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damente a sua alma naquela encarnação: era uma cadeia de montanhas,
conhecidas como Wadi Hurab, local que outrora havia recebido Moisés e
os hebreus durante os anos do êxodo e séculos depois serviu de refúgio
para o profeta Elias.
João Batista ao chegar naquele local relembrou várias passagens das
suas existências anteriores, como Moisés e Elias e fez daquele local o seu
constante refúgio no deserto. Dos 24 aos 30 anos, quando então foi preso,
João Batista foi um sacerdote essênio em Qumran, com profunda ligação
com os zelotes, que o enxergavam como o verdadeiro Messias, o Mestre
da Justiça, aquele que libertaria os hebreus do jugo romano, algo que era
plenamente compreensível, pois enxergavam em João Batista a imagem
de Moisés e Elias muito viva.
Dois anos após João Batista ter saído da Índia, Jesus iniciou uma viagem
que duraria 3 anos, até que finalmente chegasse a Qumran. Pelos
idos do ano 22, quando Jesus estava com 25 anos, ele e sua esposa Maria
juntamente com alguns terapeutas e sacerdotes iniciaram uma jornada que
englobaria passagens pelas localidades da Babilônia, Nínive, Antioquia
(na época a terceira maior cidade do mundo), Atenas e Damasco. Em
Atenas Jesus palestrou para diversos sábios helênicos, em Damasco Jesus
foi reconhecido como o Messias pelos judeus que viviam naquela região.
Quando completou 28 anos, Jesus seguiu em direção ao templo do lago
Mareotis, com o sacerdote essênio Melchior, que era o responsável pelo
templo essênio em Damasco.
Melchior informou Jesus sobre as atividades que João Batista desenvolvia
em Qumran, falou sobre a grande maturidade espiritual que
João havia despertado em poucos anos após as experiências espirituais
que vivenciou em Wadi Hurab.
Jesus demonstrava grande felicidade ao saber que João estava pronto
para realizar a missão de batizá-lo no Jordão e anunciar o Rabi da Galiléia
como o Messias aguardado, para o grande grupo de ebionitas e zelotes
que seguiam João Batista em Qumran.
Enquanto Jesus e seus companheiros de viagem partiam de Damasco
em direção ao templo de Mareotis, sua esposa Maria foi à direção de
Magdala, poucos meses antes do batismo que seria realizado em Jesus por
João Batista. Maria de Betânia, conhecida também como Maria de Magdala,
organizaria com a mãe de Jesus, Miriam, o noivado do casal, que
havia oficializado sua união na Índia e que em breve iria oficializar essa
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