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quem somos?
185 RIOT assume-se perante o território público
como um grupo revolucionário e de ímpeto
anárquico. Procura extinguir quaisquer tipo de
preconceitos, não se limitando ao território da
mulher, extendendo-se ao próprio design gráfico.
O nome, surgindo do casamento entre o
número 185 com a palavra “Riot”, reúne em si a essência
dinâmica e efervescente do grupo. O Pantone 185 CP, uma
cor entre o vermelho e o cor de rosa, compõe a identidade
do grupo enquanto um transmissor dos ideais de força
e poder, ao passo “Riot” (“rebelião” ou “revolução”)
de etimologia latina no termo revolutio (que significa
movimento), vinca a mudança emergente, a agitação
inquieta te, a esperança pela transformação que o grupo
espera provocar.
185 RIOT são cinco aluno do primeiro ano do
curso de Design de Comunicação da Faculdade de Belas-
Artes da Universidade de Lisboa que quer ser ouvido. 185
RIOT é interseccional, é inclusivo, é consciente do passado,
é revolucionário, é um apelo a mudança, é uma anarquia
estética que subjuga as convenções.
A construção identitária dos géneros
feminino e masculino são configurações ideológicas
balizadas pelas ideias atribuídas à imagem de um corpo
humano que tende a ser valorizado ou desvalorizado até
aos dias de hoje. Assim, torna-se tão pertinente quanto
urgente o estudo do posicionamento da Mulher face
à agressividade política, económica e social a que esta
é remetida. Inserido no contexto da unidade curricular
de Design de Comunicação II do ano letivo 2020/2021,
Mulieribus Encyclopædia entende-se como um projeto
de comunicação, desenvolvido através da investigação,
exploração, ação e divulgação. Este orienta a edição de
uma publicação de amplitude universal, a enciclopédia,
através de um percurso de quatro fases projetuais.
Recorrendo ao formato analógico e digital, tem como
propósito primordial esclarecer e impulsionar o leitor para
a temática das mulheres.
Perante o tema global, o conjunto
selecionou a área de estudo dos Direitos Humanos das
mulheres, um setor congregador de vários pontos cruciais
do paradigma do território cultural da mulher, sendo
impossível ignorar a importância do mesmo ao explorar as
diversas mulheres e os seus movimentos. Esta área está na
origem de toda a luta feminista, tanto dentro de casa como
na rua, num contexto individual e grupal.
260-261 ‘cause you’re free to do
what you want
Declaração dos Direitos da Mulher e da Cidadã
por Olympe de Gouges, 1791
outros limites senão na tirania perpétua que o
homem lhe opõe; (...)
Direitos Humanos da Mulher
“U.N.I.T.Y” da Queen Latifah transporta em si uma mensagem acerca das
mulheres maltratadas na nossa comunidade, impactando assim, com as
mensagens misóginas incluídas no hip-hop que vêm enaltecer o denegrir
das mulheres. A cantora e compositora norte-americana cria, assim, um hino
autêntico de empoderamento feminino.
Ao longo do tempo, a mulher foi ganhando território na sociedade. Foram
pequenas conquistas ao longo dos séculos que permitiram que as gerações futuras
vivessem numa sociedade menos marcada pelo patriarcado, apesar de, ainda se
verificar uma dominação masculina em relação à mulher, em diversas áreas.
dos pais em relação aos filhos. (...)
Mulher, desperta-te; a força da razão se faz
escutar em todo o universo; reconhece teus
direitos. O poderoso império da natureza não está
mais envolto de preconceitos, de fanatismo, de
superstição e de mentiras. A bandeira da verdade
dissipou todas as nuvens da tolice e da usurpação.
O homem escravo multiplicou suas forças e teve
necessidade de recorrer às tuas, para romper os
seus ferros. Tornando-se livre, tornou-se injusto
em relação a sua companheira.
Oh mulheres.
VI. (...) Todas as cidadãs e todos os cidadãos,
sendo iguais aos seus olhos, devem ser igualmente
admissíveis a toda a dignidade, lugares e empregos
públicos, segundo as suas capacidades e sem
outras distinções.
XI. A livre comunicacão dos pensamentos e das
opiniões é um dos direitos os mais preciosos da
mulher, pois esta liberdade assegura a legitimidade
As mães, as filhas, as irmãs,
representantes da nação, reivindicam
constituir-se em Assembleia Nacional.
Considerando que a ignorância, o
esquecimento, ou o desprezo da mulher
são as únicas causas das desgraças
públicas e da corrupção dos governantes,
resolverem expor em uma Declaração
solene, os direitos naturais, inalienáveis,
e sagrados da mulher, a fim de que esta
Declaração, constantemente, apresente
todos os membros do corpo social seu
chamamento, sem cessar, sobre seus
direitos e seus deveres, a fim de que os
atos do poder das mulheres e aqueles do
poder dos homens, podendo ser a cada
instante comparados com a finalidade
de toda instituição política, sejam mais
respeitados; a fim de que as reclamações
das cidadãs, fundadas doravante sobre
princípios simples e incontestáveis,
estejam voltados à manutenção da
Constituição, dos bons costumes e à
felicidade de todos.
As Três Marias
Em consequência, o sexo superior
tanto na beleza quanto na coragem, em meio aos
sofrimentos maternais, reconhece e declara, na
presença e sob os auspícios do Ser superior, os
Direitos seguintes da Mulher e da Cidadã:
II. A finalidade de toda associação política é a
conservação dos direitos naturais e imprescritíveis
da mulher e do homem: estes direitos são a
liberdade, a propriedade, a segurança, e sobretudo
a resistência a opressão.
IV. A liberdade e a justiça consistem em devolver
tudo o que pertence a outrem; assim, o exercício
dos direitos naturais da mulher não encontra