#apolice276
Edição especial com matérias sobre seguro de vida e inovação
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INOVAÇÃO
TENDÊNCIAS
Para onde vai a inovação?
AS NECESSIDADES DO MERCADO BRASILEIRO DE
SEGUROS AINDA SÃO INÚMERAS. ENTRETANTO,
À MEDIDA QUE AS NOVAS SOLUÇÕES AVANÇAM,
CRESCE TAMBÉM A EXPECTATIVA DE CHEGAR A
UMA NOVA PARCELA DE CONSUMIDORES
André Felipe de Lima
Cibernética; eu não sei quando
será; mas será quando a ciência
estiver livre do poder; a consciência,
livre do saber; e a paciência, morta
de esperar”. Bem antes de escrever essa
premonitória poesia musical, por volta de
1974, o cantor e compositor Gilberto Gil,
nosso icônico artista da genuína MPB, mal
sabia o significado da palavra “cibernética”.
A letra dessa pouco difundida canção de
Gil, que brotou dez anos antes de seu lançamento,
após um papo com um amigo,
sintetiza o esforço empreendedor daqueles
que buscam fazer da ciência a tradução
de desenvolvimento, seja na vida, na arte
e nos mercados. Cibernética era a tradução
de um “futuro” quase intangível e utopicamente
livre naquele distante ano em
que Gil compôs a letra. Mas aquele “futuro”
transformou-se em um “hoje” palpável,
transformador e, em suma essência, regi-
do por uma única palavra: inovação. Ela está no espírito presente da
sociedade moderna, em todos os campos possíveis que a norteiam.
A pandemia da Covid-19 trouxe consigo a tragédia sem fronteiras,
com milhões de mortos e sequelas em outros tantos que contraíram
o vírus insidioso. Mas ela também acelerou processos inovadores
no mercado de seguros, como, por exemplo, a digitalização, que atingiu
vários setores. Esse mergulho profundo no mar de dados permitiu
um estreitamento do consumidor com o mundo das apólices, mas
a pandemia, em outra via, também despertou no consumidor uma
percepção do risco que até então não figurava na realidade brasileira.
Quem disse, entretanto, que o trem que conduz a indústria
de seguros está parado? A locomotiva da inovação segue seu trilho
em escala global, como ressalta a analista Kimberly Harris-Ferrante,
vice-presidente do Gartner, uma das mais conceituadas consultorias
de tecnologia do mundo. Atenta às tendências de negócios e às tecnologias
empregadas nas indústrias globais de seguros, a executiva,
ressalta à Apólice que, embora a inovação seja um tema “quente” e
“muito importante” para o setor de seguros, não significa dizer que
todos os clientes do Gartner estão inovando radicalmente.
A executiva enfatiza que os últimos estudos do Gartner mostram
que cerca de 10% das empresas estão fazendo transformações
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