etapas<br />

adicionais de tratamento no ponto de<br />

dispensação.<br />

Remoção e Inativação de DNase<br />

e RNase<br />

Osmose Reversa (OR)<br />

DNase e RNase são moléculas orgânicas<br />

à base de proteínas com tamanhos na<br />

região de 30.000 e 15.000 Da, respectivamente.<br />

Essas moléculas extremamente<br />

grandes não passam pela membrana dos<br />

módulos de OR utilizados nos sistemas<br />

ELGA de purificação de água laboratorial<br />

. Esses sistemas de osmose normalmente<br />

têm um limite de peso molecular<br />

(MWCO) a


INFORME DE MERCADO<br />

Como as nucleases recebidas não<br />

passam pela membrana de osmose,<br />

é provável que qualquer RNase e<br />

DNase presente na água de um purificador<br />

de água de laboratório se origine<br />

das bactérias contidas nele. As<br />

bactérias sempre estarão presentes<br />

em algum grau, mas em um purificador<br />

ELGA bem projetado, mantido<br />

e fornecendo água ultrapura,<br />

pode-se esperar um TVC (traduzido<br />

do inglês, contagem total viável) da<br />

água final em


Num momento de tantos desafios econômicos e sem reajuste na<br />

tabela de serviços, como otimizar seus ganhos com economia na rotina?<br />

A J.R.Ehlke apresenta o equipamento mais econômico da categoria – BS-240<br />

INFORME DE MERCADO<br />

Buscando otimizar as pequenas<br />

rotinas, foi lançado o equipamento<br />

de bioquímica com o menor consumo<br />

de reagentes do mercado,<br />

chegando a uma economia de 50%<br />

do volume de reagentes. O BS-240<br />

tem dimensões e custo reduzidos,<br />

feito para laboratórios de diagnóstico<br />

com orçamentos enxutos e que<br />

procuram automatizar ao máximo a<br />

rotina de bioquímica. Com o conceito<br />

de tecnologia de amostragem<br />

inteligente, o teste de hemoglobina<br />

glicada tem a sua etapa de preparação<br />

de hemólise totalmente automatizada<br />

no equipamento. Com<br />

o leitor de código de barras interno<br />

permite o trabalho com reagentes<br />

de bioquímica dedicados além de<br />

propiciar agilidade na interface do<br />

sistema ao LIS do laboratório. O sistema<br />

de ensaio da Mindray passou<br />

o CAP por 6 anos consecutivos.<br />

O BS-240 tem velocidade de processamento<br />

de até 200 testes por<br />

hora (podendo chegar a 400 testes/<br />

hora com ISE - opcional). Possui um<br />

inovador sistema de carregamento<br />

flexível de reagentes e amostras<br />

com a possibilidade de até 80 posições<br />

de amostras e até 80 posições<br />

de reagentes (40 fixas + 40<br />

móveis). O sistema de refrigeração<br />

assegura maior integridade dos<br />

reagentes diminuindo os eventos<br />

de calibração decorrente da degradação<br />

do reagente. O sistema<br />

de limpeza da sonda em cascata,<br />

e o sistema de lavagem automático<br />

melhorado das cubetas garante<br />

menor arraste e baixo consumo de<br />

água. Para maiores informações,<br />

nos contate e solicite informações.<br />

Para maiores informações, favor<br />

consultar-nos.<br />

J.R.Ehlke & CIA LTDA<br />

www.jrehlke.com.br<br />

Fone: +55 (41) 3352-2144<br />

jrehlke@jrehlke.com.br<br />

<strong>Revista</strong> NewsLab | Out/Nov 2020<br />

0 153


BIOC<br />

kit d<br />

Uso pret<br />

Embalag<br />

Tipo de a<br />

Vencime<br />

Tempo d<br />

INFORME DE MERCADO<br />

Tecnologia diferenciada<br />

Black Gold conjugada<br />

O teste rápido antígeno BIOCREDIT COVID-19 Ag<br />

O TESTE EFICAZ E INSTANTÂNEO PARA TRIAGEM E DIAGNÓSTICO<br />

Sistema Dual Color<br />

Armaze<br />

IMPORTADOR : CLAC IMPORTAÇÃO E EXPORTAÇÃO. LTDA. (CNPJ: 31.274.384/0001-64<br />

DISTRIBUIDOR: LISA LOGÍSTICA INTEGRADA SULAMERICANA S/A (CNPJ: 08.248.539/<br />

FARMACÊUTICO RESPONSÁVEL:Roberta Kamilla dos Santos – CRF-ES 2449<br />

O teste rápido antígeno BIOCREDIT<br />

COVID-19 Ag faz a detecção do vírus<br />

no organismo em até 8 minutos. É<br />

indicado para detectar o vírus/doença<br />

em pessoas que apresentam os<br />

sintomas de Covid-19 ou assintomáticos<br />

que podem também transmitir<br />

a doença, equivalendo assim ao teste<br />

de RT-PCR mas com a vantagem de<br />

não precisar de equipamentos, pessoas<br />

altamente especializadas e com<br />

resultado imediato.<br />

O kit Biocredit não precisa de refrigeração<br />

e tem validade de 02 anos.<br />

O teste detecta o antígeno viral, ou<br />

seja, uma proteína do vírus presente<br />

na capa de proteína.<br />

A sensibilidade e a acurácia do BIO-<br />

CREDIT COVID-19 Ag equivalem às<br />

do teste por RT-PCR. Ele detecta o<br />

indivíduo portador do vírus no organismo<br />

no momento da coleta do material<br />

biológico, de forma a indicar os<br />

possíveis transmissores da doença,<br />

permitindo seu isolamento, tratamento<br />

e contenção da Covid-19.<br />

Mantemos estoque no Brasil<br />

para pronta-entrega.<br />

Tel.: +55 (11) 9 9932-5292<br />

Tel.: +55 (11) 3016-4500<br />

0 154<br />

<strong>Revista</strong> NewsLab | Out/Nov 2020


Vida Biotecnologia sempre a frente! Teste Rápido Covid-19 Antígeno<br />

INFORME DE MERCADO<br />

A Vida Biotecnologia que neste<br />

ano completa 10 anos no mercado<br />

de reagentes laboratoriais vem<br />

se destacando pela competência<br />

e pioneirismo de seus gestores.<br />

como a competência e pioneirismo<br />

tem sido marca registrada desta<br />

empresa, acompanhamos agora<br />

o lançamento do Teste Rápido Covid-19<br />

Antígeno.<br />

O teste é ideal para pessoas<br />

assintomáticas ou sintomáticas.<br />

Sua amostragem é de Swab<br />

nasofaringe com resultados entre<br />

10 a 15 minutos.<br />

No início de 2020 em plena recessão<br />

divulgamos aqui seus planos<br />

consolidados de expansão, incluindo<br />

sua nova e moderna sede. E<br />

Um teste inovador que consiste na<br />

detecção do vírus logo na fase inicial<br />

da infecção (detecção próxima ao<br />

terceiro dia).<br />

Para maiores informações entre em<br />

contato diretamente com a Central de<br />

Vendas da Vida Biotecnologia no<br />

Tel.: (31) 3466-3351.<br />

<strong>Revista</strong> NewsLab | Out/Nov 2020<br />

0 155


INFORME DE MERCADO<br />

Corantes Papanicolaou Renylab fabricados com matérias-primas de<br />

alta qualidade, resultando em uma coloração nítida e harmônica.<br />

O exame de Papanicolau, conhecido<br />

também como Colpocitologia Oncótica,<br />

Citologia Cervical ou Preventivo, tem<br />

como objetivo realizar o diagnóstico precoce<br />

de lesões ou alterações citológicas<br />

que podem ocasionar o câncer do colo<br />

do útero, sendo a principal estratégia<br />

para a detecção precoce dessas alterações.<br />

Esse deve ser realizado anualmente<br />

por todas as mulheres, que tem ou já<br />

tiveram algum contato sexual.<br />

A observação microscópica tem<br />

como objetivo verificar as células para<br />

identificar anormalidades, alterações<br />

morfológicas ou nucleares. O exame<br />

é realizado através de uma coleta das<br />

células endocervicais e ectocervicais,<br />

onde as amostras são colocadas em<br />

uma lâmina, fixadas e coradas com<br />

uma combinação de corantes o EA-36,<br />

OG-06 (Orange G) e a Hematoxilina de<br />

Harris. Após a coloração, as células são<br />

inspecionadas microscopicamente.<br />

Resultante da combinação de diversos<br />

corantes, o EA-36 exerce uma<br />

coloração policromática no citoplasma<br />

das células, a Eosina cora o citoplasma<br />

das células superficiais, nucléolos, mucina<br />

endocervical e cílios, dando um<br />

tom róseo a esses componentes, já o<br />

verde luz atua sobre células escamosas<br />

parabasais e intermediárias, células<br />

colunares e histiócitos conferindo uma<br />

tonalidade verde azulada.<br />

O Orange G (OG-06) é um corante<br />

monocromático ácido com capacidade<br />

de corar hemácias e as células queratinizadas<br />

dando a essas células uma<br />

tonalidade laranja.<br />

A Hematoxilina de Harris tem afinidade<br />

por componentes celulares ácidos,<br />

aos quais confere uma coloração violeta.<br />

A Hematoxilina colore intensamente<br />

os núcleos das células auxiliando na<br />

visualização de alterações nucleares.<br />

A citopatologia analisa as células individualizadas,<br />

descamadas, expelidas<br />

ou retiradas da superfície de órgãos de<br />

diferentes partes do organismo. Como<br />

os materiais biológicos apresentam<br />

diferentes características, devido ás<br />

distintas formas de organização e composição,<br />

a coleta do material destinado<br />

à análise citológica constitui uma etapa<br />

fundamental nesse processo. Há métodos<br />

específicos para coleta de materiais<br />

distintos. Além disso, nessa fase, são<br />

definidos os tipos de procedimentos<br />

mais adequados à análise dos preparados<br />

citológicos.<br />

O método Papanicolaou abrange<br />

cinco etapas:<br />

• Hidratação: esta etapa requer a reposição<br />

gradual da agua das células por<br />

meio de banhos alcoólicos de concentrações<br />

decrescentes até a água destilada.<br />

• Coloração nuclear: as células hidratadas<br />

podem agora receber um corante<br />

aquoso para corar os núcleos (hematoxilina<br />

de Harris).<br />

• Desidratação: para receber corantes alcoólicos<br />

citoplasmáticos, devemos agora<br />

retirar a água das células com banhos<br />

alcoólicos de concentrações crescentes.<br />

• Coloração citoplasmática: nesta etapa,<br />

o citoplasma das células é corado pelos<br />

corantes Orange G e EA-65, de modo a<br />

diferenciar com diversas tonalidades o<br />

citoplasma das células de acordo com a<br />

sua maturidade e metabolismo.<br />

• Desidratação, clarificação e selagem:<br />

a água agora deve ser retirada com<br />

concentrações alcoólicas crescentes,<br />

clarificadas e seladas com meios permanentes<br />

hidrofóbicos.<br />

A qualidade da coloração citológica<br />

está diretamente relacionada às características<br />

tintoriais dos corantes, ao<br />

processamento da amostra (espessura<br />

dos esfregaços) e à fixação. Esses cuidados<br />

devem ser observados para se<br />

evitar artefatos e dificuldade de análise<br />

do material.<br />

Para mais informações,<br />

Entre em contato conosco!<br />

Tel.: +55 32 3331-4489<br />

Tel.: +55 32 3333-0379<br />

Whatsapp : +55 32 98419-8588<br />

E-mail: sac@renylab.ind.br<br />

www.renylab.ind.br<br />

0 156<br />

<strong>Revista</strong> NewsLab | Out/Nov 2020


Kolplast lança Swab com fabricação 100% nacional!<br />

INFORME DE MERCADO<br />

A Kolplast, empresa 100% brasileira e<br />

que tem em seu DNA encontrar soluções<br />

inovadoras para o mercado da saúde,<br />

lançou em 2020 uma linha de swabs para<br />

coleta de material biológico, objetivando<br />

suprir a escassez, pois o produto é utilizado<br />

para testes de RT-PCR COVID-19.<br />

O Swab Kolplast é produzido através<br />

de uma tecnologia em que a cabeça<br />

do swab é revestida com microcerdas<br />

de nylon, o que proporciona eficiência<br />

na coleta e melhor eluição do material<br />

coletado. Diferente dos swabs normalmente<br />

disponíveis no mercado, o modelo<br />

para coleta nasal possui haste flexível<br />

e diâmetro adequado para acessar<br />

a região da nasofaringe, minimizando<br />

o desconforto do paciente.<br />

Outro diferencial é que, tanto o modelo<br />

nasal quanto o oral possuem pontos<br />

de quebra, para que a cabeça do swab<br />

possa ser mais facilmente dispensada<br />

dentro do tubo com meio de preservação<br />

para transporte até o laboratório.<br />

Os swabs são vendidos individualmente<br />

ou em kits com diferentes meios<br />

de transporte.<br />

Saiba mais em: www.materiais.kolplast.<br />

com.br/swab-conjunto-coleta-kolplast<br />

Grupo Kolplast<br />

Tel.: 11 4961 0900<br />

E-mail: vendas@kolplast.com.br<br />

<strong>Revista</strong> NewsLab | Out/Nov 2020<br />

0 157


INFORME DE MERCADO<br />

Papel do exame Freelite®<br />

no diagnóstico da Esclerose Múltipla<br />

O produto Freelite® já muito conhecido,<br />

utilizado e com importância clínica<br />

já demonstrada em mais de 3.000<br />

publicações científicas, é o único kit comercial<br />

recomendado pelas Diretrizes<br />

Internacionais e Brasileiras para a dosagem<br />

de Cadeias Leves Livres (CLLs)<br />

Kappa (κ) e Lambda (λ) em soro. Mais<br />

especificamente, os anticorpos policlonais<br />

do teste, reagem apenas com<br />

as formas livres das cadeias leves<br />

proporcionando uma medição quantitativa<br />

de κ e λ livres no soro, cujo<br />

resultado pode ser utilizado para diagnóstico,<br />

monitoramento e prognóstico<br />

de pacientes com Mieloma Múltiplo e<br />

outras Gamopatias Monoclonais.<br />

Recentemente, a detecção e quantificação<br />

de cadeias leves livres no<br />

líquor tem sido extensivamente estudada<br />

e a importância clínica do exame<br />

tem sido demonstrada também no<br />

diagnóstico de doenças do Sistema<br />

Nervoso Central, como na Esclerose<br />

Múltipla (EM).<br />

Com isso, a Binding Site desenvolveu<br />

o exame Freelite® Mx específico<br />

para amostras de líquor,<br />

que pode auxiliar para o entendimento<br />

de algumas questões inerentes<br />

relacionadas a outros métodos já<br />

utilizados e contribuir para o diagnóstico<br />

preciso.<br />

Sempre pensando em manter a educação<br />

científica alinhada à tecnologia<br />

disponível, a Binding Site em parceria<br />

com alguns neurologistas, disponibiliza<br />

um dos artigos escritos pelos mesmos,<br />

após revisão da literatura, que fala sobre<br />

a utilização do Freelite® Mx em pacientes<br />

com Esclerose Múltipla e qual o<br />

benefício da realização do exame.<br />

https://esclerosemultipla.com.<br />

br/2020/07/05/um-novo-teste-pro-<br />

missor-no-diagnostico-da-esclerose-<br />

-multipla/<br />

Para informações mais específicas sobre<br />

o Freelite® Mx ou sobre os outros exames<br />

que a Binding Site oferece contate<br />

a equipe pelo info@bindingsite.com.br<br />

info@bindingsite.com.br<br />

www.bindingsite.com.br<br />

www.freelite.com.br<br />

0 158<br />

<strong>Revista</strong> NewsLab | Out/Nov 2020


PATOCORDEL<br />

PATHOCORDEL: CARA DE ANJO<br />

Caso raro de um menino<br />

Por três vezes operado<br />

De um tumor na mandíbula<br />

Com diagnóstico errado<br />

No corpo mandibular<br />

Há lesão bilateral<br />

Com desalinho dos dentes<br />

E expansão cortical<br />

A revisão da lâmina<br />

Pro diagnóstico final<br />

Foi pedida pelo Mário<br />

Um Senhor profissional<br />

Querubismo era o caso<br />

Na lâmina se pôde ver<br />

Tumor de células gigantes<br />

Não podia mesmo ser<br />

Tal doença não se opera<br />

Pois não tem indicação<br />

O garoto teve alta<br />

Conservando a dentição<br />

Entende-se por querubim<br />

Em sentido figurado<br />

Criança linda ou anjinho<br />

Do hebraico originado<br />

Doença de serafins<br />

Assim o destino quis<br />

“Vamos pra casa meu anjo”<br />

Disse a mãe toda feliz!<br />

(A propósito de um caso<br />

de querubismo que foi confundido<br />

e tratado como tumor<br />

de células gigantes em<br />

criança de 6 anos.)<br />

José de Souza Andrade-Filho*<br />

* Patologista no Hospital Felício Rocho-BH; membro da<br />

Academia Mineira de Medicina e Professor de Patologia<br />

da Faculdade de Ciências Médicas de Minas Gerais.<br />

<strong>Revista</strong> NewsLab | Out/Nov 2020<br />

0 159


01 DIA<br />

NA PRAIA<br />

Enquanto você tirou um dia<br />

de descanso na praia,<br />

recebemos mais de<br />

102.300 tubos<br />

de amostras.<br />

MAIS DE<br />

26.000<br />

M 2 DE ÁREA<br />

PRODUTIVA<br />

MAIS DE<br />

1.700<br />

COLABORADORES<br />

CAPACIDADE DE<br />

15<br />

MILHÕES<br />

DE EXAMES<br />

MENSAIS<br />

MAIS DE<br />

180.000<br />

KM PERCORRIDOS<br />

POR DIA PELA<br />

NOSSA LOGÍSTICA<br />

Soluções completas para o seu laboratório<br />

DIAGNOSTICOSDOBRASIL.COM.BR

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