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ESTUDO<br />
m 3 , e em 2019 de 264 mil m 3 . Apesar da pequena<br />
produção, a exportação de compensado de folhosos<br />
vem aumentado nos últimos 20 anos. Em 2021<br />
atingiu um crescimento anual de 12%, o que se<br />
deve ao avanço nas exportações de compensado<br />
de eucalipto que atingiu 66 mil m 3 .<br />
Como grande parte do compensado de folhosas<br />
é oriundo de matas nativas, a limitação dos níveis<br />
de produção e consumo no Brasil tem sido associada<br />
a morosidade nos processos de liberação<br />
de autorização para extração de madeira nativa<br />
baseada em planos de manejo florestal sustentável,<br />
pressões ambientais impostas pelo mercado,<br />
problemas de logística que impactam os custos,<br />
entre outros fatores.<br />
Os principais produtores mundiais são China,<br />
Índia e Indonésia. Em 2021 o Brasil ficou com a<br />
12ª posição na produção mundial. Os estados de<br />
Mato Grosso e Pará são os principais produtores<br />
e o principal destino do volume exportado no ano<br />
de referência do estudo foi para EUA, Reino Unido<br />
e Canadá.<br />
AVANÇOS NO SETOR<br />
Em 2021, o segmento de compensado teve um importante avanço no que se refere a padronização do produto com<br />
a revisão e publicação da norma ABNT NBR 17002 – Compensado: requisitos e métodos de ensaio. Com a mudança a<br />
norma passou a abranger o produto para uso estrutural quando é parte permanente em algum tipo de construção. Desde<br />
então o mercado passou a contar também com a primeira norma nacional do compensado plastificado, a ABNT NBR<br />
17001 – Compensado plastificado: requisitos e métodos de ensaio. São medidas que buscam atender necessidades do<br />
setor da construção civil.<br />
70 referenciaindustrial.com.br JUNHO 2023