SCMedia News | Revista | Outubro 2023

SCM Supply Chain Magazine 29
Texto: Ana Paiva
Fotos: CHEP
“A MADEIRA
CONTINUA A SER
IMBATÍVEL DO
PONTO DE VISTA
AMBIENTAL”
Há 30 anos nascia a Chep em Portugal.
Uma empresa de soluções logísticas
que veio revolucionar as cadeias
de abastecimento, através de um
processo mais sustentável, eficiente e
económico: o pooling. Este paradigma
reflete-se na partilha e reutilização das
paletes por produtores e distribuidores
ao longo da cadeia, num modelo
circular. 30 anos depois, a empresa
continua a cumprir o seu propósito
com sucesso, mas reforça o objetivo de
chegar mais além.
veio, há 30 anos, cobrir a
necessidade de estandardizar e ter
"AChep
mais segurança nos equipamentos
de transporte de mercadorias na cadeia de
abastecimento”, afirma Ana Paula Sardinha,
country general manager da Chep Portugal,
num evento dedicado à celebração do
trigésimo aniversário. “A nossa proposta de
valor ao longo destes 30 anos junto dos nosso
clientes, fabricantes e grandes empresas
de retalho com logística organizada, foi
evoluindo no sentido de inovação de produtos,
equipamentos de transporte de mercadoria, de
primeira e última milha, produtos de display
para reposição em loja, e melhoria de todos
os processos e serviço que oferecemos aos
clientes”, acrescenta.
Uma das características-chave do negócio
da Chep é o modelo circular de partilha e
reutilização de paletes, mas a empresa não quer
ficar por aqui no que diz respeito ao seu papel
perante a sustentabilidade ambiental. Um dos
principais objetivos é ser regenerativa, numa
lógica de devolver à natureza o que dela retira.
Tendo em conta que algumas das paletes da
empresa são de madeira, 100% recicláveis e
reutilizáveis, têm o objetivo de, até 2025, ajudar
a que cresçam duas árvores por cada uma que
é utilizada para o fabrico dos produtos. “Hoje
em dia, a madeira continua a ser imbatível do
ponto de vista ambiental, e de rendimento na
área da logística”, afirma Alejandro Tostado, EU
sustainability and government affairs lead.
Além disto, outra das metas a atingir até ao
ano de 2025 é ter 30% de plástico upcycled,
ou seja, recolher o plástico do pós-consumo
e utilizá-lo para voltar a fabricar paletes de
plástico. “Estamos a utilizar um desperdício,
que tem valor zero, e a transformá-lo em
algo valioso”, acrescenta Alejandro Tostado.
Já a longo-prazo, ambicionam ser neutros em
carbono até 2040.