Inglês

Todo livro tem sua história. Este não pretende ser diferente. E isto tem lá suas vantagens.
Comecemos então, parafraseando Vinícius de Morais, um livro sem Apresentação é como um rio sem pontes.
Não se sabe bem porque, mas é costume consagrado. Nada há que uma apresentação possa fazer pelo
livro, se ele mesmo não caminhar por suas próprias pernas. Mas já que deve ter uma, que lhe seja útil.
Caro leitor, se faltar alguma legitimidade aos capítulos que o compõem, a Apresentação, na sua costumeira
gravidade, haverá de suprir, com conversa, o que faltar em aceitação. Espero que este não seja o caso deste
que vos escrevi. E claro, não menos importante é que, antes de que o leitor se ponha a buscar os defeitos
mais graves que o livro evidentemente possa conter, é que, sem aviso prévio, já me coloco em intimidade
para correções e ganho, por antecipação, sua simpatia senão teórica, pelo menos afetiva. Se o escritor, afinal
de contas, se mostra receptivo, por que não lhe dar um crédito por antecipação?
Dito isto, explico o porquê de estar aqui, incomodando os leitores desprevenidos. Venho escrevendo, mais
irregular que regularmente, ao longo de uma carreira dedicada a tentar ensinar aos outros o prazer da aquisisição
de um outro idioma, Língua Inglesa, neste caso. Ainda que prazer não se ensine, mostrar caminhos
nunca é excessivo. Fruto dessas experiências, nascidas de uma curiosidade insaciável, que me faz fuçar os
livros alheios, de linguístas como Yule, Jackobson, Saussure, e tantos outros, e claro, Pierce e sua semiótica
de forma assídua, que me pego por vezes teorizando em voz alta nas ruas de Conquista, são todos esses
autores que me trouxeram até aqui.
Os ensaios gramaticais deste material, voltado aqueles que se aventuram no aprendizado, àvidos a ingressarem
nas universidades, estão divididos em grupos de forma a dar alguma organização ao livro. Mas isto não
impede, evidentemente, que sejam lidos na ordem que cada um escolher, o que, no fim das contas, acontece
com todo livro técnico. De forma que esta observação poderia ser dispensada, mas já que aqui está, agora é
bom que fique.
Por fim, como de praxe, vão os agradecimentos. Primeiro ao Zênite, nas figuras de Omar e Nayana, por proporcionarem
as condições favoráveis em sua empresa para que este que vos escreve, tivesse total liberdade
na criação deste material. A minha família, esposa e filho (Misterzinho), que deram, e dão, total apoio para
a realização deste e de outros projetos meus. A Rosimar e Luis Àvila, que me descobriram, por assim dizer,
como professor quando recém chegado a esta cidade, a um tempão, me credibilizando em vários lugares,
que responsabilidade com seus nomes eles me deram, hein. E por fim, um agradecimnto que sempre tive
vontade de fazer publicamente, Joaquim Teixeira (Quinzinho), que me ensinou tudo que ele podia, sem
nunca pedir qualquer paga, somente uma, que eu adquirisse a paixão pelo ensino de lingua inglesa, e busca
incessante pelo conhecimento. Busquei, e apreciei tanto que não sei fazer outra coisa.
Que outra paga maior pode esperar quem ensina?
Bom estudo!
;)
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