Create successful ePaper yourself
Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.
sobre a vida além da morte, sobre o seu retorno poucos dias depois da
crucificação. Indicou que um dos apóstolos iria entregá-lo ao jugo romano,
apontando Judas Iscariotes e explicando da necessidade daquele sacrifício.
Jesus falou sobre a necessidade de se dar a vida pelo próximo, não
no sentido de morrer fisicamente, mas doar a vida encarnado em benefício
dos outros, exatamente como ele fez ao longo de toda a sua vida.
O Mestre também falou do consolador, o Paráclito, afirmando que se
ele, Jesus, não fosse embora, ele não poderia enviar o consolador, mas se
fosse poderia enviá-lo (João 16:7) e ao enviar esse consolador, ele daria o
testemunho do próprio Jesus (João 15:26) e seria alguém que não falaria
por si, mas sim anunciaria sobre o futuro, através daquilo que estivesse
ouvindo (João 16:13). O consolador ou Paráclito foi o anjo enviado por
Jesus e descrito no primeiro capítulo do Apocalipse e que falou as palavras
que captou mentalmente de Jesus, quando apareceu à João Evangelista
para anunciar uma mensagem consoladora sobre o futuro no Apocalipse:
a de que o mundo venceria as dificuldades e seria o lar das almas
mansas e pacíficas. Se Jesus não tivesse desencarnado ele não poderia
enviar o consolador, o anjo, pois este necessariamente falaria aquilo que
ouvisse de Jesus mostrando os acontecimentos futuros ao discípulo amado.
Pedro não conseguia entender porque Jesus abriria mão de uma revolução
popular em prol de um sacrifício que tiraria a sua própria vida e
deixaria a terra de Canaã ainda sob o domínio romano. Foi então que João
Batista se materializou entre os presentes, a semelhança do que tinha feito
no Monte Tabor, para mostrar a glória da vida eterna e relembrar a Pedro
que a luta dele e dos apóstolos não era para estabelecer um reino físico
para o povo judeu, mas sim um reino espiritual, simbolizado figurativamente
pela Nova Jerusalém descrita no Apocalipse, de natureza espiritual
e não de natureza física.
Foi então que Jesus falou aos apóstolos que eles deveriam se alimentar
diariamente dos ensinamentos e exemplo de vida que ele trouxe tal qual o
pão e o vinho que eles comiam naquela ceia, pois tão importante como
alimentar o corpo físico diariamente, era também o alimento espiritual
diário, em ensinamentos e ações, para aproximar cada um do seu Espírito
Santo. Dias depois daquela ceia, Jesus seria preso, julgado e crucificado.
Jesus era um homem com feições muito parecidas com as de sua mãe,
possuía um corpo magro em virtude da sua alimentação equilibrada, livre
de excessos, mas ao mesmo tempo com a musculatura forte e trabalhada,
~ 63 ~