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NOTAS<br />
Excelência reconhecida<br />
Conforme dados do Monitor da Fiscalização do Desmatamento,<br />
lançado pelo MapBiomas, Mato Grosso é o Estado que mais autuou<br />
no desmate ilegal entre os cinco que disponibilizam dados públicos<br />
a respeito das fiscalizações. Conforme a plataforma, entre 2019 e<br />
2021, Mato Grosso agiu em 41% da área em que foi identificado<br />
algum alerta de desmate, considerando embargo por desmate ilegal<br />
ou a autorização do órgão ambiental. O índice de atuação é o maior<br />
se comparado com Minas Gerais (34,6%), São Paulo (26%), Goiás<br />
(24,8%), e Pará (9,8%). No caso do governo federal, a área com ações<br />
de fiscalização registrada é 13,1% do total de desmatamento detectado<br />
desde 2019. Conforme o coordenador do MapBiomas, Tasso<br />
Azevedo, Mato Grosso é um exemplo para o restante dos estados<br />
tanto no enfrentamento aos crimes ambientais, como na transparência<br />
dos dados, o Estado de Mato Grosso é o mais avançado em<br />
termos de dados disponíveis na plataforma, e também está acelerando<br />
muito as ações. “Se a gente fizesse uma comparação com base<br />
na velocidade que as ações estão sendo tomadas neste momento<br />
no Estado de Mato Grosso, a gente imagina que nós vamos chegar<br />
no final do ano com percentual de alertas que receberam atenção,<br />
muito maior do que o acumulado até aqui”, afirma Tasso.<br />
Foto: divulgação<br />
Madeira nativa rastreada<br />
Foto: divulgação<br />
O IBAMA (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos<br />
Naturais Renováveis) lança, em seu portal, os Painéis Analíticos da Gestão<br />
Madeireira – ferramenta de ciência de dados que permite o acesso às<br />
informações sobre os projetos e autorizações concedidas pelos órgãos do<br />
SINAMA (Sistema Nacional do Meio Ambiente). Ademais, o sistema permitirá<br />
o acesso às informações do Módulo DOF acerca das transações de<br />
produtos madeireiros industrializados e comercializados entre os Estados<br />
produtores e consumidores, além dos 10% da produção nacional destinados<br />
ao comércio exterior. O projeto é parte integrante das entregas previstas<br />
no Plano de Dados Abertos do IBAMA e dos compromissos do instituto<br />
enquanto coordenador do tema Meio Ambiente, Floresta e Dados Abertos<br />
do 5º Plano de Ação Nacional em Governo Aberto. Ainda, atende a Lei de<br />
Proteção da Vegetação Nativa (Lei 12.651/2012), que atribuiu ao IBAMA a<br />
coordenação, fiscalização, regulamentação dos sistemas de controle, gestão<br />
madeireira e a devida publicidade dos seus dados. A atualização e modernização<br />
dos sistemas informacionais vinculados à esta cadeia produtiva foi<br />
estabelecida como prioridade da atual gestão: iniciando com o lançamento<br />
do Sinaflor+, em 2020, que estabeleceu a obrigatoriedade de adoção<br />
dos mecanismos de rastreabilidade da madeira na origem, passando pelo<br />
lançamento da Plataforma Pau Brasil neste ano que, integrada ao Siscomex,<br />
trouxe eficiência no processo de anuência do instituto para o comércio<br />
exterior de produtos e subprodutos da biodiversidade.<br />
42 www.referenciaflorestal.com.br