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casa de meu Pai há muitas moradas” (João 14:2), ou seja, se Deus está em
todas as coisas e lugares, em tudo que existe (Salmo 46:1, Isaías 40:12)
figurativamente a “Sua casa” engloba o todo, o céu físico e o céu espiritual,
assim como todo o Universo, a nível físico e espiritual, toda a criação.
Por simples analogia, podemos compreender que Jesus se referia à
diversidade de mundos, estrelas e orbes habitados na imensidão universal,
tanto a nível físico como a nível espiritual quando se referiu a essas muitas
moradas.
A ciência terrestre conhece apenas 1% do Universo e nessa pequena
região da imensidão espacial encontrou bilhões de galáxias (semelhantes
a nossa Via Látea), cada uma com bilhões de sistemas solares e aproximadamente
200 bilhões de estrelas (cada galáxia). Será que apenas na
Terra existiria vida inteligente no plano material e vida inteligente no céu
espiritual? Deus em sua infinita perfeição construiria tantas moradas para
deixá-las sem vida? Certamente que não e justamente por isso Jesus foi
claro ao mencionar de forma figurativa a diversidade dos mundos habitados
de forma semelhante à morada terrestre. Mas Jesus foi ainda mais
além: em Lucas 17:21 o Mestre afirma que “o Reino de Deus está dentro
de vós” referência clara a existência da essência divina, o Espírito Santo
de cada pessoa, permitindo a vida de cada ser humano.
Considerando-se que o Espírito Santo, fusionado com a alma, forma o
espírito individualizado de cada pessoa, podemos compreender que o
espírito de cada um de nós é de natureza espiritual e se manifesta temporariamente
no mundo físico enquanto encarnado e mesmo assim, todas as
noites quando cada pessoa dorme, seu espírito retorna a pátria espiritual
por algumas horas, o chamado “reino dos céus”.
Assim se explicam as passagens que exortam a vinda do reino dos
céus, como em Mateus 3:2 que afirma “o reino dos céus está próximo” e
certamente sempre esteve, pois todas as noites ao dormirmos nós adentramos
nesse reino, assim como na experiência que João vivenciou em
desdobramento consciente no Apocalipse, quando adentrou plenamente
consciente ao céu espiritual acompanhado por Jesus e vivenciou as incríveis
experiências relatadas na Revelação ao longo de 22 capítulos, inclusive
a visão de uma cidade astral ou colônia espiritual que denominou de
Nova Jerusalém (Ap 21:2,10) descendo dos céus e aproximando-se da
Terra, simbolizando o início da Era de Regeneração, a Era do Espírito, a
Nova Terra após o fim da Velha Terra (Ap 21:1), que vivemos hoje, na
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