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REPARADOR S/A - Edição 01

Está no ar a 1ª edição da revista Reparador S/A! A exemplo dos balconistas de todo o País, chegou a vez de o amigo reparador ter uma revista na SK para chamar de sua! É com muita alegria que anunciamos o lançamento da Reparador S/A, que traz a você a história de Agda, a ex-bancária que largou um emprego estável na agência para se aventurar no mundo das oficinas. O leitor também conhecerá o Rafael e seus três carros da Gurgel restaurados, abrindo a seção Hobby Reparador. Além disso, abordamos uma questão bastante comum aos amantes da customização automotiva: afinal, vale a pena rebaixar o carro? E tem muito mais. Faça uma ótima leitura!

Está no ar a 1ª edição da revista Reparador S/A!

A exemplo dos balconistas de todo o País, chegou a vez de o amigo reparador ter uma revista na SK para chamar de sua!

É com muita alegria que anunciamos o lançamento da Reparador S/A, que traz a você a história de Agda, a ex-bancária que largou um emprego estável na agência para se aventurar no mundo das oficinas. O leitor também conhecerá o Rafael e seus três carros da Gurgel restaurados, abrindo a seção Hobby Reparador.

Além disso, abordamos uma questão bastante comum aos amantes da customização automotiva: afinal, vale a pena rebaixar o carro?

E tem muito mais. Faça uma ótima leitura!

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UM PROJETO DE:<br />

DO BANCO À OFICINA<br />

Conheça Agda Oliver, que trocou<br />

o mundo das finanças pelo da<br />

reparação automotiva.<br />

HOBBY <strong>REPARADOR</strong><br />

Rafael, o restaurador de Gurgeis.<br />

VALE A PENA?<br />

Veja tudo o que envolve o<br />

rebaixamento de carros.<br />

1


2<br />

3


DIRETOR DE PLANEJAMENTO:<br />

FABIO LOMBARDI<br />

DIRETOR DE CRIAÇÃO:<br />

GABRIEL CRUZ<br />

32 20<br />

DO BANCO<br />

À OFICINA<br />

Agda Oliver<br />

abandonou um<br />

emprego estável<br />

para se aventurar na<br />

mecânica automotiva<br />

e criar uma oficina<br />

para mulheres.<br />

HOBBY<br />

<strong>REPARADOR</strong><br />

Rafael e sua trinca de<br />

Gurgeis: Carajás, X-12<br />

e BR-800.<br />

CONSULTOR EDITORIAL:<br />

CLAUDIO MILAN<br />

DIRETOR DE ARTE:<br />

PEDRO GUILHERME<br />

EDITOR-CHEFE:<br />

LUCAS CAETANO<br />

JORNALISTAS:<br />

FERNANDA ROSENDO<br />

LUCAS CAETANO<br />

RENAN NIEVOLA<br />

STÉPHANY NUNES<br />

EQUIPE DE ARTE:<br />

ISABELA GOMES<br />

EQUIPE DE ATENDIMENTO:<br />

GABRIELA VARGAS<br />

THIAGO NOGUEIRA<br />

EQUIPE SK:<br />

CEO:<br />

GERSON PRADO<br />

DIRETOR DE VENDAS E<br />

COMUNICAÇÃO CORPORATIVA:<br />

FLÁVIO PORTELA<br />

8VALE A<br />

PENA?<br />

Saiba se realmente<br />

compensa rebaixar<br />

o carro.<br />

4<br />

12 14<br />

SAC RS/A<br />

Posso andar com a<br />

junta do cabeçote<br />

queimada?<br />

REPARAÇÃO<br />

HISTÓRICA<br />

A história do motor<br />

a combustão.<br />

44 30<br />

POR DENTRO<br />

DO MERCADO<br />

Os 4 carros mais<br />

vendidos do Brasil no<br />

1º trimestre.<br />

MOBILITY CAST<br />

Confira o bate-papo da<br />

SK com Diana Sabino, da<br />

Loctite, e o piloto da Stock<br />

Car, Enzo Bortoleto.<br />

GERENTE DE MARKETING :<br />

FERNANDO OLIVEIRA NETO<br />

5


AO AMIGO<br />

<strong>REPARADOR</strong>,<br />

Se desde 2<strong>01</strong>5 os balconistas de autopeças do<br />

País contam com a revista Balconista S/A, chegou<br />

a vez de os reparadores ganharam este justo<br />

espaço extra.<br />

AGORA O AUTO BUSCA<br />

ENTREGA PEÇAS<br />

EM TODO O BRASIL.<br />

É isso mesmo! Basta um clique para a sua oficina comprar<br />

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A SK Mobility traz mais uma novidade para<br />

2022 no intuito de aproximar esse grupo de<br />

profissionais tão vitais à cadeia produtiva<br />

por meio da troca de ideias, informações e<br />

curiosidades não apenas em relação ao mercado<br />

de reposição, como também envolvendo a paixão<br />

pelos carros e sua mecânica.<br />

Em nossas edições, você conhecerá relatos dos<br />

bastidores das oficinas, de pessoas que fazem<br />

da restauração de veículos o seu principal<br />

passatempo, além de dicas e fatos marcantes da<br />

história da mecânica automotiva.<br />

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Seja muito bem-vindo e tenha uma ótima leitura.<br />

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7


CARRO REBAIXADO<br />

VALE A PENA?<br />

Muitos proprietários rebaixam seus<br />

automóveis para deixá-los ainda mais<br />

exclusivos. Mas é possível customizar<br />

sem deixar de lado a segurança?<br />

É importante considerar que, ao rebaixar o carro, o<br />

centro de gravidade também desce. Embora durante as<br />

chuvas a carroceria incline menos, a suspensão tende<br />

a perder o curso em compressão, o que também altera<br />

a geometria das molas e se torna um enorme problema<br />

para veículos com suspensão traseira independente.<br />

Personalizar o carro pode ser uma<br />

prática bastante saudável para<br />

além dos desejos do seu dono,<br />

pois tem como consequência a<br />

movimentação de uma indústria<br />

paralela às montadoras: as<br />

produtoras de complementos e<br />

acessórios. Isso faz com que a<br />

economia gire, reforçando seu<br />

dinamismo.<br />

A questão se torna delicada apenas<br />

quando as modificações ocorrem<br />

em regiões mais sensíveis do<br />

veículo, por exemplo a suspensão,<br />

local de onde parte o rebaixamento.<br />

A justificativa de vários amantes das O hábito de rebaixar a suspensão é dividido em níveis, variando do leve ao<br />

extremo, este último quando o carro fica a pouquíssimos centímetros do chão. A suspensão fixa - tipo próprio<br />

para o rebaixamento - é uma verdadeira atração entre os entusiastas.<br />

Além disso, as medidas de alinhamento e balanceamento<br />

passam a ser diferentes daquelas indicadas pela<br />

montadora e, somando-se ao uso de amortecedores<br />

de fábrica que não foram desenvolvidos para essas<br />

ocasiões, os impactos se agravam.<br />

O tuning (ajuste) de suspensão realizado pelas<br />

fabricantes são padronizados de acordo com a essência<br />

de cada marca; ou seja, enquanto uns se voltam para<br />

o ganho de estabilidade, outros visam ao conforto na<br />

condução. Por isso, rebaixar o veículo compromete esse<br />

acerto.<br />

Para satisfazer os desejos dos clientes e garantir a<br />

segurança, o tuning é um trabalho que exige um vasto<br />

conhecimento técnico, envolvendo engenheiros e<br />

doutores da área.<br />

Mas se mesmo com os riscos o proprietário optar por<br />

rebaixar o carro, alguns cuidados são fundamentais,<br />

a começar pelo uso de molas específicas para a<br />

modificação já existentes no mercado, ao invés de<br />

cortá-las para economizar.<br />

Outra tarefa essencial é revisar inteiramente a<br />

suspensão, incluindo as molas auxiliares (batentes<br />

de suspensão). Já em relação aos amortecedores, eles<br />

devem ser trocados por um modelo capaz de suportar<br />

cargas mais elevadas.<br />

No caso de substituição de pneus por unidades maiores<br />

e mais largas, é necessário confirmar que nenhum<br />

dos quatro raspe na carroceria. Além disso, a oficina<br />

escolhida deve ser especializada nesse tipo de serviço.<br />

Terminados os procedimentos, nunca é demais reforçar<br />

a importância de se redobrar a atenção na hora de<br />

dirigir; afinal, o veículo irá raspar em elevações. Ao<br />

invés de apostar na alta velocidade, o condutor precisa<br />

transitar mais devagar, especialmente para não correr<br />

o risco de passar sobre buracos.<br />

Entretanto, mudar as características de um veículo muitas vezes pode dificultar ao invés de melhorar sua<br />

condição. Quando um automóvel é rebaixado, independentemente da forma ou do impacto na suspensão,<br />

efeitos colaterais irão surgir.<br />

Afinal, rebaixar o carro vale a pena?<br />

Os principais problemas enfrentados<br />

após a customização são:<br />

• Ruídos resultantes do assentamento<br />

inadequado das molas;<br />

• Interferência entre o automóvel e as<br />

valetas ou lombadas;<br />

• Redução da vida útil e da estabilidade.<br />

O único real benefício é do ponto de vista estético, ou<br />

seja, totalmente subjetivo, de acordo com a preferência do<br />

proprietário. Portanto, levando em conta os custos, os riscos e<br />

os possíveis prejuízos com o veículo, em geral não vale a pena.<br />

Algumas pessoas contra-argumentam, citando os carros de<br />

corrida como exemplo, pois além de serem rebaixados, possuem<br />

teoricamente maior nível de estabilidade em curvas.<br />

Mas é preciso frisar que esses automóveis são fabricados<br />

especialmente para competições em pistas fechadas, onde não<br />

enfrentam solos acidentados ou lombadas. Sem contar que o<br />

conforto está longe de ser objetivo de um piloto.<br />

8<br />

9


SAC RS/A<br />

DIVISÃO DO MOTOR<br />

Posso andar com a junta do cabeçote queimada?<br />

CABEÇOTE<br />

BLOCO<br />

CARTER<br />

Em cada edição da revista Reparador S/A,<br />

da mistura ar-combustível dos cilindros<br />

responderemos uma pergunta frequente<br />

localizados no bloco.<br />

ao universo automotivo, especialmente no<br />

segmento das oficinas mecânicas. Bemvindos<br />

ao nosso Serviço de Atendimento<br />

ao Consumidor: o SAC RS/A.<br />

Neste exemplar, vamos dizer se o<br />

motorista pode ou não andar com a junta<br />

do cabeçote queimada, mas não sem antes<br />

explicarmos brevemente a função da peça.<br />

A junta, por sua vez, é o componente<br />

que liga o cabeçote ao bloco, garantindo<br />

também a eficácia na passagem de óleo<br />

lubrificante.<br />

Alguns sinais de junta queimada são:<br />

• Diminuição de água (ou fluido de<br />

Mas, afinal, posso andar com a junta<br />

do cabeçote queimada? A resposta<br />

não é tão objetiva assim; de qualquer<br />

forma, na dúvida, fique com o não!<br />

Porque, a princípio, poder até pode,<br />

sobretudo em casos de emergência<br />

ou quando você não consegue parar<br />

o automóvel imediatamente.<br />

Saiba, porém, que o risco está<br />

posto, e que o atraso na correção<br />

pode piorar o cenário, agravando a<br />

falha ou até mesmo transferindo o<br />

problema para outros componentes.<br />

Portanto, leve o veículo a uma<br />

oficina de sua confiança o quanto<br />

antes.<br />

arrefecimento) do radiador;<br />

Analisemos primeiramente o motor do<br />

• Vazamento de água nos cilindros.<br />

carro, que se divide em três partes<br />

• Umidade nas velas de ignição;<br />

principais, de cima para baixo: cabeçote,<br />

bloco e cárter. O cabeçote, como o próprio<br />

Nessas situações, é preciso notar se há<br />

nome indica, corresponde à “cabeça”<br />

ou não um excesso de vapor fruto do<br />

do motor, e tem o papel de refrigerar o<br />

superaquecimento da engrenagem em<br />

sistema, controlando a entrada e saída<br />

razão do derramamento.<br />

12<br />

13


REPARAÇÃO<br />

HISTÓRICA<br />

MOTOR<br />

A COMBUSTÃO<br />

O CRIADOR<br />

Tudo começou em 1866, período de uma<br />

indústria dominada pelos motores a vapor,<br />

quando o físico e engenheiro alemão,<br />

Nikolaus August Otto, implementou um<br />

mecanismo baseado em transformações<br />

termodinâmicas, batizada de Ciclo Otto, e<br />

que segue constantemente aplicado nas<br />

máquinas atuais.<br />

Criado no século 19, o motor a combustão<br />

revolucionou a indústria e os meios de<br />

transporte.<br />

Tantas atividades que percorrem nosso dia a dia,<br />

por mais corriqueiras que sejam, já foram inéditas<br />

em uma época quando certas criações pareciam<br />

inimagináveis. Com o tempo, é natural que a<br />

sociedade absorva as mudanças e muitas vezes<br />

esqueçam - ou sequer aprendam - como as coisas<br />

surgiram.<br />

14<br />

A seção Reparação Histórica vem justamente para<br />

valorizar as grandes invenções que revolucionaram<br />

o mundo automotivo, a começar pelo motor a<br />

combustão - formalmente chamado de motor<br />

endotérmico. Se hoje o processo de queima de<br />

combustível está enraizado, tornado até algo banal<br />

no cotidiano das quatro rodas, é porque alguém teve<br />

uma brilhante ideia no passado.<br />

Vamos, então, contar a história dessa peça e listar<br />

suas principais características.<br />

O Ciclo Otto se divide em quatro etapas:<br />

admissão, compressão, explosão (ou<br />

combustão) e exaustão (ou escape). Na<br />

primeira delas, a câmara de combustão recebe<br />

a mistura de ar e combustível no motor. Em<br />

seguida, essa composição se comprime,<br />

aumentando a pressão sobre o conteúdo<br />

interno.<br />

Na terceira etapa, com a obtenção de grande<br />

quantidade de energia térmica, ocorre a<br />

combustão da mistura, gerando movimento<br />

mecânico. Finalmente, no último tempo,<br />

temos a liberação dos gases formados pela<br />

combustão, reiniciando-se o ciclo.<br />

15


PRINCIPAIS<br />

COMPONENTES<br />

Com o tempo, os motores endotérmicos<br />

ganharam variações em suas estruturas;<br />

no entanto, o tipo mais utilizado possui<br />

componentes centrais em comum,<br />

classificados entre imóveis e móveis.<br />

Componentes imóveis<br />

• Cabeça: parte superior onde estão<br />

localizadas as válvulas e as velas<br />

de ignição;<br />

• Bloco: alicerce do eixo de transmissão e<br />

dos cilindros;<br />

• Cárter: setor inferior responsável pela<br />

lubrificação interna das partes móveis;<br />

3.500<br />

Componentes móveis<br />

• Pistão: movimenta-se dentro do cilindro e<br />

define o volume da câmara de combustão;<br />

• Cambota: transforma o movimento do<br />

pistão de linear para circular;<br />

• Biela: faz a conexão entre a cambota<br />

e o pistão;<br />

• Árvore de comando: promove abertura<br />

e fechamento das válvulas conforme as<br />

etapas do ciclo.<br />

Vale destacar outras peças importantes para<br />

um motor a combustão, como as válvulas de<br />

escape e admissão, que viabilizam a saída e<br />

entrada de ar e combustível da câmara. Há<br />

ainda a vela de ignição, responsável pela<br />

liberação da faísca que possibilita a queima<br />

de combustível.<br />

Como dissemos, existem diversas estruturas<br />

para esse tipo de motor, cujas variações se<br />

dão no número de cilindros ou na quantidade<br />

de etapas ocorridas no ciclo. Sem essa<br />

invenção, o mundo jamais teria conhecido o<br />

idolatrado motor V8, por exemplo.<br />

16<br />

MOTOR DIESEL<br />

Com o passar dos anos, o mecanismo<br />

desenvolvido por Nikolaus Otto ganhou<br />

adaptações, aprimorando-se em relação à<br />

versão inicial do motor daquela época. Entre<br />

elas, a evolução da técnica para o motor a<br />

diesel se sobressai.<br />

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17


PUBLIEDITORIAL<br />

Em 1893, o engenheiro franco-alemão Rudolf<br />

Diesel elaborou o maquinário que carrega<br />

seu sobrenome. O motor a diesel funciona de<br />

forma similar ao ciclo Otto, mas se diferencia<br />

especialmente pela maneira como se dá a<br />

ignição.<br />

Nessa máquina, o ar atmosférico não se<br />

mistura imediatamente com o combustível.<br />

Antes disso, ele sofre compressão até atingir<br />

uma temperatura alta o suficiente para que<br />

haja a queima. Em seguida, o combustível<br />

entra na câmara e sofre uma combustão<br />

espontânea; ou seja, nesse caso a responsável<br />

pela combustão não é a faísca, mas, sim, a<br />

própria compressão do ar atmosférico.<br />

Outra diferença em relação ao desempenho<br />

se dá no desperdício de combustível, que<br />

é praticamente nulo no motor a diesel,<br />

garantindo maior eficiência energética e<br />

durabilidade.<br />

NAKATA OFERECE CURSO EAD GRATUITO<br />

SOBRE SISTEMA DE DIREÇÃO LINHA LEVE<br />

Fabricante líder em componentes para o sistema de Os temas das aulas variam da História da Direção<br />

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de cursos online gratuitos para profissionais da direção, tipos e componentes da direção em<br />

reparação e pessoas interessadas em conhecer o animações 3D, até os cuidados com o sistema<br />

funcionamento dos sistemas de direção do veículo. mostrado em vídeos práticos na oficina.<br />

Além dos cursos de suspensão e amortecedores,<br />

agora a plataforma online também conta com um Disponível para desktops e plataformas móveis,<br />

módulo sobre direção.<br />

os profissionais têm a facilidade de poder acessar<br />

de qualquer lugar e quando quiser. O curso é<br />

Com um total de 2 horas de curso, divididas em gratuito e disponível para profissionais mecânicos<br />

05 aulas, o EAD de direção linha leve apresenta e autopeças de todo o país.<br />

os tipos do sistema (hidráulicas e elétricas), bem<br />

como ensina a fazer o diagnóstico preciso, dá Os sistemas de direção têm evoluído com a<br />

dicas para garantir durabilidade dos componentes tecnologia e exigem conhecimento técnico para<br />

e informações que possibilitam saber como utilizar garantir o diagnóstico e a execução do serviço a<br />

a geometria Ackermann (conjunto geométrico ser realizado. A direção eletrônica, por exemplo,<br />

do sistema de direção criado para compensar a traz uma série de inovações, permitindo novas<br />

diferença entre arcos gerados pela roda interna e possibilidades como estacionar sem condutor e<br />

externa em uma curva).<br />

até dirigir de forma autônoma.<br />

O torque deste maquinário também é mais<br />

elevado, o que garante mais força. Porém,<br />

algumas desvantagens são aparentes, como<br />

a necessidade de combustíveis mais pesados<br />

e poluentes do que a gasolina e o etanol.<br />

A aceleração desse tipo de motor também<br />

tende a ser menor.<br />

O FUTURO<br />

DO MOTOR<br />

A COMBUSTÃO<br />

De forma bem didática, o conteúdo em vídeo<br />

possui modernos recursos visuais que ajudam na<br />

dinâmica da aprendizagem, além de material de<br />

apoio. Para avançar cada etapa, o aluno responde<br />

um quiz e, ao concluir as aulas, recebe um<br />

certificado.<br />

O curso de direção aborda todas essas nuances<br />

do sistema, aprimorando o conhecimento dos<br />

profissionais.<br />

Para fazer o curso, basta acessar:<br />

https://www.nakata.com.br/treinamento<br />

Mesmo após mais de meio século desde sua<br />

criação, o motor a combustão domina não<br />

apenas o setor do transporte, como também<br />

de outros segmentos industriais. É verdade<br />

também que a busca por alternativas menos<br />

poluentes, incluindo o desenvolvimento<br />

de motores elétricos, pode significar uma<br />

substituição gradual do modelo a combustão.<br />

Mas, aconteça o que acontecer, trata-se de<br />

uma das grandes invenções da história da<br />

humanidade. Já imaginou como seria viver sem?<br />

18<br />

19


HOBBY<br />

<strong>REPARADOR</strong><br />

O RESTAURADOR DE GURGEIS<br />

CARAJÁS, X-12 E BR-800<br />

Se na revista Balconista S/A temos a seção<br />

Placa Preta, que exalta a manutenção<br />

(ou recuperação) da originalidade de<br />

veículos antigos, aproveitamos a Reparador<br />

S/A para percorrer outro trajeto: o<br />

da modificação dos carros.<br />

A estrada da paixão pelas quatro rodas<br />

apresenta algumas bifurcações, mas não<br />

importa qual saída o motorista irá pegar;<br />

afinal, paixão não se discute. Enquanto<br />

uns consideram o modelo de fábrica algo<br />

sagrado, outros querem torná-lo exclusivo<br />

em todos os sentidos. Seja o que for,<br />

há espaço para tudo.<br />

“Sempre gostei de carro modificado,<br />

para que não exista nenhum outro igual”,<br />

afirma Rafael Gragnani, 30 anos, proprietário<br />

de três automóveis da Gurgel:<br />

um Carajás, um X-12 e um BR-800, todos<br />

restaurados por suas mãos. O entrevistado,<br />

percebe-se, preza pela originalidade,<br />

só que de um jeito diferente.<br />

20<br />

21


Rafael e o pai são marceneiros, e<br />

trabalham em um espaço nos fundos<br />

da garagem da própria casa,<br />

no bairro do Brooklin, em São Paulo<br />

(SP). A prática no universo dos<br />

reparos vem desde criança, ainda<br />

que, no planeta automotivo, a atividade<br />

seja essencialmente um<br />

hobby iniciado aos 17 anos.<br />

CARAJÁS<br />

O Carajás de Rafael é o último<br />

deste modelo montado pela<br />

Gurgel, em 1991. O protótipo<br />

do dono da marca, Amaral<br />

Gurgel, passou nove anos<br />

abandonado na fábrica até<br />

ser arrematado em um leilão.<br />

“É pela paixão. No mais, preciso<br />

pagar minhas contas, e o dinheiro<br />

que entra é da marcenaria, inclusive<br />

para arcar com os consertos<br />

dos carros”, pontua.<br />

Todos os veículos são restaurados<br />

na garagem, como você pode ver<br />

na página do Garagem.12, no Instagram.<br />

Mas, por ser aberto, o local<br />

não é exatamente o ideal para<br />

esse ofício, segundo o próprio<br />

Rafael admite. Assim, o cuidado<br />

precisa ser muito maior.<br />

“É complicado porque o sol estraga<br />

a fibra. Ela começa a trincar,<br />

ressecar, deformar algumas partes.<br />

Carro de fibra deveria ficar no<br />

coberto. Tem um pessoal que fala<br />

que carro de fibra não apodrece,<br />

mas é mentira”, argumenta.<br />

Inicialmente, a ideia da Gurgel<br />

era construir o veículo<br />

com mecânica de Opala - motor,<br />

câmbio e diferencial -<br />

mas a General Motors (GM)<br />

não autorizou na época, com<br />

exceção do diferencial. Diante<br />

disso, o carro recebeu motor<br />

AP e câmbio do Gurgel Supermini.<br />

Em 2005, o pai de Rafael comprou<br />

esse Carajás, repassando<br />

ao filho cinco anos depois<br />

em troca de uma Ford Pampa.<br />

A partir daí, vieram as alterações,<br />

começando pela substituição<br />

do câmbio por um de<br />

Opala 5 marchas, peça que<br />

sofreu novas modificações.<br />

“A manopla do câmbio é de<br />

peroba e 10 mãos de verniz<br />

PU; no volante, apliquei madeira<br />

de ipê maciça, com a<br />

mesma quantidade de verniz.<br />

Já na parte interna, troquei<br />

o banco da frente por um do<br />

Honda Civic 2008 – o de trás<br />

é original, mas mandei colocar<br />

couro”, enumera.<br />

22<br />

23


As mudanças também incluem rodas da Ford Ranger<br />

2008, vidro elétrico, trava elétrica e alarme, e mais<br />

transformações se anunciam, conforme planeja o dono:<br />

“Futuramente, quero colocar rodas cromadas Mangels,<br />

da década de 1990, injeção eletrônica FuelTech, e talvez<br />

um turbo para ficar mais forte e econômico”, finaliza<br />

Rafael, que pretende fazer do Carajás o seu carro de viagens,<br />

sobretudo pelo amplo espaço interno.<br />

X-12<br />

Os outros Gurgeis da casa podem até demonstrar ciúme,<br />

não querer arrancar na partida, ou beber combustível<br />

demais para afogar as mágoas, mas Rafael tem um filho<br />

preferido. “É o X-12, não tenho por que esconder. Ele é<br />

simplesmente diferente”.<br />

Após comprá-lo em 2<strong>01</strong>4, o marceneiro restaurou o<br />

modelo no ano seguinte durante 10 meses em sua garagem.<br />

Do original fabricado em 1980 restam pouquíssimos<br />

itens, com destaque para os bancos traseiros, o<br />

retrovisor interno e o motor a ar 1600 Volkswagen, este<br />

último desmontado inteiramente para renovar a pintura<br />

da lata.<br />

O chassi e toda a parte de fibra, que estavam podres,<br />

foram refeitos, enquanto o lado de cima das portas ganhou<br />

reforço de madeira de ipê - uma das portas conta<br />

também com a companhia de uma pá que pertencia ao<br />

Exército Brasileiro. A capota, originalmente preta, agora<br />

exibe a cor bege. As rodas, por sua vez, receberam pneus<br />

da Ford Eco Sport e calota central de lata do Fusca.<br />

Dentro da cabine, a exemplo do Carajás, o X-12 carrega<br />

um volante de ipê e uma manopla artesanal de peroba,<br />

além de um carpete de alumínio para “imitar um chão de<br />

ônibus”, de acordo com Rafael. Já o retrovisor foi deslocado<br />

para baixo, ganhando uma base.<br />

24<br />

25


BR-800:<br />

A EXCEÇÃO<br />

Diferentemente do Carajás e do X-12, Rafael busca<br />

fazer jus ao status do BR-800, o primeiro carro 100%<br />

nacional. Aqui, a meta é preservar ao menos 80% da<br />

originalidade deste modelo 1990 para também colocar<br />

nele a placa preta de colecionador.<br />

Adquirido em 2<strong>01</strong>7, o BR-800 era o automóvel usado<br />

por Rafael no dia a dia até ano passado, quando uma<br />

falha no virabrequim o forçou a consertar o motor.<br />

“Daí eu pensei: se vou ter que mexer no motor, vou<br />

restaurar o carro todo”, recorda.<br />

Porém, o que mais chama atenção nesse X-12 é a traseira,<br />

onde logo se nota o filtro de ar do motor preso ao lado externo.<br />

Embora original, Rafael tratou de mudá-lo de lugar “para<br />

deixar mais rústico”, explica.<br />

Outra alteração foi nas lanternas. As atuais são da Ford Troller<br />

F4 1000, o que forçou outra modificação, desta vez no<br />

tanque Gurgel. Antes, a peça comportava 20 litros; mas, para<br />

se adaptar às lanternas, precisou ser trocada por uma de 10L,<br />

pois a original ficava metade para dentro.<br />

26<br />

O X-12 é essencialmente o seu veículo do cotidiano e de viagens.<br />

Até pouco tempo atrás, também participava de trilhas -<br />

inclusive, ao lado de José Antonio e seu BR-800, cuja história<br />

contamos na revista Balconista S/A -, mas por causa de “perrengues<br />

com chuva e barro, nunca mais”. Uma típica proteção<br />

ao filho preferido.<br />

Quando questionado se as tantas mudanças descaracterizam<br />

o automóvel, Rafael responde:<br />

“ Modificar não é estragar. Por<br />

exemplo, as lanternas da Troller<br />

combinam com esse Gurgel, caíram<br />

muito bem na traseira, assim como<br />

todos os outros itens. Mas jamais<br />

colocaria alguma peça que tirasse a<br />

harmonia dos componentes.<br />

“<br />

“<br />

Isso poderia ser uma deixa para os fantasmas da reparação<br />

assombrarem o marceneiro, que reconhece:<br />

Não vou negar que quando<br />

estourou o virabrequim eu<br />

quase coloquei um motor<br />

AP! Mas abri uma exceção<br />

por conta do selo 100%<br />

nacional e porque eu tinha<br />

uma peça reserva.<br />

Nesse caso, a restauração é pontual, visando apenas<br />

ao cuidado do clássico veículo, que, nas mãos de Rafael,<br />

passou por um processo de raspagem e aplicação<br />

de fibra, e agora entrou em fase de acabamento com<br />

gel coat e primer PU, prevista para terminar no mês<br />

de julho.<br />

Há também outras duas alterações forçadas. O reservatório<br />

de água, originalmente o mesmo que servia<br />

“<br />

ao Volkswagen Passat, enfrentava problemas de circulação<br />

do líquido no motor, e será substituído pelo<br />

equivalente do Ford Ka. Por fim, os retrovisores. Rafael<br />

colocará exemplares de Fusca, porque, segundo<br />

ele, os originais são extremamente difíceis de encontrar,<br />

e quando se acha, estão muito caros.<br />

Mas estávamos falando das mudanças obrigatórias<br />

– ou quase isso. Agora vamos mencionar aquela que<br />

veio por livre e espontânea vontade: a cor.<br />

“A cor original era branca, mas como eu não gosto de<br />

branco, vou mudar pra amarelo”, relata Rafael, que<br />

mesclará a nova cor com os cinzas preexistentes,<br />

processo este já em andamento. Assim, o amarelo irá<br />

colorir traseira, capota, capô e a parte inferior das laterais,<br />

enquanto o cinza preencherá o para-choque e<br />

a moldura dos vidros laterais.<br />

27


PUBLIEDITORIAL<br />

Com essa nova configuração, o BR-800<br />

definitivamente deixará de ser o carro<br />

do cotidiano, garantindo de vez o posto<br />

ao filho preferido, X-12.<br />

“Vou preservá-lo mais, porque a cor amarela<br />

é um pouco chamativa; não dá para<br />

deixar parado em qualquer lugar.”<br />

Apesar das ameaças de desvio de rota,<br />

Rafael conseguiu ser fiel pelo menos aos<br />

80% da originalidade. Coisas que só um<br />

BR-800 parece fazer.<br />

ALTO CONSUMO DO VEÍCULO PODE INDICAR QUE<br />

ESTÁ NA HORA DE TROCAR O FILTRO DE AR<br />

Tecfil dá dicas sobre como identificar os indícios de desgaste e quando<br />

realizar a troca correta da peça.<br />

Responsável por filtrar as impurezas do ambiente deles, é importante levar o veículo para uma<br />

externo, o filtro de ar é um aliado importante revisão”, aconselha Plínio.<br />

do bolso dos motoristas, pois está diretamente Contudo, a peça precisa ser trocada não só<br />

relacionado à saúde do motor e pode influenciar quando há sinais de desgaste. A Tecfil orienta<br />

inclusive no consumo do combustível, alerta a que o proprietário siga as recomendações do<br />

Tecfil, maior fabricante em filtros automotivos manual do veículo.<br />

da América Latina.<br />

Fazol alerta também que o filtro de ar é um item<br />

Os filtros de ar do motor agem como uma barreira de segurança para o veículo, e atrasar a sua<br />

contra detritos que podem chegar à câmara de troca pode trazer complicações muito maiores<br />

combustão. “Esse filtro é parte vital no processo para o motor.<br />

de filtração de partículas do ar indesejadas<br />

para o motor”, explica Plinio Fazol, gerente de “Não se deve, em hipótese alguma, tentar limpar<br />

Marketing e Novos Produtos da Tecfil.<br />

o filtro com jatos de ar comprimido e reutilizado.<br />

A força do jato de ar pode romper as fibras da<br />

Quando o filtro de ar já está saturado e perde sua mídia de filtração e agravar as consequências. O<br />

capacidade filtrante, os danos ao veículo podem ideal é mesmo substituí-lo por um novo”, orienta.<br />

ser custosos. Para evitar tantos problemas, há<br />

alguns sinais que o próprio veículo dá quando o A Tecfil conta com uma linha diversificada de<br />

filtro não se encontra em bom estado.<br />

filtros de reposição automotiva e produz mais<br />

de 5.500 modelos de filtros para todos os<br />

Os principais sintomas são: consumo excessivo mercados, destinados a milhares de modelos de<br />

de combustível, aquecimento do motor, a perda veículos.<br />

de potência e o aumento de gases poluentes<br />

pelo escapamento.<br />

“A abrangência do nosso portfólio garante<br />

o atendimento às necessidades dos nossos<br />

“Caso perceba um desses sintomas ou vários consumidores”, conclui Fazol.<br />

28<br />

29


PUBLIEDITORIAL<br />

COFAP ALERTA PARA OS CUIDADOS<br />

COM AS JUNTAS HOMOCINÉTICAS<br />

ENTREVISTA DIANA SABINO<br />

E ENZO BORTOLETO<br />

Tem novidade na TV Mobility!<br />

Em bate-papo com Flávio<br />

como elas se relacionam entre si,<br />

Está no ar a 1ª edição do Mobility<br />

Portela, diretor de Vendas e<br />

destacando também o momento<br />

Cast, que recebeu em nossos<br />

Comunicação, e Fernando Neto,<br />

vivido pelo mercado de reposição<br />

estúdios a Diana Sabino, head<br />

gerente de Marketing e Digital<br />

automotiva.<br />

de vendas da Henkel/Loctite, e<br />

- ambos da SK - a dupla contou<br />

Enzo Bortoleto, piloto e CEO da<br />

KTF Sports, equipe da Stock Car.<br />

experiências sobre as suas<br />

respectivas áreas de atuação e<br />

Assista abaixo à entrevista<br />

completa.<br />

As juntas homocinéticas desempenham papel<br />

importante no veículo, pois são responsáveis<br />

borracha, anéis, abraçadeiras e graxa e podem ser<br />

aplicados nas juntas fixas, deslizantes, trizetas e<br />

pela transmissão do torque e da força do motor<br />

tulipas.<br />

para as rodas. Além disso, nos veículos com<br />

tração dianteira, permitem maiores ângulos de<br />

Os kits de reparo Cofap têm como diferencial o<br />

trabalho nos movimentos gerados pela suspensão<br />

material das coifas, que podem ser nitrílicas<br />

e pela direção. Portanto, é importante verificar as<br />

ou em termoplástico, ambas reconhecidas pela<br />

condições do componente.<br />

boa resistência e durabilidade, além da graxa<br />

de lítio, insolúvel em água, bastante aderente,<br />

A marca Cofap disponibiliza cerca de 400<br />

com capacidade de operar em ampla faixa de<br />

códigos para o mercado de reposição, de juntas<br />

temperatura com alta proteção anticorrosiva e<br />

homocinéticas fixas e deslizantes, semieixos,<br />

antioxidante.<br />

trizetas e tulipas, todos desenvolvidos e<br />

homologados de acordo com o padrão das peças<br />

Todas as peças são desenvolvidas e fabricadas<br />

originais e que atendem 90% da frota circulante<br />

de modo a apresentar desempenho equivalente<br />

de veículos.<br />

ao do produto genuíno no sentido de garantir<br />

a resistência e a confiabilidade tradicionais da<br />

A Cofap também possui em seu portfólio de<br />

marca Cofap.<br />

produtos mais de 120 códigos de kits de reparo<br />

de juntas homocinéticas, que atendem 85% dos<br />

Mais informações sobre os produtos Cofap podem<br />

veículos que rodam o Brasil. Esses kits têm a<br />

ser encontrados no catálogo eletrônico disponível<br />

função de proteger as juntas, evitando o contato<br />

para celulares IOS e Android, no site www.<br />

com impurezas externas que intensificam o<br />

mmcofap.com.br ou pelo número de Atendimento<br />

desgaste da peça. São compostos pelas coifas de<br />

ao consumidor Cofap 0800-<strong>01</strong>94054.<br />

30<br />

31


DO BANCO<br />

À OFICINA<br />

Agda Oliver deixou emprego em agência bancária e abriu oficina<br />

mecânica para mulheres na capital federal.<br />

em que eu fiz uma revisão no meu<br />

carro, e achei o valor muito alto. Então<br />

conversei com alguns amigos,<br />

e eles me pediram a nota fiscal dos<br />

serviços. Um dos meus amigos percebeu<br />

que estavam inclusas peças que<br />

nem existiam no carro. Uma delas era<br />

o filtro do ar-condicionado, sendo que<br />

meu carro nem tinha ar-condicionado”,<br />

conta Agda.<br />

Aborrecida com a situação, a então<br />

Na verdade, quando eu comecei a es-<br />

Não é nada comum ouvir falar<br />

de uma oficina mecânica cujo<br />

público-alvo são mulheres e<br />

que o próprio atendimento é<br />

realizado por mulheres. Mas<br />

raridade não quer dizer inexistência<br />

total, como demonstra<br />

a QNM 9, de Ceilândia Sul,<br />

bairro de Brasília (DF). A região<br />

tomotivos, com destaque para<br />

a majestosa “Meu Mecânico - A<br />

Oficina da Mulher”.<br />

Ao criar seu negócio, a proposta<br />

de Agda Oliver, 41 anos, era<br />

fazer com que mulheres se<br />

sentissem acolhidas na hora<br />

de buscar uma oficina. Essa<br />

e a partir de experiências desagradáveis<br />

ao ter de realizar<br />

manutenções nas quais alguns<br />

componentes eram alterados<br />

sem necessidade.<br />

“Sempre que eu me dirigia até<br />

uma oficina, acabava frustrada.<br />

Eu nunca era bem atendida,<br />

bancária resolveu que, a partir dali,<br />

passaria a entender de mecânica. Por<br />

isso, dedicou-se a fazer cursos profissionalizantes<br />

e a estudar o funcionamento<br />

do motor e sistemas.<br />

“Eu não conhecia nada de carro; achava<br />

que era só abastecer e pronto. Era<br />

feliz o resto da vida, sabe? Mas não.<br />

tudar o assunto, foi justamente para<br />

conhecer o meu carro, para que quando<br />

eu fosse a uma oficina mecânica<br />

eu entendesse exatamente o que o<br />

profissional estava me passando. O<br />

início não foi com interesse em trabalho,<br />

mas me apaixonei pela área<br />

automobilística surgiu quando eu<br />

realmente me aprofundei no tema.”<br />

abriga vários estabelecimentos<br />

ideia surgiu em 2008, quando<br />

nem me explicavam o que es-<br />

especializados em reparos au-<br />

adquiriu seu primeiro veículo,<br />

tava sendo feito. Teve um dia<br />

32<br />

33


34<br />

35


REVISÕES PARA MULHERES<br />

EM UM LOCAL SEGURO<br />

Naquela época, Agda trabalhava em<br />

uma agência do Itaú havia quase<br />

uma década, mas na medida em<br />

que ampliava os conhecimentos em<br />

mecânica automotiva, ela via despertar<br />

a vontade de empreender em<br />

um negócio onde outras mulheres<br />

não precisassem passar por todos<br />

aqueles transtornos.<br />

Entretanto, Agda não contava com amigos ou<br />

rência que ainda é dominada pelos homens.<br />

familiares em quem pudesse se espelhar para<br />

“Eu fui conversar a respeito da ideia com o<br />

iniciar a nova empreitada. A ex-bancária con-<br />

meu esposo, que na época era meu noivo. Ele<br />

ta que a vontade de ter a própria empresa<br />

falou que não queria de jeito nenhum, que<br />

já existia, mas até aquele momento ela não<br />

o negócio nunca daria certo porque oficina<br />

sabia qual ramo seguir.<br />

mecânica não era lugar para mulher e que eu<br />

tinha um emprego bom há anos. Ou seja, a<br />

“Eu sabia que eu queria ter algo para mim.<br />

princípio, ele foi totalmente contra, mas eu<br />

Queria ser dona do meu próprio negócio, cri-<br />

não conseguia tirar esse plano da cabeça, e<br />

ar meu próprio tempo, fazer o meu salário. O<br />

voltava a puxar esse assunto com frequente-<br />

meu sonho era esse. Mas eu trabalhava em<br />

mente”, discorre.<br />

um banco conceituado, era um emprego sólido.<br />

Então, a ideia sempre ficou para depois.<br />

Como diz o ditado, água mole em pedra dura<br />

Já pensei até em entrar no varejo e abrir uma<br />

tanto bate até que fura. A ideia de montar a<br />

“<br />

Eu pensei em todas as mulheres<br />

habilitadas que dirigem na cidade,<br />

mas não existia nenhum atendimento<br />

direcionado a elas. Foi assim que veio<br />

aquela luz: será que uma oficina para<br />

mulheres daria certo?<br />

“<br />

loja de roupas, mas a ampla concorrência me<br />

desanima. O que eu nunca imaginava lá atrás<br />

era mexer com carros.”<br />

ENFRENTANDO O MACHISMO LOGO<br />

NOS PRIMEIROS PASSOS<br />

Após romper a barreira do conhecimento automobilístico,<br />

Agda começou a analisar a<br />

ideia de maneira mais profissional, fazendo<br />

pesquisas de mercado e observando a concor-<br />

Meu Mecânico era tão fixa que o então noivo<br />

de Agda fez uma sugestão.<br />

“Ele me disse assim: ‘Já que você quer tanto<br />

isso, então procure o Sebrae e apresente<br />

uma boa proposta. Se eles te apoiarem, eu<br />

também vou apoiar. Caso contrário, você desista<br />

dessa loucura’. E assim o fiz. Falei do<br />

meu sonho, dos meus objetivos, apresentei<br />

minhas pesquisas de mercado e expliquei o<br />

quanto acreditava que seria um bom nicho.”<br />

36<br />

37<br />

37


O que o noivo não esperava era que<br />

o Sebrae (Serviço Brasileiro de Apoio<br />

às Micro e Pequenas Empresas)<br />

iria se encantar com a proposta. Um<br />

consultor passou a fazer análises<br />

e tirar dúvidas em conjunto com<br />

Agda, iniciando um planejamento e<br />

mapeamento. Nesse processo, que<br />

a ideia, e que 70% do público que<br />

frequenta a oficina é composto<br />

pelo gênero feminino. Por outro<br />

lado, vale destacar que os 30%<br />

restantes formam uma parcela considerável<br />

de homens que confiam<br />

nas mulheres do estabelecimento<br />

para o cuidado de seus veículos.<br />

durou entre 2008 e 2<strong>01</strong>0, Agda foi<br />

a campo realizar pesquisas mais<br />

concretas que indicassem se mulheres<br />

comprariam o serviço.<br />

Além do atendimento, consultoria,<br />

inspeção orçamentária que<br />

são inteiramente realizadas por<br />

mulheres, Agda conta com Sheila<br />

Paralelamente, a futura empresária<br />

seguiu com o curso de mecânica,<br />

entrou em um curso técnico de<br />

gestão empresarial e ainda passou<br />

a estudar plano de negócios no Sebrae.<br />

O sonho finalmente se tornou<br />

realidade quando, em abril de<br />

2<strong>01</strong>0, a “Meu Mecânico - A Oficina<br />

da Mulher” abriu as portas pela primeira<br />

vez, e com grande apoio do<br />

não mais desconfiado esposo.<br />

Com o empreendimento funcionando<br />

há 12 anos, Agda explica que<br />

as mulheres realmente abraçaram<br />

Alves, de 38 anos, em seu quadro<br />

de funcionárias como uma de suas<br />

mecânicas. De acordo com a proprietária,<br />

há 6 anos Sheila “coloca a<br />

mão na graxa” e faz sucesso entre<br />

as clientes pelo seu excelente trabalho.<br />

O DESAFIO DE SE MANTER<br />

ATUALIZADA NO OFÍCIO<br />

Com o aumento da frota de veículos<br />

importados e nacionais, diferentes<br />

modelos chegam para as revisões<br />

38<br />

39


DUREX VOLTOU!<br />

Feita para durar.<br />

TRADIÇÃO<br />

Quase 90 anos de história, a<br />

primeira marca de bateria no Brasil.<br />

DURABILIDADE<br />

EXTRA<br />

Design moderno que garante<br />

mais durabilidade.<br />

e reparos na oficina diariamente.<br />

Assim, não há outra maneira de se<br />

manter atualizada a não ser por<br />

tem sido um problema para nós”,<br />

orgulha-se a dona da Meu Mecânico.<br />

MAIOR GARANTIA<br />

DO MERCADO<br />

24 meses para a linha Premium e<br />

18 meses para a linha Classic.<br />

Tecnologia avançada com os<br />

mais altos padrões de qualidade<br />

e desempenho.<br />

Livre de manutenção<br />

“<br />

meio do estudo constante.<br />

“O desafio é se atualizar com os<br />

Agda finaliza contando quais são,<br />

cursos, workshops, feiras, e ter<br />

para ela, as características primor-<br />

sempre máquinas e equipamentos<br />

diais de uma mecânica de quali-<br />

que atendam o mercado e as novas<br />

dade e que tornam seu negócio um<br />

demandas. Felizmente, isso não<br />

empreendimento único.<br />

40<br />

41


PUBLIEDITORIAL<br />

CONHEÇA AS PEÇAS DE REPOSIÇÃO<br />

MOTORCRAFT E OMNICRAFT<br />

NA PLATAFORMA AUTO BUSCA<br />

“<br />

A honestidade deve vir acima<br />

de tudo e é preciso amar<br />

verdadeiramente a profissão,<br />

priorizando a experiência,<br />

pontualidade e o compromisso. Um<br />

mecânico ou mecânica que esteja<br />

aberto a novos aprendizados<br />

e desafios são os que fazem a<br />

diferença. O profissional deve<br />

entender as queixas do dono do<br />

veículo e tratar esse problema<br />

como uma prioridade.<br />

“<br />

Há mais de 50 anos, a Motorcraft oferece<br />

uma ampla variedade de peças para os<br />

veículos Ford, seguindo os rigorosos padrões<br />

homologados pela engenharia da montadora.<br />

O portfólio é formado por 20 linhas de produto<br />

de alta demanda, entre eles:<br />

Amortecedor, Bateria, Disco de freio, Embreagem,<br />

Óleo e aditivo, Palheta, Pastilha, Vela de<br />

ignição, entre outros.<br />

Além desta marca, a Ford atua também com<br />

a Omnicraft, que possui a versatilidade de<br />

componentes aplicáveis a veículos de outras<br />

montadoras.<br />

Quer saber mais sobre ambas as marcas?<br />

Basta se cadastrar no site Reparador Ford<br />

para ter acesso a promoções, informações e<br />

vídeos técnicos sobre os veículos Ford.<br />

Para adquirir as peças, entre na plataforma de<br />

vendas de peças Auto Busca em autobusca.<br />

com.br ou baixe o app no Google Play. Fique<br />

ligado nas condições especiais - que foram<br />

prorrogadas - do nosso Festival de Rodas e<br />

Calotas, e boas compras!<br />

42<br />

43


OR DENTRODO MERCADO<br />

Os carros mais vendidos<br />

do 1º trimestre no Brasil<br />

44<br />

45


IAT STRADA<br />

21.693<br />

Reforçando os bons números do ano passado, a Strada lidera a lista dos mais vendidos no Brasil<br />

em 2022 entre janeiro e março - 21.693 unidades emplacadas, segundo a Federação Nacional<br />

de Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave).<br />

Com 5,6% de participação total no mercado, a Fiat traz ao modelo um conjunto mecânico mais<br />

atraente e versátil, incluindo câmbio automático que simula sete marchas.<br />

Completa, dinâmica e tecnológica, a picape carrega um motor 1.3 Firefly gerando 107 cv de<br />

potência e 13,7 kgfm de torque com etanol, e 13,2 kgfm a gasolina. Agora em relação ao<br />

consumo: 8,8 km/l na cidade e 9,9 km/l na estrada usando etanol; 12,4 km/l na cidade e 13,9<br />

km/l na estrada com gasolina.<br />

A nova Fiat Strada está disponível em sete versões com valores entre R$ 89.298 e R$ 114.514.<br />

46<br />

47


NO TRÂNSITO, DÊ SENTIDO À VIDA.<br />

YUNDAI<br />

B20<br />

O segundo lugar pertence ao HB20, que de acordo kgfm de torque para as versões Platinum, Sport e<br />

com a Fenabrave emplacou 18.761 unidades, sendo Platinum Plus.<br />

6.908 só em março.<br />

Além disso, o carro se destaca pela economia no<br />

Prestes a completar 10 anos no mercado brasileiro, o consumo de combustível, registrando médias entre<br />

modelo segue desde 2<strong>01</strong>5 no top 3 do ranking dos 9,5 km/l e 13,3 km/l na cidade, e 10,5 km/l e 14,9 km/l<br />

mais vendidos em solo nacional. Apresentando-se na estrada com etanol e gasolina, respectivamente.<br />

como um dos hatches compactos mais tecnológicos<br />

da atualidade, este Hyundai tem um novo pacote Após queda nos preços devido à redução do IPI,<br />

de segurança com pelo menos 4 airbags e motor o HB20 pode ser adquirido pelo valor de entrada<br />

1.0 turbo (TGDI), capaz de entregar 120 cv e 17,5 de R$ 70.690.<br />

18.761<br />

48<br />

49


17.348<br />

HEVROLET ONIX<br />

O terceiro posto é do Onix, bastante acostumado a figurar no pelotão de<br />

cima, inclusive liderando o ranking consecutivamente entre 2<strong>01</strong>5 e 2020.<br />

De janeiro a março deste ano, segundo a Fenabrave, foram 17.348 unidades<br />

vendidas.<br />

Considerado um dos carros hatch mais eficientes do País, o modelo da<br />

Chevrolet pode vir em duas versões com motores 1.0 aspirado (manual) e LT<br />

1.0 turbo (automático), que entregam potência e torque, respectivamente:<br />

80 cv e 9,8 kgfm; 116 cv e 16,8 kgfm.<br />

Econômico, o compacto turbo consegue alcançar aproximadamente 17 km/l<br />

na estrada e 14,3 km/l na cidade, enquanto sua versão 1.0 manual faz, na<br />

mesma ordem, 13,9 km/l e 16,7 km/l.<br />

O Chevrolet Onix pode ser encontrado por preços entre R$ 66.450 e R$<br />

93.190, dependendo da versão solicitada.<br />

50<br />

51


PUBLIEDITORIAL<br />

RAUL CAVALARO É O NOVO DIRETOR DE<br />

VENDAS & MARKETING PARA O MERCADO DE<br />

REPOSIÇÃO NA MANN+HUMMEL BRASIL<br />

Executivo iniciou a carreira na companhia em 1999 e atuava como gerente de<br />

vendas da companhia nos Estados Unidos.<br />

OLKSWAGEN<br />

-CROSS<br />

Fechando o nosso G4, aparece o T-Cross, que registrou 15.888 unidades comercializadas<br />

no 1º trimestre, de acordo com a Fenabrave.<br />

Novato no segmento dos SUVs, o T-Cross foi lançado em solo brasileiro em<br />

2<strong>01</strong>9 e chamou atenção, além do porte, pelos seus motores turbinados, impulsionando<br />

rapidamente as vendas.<br />

Suas quatro versões de acabamento - Sense 200 TSI, 200 TSI, Comfortline 200<br />

TSI e Highline 200 TSI - têm praticamente o mesmo conjunto, com motores<br />

turbo 1.0 TSI de 128/116 cv de potência, 20,4 kgfm de torque e câmbio automático<br />

de 6 marchas.<br />

O T-Cross faz 7,5 km/l na cidade e 9,2 km/l na estrada abastecido com etanol<br />

e 11 km/l na cidade e 13 km/l na estrada com gasolina. Enquanto a versão de<br />

entrada (sem frenagem automática e sensor de pneus) custa por volta de R$<br />

109.590, a variante Highline se apresenta a partir de R$ 158.350.<br />

15.588<br />

Sempre em sintonia com o desenvolvimento<br />

integrado dos seus colaboradores e com a<br />

estratégia de negócios, a MANN+HUMMEL anuncia<br />

movimentação no quadro de executivos.<br />

Raul Cavalaro, que estava como gerente de vendas<br />

da MANN+HUMMEL Estados Unidos, é o novo<br />

Diretor de Vendas & Marketing da empresa no<br />

Brasil, responsável pelas marcas MANN-FILTER<br />

e WIX FILTERS e mercado OES para o mercado de<br />

reposição. Ele substitui Fabio Moura, que assume<br />

a posição de Diretor Geral da MANN+HUMMEL<br />

Austrália.<br />

Como Diretor de Vendas, Cavalaro se reportará a<br />

Bert Kempeneers, Gerente Geral & VP de Operações<br />

da América do Sul. Com a chegada de Raul, passam<br />

a se reportar a ele toda a equipe de marketing e<br />

vendas IAM e OES.<br />

Cavalaro é um executivo sênior que traz consigo<br />

toda a experiência profissional de mais 20 anos<br />

no mercado de reposição, tendo, na maior parte de<br />

sua carreira, exercido funções de destaque tanto na<br />

MANN+HUMMEL Brasil quanto na dos EUA.<br />

Formado em engenharia e com MBA de Gestão<br />

de Negócios Automotivos, o executivo iniciou a<br />

carreira na MANN+HUMMEL, em 1999, na área de<br />

engenharia de produtos, onde se manteve por cerca<br />

de 16 anos. Após esse período, migrou para a área<br />

de vendas, na qual vinha exercendo diferentes<br />

funções de liderança no Brasil e nos EUA.<br />

“Poder voltar para o mercado em que iniciei a minha<br />

carreira é muito gratificante. Acredito também que<br />

com a experiência adquirida no Brasil e no exterior<br />

vou conseguir contribuir com a MANN+HUMMEL<br />

Brasil impulsionando as soluções necessárias<br />

para o momento atual, que vem de uma retomada<br />

ascendente pós-pandemia”, afirma o executivo.<br />

52<br />

53


APRESENTADO POR:<br />

COM APOIO DE:<br />

54<br />

55


Já trocou o filtro hoje?<br />

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Consulte a aplicação<br />

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funcionamento do motor e protegem os componentes do veículo de impurezas que possam<br />

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