Revista Coamo - Outubro de 2022
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ou externo, <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ndo da <strong>de</strong>manda e do mercado<br />
consumidor. “É preciso que as indústrias sejam<br />
viáveis e na maioria do tempo é isso que acontece.<br />
Temos satisfação e orgulho em ver os produtos<br />
acabados com a marca da <strong>Coamo</strong> nos mercados e<br />
estabelecimentos <strong>de</strong> vários Estados brasileiros, e no<br />
caso da soja, em se falando <strong>de</strong> grãos, óleo e farelo.<br />
São produtos <strong>de</strong> qualida<strong>de</strong> e confiabilida<strong>de</strong> em<br />
todo o processo, sendo exportados para várias partes<br />
do mundo”.<br />
A própria visão da <strong>Coamo</strong> motivou a industrialização<br />
dos produtos. Segundo o diretor Industrial<br />
da <strong>Coamo</strong>, Divaldo Corrêa, cooperativas que<br />
possuem indústrias, têm melhores resultados. “É importante<br />
ter sempre duas pontas: uma com commodities,<br />
produtos in natura, e a outra com produtos industrializados.<br />
Isso porque, quando uma não estiver<br />
passando por um bom momento, a outra equilibra”,<br />
comenta. Ele lembra que o único produto recebido<br />
nos armazéns da cooperativa e que ainda não é industrializado<br />
é o milho. Porém, já existe estudo <strong>de</strong><br />
viabilida<strong>de</strong> para novos projetos.<br />
Corrêa esclarece que o rigor com os processos<br />
é fundamental nessa etapa. “O objetivo do<br />
cooperativismo é valorizar a produção e incrementar<br />
a renda do homem do campo. Então, na década<br />
<strong>de</strong> 1970, a <strong>Coamo</strong> percebeu que o caminho era a<br />
industrialização.”<br />
De acordo com ele, cerca <strong>de</strong> 25% do faturamento<br />
da <strong>Coamo</strong> está na industrialização e isso é<br />
uma maneira <strong>de</strong> remunerar mais o cooperado que<br />
recebe nas sobras os resultados referentes ao produto<br />
entregue, seja soja, milho, trigo ou café.<br />
Corrêa garante que as indústrias da cooperativa<br />
operam <strong>de</strong>ntro das boas práticas <strong>de</strong> fabricação<br />
para dar continuida<strong>de</strong> ao processo <strong>de</strong> qualida<strong>de</strong><br />
que começa no campo <strong>de</strong> milhares <strong>de</strong> cooperados.<br />
“O grão entregue na cooperativa <strong>de</strong>ve aten<strong>de</strong>r a<br />
mesma padronização para exportação. Todos os<br />
produtos da nossa linha alimentícia carregam os selos<br />
e certificações que atestam essa qualida<strong>de</strong>. Tudo<br />
para agregar valor ao produto do cooperado e aten<strong>de</strong>r<br />
um mercado exigente”, ressalta.<br />
Divaldo Corrêa, diretor Industrial da <strong>Coamo</strong><br />
outubro/<strong>2022</strong> revista 23