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be de braços abertos com uma grande festa e dança: “Porque este meu
filho estava morto, e reviveu, tinha se perdido, e foi achado. E começaram
a alegrar-se. E o seu filho mais velho estava no campo e quando
chegou perto de casa ouviu a música e as danças” (Lucas 15:24-25). Apesar
de não existirem descrições no cânon, Jesus costuma exortar comemorações
através de danças em louvor a Deus quando realizava os milagres,
como na cura de doentes e também nos milagres da multiplicação dos
peixes e dos pães que juntos alimentaram quase 10 mil pessoas.
Jesus também cultivava o hábito da meditação, geralmente quando
necessitava receber mentalmente instruções mais amplas do Cristo Planetário
sobre determinada atitude ou caminho a ser seguido. Nesses momentos
caminhava acompanhado de sua esposa (apesar dos relatos bíblicos de
que ia sozinho) a algum monte e se mantinha em silêncio, meditando,
captando com maior clareza a voz do Cristo Planetário. Várias passagens
bíblicas atestam estes momentos mais reservados, entre elas: Mateus
14:23, Marcos 6:46-47, Lucas 6:12.
Os conflitos entre Jesus e os fariseus eram constantes. Os fariseus a-
poiavam o divórcio, defendiam o dízimo e se preocupavam em demasia
com rituais exteriores, sobretudo a construção de belos templos, ou seja,
estavam interessados no poder e no status, atitudes que Jesus combatia e
fazia questão de repreender. Além disso, os fariseus apoiavam o Sinédrio,
que possuía oficialmente o supremo sacerdote e, além disso, eles também
buscavam status e poder para si e seus membros em detrimento do resto
do povo judeu que não possuísse muitos bens ou posição social, outra
questão que Jesus combatia, pois acreditava que o verdadeiro sumo sacerdote
era o Mestre da Justiça escolhido pelos essênios, pelas qualidades
morais e pela vontade em utilizar as riquezas produzidas pela coletividade
para um bem comum de toda a sociedade.
A exceção de Nicodemos e José de Arimatéia, os fariseus em geral
eram perseguidores tenazes de Jesus e dos apóstolos.
O materialismo, o trabalho abusivo ordenado sobre os judeus mais
pobres por parte dos fariseus em virtude do poder social que eles ostentavam
era algo que Jesus não aceitava de forma alguma e justamente
por isso e por também ser um Rabi é que Jesus fez questão de mostrar,
nos vários embates verbais que teve com os doutores da lei, que a postura
materialista dos fariseus e do Sinédrio era errada.
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