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Introdução<br />
Segundo GUIMARÃES et al. (2011) os<br />
laboratórios de medicina diagnóstica<br />
auxiliam nas decisões médicas frente<br />
aos pacientes. Por essa razão os médicos<br />
e pacientes necessitam ter confiança<br />
e segurança nos laudos fornecidos<br />
pelos laboratórios clínicos. Porém, a<br />
fase do laboratório conhecida como<br />
pré-analítica, vem sendo apontada por<br />
diferentes estudos, como a grande responsável<br />
pelos erros laboratoriais.<br />
Nela estão inclusos a indicação do exame,<br />
redação da solicitação, transmissão<br />
de eventuais instruções de preparo do<br />
paciente, avaliação do atendimento às<br />
condições prévias, procedimentos de<br />
coleta, acondicionamento, preservação<br />
e transporte da amostra biológica até o<br />
momento em que o exame seja, efetivamente,<br />
realizado. SOCIEDADE BRASILEIRA<br />
DE PATOLOGIA CLÍNICA (2010). A principal<br />
razão para a alta frequência de erros nesta<br />
fase do processo está na dificuldade de<br />
controlar as variáveis pré-analíticas e em<br />
realizar melhoria nos processos, pois diversas<br />
variáveis encontram-se no preparo<br />
do paciente e no momento da coleta e<br />
identificação de amostras biológicas. Em<br />
relação ao processo de preparo do paciente<br />
a RDC 302 (2005) declara que o laboratório<br />
clínico e o posto de coleta laboratorial<br />
devem disponibilizar ao paciente ou responsável,<br />
instruções escritas e ou verbais,<br />
em linguagem acessível, orientando sobre<br />
o preparo e coleta de amostras tendo<br />
como objetivo o entendimento do paciente.<br />
Revisões literárias relataram que de<br />
uma forma ideal, o paciente deveria contatar<br />
o laboratório clínico, onde receberia<br />
informações adicionais e precisas, com<br />
alguns detalhes como - o melhor horário<br />
para a coleta e a necessidade da retirada<br />
de frascos próprios para a coleta domiciliar<br />
de algum material. De acordo com a SBPC<br />
o paciente, absolutamente, não é um<br />
agente neutro neste contexto, influenciando<br />
de forma significativa a qualidade<br />
do atendimento que lhe é prestado. Dessa<br />
forma, é preciso alguma atenção no sentido<br />
de se assegurar que ele compreendeu<br />
as instruções ministradas e que dispõe de<br />
meios para segui-las. Algumas vezes, não<br />
é tarefa fácil obter informações críticas,<br />
omitidas voluntariamente ou involuntariamente<br />
pelo paciente.<br />
ARTIGO CIENTÍFICO II<br />
<strong>Revista</strong> NewsLab | Out/Nov 2020<br />
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