GESTÃO DE FONTES RADIOATIVAS SELADAS ... - Ipen
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) Critérios de proteção radiológica: Os seguintes critérios foram adotados para este<br />
estudo:<br />
• Limite de dose de 1 mOy na superfície do corpo, para exposição direta de<br />
indivíduos do público às fontes seladas depositadas no repositório, consideradas<br />
individualmente ou em conjunto, de acordo com recomendação da ICRP (1998);<br />
• Limite de dose efetiva comprometida de 0,3 mSv, por ingestão ou inalação, de<br />
acordo com recomendação da ICRP (1998);<br />
Ainda que fosse mais apropriado expressar os critérios de proteção radiológica em<br />
termos dos limites de risco (ICRP, 1993), de forma a considerar adequadamente as<br />
probabilidades de ocorrência de efeitos radiológicos relevantes, dados os objetivos da<br />
análise e a diretriz de uma análise simplificada, optou-se pelas grandezas indicadas.<br />
Como será discutido mais adiante, a simplificação da análise resultou em<br />
pseudocenários, em que não são descritos de forma completa as situações e os eventos que<br />
levam à exposição, a árvore de eventos, mas tão-somente alguns eventos iniciadores e<br />
finais. Em outras palavras, independentemente das probabilidades de ocorrência de uma<br />
certa seqüência ocorrer, as conseqüências serão as descritas. O presente estudo limita-se a<br />
isso.<br />
Normalmente, para as seqüências de eventos consideradas prováveis de ocorrer na<br />
fase posterior ao controle institucional no repositório, a dose em membros do público não<br />
deve exceder uma fração do limite de dose de 1 mSv.ano'' (ICRP, 1998). A fração<br />
apropriada de dose, chamada de dose restringida, é determinada pelo órgão regulador do<br />
país, mas é fixada, üpicamente, entre 0,1 e 0,3 do limite. A CIPR recomenda o valor 0,3<br />
(ICRP, 1998).<br />
Isso significa que esses critérios são mais restritivos do que os limites de risco<br />
permitiriam. A seguir mostra-se o que se acaba de asseverar.<br />
Na Publicação n^ 64 da CIPR (ICRP, 1993), foram estabelecidos limites de risco<br />
em função das doses potenciais que poderiam ocorrer e das probabilidades anuais de<br />
ocorrência da exposição. Foi estabelecido que o risco às exposições acidentais não<br />
deveriam ser superiores aos riscos apresentados pelos limites anuais para situações normais<br />
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