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Apostila - Formação Internacional _ Online em PNL - Lucas Naves

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sem o uso da hipnose. A criatividade de Erickson e o seu poder de observação foram

lendários e suas técnicas formaram a base de todo um estilo de procedimentos

terapêuticos e hipnóticos.

Grinder e Bandler viajaram para a Califórnia e observaram-no por muitas semanas

atendendo seus pacientes, como se comunicava, seus gestos, sua linguagem corporal.

Os padrões de linguagem que descobriram ficaram registrados no livro “Os Padrões

Hipnoterápicos de Linguagem de Milton Erickson”, volumes 1 e 2. Mesmo Milton

Erickson ficou surpreso com o resultado do livro. No prefácio, ele afirma que os dois

autores haviam conseguido dizer melhor do que ele mesmo seria capaz de fazê-lo qual

era o método que Erickson utilizava para promover a cura natural dos pacientes.

Um grande número das principais técnicas da PNL foram inspiradas pelo trabalho

hipnótico de Erickson, incluindo a dissociação V-C (uma técnica usada por Erickson

tanto para a indução do transe como para o controle da dor), ressignificação (falar para

a parte inconsciente da pessoa), ancoragem (estabelecer pistas pós-hipnóticas),

mudança da história pessoal (a partir das técnicas de regressão hipnótica) e ponte ao

futuro (derivada da técnica hipnótica da pseudo-orientação no tempo).

Esses padrões hipnóticos de linguagem e a forma de acessar o inconsciente de maneira

indireta para ajudar o paciente a usar os recursos internos de aprendizado para resolver

seus problemas aparentemente insolúveis passou a ser chamada pela PNL de “Modelo

Milton”. O modelo Milton é indireto, contornando as resistências naturais do paciente,

evitando frases diretas ou diretivas, e ao invés disso, usando uma linguagem ambígua,

respeitosa, não invasiva, incompleta, que permite ao paciente preencher as lacunas da

linguagem a partir do seu rico universo interior, e não de acordo com as crenças ou

“verdades” do terapeuta.

O modelo Milton de comunicação fortalece o vínculo entre paciente e terapeuta e

aumenta a confiança do paciente na sua própria capacidade de construir soluções novas

para seus problemas a partir de seu próprio aprendizado e experiências, muitas vezes

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