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Nascida para brilhar

Furnas, uma gigante do setor elétrico brasileiro, nasceu com

a missão de evitar o colapso energético que ameaçava o processo

de industrialização do Brasil, na década de 1950. Para

tanto, construiu uma das maiores hidrelétrica do mundo à época, a

Usina de Furnas (MG), que deu nome ao grupo. Criada em 28 de fevereiro

de 1957 pelo presidente da República Juscelino Kubistchek, ela despontou

como a primeira central geradora do país com capacidade

superior a mil megawatts (MW). A fundação da companhia assinalou

a entrada em cena do governo federal no mercado de energia elétrica

da região mais desenvolvida do país, a Sudeste, dominado em larga escala

por duas empresas de capital privado pertencentes a grupos estrangeiros.

A canadense Brazilian Traction, Light and Power (conhecida

como Light) e a norte-americana American & Foreign Power (Amforp).

Desde então, FURNAS tem desempenhado papel fundamental, ao

longo das últimas seis décadas, no desenvolvimento da sociedade brasileira.

Além de gerar e transmitir energia elétrica, um dos insumos básicos

para todos, Furnas se tornou um modelo de empresa no quesito

eficiência operacional, na sua política de sustentabilidade, na implantação

de programas sociais de vulto (entre outros, o pioneiro Luz para

Todos), no relacionamento com as comunidades no entorno de suas

unidades e no trato com o meio ambiente. Furnas, uma referência para

outras empresas do ramo de energia elétrica no Brasil, também é parceira

de primeira hora de projetos mundiais da Organização das Nações

Unidas (ONU), o que reforça uma de suas premissas, a preocupação

constante com o bem-estar da sociedade. Isso, ciente de que uma empresa

de seu porte não precisa ser somente respeitada, mas, antes de

tudo, admirada e querida. E naquela longínqua década de 1950, tudo

isso era apenas um sonho bom, uma luz bem distante.

Fotos: Arquivo FURNAS

Born to shine

Furnas, a giant in the Brazilian electric sector, was born

with the mission of preventing the energy collapse that

threatened Brazil's industrialization process in the

1950s. To that end, it built one of the largest hydroelectric power

plants in the world at the time, the Furnas Power Plant (MG), which

gave the name to the company. It was created on February 28,

1957 by President Juscelino Kubistchek, emerging as the first generating

plant in the country with a capacity exceeding 1,000

megawatts (MW). The founding of the company marked the federal

government's entry into the electricity market in the country's

most developed region, the Southeast, largely dominated by two

privately owned companies of foreign groups: the Canadian Brazilian

Traction, Light and Power (known as Light) and the American

& Foreign Power (Amforp), from USA.

Since then, FURNAS has played a key role over the past six

decades in the development of Brazilian society. In addition to generating

and transmitting electric power, one of the basic inputs for

society, Furnas has become a business model in terms of operational

efficiency, its sustainability policy, in the implementation of

major social programs (among others, the pioneer Light for All), in

the relationship with the communities around their units and in

dealing with the environment. Furnas, a reference for other companies

in the Brazilian electric sector, is also a first-time partner of

the United Nations (UN) world projects, what reinforces one of its

premises, the constant concern for the well-being of the society.

The company also is aware that it need not only be respected, but

first and foremost admired and loved. It is a worth to say that in

distant 1950s, all of this it was merely a lovely dream, a so much

distant light.

DO RIO GRANDE A BARRAGEM DE FURNAS 5

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