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Degustação Capítulo 12 livro A Bíblia no 3º Milênio

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sobre a vida além da morte, sobre o seu retorno poucos dias depois da

crucificação. Indicou que um dos apóstolos iria entregá-lo ao jugo romano,

apontando Judas Iscariotes e explicando da necessidade daquele sacrifício.

Jesus falou sobre a necessidade de se dar a vida pelo próximo, não

no sentido de morrer fisicamente, mas doar a vida encarnado em benefício

dos outros, exatamente como ele fez ao longo de toda a sua vida.

O Mestre também falou do consolador, o Paráclito, afirmando que se

ele, Jesus, não fosse embora, ele não poderia enviar o consolador, mas se

fosse poderia enviá-lo (João 16:7) e ao enviar esse consolador, ele daria o

testemunho do próprio Jesus (João 15:26) e seria alguém que não falaria

por si, mas sim anunciaria sobre o futuro, através daquilo que estivesse

ouvindo (João 16:13). O consolador ou Paráclito foi o anjo enviado por

Jesus e descrito no primeiro capítulo do Apocalipse e que falou as palavras

que captou mentalmente de Jesus, quando apareceu à João Evangelista

para anunciar uma mensagem consoladora sobre o futuro no Apocalipse:

a de que o mundo venceria as dificuldades e seria o lar das almas

mansas e pacíficas. Se Jesus não tivesse desencarnado ele não poderia

enviar o consolador, o anjo, pois este necessariamente falaria aquilo que

ouvisse de Jesus mostrando os acontecimentos futuros ao discípulo amado.

Pedro não conseguia entender porque Jesus abriria mão de uma revolução

popular em prol de um sacrifício que tiraria a sua própria vida e

deixaria a terra de Canaã ainda sob o domínio romano. Foi então que João

Batista se materializou entre os presentes, a semelhança do que tinha feito

no Monte Tabor, para mostrar a glória da vida eterna e relembrar a Pedro

que a luta dele e dos apóstolos não era para estabelecer um reino físico

para o povo judeu, mas sim um reino espiritual, simbolizado figurativamente

pela Nova Jerusalém descrita no Apocalipse, de natureza espiritual

e não de natureza física.

Foi então que Jesus falou aos apóstolos que eles deveriam se alimentar

diariamente dos ensinamentos e exemplo de vida que ele trouxe tal qual o

pão e o vinho que eles comiam naquela ceia, pois tão importante como

alimentar o corpo físico diariamente, era também o alimento espiritual

diário, em ensinamentos e ações, para aproximar cada um do seu Espírito

Santo. Dias depois daquela ceia, Jesus seria preso, julgado e crucificado.

Jesus era um homem com feições muito parecidas com as de sua mãe,

possuía um corpo magro em virtude da sua alimentação equilibrada, livre

de excessos, mas ao mesmo tempo com a musculatura forte e trabalhada,

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