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Degustação Capítulo 12 livro A Bíblia no 3º Milênio

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be de braços abertos com uma grande festa e dança: “Porque este meu

filho estava morto, e reviveu, tinha se perdido, e foi achado. E começaram

a alegrar-se. E o seu filho mais velho estava no campo e quando

chegou perto de casa ouviu a música e as danças” (Lucas 15:24-25). Apesar

de não existirem descrições no cânon, Jesus costuma exortar comemorações

através de danças em louvor a Deus quando realizava os milagres,

como na cura de doentes e também nos milagres da multiplicação dos

peixes e dos pães que juntos alimentaram quase 10 mil pessoas.

Jesus também cultivava o hábito da meditação, geralmente quando

necessitava receber mentalmente instruções mais amplas do Cristo Planetário

sobre determinada atitude ou caminho a ser seguido. Nesses momentos

caminhava acompanhado de sua esposa (apesar dos relatos bíblicos de

que ia sozinho) a algum monte e se mantinha em silêncio, meditando,

captando com maior clareza a voz do Cristo Planetário. Várias passagens

bíblicas atestam estes momentos mais reservados, entre elas: Mateus

14:23, Marcos 6:46-47, Lucas 6:12.

Os conflitos entre Jesus e os fariseus eram constantes. Os fariseus a-

poiavam o divórcio, defendiam o dízimo e se preocupavam em demasia

com rituais exteriores, sobretudo a construção de belos templos, ou seja,

estavam interessados no poder e no status, atitudes que Jesus combatia e

fazia questão de repreender. Além disso, os fariseus apoiavam o Sinédrio,

que possuía oficialmente o supremo sacerdote e, além disso, eles também

buscavam status e poder para si e seus membros em detrimento do resto

do povo judeu que não possuísse muitos bens ou posição social, outra

questão que Jesus combatia, pois acreditava que o verdadeiro sumo sacerdote

era o Mestre da Justiça escolhido pelos essênios, pelas qualidades

morais e pela vontade em utilizar as riquezas produzidas pela coletividade

para um bem comum de toda a sociedade.

A exceção de Nicodemos e José de Arimatéia, os fariseus em geral

eram perseguidores tenazes de Jesus e dos apóstolos.

O materialismo, o trabalho abusivo ordenado sobre os judeus mais

pobres por parte dos fariseus em virtude do poder social que eles ostentavam

era algo que Jesus não aceitava de forma alguma e justamente

por isso e por também ser um Rabi é que Jesus fez questão de mostrar,

nos vários embates verbais que teve com os doutores da lei, que a postura

materialista dos fariseus e do Sinédrio era errada.

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