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NOTAS<br />
Foto: divulgação<br />
SAFRA DE<br />
CANA-DE-AÇÚCAR<br />
De acordo com levantamento da Hedge Point Global Markets, a safra de cana-de-açúcar no centro-sul do<br />
Brasil ainda está longe de ter uma recuperação. A produção deve continuar em 540 milhões de toneladas ou até<br />
mesmo registrar queda.<br />
Consequentemente, o cenário traz impactos para o açúcar e para o etanol. A avaliação foi feita por Lívea Coda,<br />
analista Hedge Point Global Markets. O novo relatório divulgado pela Única (União da Indústria de Cana-de-Açúcar<br />
e Bioenergia), indicando que o setor está longe da recuperação estimada anteriormente, pode ser explicado<br />
por alguns fatores. "Essa mudança se refletiu principalmente no etanol, pois seu estoque não estava tão pressionado<br />
quanto o do açúcar e, também, pela paridade continuar favorável ao adoçante. Não só isso, mas menos<br />
produto torna whashouts mais difíceis. Nesse sentido, elevamos nosso mix de açúcar para 42,7%”, complementa a<br />
especialista em açúcar e etanol.<br />
Com a elevação do mix, a produção de açúcar sofreu pequena redução. Como resultado, o balanço global (de<br />
outubro de 2021 a setembro de 2022) e os fluxos comerciais caminharam de lado, conforme aponta o relatório<br />
da Hedge Point Global Markets. “No entanto, para a safra 2022-2023, quando já consideramos a safra brasileira<br />
23/24, o mercado pode ficar mais apertado à medida que nos tornamos mais pessimistas quanto à recuperação<br />
da cana-de-açúcar”, projeta Lívea Coda.<br />
18 www.REVISTABIOMAIS.com.br