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Degustação Capítulo 12 livro A Bíblia no 3º Milênio

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Escrever sobre Jesus é adentrar num dos mais fascinantes recintos da

história. Muitas foram as obras, de natureza histórica, ficcional e mediúnica

que tentaram desvendar, ou pelo menos trazer alguma luz, a questões

polêmicas sobre a vida desse importante homem, apesar de muitas perguntas

ainda continuarem sem resposta. Ao longo deste capítulo, eu espero

conseguir acrescentar informações valiosas neste grande mosaico em

construção que é o entendimento a respeito da vida e obra de Jesus. Buscarei

aliar pesquisas históricas, tendo como base a Bíblia, juntamente com

as informações de natureza mediúnica que tive acesso na minha jornada

espiritual da presente encarnação.

Antes de relatar a jornada física de Jesus na Terra é importante relembrar

a jornada espiritual, que envolveu a preparação para o seu encarne

no orbe terrestre, assim como os motivos para a sua vinda. Na época em

que Jesus nasceu, assim como no período da sua adolescência e maturidade,

Jerusalém vivia forte opressão romana e justamente por isso os

hebreus aguardavam a vinda de um messias libertador, aquele que no

imaginário popular seria o rei que faria o povo se unir e lutar contra a

tirania romana em busca da independência, algo semelhante ao que Moisés

realizou durante os vários anos de peregrinação no deserto do Sinai

em busca da terra prometida, quando libertou os hebreus da escravidão

egípcia. Poucos, muito poucos, sabiam que essa não era a missão de Jesus

e dentre essas poucas pessoas, estava um pequeno grupo conhecido como

essênios, grupo que teve importante papel na jornada messiânica do rabi

da Galiléia.

Ainda hoje, assim como naquela época, Jesus é visto por muitas pessoas

como um Deus na forma de homem, algo que o próprio massiach se

esforçou para mostrar que não era. Ensinou inclusive a forma como aqueles

que o seguiam deveriam se dirigir a Deus: “Pai nosso que estás no

céu”, ou seja, Pai de Jesus e de todos os seus irmãos. A necessidade de

humanizar Deus ou Lhe conferir uma figura tangível é uma característica

que a maioria da humanidade traz desde a época dos faraós, quando os

“deuses” eram cultuados na forma de estátuas, um culto que, aliás, permanece

nos dias atuais com estátuas de santos representando fisicamente

o espírito de nobres almas, como Nossa Senhora ou Francisco de Assis.

Entender a natureza espiritual da missão de Jesus é dar um importante

passo pra compreender o Grande Plano Divino para a humanidade.

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