Revista Girolando edição 134 abril/maio/junho
Fique por dentro das novidades da pecuária leiteira. A edição online da revista Girolando já pode ser acessada e traz em sua capa todas as informações sobre a Megaleite 2023 e os principais eventos da raça, além de reportagens sobre adubação de pastagem, sanidade, mercado de genética e muito mais.
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Girolando
Pollyanna Mafra
Soares
Girolando
Pollyanna Mafra
Soares
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Pollyanna Mafra
Soares
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Pollyanna Mafra
Soares
Girolando
Pollyanna Mafra
Soares
fecção exógena) e do carbúnculo
sintomático (infecção endógena),
os sintomas são muito parecidos,
tais como febre, apatia, anorexia,
depressão e manqueira quando o
membro é atingido, além de áreas
de massas musculares afetadas
apresentarem-se crepitantes e
com inchaço local.
O botulismo pode levar à
morte?
Sim. O índice de mortalidade
é em torno de 15% em rebanhos
não vacinados. Trata-se de uma
infecção causada pela ingestão
de toxina botulínica, portanto, o
curso da doença será dependente
da quantidade de toxina ingerida,
podendo ser de horas após sua ingestão
ou até duas a três semanas.
O animal com botulismo apresenta
paralisia flácida, apresentando:
pupilas dilatadas; mucosas secas,
diminuição da salivação; flacidez
na língua, parada na alimentação;
dificuldade de locomoção com
incoordenação motora; paralisia
nos membros posteriores, podendo
evoluir para os membros anteriores,
fazendo com que o animal
permaneça deitado, tendo dificuldades
ou não conseguindo se
levantar. Com a evolução da doença,
além do animal permanecer
deitado, ele apresenta dificuldade
para respirar, e sua morte geralmente
é causada por insuficiência
e parada respiratória. Para confirmação
por diagnóstico laboratorial
pode ser avaliado o conteúdo
ruminal (investigação da
presença de toxinas no conteúdo
alimentar), fragmentos de fígado
(não metaboliza toxina botulínica)
e até mesmo o alimento
suspeito de ter desencadeado a
doença que foi fornecida para o
animal.
E como o tétano ocorre?
O tétano, ao contrário do botulismo,
é causado pelo contato
de feridas que não estão com
assepsia adequadas com esporos
de Costridium tetani que estão
presentes no ambiente, além de
apresentar uma paralisia espástica.
Este tipo de paralisia causa
o aparecimento de contraturas
musculares, rigidez, dificuldades
locomotoras, ranger dos dentes,
parada na alimentação, espasmos
musculares, sensibilidade,
expressão facial alterada, cauda
bandeira, orelhas eretas, alterações
nas frequências cardíaca e
respiratória e evolução para óbito.
Qual o manejo sanitário indicado
para esses casos?
As medidas de controle e profilaxia
são indicadas para conter
o avanço da doença. São elas: vacinação
sistemática do rebanho,
correto manejo alimentar com
oferta de alimentos de boa qualidade
e com ótimo estado de conservação,
limpeza e desinfecção
do ambiente, correto destino para
animais mortos com a eliminação
das carcaças da área de pastagem.
O tratamento traz resultados
efetivos? Quais são os mais indicados?
De maneira geral, os tratamentos
são baseados no uso de antibióticos,
fluidoterapia oral/intravenosa
e antitoxinas (botulismo e
tétano), no entanto, como a doença
possui uma evolução rápida,
nem sempre os tratamentos são
eficazes, levando o animal a óbito
ou a sequelas pós-tratamento que
podem comprometer o desempenho
produtivo do animal.
A vacinação seria a forma
mais eficaz contra essas enfermidades?
A vacina é um dos principais
métodos preventivos para a clostridioses,
porém a escolha correta
da vacina é ideal para uma prevenção
eficiente. Não é neces-
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