REVISTA O GIROLANDODIVULGAÇÃOno município e em outros vizinhos,o que demonstra a satisfação como processo”, afirma o extensionistaagropecuário Manoel Milton deSousa, da Emater-MG.Ele explica que o silo cincho éideal para propriedades com poucosanimais e também pouco materialforrageiro para ser transformado emsilagem. Além disso, por dispensaro uso de máquinas para a compactação,que é feita pisoteando a forragem,o processo fica bem maisbarato. Manoel Milton conta comoconheceu a tecnologia: “Em conversacom um comerciante do setoragropecuário local, ele me falou deum modelo de silo, que chamava desilo bolo. A conversa me despertouinteresse e fui pesquisar mais sobreo assunto. É uma tecnologia antiga,de origem Italiana, e a Emater-MGjá havia utilizado essa prática, principalmentena região do Vale do Jequitinhonha,que também enfrentalongos períodos de seca”, diz o extensionista.MateriaisInicialmente, era utilizada umachapa de aço de 14 milímetros paradar forma ao silo. Mas o produtorrural Carlos Roberto, também dePicar o material no tamanho ideal garante maisqualidade à silagem.Brasília de Minas, teve a ideia deutilizar uma chapa de zinco, maisbarata e bem mais leve, que pode serinclusive enrolada, quando não estiverem uso. Por ser bem mais finaque a chapa de aço, foi necessáriofazer adaptações com vergalhões nasbordas superior e inferior para darmaior firmeza na forma. “Esse novoarranjo atende todos os requisitos daforma original, mas com um customais acessível e até mais facilidadeno transporte”, elogia Manoel Milton.Além da chapa metálica (geralmentede 50 centímetros de alturapor 10 metros de comprimento), osoutros materiais necessários são lonaplástica e corda, para acondicionar omaterial ensilado. Para fechar a forma,podem ser usadas dobradiças,unidas com um pino, ou cantoneirase parafusos. “Uma forma dessaspode armazenar até seis toneladasde silagem”, informa o técnico daEmater-MG.Para a forragem, podem ser utilizadosdiversos materiais, desde capim,cana-de-açúcar, milho, sorgo, eaté ramas da mandioca. Um pequenodesintegrador garante que os restosvegetais sejam picados do tamanhoideal para favorecer a fermentaçãoadequada da matéria verde, para garantira durabilidade e a qualidadeda alimentação para o gado.EconomiaO produtor rural Carlos Robertocita as diversas vantagens do silocincho: “Não preciso alugar a máquina(trator) para compactar a forragem.E outra coisa positiva é quequase não perdemos nada da silagem,depois de aberto o silo. Tenhopoucos animais e, se fosse fazer umsilo tradicional, que é bem maior,corro o risco de desperdiçar partedo material. E tem mais, não precisode muita forragem. Aproveitamostodo resto de lavoura que não tenhavingado, e até as ramas da mandioca,depois que colhemos as raízes”, diz oprodutor.O extensionista da Emater-MGacrescenta que, caso haja necessidadede alimentar um maior númerode animais, é possível fazer váriospequenos silos, que serão abertosconforme a demanda. “Por exemplo,se for necessário ter 20 toneladas desilagem para um ano, o que é aindaconsiderado uma quantidade pequena,o produtor pode fazer quatro silosde cinco toneladas cada. Assim,ele vai abrindo cada um conformea necessidade, e mantém a conservaçãodo material nos outros silos”,explica Manoel Milton.Para o produtor Valdir Ferreirade Aquino, o silo do tipo cincho temsido a salvação, nestes tempos dealta de combustíveis: “Já fizemos umbocado de silos desses aqui. É bemmais barato, porque não depende detrator. Ainda mais que agora o combustívelestá tão caro e aumentoumuito a diária de aluguel da máquina.A ração fica perfeita, os animaisaceitam muito bem. O Milton (técnicoda Emater-MG) veio aqui e nosexplicou tudo como fazer.” Valdirmantém cerca 25 animais na propriedade,voltada para a pecuária deleite. “Já faço comida pro meu gadopra passar seis ou sete meses de seca”,conta o produtor, já adaptado a passarpor longos períodos de estiagem.84
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