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Revista dos Pneus 33

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YOKOHAMA AQUECE WTCC RACE OF PORTUGAL EM VILA REALN.º <strong>33</strong>agosto ‘15QualidadeDESTAQUERun FlatEficácia com e sem pressãoQUAIS AS VANTAGENS E A RELAÇÃO COM O TPMSOS NÚMEROS DO MERCADO PREMIUMENTREVISTAJosé CoelhoREDE CONFORTAUTO HANKOOK MASTERSMUNDO AUTOMÓVELSEAT LEON CUPRA: LOBO SOLITÁRIO COM 280 CVTÉCNICAOs segre<strong>dos</strong> do nitrogénioMERCADOSaiba as regras parauma armazenagem corretaGESTÃO ONLINEMercado digitalà distância de um cliqueEASYPNEUSDistribuidor oficial MaxxisPNEUIMPEXMadeira já tem autocentro


Gripen Wheels IbériaCentro de Negócios da Maia • Rua de Albino José Domingues, 74 • 2º AT • 4470-034 Maia • PortugalTelef. +351 220991400 • Fax +351 220931936 • info.iberia@gripenwheels.com • www.gripenwheels.comHIGH PERFORMENCE, AS EVERHILO TIRES


Ano VIII - 5 euros - revista<strong>dos</strong>pneus.comDIRETORJoão Vieirajoao.vieira@apcomunicacao.comRedaçãoBruno Castanheirabruno.castanheira@apcomunicacao.comJorge Floresjorge.flores@apcomunicacao.comDiretor ComercialMário Carmomario.carmo@apcomunicacao.comGestores de clientesPaulo Francopaulo.franco@apcomunicacao.comRodolfo Faustinorodolfo.faustino@apcomunicacao.comMultimédiaAntónio ValenteArteRicardo CoelhoServiços administrativose contabilidadefinanceiro@apcomunicacao.comPeriodicidadeBimestralAssinaturasassinaturas@apcomunicacao.com© COPYRIGHTNos termos legais em vigor, é totalmenteinterdita a utilização ou a reproduçãodesta publicação, no seu todo ou emparte, sem a autorização prévia e porescrito da REVISTA DOS PNEUSIMPRESSÃOFIG, Indústrias Gráficas, S.A.Rua Adriano Lucas - 3020 - 265 CoimbraTelef.: 239 499 922 N.º de Registo no ERC:124.782 Depósito Legal n.º: 201.608/03TIRAGEM: 5.000 exemplaresAP COMUNICAÇÃOPropriedade:João Vieira - Publicações Unipessoal, Lda.Sede:Bela Vista Office, sala 2-29Estrada de Paço de Arcos, 66 - 66a2735 - <strong>33</strong>6 Cacém - PortugalTel.: +351 219 288 052/4Fax: +351 219 288 053Email: geral@apcomunicacao.comGPS: 38º45’51.12”n - 9º18’22.61”wEditorialValor pelo dinheiroAs tendências do mercado de pneus têm evoluído muitorapidamente nos últimos anos. Seja no que se refere aos aspetosda segurança, seja no capítulo da eficiência energéticaAtendência do mercado segue no sentido das exigências serem cada vez maiores.A sensibilidade para os acidentes tem vindo a aumentar e as pessoas estão maisatentas ao controlo <strong>dos</strong> custos de utilização <strong>dos</strong> veículos. Isso abrirá as portas apneus mais eficientes do ponto de vista energético, com maior capacidade parapercorrem mais quilómetros e com sistemas integra<strong>dos</strong> de controlo da pressão, um <strong>dos</strong>factores mais importantes na redução <strong>dos</strong> custos de utilização <strong>dos</strong> pneus.Tudo isto configura uma tendência para pneus de alta performance (aderência, tração,estabilidade, entre outros) e com alta tecnologia. As variáveis de comportamento, desegurança e de economia são geralmente difíceis de combinar, oferecendo um desafiopoderoso aos fabricantes de pneus e abrindo a porta a novas tecnologias.As marcas premium vão, por isso, continuar a ser uma referência para o mercado, porque opreço do pneu não interessa, desde que seja o pneu correto para um determinado veículoe para uma determinada utilização. O valor da fatura também é pouco importante, se ospneus forem bem monta<strong>dos</strong>, enchi<strong>dos</strong> com nitrogénio, por exemplo, e a direção alinhada.O cliente tem a noção e pode comprovar facilmente que o custo da qualidade tem valor eque esse valor significa pagar uma vez e não andar a pagar sem saber o quê, nem porquê.Manifestamente, os condutores das classes média alta e alta – que são os clientes que maisinteressam às oficinas de pneus - não modificaram os seus hábitos de mobilidade, nemde consumo, continuando a apostar em produtos e serviços de qualidade, que garantemfiabilidade e segurança. Nas frotas de empresas e de serviços públicos, o panorama tambémnão é de mudanças radicais, o mesmo sucedendo nas frotas de leasing e renting.Neste cenário, o segmento de pneus que menos quebra teve foi o <strong>dos</strong> pneus topo degama ou premium, porque os utilizadores de veículos caros e com boas prestações nãoarriscam. Por razões diferentes, os profissionais que têm de andar to<strong>dos</strong> os dias na estrada,também não podem correr riscos, apostando em pneus de qualidade garantida.To<strong>dos</strong> somos clientes e to<strong>dos</strong> temos a noção do valor que recebemos em troca do quepagamos. É por essa razão que preferimos pneus de alta qualidade que valem o dinheiroque pagamos por eles. Retribuir o valor é uma lei sagrada do mercado, porque, sem essalei, o mercado deixa de existir.www.revista<strong>dos</strong>pneus.com | 03


MercadoArmazenagem de pneusMais do que guardar,CUIDAR...A correta armazenagem de pneus obriga ao respeito de várias regras.Não basta guardar, há que “cuidar” do produto, de modo a garantir a suaqualidade e durabilidadePor: Jorge FloresLonge vão os dias em que qualquerbarracão servia para guardar pneus.Ou parecia servir. Num mercado maiscompetitivo do que nunca, a armazenagem<strong>dos</strong> produtos é uma “ciência” queobriga ao conhecimento de várias regras.E os resulta<strong>dos</strong> em termos de qualidadesão evidentes. Os principais fabricantestêm o seu próprio caderno de encargosno que respeita à armazenagem <strong>dos</strong> seuspneus. Segundo informações fornecidaspela Bridgestone, por exemplo, “elementoscomo a temperatura, a humidade e aluz são muito prejudiciais para a corretaconservação do pneu”, razão pela qual, umresguardo “interior” será o primeiro <strong>dos</strong>mandamentos a cumprir para conservaros pneus em boas condições. Estes devemainda ser devidamente limpos e, não menosrelevante, “priva<strong>dos</strong> de luz solar, de calor, deozono ou de hidrocarbonetos que possamser prejudiciais à sua estrutura”.w RECEÇÃO E CONSERVAÇÃOA Pirelli também tem “instruções” a darsobre o armazenamento <strong>dos</strong> pneus. E começalogo com a receção <strong>dos</strong> mesmos ecom a sua área de conservação. E avisa: “Emmás condições climatéricas, a descargadeve ser efetuada numa área coberta”,sendo que, em qualquer caso, “se for encontradaágua no interior <strong>dos</strong> pneus, deveser removida imediatamente”. Mais. “A descarganão deve ser feita deixando cair ospneus ou por qualquer outro meio quepossa danificar a qualidade ou o aspetovisual <strong>dos</strong> pneus”. De resto, os pneus nãodevem ainda ser “movi<strong>dos</strong> inserindo osgarfos de uma empilhadora pelo centro,pois podem danificar o talão”. A Pirelli,tal como a Bridgestone, também realça aimportância de manter a área limpa, seca04 | <strong>Revista</strong> <strong>dos</strong> <strong>Pneus</strong> | Agosto 2015


1 Local seco e ventiladoRecomendações da Bridgestone8 dicas para correto armazenamento2 Temperatura máxima de 35º C, mínima de 5º C. Aconselhada:entre 15 e 25º C3 Ausência de luz solar ou artificial/florescente e de lâmpadas devapor de mercúrio. Aconselhável utilização luz incandescente4 Ambiente deverá evitar equipamentos geradores de ozono, máquinaselétricas, dissolventes, lubrificantes, áci<strong>dos</strong>, líqui<strong>dos</strong> inflamáveis,gasolina e desinfetantes5 Empilhamento não deverá exceder os 150 cm de altura, na horizontal.Não exceder um mês na horizontal e altura mínima de 10cm acima do solo6 Estantes devem estar na posição vertical e sem compressão lateral7 Rotação: os primeiros pneus a chegar devem ser sempre os primeirosa sair. Aconselha-se rotação mensal8 Tempo: um pneu não deve estar armazenado por um perío<strong>dos</strong>uperior a cinco anose ventilada, protegida da luz solar direta ede outras fontes de luz artificial, especificandoainda que a iluminação deverá serassegurada por intermédio de “lâmpadasde baixas emissões ultravioletas e infravermelhas”.Se, porventura, a armazenagemfor externa e temporária, os pneus devemser cobertos com material impermeávele protegi<strong>dos</strong> do contacto com a água oua humidade”.w TEMPERATURA IDEALQual a temperatura ideal? Deverá ser “inferiora 35º C e, preferencialmente, menosdo que 25º C”, sustenta a Pirelli. “Uma temperaturasuperior a 50º C, especialmentese a rotação do stock não for suficiente,pode originar uma deterioração, reduzindoa vida útil do pneu”, sendo, de todo, de evitarqualquer contacto com aquecedores ouradiadores. Por outro lado, temperaturasmuito baixas não causam danos, por si,mas podem provocar uma maior rigidezdo pneu. Quando assim acontece, estes“não podem ser deforma<strong>dos</strong> durante a suamovimentação ou montagem”. Ainda deacordo com a Pirelli, se estes se destinarema um “uso imediato”, deverão ser coloca<strong>dos</strong>,durante algumas horas, numa área comuma temperatura de, aproximadamente,20º C”. A Bridgestone concorda e alinhapela mesma temperatura. “Máxima de 35ºC”; aconselhada, entre 15 e 25º C, e umamínima de 5º C”.w SUBSTÂNCIAS QUÍMICASNunca será demais reforçar a ideia: aparelhosque geram ozono não devem serintroduzi<strong>dos</strong> na área de armazenamento. Omesmo raciocínio se aplica a gases e vapo-www.revista<strong>dos</strong>pneus.com | 05


Mercado//////////////////////////////////Armazenagem de pneusRegras própriasCâmaras-de-are válvulasw Sempre que as câmaras-de-ar sãofornecidas em caixas únicas, largasou envoltas em películas de plástico,é preferível manter as embalagensoriginais. Caso não seja possível, podemser armazenadas ligeiramenteinsufladas, inserindo-as nos pneusou empilhadas vazias, numa alturamáxima de 50 cm, em prateleiras combase fechada, evitando que as válvulaspossam danificar as superfíciesdas câmaras quando comprimidaspela pressão do seu próprio peso. Aomesmo tempo, “assegure-se de que ascâmaras não saem para fora da bordada prateleira em que estão armazenadas,para evitar laceração acidental.Não é recomendável armazená-lasem paletes de ripas, pois a pressãoexercida sobre as câmaras não seráuniforme”, sustenta a Pirelli, desaconselhandoque estas sejam penduradas.Os protetores de câmaras-de-ardevem ser guarda<strong>dos</strong> dentro do pneu.Se forem guarda<strong>dos</strong> separadamente,devem ser coloca<strong>dos</strong> na horizontal,empilha<strong>dos</strong> numa prateleira, protegi<strong>dos</strong>da poeria, gordura, humidade,ozono e luz solar direta. E nunca pendura<strong>dos</strong>,para evitar a sua deformação.res de combustão, que “podem gerar ozonoatravés de processos fotoquímicos” e que,na opinião da Pirelli, devem ser “excluí<strong>dos</strong>”da zona de armazenamento.De evitar também o contacto do equipamentolocal com solventes, materiaisinflamáveis, lubrificantes, produtos químicos,áci<strong>dos</strong>, desinfetantes e soluçõesde borracha, que possam danificar nãoapenas o aspeto visual, mas, mais graveainda, as próprias caraterísticas <strong>dos</strong> pneus.w CUIDADOS A LONGO PRAZOPoderá parecer uma regra do mais elementarbom senso, mas nunca será demaisreforçar a ideia de que os pneus nuncadevem ser submeti<strong>dos</strong> a qualquer deformaçãodevido a tensão ou compressão.Segundo conselhos da Pirelli, a melhorforma de armazenar os pneus será na “vertical,em filas de um pneu de altura, emprateleiras, posicionadas a, pelo menos,10 cm do chão, com as paredes <strong>dos</strong> pneusposicionadas verticalmente, de modo aque o perfil não se altere”. A proximidadeou empilhamento de outras prateleirasou paletes também nunca deve deformaro perfil <strong>dos</strong> pneus. O número de pneuspor fila? O suficiente para que não comprometaas suas paredes. De um modogeral, um pilha não deverá ir além <strong>dos</strong>cinco pneus.w CURTOS PERÍODOSQuando se trata de armazenamentospor perío<strong>dos</strong> de tempo mais curtos, atéquatro semanas, os pneus podem serarmazena<strong>dos</strong> em pilhas, uns sobre os06 | <strong>Revista</strong> <strong>dos</strong> <strong>Pneus</strong> | Agosto 2015


As regras para umaarmazenagem corretacomeçam logo na receção<strong>dos</strong> pneusoutros. Contudo, sempre que possível,devem estar devidamente coloca<strong>dos</strong> numa“prateleira fixa ou em paletas empilháveis,reformando as pilhas e invertendo a ordem<strong>dos</strong> pneus semanalmente”, sugere a Pirelli.Sempre que os pneus se encontrem empilha<strong>dos</strong>será necessário assegurar aindaque não haja “deslocação parcial do planovertical, para evitar qualquer deformaçãopermanente <strong>dos</strong> pneus inferiores da pilha”,diz a Pirelli, avisando que, “a altura máximada pilha não deve exceder os 1,2 metros”e que os pneus devem ter to<strong>dos</strong> a mesmadimensão.O local de armazenagem deve ser organizadode forma a garantir uma constanterotação <strong>dos</strong> stocks. O objetivo é limitar aomínimo o período de armazenagem <strong>dos</strong>pneus”. Ou seja, “os produtos que entramno armazém primeiro devem ser os primeirosa sair”. Os últimos serão os últimos...Mas também existem pneus que nãopodem nunca ser empilha<strong>dos</strong> no armazenamento.São disso exemplo os de motociclose scooters, os de movimentaçãode terras, ou ainda os de agricultura (semou com câmara-de-ar com largura equivalentea 12.4’’, bem como os pneus agrícolascom carcaça x-ply de nylon.furos?nunca maiswww.tyreprotector-portugal.com+351 964 988 808Procuramos revendedores eoficinas para distribuiçãoPUBpub.indd 1 14/07/15 20:54www.revista<strong>dos</strong>pneus.com | 07


Destaque <strong>Pneus</strong> Run Flat//////////////////////////////////Eficáciacom e sem pressãoTal como os automóveis,os pneus têm evoluído deforma notável. Os Run Flatsão disso exemplo. Capazesde rolar sem pressão dear no seu interior duranteum máximo de 80 km avelocidades de até 80 km/h,trazem inegáveis benefíciosem termos de segurança,economia e conforto. Saibatudo sobre esta eficácia come sem pressãoPor: Bruno CastanheiraSe os pneus Run Flat estão, hoje, naposse de todas as suas faculdades,muito devem-no à Bridgestone,que, em 1987, lançou esta tecnologiacomo equipamento de origem noPorsche 959, considerado como o automóvelmais rápido do mundo na sua época.Alguns anos mais tarde, este fabricantejaponês de pneus decidiu partilhar estasolução com outras marcas.Com uma quota de mercado de 15,3%em 2013 a nível mundial, segundo da<strong>dos</strong>do Tire Business, a Bridgestone concentrou,no ano seguinte (2014), 85% da suaatividade nos pneus, tendo os restantes15% sido assegura<strong>dos</strong> por outros produtosde borracha. A marca fundada em 1931 porShojiro Ishibashi, detém, hoje, uma quotade mercado superior a 30% no segmentoRun Flat, de acordo com estatísticas doEuropool. Número que não deixa de serbem elucidativo.w KNOW-HOW BRIDGESTONEAntes de mais, o que são pneus Run Flat?São pneus capazes de rolar sem pressão dear no seu interior (pressão zero) duranteum máximo de 80 km a velocidades deaté 80 km, graças aos reforços de borrachaexistentes nas paredes laterais, quepermitem sustentar o peso do veículo.Significa isto, portanto, que, em caso defuro, o condutor pode prosseguir viagem,evitando, assim, que o pneu tenha de sersubstituído no local. Por outro lado, aodispensar a presença do pneu sobressalentee do kit de reparação, a tecnologiaRun Flat permite, não só, ganhar espaçona bagageira como acaba, também, porreduzir peso, traduzindo-se em menor consumode combustível. Mas as vantagensnão se ficam por aqui. A tecnologia RunFlat permite manter o controlo do veículoem caso de perda de pressão repentina,assegura a mobilidade necessária para queo veículo se afaste de uma área perigosa,oferece baixo nível de ruído e causa menorimpacto ambiental, ao serem necessáriosmenos recursos. “Os pneus que podemrolar sem pressão de ar no seu interior”,diz a Bridgestone, “permitem percorreruma distância limitada a uma velocidademáxima, também ela, limitada (1 kg/cm2)”.O fabricante japonês dá conta que exis-08 | <strong>Revista</strong> <strong>dos</strong> <strong>Pneus</strong> | Agosto 2015


tem dois tipos de tecnologia disponívelpara os pneus Run Flat: auto sustentável(é o próprio pneu a suportar o peso doveículo em caso de perda de pressão); nãoauto sustentável (inclui outro elementopara que o pneu possa suportar o pesodo veículo). Se a sigla RFT (Run Flat Tyre),criada pela Bridgestone, é a mais conhecida,hoje, em função das diferentes marcas,existem inúmeras outras designaçõesque indicam a presença desta tecnologia:Goodyear RoF (Run On Flat), ContinentalSSR (Self Supporting Run Flat Tire), DSST(Dunlop Self Supporting Technology), BSR(Bridgestone Support Ring), Michelin ZP(Zero Pressure), Continental CSR (ContiSupport Ring), Continental ContiSeal, PirelliSeal Inside e RSC (Run Flat SystemComponent). Depois, ainda dentro datecnologia Run Flat, foi criada a soluçãoGoodyear EMT (Extended Mobility Technology),que a Bridgestone disponibilizaespecificamente para a Mercedes-Benz,chamando-lhe MO Extended. Os pneusEMT e MO Extended conseguem, aindaque com mais limitações, continuar a rolardepois de terem sofrido um furo.w MICHELIN PAX SYSTEMMais de uma década depois de a Bridgestoneter lançado o primeiro pneu Run Flat(RE71), a Michelin apresentou à imprensa,corria o ano de 1999, o PAX System, herdeirodo projeto PAV, datado de 1998. Apesarde não ter registado grande aceitação porparte do público, uma vez que, para além dopneu, esta solução implicava o uso de umajante específica fornecida pela Michelin, oque acabava por colidir com os interesses<strong>dos</strong> construtores de automóveis, o PAX System,na prática, desempenhava a funçãode um pneu Run Flat. Sem estar imune aperfurações (nenhum pneu está, daí queseja absolutamente errado classificar os RunFlat como produtos anti-furo), o MichelinPAX System permitia que o veículo percorressecerca de 200 km com um pneu furado,desde que não se excedessem os 80 km/h.A conceção do PAX System evitava que opneu saltasse da jante, por mais repentinoque fosse o esvaziamento e por maior quefosse a perfuração, graças à forma compactade engate que o segurava através do auto--encaixe lateral.www.revista<strong>dos</strong>pneus.com | 09


Destaque<strong>Pneus</strong> Run FlatNão sendo um pneu, antes um pesadoconjunto composto por vários elementos(pneu; roda; apoio flexível; sensorde pressão), o Michelin PAX System nãopodia nunca ser referido isoladamente.Ao garantir maior rigidez lateral ao pneu,este sistema anunciava uma redução decerca de 10% na resistência ao rolamentoface a um pneu standard, reclamava maiorconforto na condução e, claro, um desempenhoem estrada seguro. O PAX System,que começou por estar disponível paraautomóveis <strong>dos</strong> segmentos superiores,teve um ciclo de vida muito curto. Postode lado que ficou este sistema, a soluçãopassou, em definitivo, a ser os pneus RunFlat como, hoje, os conhecemos, que dãoaos construtores (e condutores) total liberdadena escolha de marcas de pneuse modelos de jantes.w INSPEÇÃO E REPARAÇÃOPara abordarmos o tema da inspeção ereparação de pneus Run Flat, socorremo--nos da Bridgestone, que nos explicou osprocedimentos de inspeção, as condiçõesde reparação e as contra-indicações quelhes estão associadas. Os pneus Run Flatcom determina<strong>dos</strong> tipos de furo na áreado piso podem ser repara<strong>dos</strong> se estiveremreunidas várias condições técnicas.Caso nenhuma delas esteja, então o pneunão pode ser reparado. Tudo começa comuma inspeção inicial levada a cabo peloagente com certificação RFT. Mas antesde se dar início à reparação, os pneus RunFlat devem ser cuida<strong>dos</strong>amente examina<strong>dos</strong>,de forma a encontrar o métodomais adequado. A inspeção inicial incluidois passos básicos: inspeção externa dopneu; inspeção interna do pneu. Devido àpossibilidade de ocorrerem danos físicosou ferimentos em virtude de o pneu RunFlat ter rolado com pressão zero (sem ar),deve esperar-se que ele arrefeça antes deser manuseado.A inspeção externa permite descortinarse são visíveis abrasões ou qualquer outrotipo de dano nas paredes do pneu,no piso ou no talão. Caso sejam visíveis,o pneu não pode ser reparado. Se nãoforem visíveis, o pneu pode seguir parainspeção interna. Contudo, a Bridgestonefaz uma advertência: antes de repararOs pneus capazes de rolar sem pressão de ar no seu interior (pressão zero), permitem percorrer umadistância limitada em caso de furo a uma velocidade máxima, também ela, limitada (80 km até 80 km/h)10 | <strong>Revista</strong> <strong>dos</strong> <strong>Pneus</strong> | Agosto 2015


YOKOHAMA IBERIA, S.A.Rua 12, Zona Industrial da Varziela4480-109 Vila do Conde - PortugalTel: +351 252 249 070 / Fax: +351 252 249 079www.yokohamaiberia.comwww.revista<strong>dos</strong>pneus.com | 11


Destaque<strong>Pneus</strong> Run FlatTudo o que precisa de saber sobre pneus Run FlatO que são?1 <strong>Pneus</strong> capazes de rolar sem pressão de ar no seu interior (pressãozero), graças aos reforços de borracha existentes nas paredes laterais,que permitem sustentar o peso do veículo. Mas atenção: os pneusRun Flat não são produtos anti-furo.Como funcionam?2 Em caso de furo, permitem prosseguir viagem, evitando, assim,que o condutor tenha de substituir o pneu no local. Existem doistipos de tecnologia disponível para os pneus Run Flat: auto sustentável(é o próprio pneu a suportar o peso do veículo em caso deperda de pressão); não auto sustentável (inclui outro elemento paraque o pneu possa suportar o peso do veículo).Que vantagens anunciam?3 Para além de permitir prosseguir viagem em caso de furo, ospneus Run Flat, ao dispensarem a presença do pneu sobressalente edo kit de reparação, permitem, não só, ganhar espaço na bagageiracomo acabam, também, por reduzir peso, traduzindo-se em menorconsumo de combustível. Os pneus Run Flat permitem manter ocontrolo do veículo em caso de perda de pressão repentina, assegurama mobilidade necessária para que o veículo se afaste de uma áreaperigosa, oferecem baixo nível de ruído e causam menor impactoambiental, ao serem necessários menos recursos.Quantos quilómetros percorrem?4 Em caso de furo, um máximo de 80 km a velocidades de até 80km/h. O suficiente para se chegar a um posto de reparação, evitando,desta forma, que se tenha de mudar o pneu em locais perigosos ou defraca visibilidade. Os pneus EMT (Extended Mobility Technology)conseguem, ainda que com mais limitações, continuar a rolar depoisde terem sofrido um furo.Podem ser substituí<strong>dos</strong> standard?5 Se o veículo tiver sido fornecido com pneus Run Flat, é possívelaplicar pneus standard. Contudo, esta mudança obrigará à existênciade uma roda sobressalente ou kit de reparação. Por outro lado, odesempenho dinâmico do veículo sairá afetado com esta alteração.Os pneus Run Flat são mais espessos e mais rígi<strong>dos</strong>. Por norma, ospneus Run Flat de primeira geração são mais pesa<strong>dos</strong> cerca de 20%do que os pneus standard.Podem ser repara<strong>dos</strong>?6 Os pneus Run Flat com determina<strong>dos</strong> tipos de furo na área doum pneu, o agente deverá assegurar-sede que nenhum selante em aerossol foiutilizado para encher ou selar o pneu. Osaerossóis podem conter gás combustívele altamente inflamável. Pelo que é necessárioretirar o núcleo da válvula do pneuao ar livre e longe de qualquer fonte decalor, lume ou faísca. O pneu deverá estarcompletamente vazio antes de tentar serremovido da jante.w MANUSEAR COM CUIDADOAntes de a inspeção interna ter início, opneu Run Flat, que é mais espesso e maisrígido do que o standard, deve ser completamentedesmontado da jante. Paratal, é necessário utilizar corretamente odescolador. Se este for colocado a meioda parede lateral do pneu, desencadearáum esforço desajustado. A compressão emdeterminadas áreas do talão pode originarfraturas internas não visíveis. O descoladordeve ser colocado perto da falange dajante. No caso <strong>dos</strong> sensores de pressão naválvula utiliza<strong>dos</strong> nos sistemas diretos demonitorização, sendo estes (sensores) peçaseletrónicas muito sensíveis, devem sermanuseadas com cuidado na desmon-Existem dois tipos de tecnologia disponível para os pneus Run Flat:auto sustentável e não auto sustentável. Depende se é ou não opróprio pneu que suporta o peso do veículo12 | <strong>Revista</strong> <strong>dos</strong> <strong>Pneus</strong> | Agosto 2015


piso podem ser repara<strong>dos</strong> se estiverem reunidas várias condiçõestécnicas. Caso nenhuma delas esteja, então o pneu Run Flat não podeser reparado.Qual a importância do TPMS?7 Os pneus Run Flat devem apenas ser instala<strong>dos</strong> em veículosque disponham de sistema de monitorização da pressão <strong>dos</strong> pneus(TPMS). É este que alerta o condutor, através de um sinal sonoro eluminoso, da perda de pressão e da existência de um furo. Contudo,do ponto de vista estritamente técnico, importa referir que os pneusRun Flat cumprem a sua função independentemente de existir ounão TPMS. E que o sistema de monitorização da pressão <strong>dos</strong> pneusnão está reservado apenas aos pneus Run Flat, uma vez que funciona,também, em estreita parceria com os pneus standard.Variam de marca para marca?8 Sim. Em função da medida, das características técnicas que empregame do tipo de veículo a que se destinam. A sigla RFT (RunFlat Tyre), criada pela Bridgestone, é a mais conhecida, mas, hoje,em função das diferentes marcas, existem inúmeras outras designaçõesque indicam a presença desta tecnologia: Goodyear RoF (RunOn Flat), Continental SSR (Self Supporting Run Flat Tire), DSST(Dunlop Self Supporting Technology), BSR (Bridgestone SupportRing), Michelin ZP (Zero Pressure), Continental CSR (Conti SupportRing), Continental ContiSeal, Pirelli Seal Inside e RSC (RunFlat System Component). Depois, dentro da tecnologia Run Flat, foicriada a solução Goodyear EMT (Extended Mobility Technology),que a Bridgestone disponibiliza especificamente para a Mercedes--Benz, chamando-lhe MO Extended. Os pneus EMT e MO Extendedconseguem, ainda que com mais limitações, continuar a rolar depoisde terem sofrido um furo.Qual o seu ciclo de vida?9 Embora incluam reforços de borracha nas paredes laterais, quepermitem sustentar o peso do veículo em caso de furo, os pneus RunFlat são concebi<strong>dos</strong> com materiais semelhantes aos <strong>dos</strong> pneus standard.Verificar a pressão, pelo menos uma vez por mês, quando ospneus estão frios, contribui para aumentar a longevidade <strong>dos</strong> mesmos.O ciclo de vida <strong>dos</strong> pneus dependerá da utilização que se lhes der eda exposição a fontes de calor, radiação, chuva e vento.Podem ser instala<strong>dos</strong> em reboques e caravanas?10 Sim, mas requerem, para além de TPMS, cuida<strong>dos</strong> especiais.O peso extra a rebocar é suficiente para colocar os pneus Run Flat sobmaior “stresse”. Por questões de segurança, em caso de furo, o veículocom reboque ou caravana deverá reduzir o número de quilómetrosa percorrer com pressão zero, assim como deverá ser diminuída avelocidade máxima permitida por esta tecnologia.PUBwww.revista<strong>dos</strong>pneus.com | 13


Destaque<strong>Pneus</strong> Run FlatO que dizem os números do EuropoolMercado Run Flat está em ascensãow w A oferta de pneus Run Flat é, hoje,variada. As marcas premium são as quedominam o mercado (Bridgestone, Continental,Dunlop, Goodyear, Michelin e Pirelli),mas existem outros fabricantes quetambém disponibilizam esta solução, casosda Falken, Firestone, Hankook, Kumho e ZTyre (Grupo Zenises). Os pneus Run Flatestão disponíveis apenas para veículos ligeirosde passageiros e 4x4, dividindo-se,depois, em pneus de verão e de inverno.Observando os da<strong>dos</strong> do Europool relativosa Portugal, chega-se à conclusão que o mercadonacional de pneus Run Flat encontra--se em ascensão. De acordo com o últimorelatório deste organismo disponível na datade conclusão deste artigo, em Portugal, nopassado mês de junho, no que ao mercadode substituição disse respeito, venderam-se5.538 pneus Run Flat de verão para veículosligeiros (+17,1% do que em junho de 2014)e 756 pneus Run Flat de verão para veículos4x4 (-15,7%).relativos, não foi registada a venda de qualquerpneu Run Flat de inverno. Analisandoos segmentos dentro <strong>dos</strong> Run Flat, no passadomês de junho, no que aos pneus deverão para veículos ligeiros disse respeito,os premium concentraram 5.392 unidades(+16,6%), ficando 146 unidades (númeroigual ao do ano anterior) a cargo <strong>dos</strong> classifica<strong>dos</strong>de R3. Não houve, no que toca a RunFlat, registo de qualquer venda associada aum fabricante quality ou budget.Já no acumulado, foram 38.643 os pneuspremium Run Flat de verão para veículosligeiros (+31,8%) vendi<strong>dos</strong> entre janeiroe junho, tendo ficado 740 (volume igualao de junho de 2014) para os classifica<strong>dos</strong>de R3.Finalmente, no que toca a pneus premiumRun Flat de verão para veículos 4x4, nopassado mês de junho, foram 188 as unidadesvendidas no nosso país (-79%), tendoficado 568 unidades (igual a 2014) para oschama<strong>dos</strong> R3. E no acumulado de janeiroa junho de 2015, 11.282 (+422,3%) foramos pneus premium Run Flat de verão vendi<strong>dos</strong>para veículos 4x4, tendo ficado 176unidades (volume igual ao de junho de2014) para os classifica<strong>dos</strong> de R3.Vendas premiumNo acumulado de janeiro a junho de 2015,ainda de acordo com o Europool, venderam--se 39.383 pneus Run Flat de verão para veículosligeiros (+32,2%) e 11.458 pneus RunFlat de verão para veículos 4x4 (+430,5%)nos primeiros seis meses de 2015 em Portugal.Também neste período, tal como haviasucedido com o mês de junho em termostagem e montagem do pneu. Pelo queé fundamental ter-se atenção à posição <strong>dos</strong>ensor na jante. Já no que toca à utilizaçãode proteções plásticas, a Bridgestone recomendao seu uso para to<strong>dos</strong> os acessóriosque possam ficar em contacto com a jante(descolador; ferro-desmonta; roletes). Osarranhões dentro da jante podem resultarem perdas de ar e provocar danos no talão.Uma vez removido em segurança, o pneudeve ser inspecionado internamente parase confirmar se é ou não adequado fazer--se a reparação.No momento da inspeção, deve verificar--se se existem alguns sinais de aparecimentode rugas no ombro, na parede dopneu, no seu interior ou se existe algumamancha mais escura. Em caso afirmativo,o pneu não pode ser reparado. Se não seobservarem nenhum destes sinais, o pneupode ser reparado, desde que se apliquemos méto<strong>dos</strong> habituais para fazê-lo. E quaisos limites para reparação de um pneu RunFlat? A Bridgestone também responde:6 mm para diâmetro máximo <strong>dos</strong> furos;máximo de dois furos por pneu; 40 cm dedistância mínima entre furos. Só os pneusque sofram furos na zona do piso e quecumpram os parâmetros da inspeção éque são passíveis de reparação. Mas devemser cumpridas as seguintes regras:nunca reparar um pneu que tenha pisoinferior a 1,6 mm; nunca reparar um pneuque apresente furos de largura superiora 6 mm; o limite para a reparação de umpneu são dois furos afasta<strong>dos</strong> por 40 cm;a instalação de uma câmara de ar não ésolução para reparar um pneu Run Flat.14 | <strong>Revista</strong> <strong>dos</strong> <strong>Pneus</strong> | Agosto 2015


É o TPMS que informa ocondutor caso exista umadiferença de pressão ou furo<strong>Pneus</strong> Run Flat e TPMSRelação de confiançaw w Antes de mais, esclareça-se que, do ponto de vista estritamentetécnico, os pneus Run Flat cumprem a sua função independentementede existir ou não sistema de monitorização da pressão<strong>dos</strong> pneus (Tire Pressure Monitoring System ou, simplesmente,TPMS). E que o sistema de monitorização da pressão <strong>dos</strong> pneus nãoestá reservado apenas aos pneus Run Flat, uma vez que funciona,também, em estreita parceria com os pneus "standard". Contudo,os pneus Run Flat vêm sempre “equipa<strong>dos</strong>” com TPMS. Por umarazão muito simples: se não fosse ele (TPMS), os condutores não seaperceberiam da existência de uma perda de pressão ou da ocorrênciade um furo, visto que os pneus Run Flat continuam a permitirque o veículo se desloque. E, ao não se aperceberem, os condutorescolocariam em risco a sua segurança, a <strong>dos</strong> que com ele viajam e a<strong>dos</strong> restantes utentes da via pública. Até porque, em caso de furo,os pneus Run Flat só podem rolar durante um máximo de 80 kma velocidades de até 80 km/h.O sistema de monitorização da pressão <strong>dos</strong> pneus foi criado com opropósito de alertar o condutor caso um pneu (ou mais) não disponhada pressão correta. O que aumenta, consideravelmente, o nível de segurança,diminuindo, assim, o risco de acidente. Para além de reduzirbastante o número de potenciais avarias na estrada. O TPMS deteta, emtempo real, uma perda de pressão (exista ou não um furo), avisandoo condutor, através de um sinal luminoso e acústico, de tal anomalia.Regra geral, a informação é apresentada no painel de instrumentossob a forma de um símbolo amarelo que se assemelha a um pneuvazio, sendo acompanhada por um ponto de exclamação. Em algunsveículos, o aviso surge sob a forma de um pictograma com indicaçãoespecífica do local onde está a anomalia.Obrigatório só nos ligeirosDesde o dia 1 de novembro de 2014 que o TPMS passou a ser obrigatórioem to<strong>dos</strong> os novos veículos ligeiros de passageiros até setelugares vendi<strong>dos</strong> na União Europeia. Nos veículos pesa<strong>dos</strong>, ondeeste equipamento é disponibilizado como opção (muitos já o utilizam,uma vez que, para além de aumentar a segurança, de reduziros consumos e de prolongar a vida <strong>dos</strong> pneus, permite controlarmelhor as frotas), ainda não é obrigatório. Sê-lo-á dentro em breve.O mercado está, hoje, povoado de vários modelos de TPMS. O que, sepor um lado, torna a concorrência feroz, por outro traz um potencialde negócio enorme. Como to<strong>dos</strong> os novos veículos ligeiros de passageirosaté sete lugares vendi<strong>dos</strong> na União Europeia já vêm equipa<strong>dos</strong>com TPMS (os que não o incluem podem sempre recebê-los), tragameles pneus Run Flat ou standard de origem, os fabricantes de sistemasde monitorização da pressão <strong>dos</strong> pneus e as próprias oficinas têmuma área de negócio muito interessante. Contudo, importa frisar quea “banalização” do TPMS vai obrigar a uma maior formação por partede técnicos (mecânicos), de modo a que estes estejam prepara<strong>dos</strong>para lidar com esta realidade e, assim, saber responder às questões<strong>dos</strong> clientes, compreender o funcionamento do sistema, selecionaras ferramentas com que vão trabalhar e ter perfeita noção sobre avariedade de válvulas e sensores existentes. Este desafio técnico é,simultaneamente, uma oportunidade de negócio.www.revista<strong>dos</strong>pneus.com | 15


Reportagem PneuImpex//////////////////À conquista da MadeiraPneuImpex é a nova referência no mercado <strong>dos</strong> pneus do Funchal. Comvasta experiência no Continente, Pedro Nascimento quer deixar marca naRegião Autónoma da MadeiraPor: Jorge FloresDepois do Continente, a conquistada Madeira. Pedro Nascimento,sólida experiência no mundo <strong>dos</strong>pneus, inaugurou, dia 26 de junho,a sua aposta no Funchal: a PneuImpex. Umacerimónia imponente e que contou com apresença, entre muitas outras personalidades,do presidente do Governo Regional daRegião Autónoma da Madeira, Miguel Albuquerque,e do presidente da Câmara doFunchal, Paulo Cafofo.Para Pedro Nascimento, a aventura funchalense“nasceu de uma paixão pela ilha daMadeira” alimentada durante os seus temposde jogador profissional de futebol. “O factode vir muitas vezes à Madeira despertou-mea curiosidade para descobrir um pouco omercado e ver quais as suas capacidades”,revela à <strong>Revista</strong> <strong>dos</strong> <strong>Pneus</strong>.Ainda não houve tempo para balanços,mas, para já, o diretor-geral da PneuImpexdestaca o facto, comprovado com as estatísticas,de que “há mercado para poder trabalhar”,não obstante a o fecho de algumasempresas na região. “Nós viemos colmataressas saídas. E tinha de ser nesta altura, queé a ideal para entrarmos no mercado madeirensecom algum potencial”, adianta.w MERCADO PARA TRABALHAREmbora tudo seja ainda “muito novo”, PedroNascimento fez o trabalho de casa antes deassentar pilares no Funchal. “Os da<strong>dos</strong> de quedisponho baseiam-se naquilo que a Madeiraproduz em termos de resíduos de pneus (900toneladas por ano, o que equivale a cerca de80 toneladas/mês). Isso dá-me o número depneus com o qual as empresas trabalham.No que diz respeito ao número de veículos,o único centro de inspeções existentena Madeira efetua 140.000 inspeções porano (60.000 num centro de Lisboa), o quemostra o parque automóvel existente nestearquipélago”, explica. “Portanto”, remata, “hámercado para podermos trabalhar.O primeiro autocentro da Madeira dispõede umas instalações imponentes, tendocapacidade para poder crescer. “Vamoscomercializar tudo em matéria de pneus:desde pneus para moto até pneus pesa<strong>dos</strong>,passando por pneus ligeiros, agrícolas e maciços– e com todas as medidas para to<strong>dos</strong>os veículos”. O stock de pneus na Madeiraterá de sempre superior ao existente nocontinente. “Aqui, se não tivermos stock(na ordem de um mínimo de 6.000 pneus),não vendemos”, conta Pedro Nascimento.Até porque, “ao contrário do que aconteceno Continente, onde dispomos de entregasbi-diárias e até mais, na Madeira as condiçõessão muito específicas”.w FUNCHAL PREFERE PREMIUMO objetivo médio de entrada de viaturas daPneuImpex rondará as 20 diárias. “O clientemadeirense é um cliente exigente. Sabe oque quer e gosta de ser bem atendido”, salientaPedro Nascimento. “Estamos prepara<strong>dos</strong>para isso. Primeiro, no atendimento,16 | <strong>Revista</strong> <strong>dos</strong> <strong>Pneus</strong> | Agosto 2015


Serviço chave na mãoNegócio para crescerPaulo Cafofo, autarca funchalense, MiguelAlbuquerque, presidente madeirense e PedroNascimento, diretor-geral da PneuImpexque é fundamental. Depois, em termos depreço. Não vamos fazer milagres, mas vamosregulá-los. Temos um preço de tabelanormal, onde as pessoas podem consultara nossa plataforma de vendas, que estáacoplada à Pneuimpex (www.pneunanet.pt) e que dispõe do preço normal”, afirma.Na Madeira, existem clientes para váriasmarcas. No Funchal, em particular, “os pneuspremium estão muito bem referencia<strong>dos</strong>”,garante Pedro Nascimento. “Na periferia, osclientes já tendem a escolher um pneu budgetou usado. O principal objetivo da Pneu-Impex é comercializar e distribuir pneus detopo. Estamos, aliás, a preparar uma equipade vendas para fazer a distribuição na ilhatoda. Não só de pneus como, também, depeças. Estamos prepara<strong>dos</strong> para ter, nesteleque, um crescimento na ordem <strong>dos</strong> 60%.Se alargarmos à parte <strong>dos</strong> retalho de pneuse da mecânica, então, a margem de progressãoserá ainda maior”, diz o diretor-geral daPneuImpex.w No arranque da PneuImpex, a equipaé composta por 10 colaboradores, mas aintenção é aumentá-la para 13 ou 14, “emfunção das vendas que formos registando”,assegura Pedro Nascimento. “Começamoscom alguma dimensão em termos de pessoal,é verdade. No entanto, acaba por estaraquém das necessidades e do potencial queesta empresa e estas instalações têm parapoder trabalhar”, afirma.Ao todo, a PneuImpex ocupa um espaçode 1.200 m2, no qual se efetua uma umapanóplia de serviços (chave na mão). “Nãonecessita de levar o seu veículo a mais ladonenhum. Temos serviço de lavagem, de desempenode jantes no momento, retificaçãode discos, mecânica automóvel, revisão oficialmultimarca sem que se perca a garantiaoficial da marca (desde que se coloquempeças originais ou de qualidade equivalente),pneus e até uma boutique com to<strong>dos</strong>os produtos para a viatura, desde perfumesaté auto-rádios, passando por tapetes e capasde volante”, explica Pedro Nascimento à<strong>Revista</strong> <strong>dos</strong> <strong>Pneus</strong>, esclarecendo ainda que,nem uma secção de peças falta ao autocentro,“não só para consumo interno como,também, para revenda”.w ALARGAR NEGÓCIOOs da<strong>dos</strong> estão lança<strong>dos</strong>. E a ideia, agora, écolocar o negócio a “rolar”. Pedro Nascimentotem planos. “Criar uma nova empresa na área<strong>dos</strong> parque infantis, que está um poucointerligada com a reciclagem <strong>dos</strong> pneus.Além disso, pretendemos entrar pela áreada formação. Uma área onde eu já operava.E, como temos muitas formações certificadaspelo IMT, vamos aproveitar as lacunasa este nível existentes aqui na Madeira”. Oresponsável exemplifica: “trazer a formaçãocertificada para a Madeira, sem necessidadede outsourcing, e sem que os forman<strong>dos</strong>tenham de passar uma ou duas semanasno Continente para poder realizá-las. A assistênciaao domicílio é outro <strong>dos</strong> serviçospresta<strong>dos</strong> pela PneuImpex”, promete.O primeiroautocentroda Madeirapretendeser umareferênciano setorwww.revista<strong>dos</strong>pneus.com | 17


GestãoA importância do online//////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////Realidade incontornávelA venda de pneus online, apesar de ainda ser residual em Portugal, é uma tendênciacrescente. O futuro do setor passa pelas lojas cibernautas B2C, tendo por base a ofertade ligação às oficinas físicasAInternet está a alterar de forma muitoexpressiva os hábitos de consumo<strong>dos</strong> portugueses, que realizamcada vez mais compras online. Oextraordinário desenvolvimento do digitalem Portugal abre, hoje, novas oportunidadesde crescimento para as empresas e paraos negócios.É inegável que o espaço cibernauta está aganhar um protagonismo crescente enquantomeio preferencial de consumo, em detrimentoda televisão, da rádio e <strong>dos</strong> jornais. A sua influênciana perceção <strong>dos</strong> consumidores sobreas marcas e os produtos é, cada vez mais,relevante. Quatro em cada dez utilizadoreseuropeus de Internet acredita que a formacomo as marcas comunicam no meio online,é importante.Segundo a Associação da Economia Digital(ACEPI), há um extraordinário desenvolvimentodo digital em Portugal, nas mais diversas áreas,com uma mudança muito expressiva <strong>dos</strong> hábitos<strong>dos</strong> portugueses no online e um crescimentono volume de compras.Provavelmente, devido à retração do consumo,em termos gerais, por efeito da criseeconómica que persiste nos últimos anos, osconsumidores tendem a procurar descontos epromoções online, dando à Internet um protagonismocrescente enquanto meio preferencialpara realizarem as suas compras.Em apenas dois anos, registou-se um crescimentona ordem <strong>dos</strong> 14%, relativamente aototal da população que está ligada à Internetem Portugal – 59% <strong>dos</strong> portugueses. E se ofazem para acederem às redes sociais, indicadoronde Portugal lidera o ranking da utilização“para fins profissionais”, fazem-no, também,para adquirir produtos e serviços.Em média, os portugueses fazem oito comprasonline por pessoa, no espaço de seis meses,gastando uma quantia (média) de €427per capita. Em 2020, o gasto médio por pessoadeverá superar os €1.000. Viagens, roupae acessórios, férias e bilhetes para espetáculossão os bens mais consumi<strong>dos</strong> online.A Internet tornou-se, pois, no principal meiode relacionamento das marcas com os consu-18 | <strong>Revista</strong> <strong>dos</strong> <strong>Pneus</strong> | Agosto 2015


Colaboraçãomidores, já que ajuda a escolher melhor os produtos/serviçosque estes tencionam comprar.96% <strong>dos</strong> utilizadores de Internet na Europapesquisa informação online antes de comprar.E 87% chega mesmo a realizar compras online.De acordo com vários estu<strong>dos</strong>, as comprasonline vão representar uma fatia cada vezmaior nas transações comerciais. Ainda queas lojas físicas continuem a ser predominantes,a tendência para o online é uma realidadeincontornável para as marcas e para a formacomo comunicam com o seu consumidor.Os setores onde as vendas online são maisrelevantes dizem respeito à eletrónica e telemóveis,bebés e brinque<strong>dos</strong>, casa/arte edecoração.w RAZÕES E VANTAGENSPara além desta tendência crescente para ascompras online, há ainda uma outra realidadea que o setor <strong>dos</strong> pneus não pode ignorar: ascompras que são estudadas e pesquisadas onlineantes de serem concretizadas nas lojas físicas.O setor <strong>dos</strong> pneus tem também acompanhadoesta tendência crescente para o consumo online.Em 2014, cerca de 10% das vendas de pneusna Europa foram realizadas através de canaisde e-commerce.Um estudo efetuado pela GiPA Portugal em2015 sobre os condutores portugueses, permitiuconstatar que 89,1% <strong>dos</strong> condutores utilizaInternet no seu dia-a-dia. E, destes, 54% dá-lheuso várias vezes ao dia.O perfil do condutor que utiliza várias vezespor dia a Internet tem entre 18 e 34 anos, é feminino,é profissional técnico, habita nas cidades etem conta nas redes sociais (Facebook, Twitter,Instagram, LinkedIn).Segundo um estudo elaborado pela GiPA Portugalem 2014, cerca de 24% <strong>dos</strong> condutoresrecorreu à Internet para procurar informaçõessobre acessórios auto, pneus, peças ou fazer comparaçõesde preços para reparações. Destes, 8%utiliza a Internet para comprar peças ou contratarserviços (uma ligeira subida face aos valores de2013, onde a percentagem era de 6%).No que se refere concretamente aos pneus,os números das vendas online são ainda poucoexpressivos. Apenas 2% de to<strong>dos</strong> os pneus compra<strong>dos</strong>em Portugal são adquiri<strong>dos</strong> online. Contudo,16,2% <strong>dos</strong> consumidores informa-se onlineantes de se dirigir a uma loja física e efetuar acompra – sobretudo compara preços entre asvárias ofertas disponíveis.Embora, comparado com a média europeia,estes números estejam abaixo, a verdade é queesta é uma tendência que tem vindo a ganharrelevância (em 2012 este valor era de 13,8%) esão, claramente, um indicador de mudança ede uma realidade incontornável para o setor epara os seus players.Entre as razões que os consumidores evocampara não comprarem peças ou acessórios parao automóvel pela Internet, está o desconhecimentoda qualidade do produto, seguindo-se--lhe as dificuldades técnicas na identificação domesmo. Em terceiro lugar, surgem os receiossobre o pagamento.No que se refere concretamente à aquisiçãode pneus online, o preço aparece como a razãomais invocada: o preço da compra online nãoé suficientemente atrativo para compensar asdesvantagens. Outras razões apontadas têm aver com a entrega e transporte, confiança e segurançanas transações online ou a preferênciapor um fornecedor local.De entre as vantagens apontadas para a compraonline por parte <strong>dos</strong> consumidores, estão afacilidade de aquisição, a comparação imediatade preços e o preço reduzido.Efetivamente, a presença online com umaunidade dedicada ao e-commerce é encaradacomo uma forma de aumentar as receitas, paraalém de ser vista como uma forma de melhoraro contacto com os clientes a que o setor <strong>dos</strong>pneus não pode ficar alheio.Factosw A Internet está a alterar de formamuito expressiva os hábitos de consumo<strong>dos</strong> portugueses, que realizamcada vez mais compras online.w Em apenas dois anos, registou-se umcrescimento de 14%, relativamente aototal da população que está ligada à Internetem Portugal: 59% <strong>dos</strong> cidadãos.w A Internet tornou-se no principalmeio de relacionamento das marcascom os consumidores, já que ajuda aescolher melhor os produtos/serviçosque estes tencionam comprar.w 96% <strong>dos</strong> utilizadores de Internet naEuropa pesquisa informação online antesde comprar. E 87% chega mesmo arealizar compras online.w O perfil do condutor que utiliza váriasvezes por dia a Internet tem entre 18e 34 anos, é feminino, é profissionaistécnico, habita nas cidades e tem contanas redes sociais.w Segundo um estudo elaborado pelaGiPA Portugal em 2014, cerca de 24%<strong>dos</strong> condutores utilizou a Internet parafazer comparações de preços para reparações.w Apenas 2% de to<strong>dos</strong> os pneus compra<strong>dos</strong>em Portugal são adquiri<strong>dos</strong> online.Contudo, 16,2% <strong>dos</strong> consumidoresinforma-se online antes de se dirigir auma loja física e efetuar a compra.w As vantagens apontadas pelos consumidorespara a compra online, são afacilidade de aquisição, a comparaçãoimediata de preços e o preço reduzido.www.revista<strong>dos</strong>pneus.com | 19


Notícias MercadoA equipa da PódioBinário tudo fará parasatisfazer os clientesda Póvoa do VarzimInauguração da Pódio BinárioVulco tem novo parceirona Póvoa de VarzimNo passado mês de julho, foi inaugurada a oficina Pódio Binário.A primeira da aliança da Vulco com o Grupo Salco em PortugalLocalizada na Póvoa de Varzim, a 27 km doPorto, este novo espaço consiste na 38.ªoficina Vulco em Portugal. E é a primeira daaliança da Vulco com o Grupo Salco no nossopaís. A nova oficina Pódio Binário, que temmais de 700 m2 e equipamento renovadoe modernizado, vem oferecer os principaisserviços de pneus e mecânica rápida. Assimcomo serviços de mecânica integral e lavagempara automóveis, 4x4 e carrinhas. Estaaliança vem reforçar o trabalho de qualidadeda rede Vulco e é mais um passo na estratégiade expansão da rede para oferecer serviços.O Grupo Salco e a Vulco darão todo o apoioà nova oficina Pódio Binário, fornecendo-lheformação e ferramentas de marketing com aimagem Vulco adequa<strong>dos</strong> aos padrões da rede,para além do apoio a campanhas específicascom incentivos para os clientes finais, atravésde uma presença forte no mercado.Para além das campanhas realizadas pela Vulcoem Portugal, serão levadas a cabo campanhasinternas, uma vez que os clientes passam muitotempo sem vir à oficina e é necessário manteruma aposta na comunicação e no marketingmais prolongada. De acordo com José LuisRamos Mencía, “a aposta na comunicaçãovia Internet será cada vez maior, pois há maisclientes a utilizar o espaço cibernauta, sendonatural por parte <strong>dos</strong> mais jovens a consultade preços e serviços por este meio”.O Pódio Binário oferece ao cliente um serviçocompleto, que inclui desde a receção ativa doveículo para diagnóstico de possíveis avariasaté serviços de pneus, mecânica rápida e limpezacompleta.A Pódio Binário conta, atualmente, com quatrocolaboradores, to<strong>dos</strong> forma<strong>dos</strong> em mecânicaautomóvel e com experiência de gestãonuma oficina de marca. A sua formação cobredesde a receção personalizada do condutoraté diagnóstico eletrónico, alinhamentos 3De mecatrónica.A principal perspetiva de negócio para a PódioBinário para este ano é a criação de umacarteira de clientes forte na Póvoa de Varzime arredores. E conseguir ser vista como umaoficina de referência na sua zona e de atuação.Aposta em comunicação e marketingSegundo José Luis Ramos Mencía, Diretor deDistribuição do Grupo Salco, “a Pódio Binárioé a 19.ª oficina do Grupo Salco no mercadoibérico e a primeira no mercado português,que vemos com um grande potencial decrescimento. O mercado está a evoluir e asredes de oficinas têm cada vez maior poderno mercado. A nossa integração na rede Vulcosó vem dar-nos mais força, pois trata-se deuma rede bem estabelecida a nível europeu,suportada pela Goodyear e cujo objetivo émelhorar a profissionalização e o crescimento<strong>dos</strong> seus centros”.20 | <strong>Revista</strong> <strong>dos</strong> <strong>Pneus</strong> | Agosto 2015


PUBPNEUS NOKIAN DE VERÃOpara SUV vencem testegama de pneus de verãoA Nokian zLine para SUVvenceram os testes realiza<strong>dos</strong>pela revista alemã AutoBild, obtendo a classificaçãomáxima “especialmenterecomendado”. Muito boaaderência e distância detravagem curta em pisossecos e molha<strong>dos</strong>, são algumasdas características<strong>dos</strong> pneus de verão paraSUV da Nokian.Mais conhecida pelos pneusde inverno, a Nokian apresenta-se,também, comomarca premium de qualidadeem pneus de verão,nomeadamente com agama zLine, que é a únicaa utilizar aramida nas paredeslaterais do pneu. Estatecnologia proporciona amáxima durabilidade e desempenho,protegendo ospneus contra o desgaste,danos e cortes ocasiona<strong>dos</strong>por pedras afiadas.Primewell lançanovos pneus de camiãoA Primewell apresentoudois novos pneus paraveículos pesa<strong>dos</strong>: PSR125Combi Road para transportesnacionais e regionais; PTL719para reboques utiliza<strong>dos</strong> notransporte de longo curso.O PSR125 foi desenvolvidopara o eixo da direção e é oprimeiro a ter a marcação“Combi Road” na paredelateral. Encontra-se disponívelnas medidas 295/80 R22.5,315/70 R22.5 e 315/80 R22.5.Quanto ao PTL719, trata-sede um pneu para reboquesde longo curso que substituio PTL711 e oferece ombrosmais largos para maiordurabilidade. Está disponívelem dois tamanhos: 385/65R22.5 e 385/55 R22.5.Primewell PSR125Primewell PTL719www.revista<strong>dos</strong>pneus.com | 21


Notícias MercadoTugapneusCrescer em ÁfricaFilipe Pinto, gerente da Tugapneus, considera que o mercadoportuguês está saturado de operadores e de marcas. Por isso, vaiinvestir em África, onde ainda existem oportunidades de negócioO responsável daTugapneus vai “virarse”também para ÁfricaATugapneus iniciou a sua atividade emjaneiro de 2012 e dispõe de uma lojano centro do Porto - na Rua Serpa Pinto,161 -, com uma área de cerca de 3.000 m2.Mas a principal atividade é a revenda depneus para todo o país, onde tem cerca de600 clientes ativos. A empresa portuenserepresenta todas as marcas de pneus, masneste último ano tem apostado na marcaRapid, de origem asiática, que tem sido bemaceite no mercado. “Trata-se de um pneubugdet com uma relação preço/qualidademuito interessante e que tem margens decomercialização superiores às <strong>dos</strong> premium”,referiu Filipe Pinto.Estratégia agressivaPara facilitar a vida aos seus clientes, a Tugapneusdispõe de uma página online comstocks e preços atualiza<strong>dos</strong>. Entre outras iniciativasde marketing, a empresa patrocinaalguns jogadores de futebol e outros eventosdesportivos e populares. Ao todo, tem95% de vendas online. Pertencer a uma redede oficinas por enquanto não está previsto,embora já tenha sido contactada por váriosfabricantes nesse sentido.Tem, regularmente, entre 15.000 a 20.000pneus em stock, com preços controla<strong>dos</strong>(margem mínima), que constituem um aliciantepara o cliente. Os pedi<strong>dos</strong> de manhãsão entregues à tarde (até ao centro do país) enum raio de 70 km à volta do Porto, realizam--se várias entregas diárias. Paralelamente, aTugapneus tem um negócio de jantes comalguns milhares de unidades em stock. Comum posicionamento e uma estratégia muitoagressivos, a Tugapneus baseia-se no serviçoao cliente e na proximidade para alcançar osucesso comercial.Devido às difíceis condições do mercado, tevede reestruturar a empresa e dispensar algunsvendedores e pessoal das oficinas. A reduçãode custos que conseguiu obter, vai permitir àTugapneus terminar o ano com mais lucros.“Em Portugal, já é muito difícil crescer no negócio<strong>dos</strong> pneus. Por isso, tomei a opção deinvestir no estrangeiro, nomeadamente emÁfrica, onde tenciono abrir ainda este anouma casa de pneus”, concluiu Filipe Pinto.A empresatambém dispõe denegócio de jantes22 | <strong>Revista</strong> <strong>dos</strong> <strong>Pneus</strong> | Agosto 2015


distribuído porZona Ind. de Barrô - Rua Nova nº 3403754-900 BARRÔ AGDTel.:234 690 310 • Fax: 234 690 319E-mail: info@aguesport.comwww.aguesport.comOs seus clientes são exigentes. Sabemos isso.Por isso, pomos ao seu dispor toda a nossa experiência.<strong>Pneus</strong> de última geração, baixo consumo e máximasegurança para veículos industriais. Para si, o maisimportante são os seus clientes; para a Kumho,que lhes possa oferecer o que precisam.MOVE YOUR EMOTIONSkumhotyre.esf t y KumhoTyre ESKU39HS51KH27A4 AGESPORT.indd 1 16/02/15 13:04www.revista<strong>dos</strong>pneus.com | 23


Notícias MercadoWestlake procuraparceiros para a redeO Grupo Zenises está à procurade interessa<strong>dos</strong> em integrarem arede ibérica de oficinas da marcaWestlake, que está a ter uma boaaceitação e um crescimento deacordo com as expectativas. O objetivoé atingir os 100 parceiros atéao final de 2017. A Zenises revelaque o desenvolvimento desta novarede vai ser suportado por uma extensacampanha de comunicaçãona TV, rádio e publicações da especialidade.A marca tem um fortehistorial, tanto nos pneus ligeiroscomo pesa<strong>dos</strong>. Atualmente, estáempenhada em fazer crescer a suarede de oficinas em Portugal. Aquificam os contactos: Juan Orellan; telefone:+00 34 670 346 962; email:jorellana@zenises.com.Center’s Auto REALIZOU CONVENÇÃOrede de oficinas Center’sA Auto realizou aquelaque foi a sua segunda convençãoem Portugal. Nestaocasião, a empresa escolheuo Montado Resort em Palmelapara reunir toda a rede.A convenção decorreu nosdias 20 e 21 de junho e apresentouas novidades da redee os novos projetos para esteano. Os participantes tiveramacesso a experiênciasde condução ativa e a atividadesde golfe para os quequiseram. A rede, ainda recenteem Portugal (a sua origemremonta a 2013), contacom mais de 30 oficinasassociadas. “O crescimentoestá a levar um ritmo muitopositivo, tendo em conta asdifíceis circunstâncias domercado”, refere o responsávelda Tiresur em Portugal,Aldo Machado. Para alémdo apoio contínuo à redee da distribuição exclusivada marca GT Radial, a Tiresurmimou os associa<strong>dos</strong> com olançamento de promoções.Nankang apresentounovo HA-858O novo Nankang HA-858 é umpneu comercial que anuncia excelentedesempenho. Os quatrorasgos melhoram o nível de drenageme otimizam a aderênciaem piso molhado. A estrutura foireforçada proporcionando umamaior durabilidade e segurança.Os múltiplos rasgos laterais e centraisminimizam a probabilidadede permanência dedetritos no pneu,aumentando adurabilidade e reduzindoos custosde manutenção.Atualmente, já estádisponível na medida750R16 122K.GRUPO ANDRÉScompra EuromontyresGrupo Andrés, sócio maioritário daO Neumáticos Andrés, distribuidor espanholde pneus multimarca, comprou aEuromontyres, outro grande distribuidorde pneus. Esta aquisição não vai afetar agestão corrente da Neumáticos Andrés, nemda Euromontyres, pois ambas as empresasvão manter a sua independência e as suasestratégias de atuação. O Grupo Andrésvai manter sem alterações a atual equipadiretiva da Euromontyres, com MiguelMontero como diretor-geral. No comunicadoque foi emitido, o Grupo Andrés, cujadireção é composta por Eustaquio Andréscomo presidente, os filhos Iván e Javier,como vice-presidentes, e Eduardo Salazar,como diretor-geral, destaca a sua estratégiade crescimento no mercado ibérico com aaquisição da Euromontyres, uma empresadedicada à venda de pneus que trabalha,principalmente, no centro de Espanha. Estaoperação permite ao Grupo Andrés consolidara sua liderança no campo da distribuiçãoexclusiva e independente de pneus. Alémdisso, o Grupo Andrés realça que “a Euromontyres,com uma equipa profissionalde mais de 25 pessoas, é líder no campoda distribuição de pneus na área centralda Península Ibérica e tem demonstradogrande profissionalismo ao longo <strong>dos</strong> seus20 anos de atividade.Na foto, pode-se ver, da esquerda para adireita, Javier Andrés, Eustaquio Andrés,Eduardo Salazar e Iván Andrés.24 | <strong>Revista</strong> <strong>dos</strong> <strong>Pneus</strong> | Agosto 2015


CONTINENTAL reúne parceiros em AveiroContinental <strong>Pneus</strong> Portugal (CPP) reuniuA em Aveiro os principais clientes da área depesa<strong>dos</strong> para dar a conhecer as mais recentessoluções disponibilizadas pela empresa aosseus parceiros na área de gestão de frotas.Odestaque da sessão coube ao ContiPressure-Check, sistema de monitorização da pressãoe temperatura <strong>dos</strong> pneus, em tempo real, queagrega grandes vantagens para as empresas detransportes. O sistema utiliza um sensor dentrodo pneu que monitoriza continuamente apressão de ar e a temperatura do pneu, detetando,imediatamente, quaisquer alteraçõesàs condições desejáveis.O sensor no interiordo pneu envia os da<strong>dos</strong> por rádiofrequênciapara a unidade de controlo. Os da<strong>dos</strong> são processa<strong>dos</strong>e os alertas são grava<strong>dos</strong> e envia<strong>dos</strong>diretamente para o display existente na cabine.Assim, o condutor pode tomar medidas corretivase evitar custos com assistência em estrada.Estu<strong>dos</strong> efetua<strong>dos</strong> pela Continental comprovamque 90% das assistências em estrada sedevem a uma gradual perda de pressão <strong>dos</strong>pneus. Sem que o motorista tivesse perceção.PUBpneus cruceiro 220x147.indd 1 10/12/14 11:47www.revista<strong>dos</strong>pneus.com | 25


PUB///////////////////////////////////////////////////////////////////Notícias MercadoDE TERÇA-FEIRA 13 A SÁBADO 17 DE OUTUBRODAS 9H ÀS 18H ● NOTURNA QUINTA-FEIRA 15 DE OUTUBRO ATÉ ÀS 21HPARIS NORD VILLEPINTE ● FRANÇAO mundo do pós-venda espera por si<strong>Pneus</strong> FuldaDatas marcantes NA HISTÓRIAA Fulda celebra o 115.º aniversário desdea sua fundação. Nasceu no ano de 1900 edesde logo assumiu o seu carácter inovadorÉ um longo legado o da Fulda como uma das principaismarcas de pneus da Alemanha e com muito valor em todaa Europa. A empresa foi fundada a 3 de agosto do anos de1900 com o nome de Gummi Werke Fulda e dedicava-seaos produtos deriva<strong>dos</strong> da borracha.O reconhecimentoda Fulda foi ilustrado em 1954 quando o 50.000º camiãoMercedes-Benz saiu da linha de produção com pneus Fuldainstala<strong>dos</strong>. A inovação continuou a fazer parte do ADNda empresa e, em 1961, foi iniciada a produção de pneuscom cintas têxteis para automóveis e camiões. No anoseguinte, a Fulda tornou-se parte da família Goodyear. Ospneus para camião e os pneus para autocarro com cintascompletas de aço foram lança<strong>dos</strong> em 1967 e, em 1973, foiiniciada a produção em série de pneus radiais de aço paracamião. Em 1993, deu-se outro grande feito que sublinhaa alta qualidade <strong>dos</strong> produtos Fulda: a marca tornou-sena primeira fábrica da Goodyear situada na Europa Continentalcertificada com a DIN ISO 9002 pela sua produçãoe montagem.Mais de 1.500 expositores e 100.000 visitantes● 4 países de honra : Argélia Tunísia, Marrocos e Polónia● dias de palco TV ao vivo com emissões, entrevistase JT (telejornal)Lembre-se de carregar a aplicação móvel do salão !Peça a sua ENTRADAe planifique as suas reuniões com os expositores !www.equipauto.comcode : G1069Novos pneus Barum para pesa<strong>dos</strong>A Barum redesenhou a sua gama de pneus paraveículos comerciais e apresenta agora uma nova sériecom o BF 200 R para o eixo de direção e o BD 200 Rpara o eixo do motor. Em ambos os casos, estamos perantepneus robustos e dota<strong>dos</strong> de uma elevada performance.Constituem ainda uma alternativa low-costpara as empresas de camionagem e de autocarros egozam de uma vida útil muit mais longa, oferecendouma condução fiável, tanto na distribuição regionalcomo nas viagens de longo curso.#equipauto2015un événement / an event by26 | <strong>Revista</strong> <strong>dos</strong> <strong>Pneus</strong> | Agosto 2015EA_AP_108*293.indd 1 21/04/2015 18:56


ENJOY THE SUMMERVS-01MA-PSRua da Lavoura - Sítio das Pedreiras 7800 BEJA(t) +351 284 320 340 (tm) +351 969 042 927(e) info@easypneus.pt (s) www.easypneus.ptImportador oocialwww.revista<strong>dos</strong>pneus.com | 27


Notícias MercadoFALKEN EQUIPA de série Honda HR-VFalken Tyre recebeu a homologação daA Honda para equipar o modelo HR-V. Amarca japonesa escolheu os ZIEX ZE914EcoRun, um pneu de elevadas prestaçõesque oferece um excelente grip e aderênciae uma resistência melhorada ao rolamento,ou seja, caraterísticas que visam melhorara performance desportiva. Os clientes quecomprarem o novo SUV do construtor, nomercado europeu, poderão optar entreduas versões. A mais desportiva, que utilizaos Falken EcoRun na medida 225/45R18 91W.Este pneu UHP assegura umaelevada aderência e um nível de ruídomuito reduzido, mas também uma melhorresistência ao rolamento. Ao mesmo tempo,ofere muito boas prestações e um menorconsumo de combustível.Esta aliança coma Honda para equipar o novo HR-V é a primeiraassociação entre a Falken Tyre Europae a Honda Acess Europa e abre uma novaporta a futuras colaborações.DUNLOP EXPLICA importância do TPMS na competiçãotermo TPMS (Tyre Pressure MonitoringO System) é comum nas pit boxes do circuitode Le Mans, uma vez que o sistemade monitorização da pressão <strong>dos</strong> pneus éuma parte fundamental da tecnologia deMelhor aderência eresistência melhorada aorolamento são os trunfoscorridas atual. É esta que fornece às equipasuma informação valiosa sobre a pressãode ar dentro de cada pneu. É colocado umsensor na traseira da válvula do pneu quemonitoriza a temperatura atmosférica eTPMS forneceinformação valiosasobre a pressão dear <strong>dos</strong> pneuspressão dentro do pneu. Esta informação étransmitida à medida que o automóvel percorreo amplo circuito do Le Mans através deondas de rádio aos engenheiros que estãona pit box, fornecendo-lhes avisos sobrequalquer problema com a pressão do pneu.Se o automóvel passar por cima de detritos,o pneu pode ser perfurado sem que o pilotoseja capaz de detetá-lo, dado que a alteraçãona resposta do pneu é produzida deforma muito gradual. O TPMS avisa a equipae é possível efetuar uma substituição dopneu antes de se esvaziar totalmente. Outravalência do TPMS produz-se no início dacorrida, após as pit stops e intervenções docarro de segurança, quando a temperatura<strong>dos</strong> pneus está abaixo da ideal, a pressãoé reduzida e a aderência é inferior. Caso apressão aumente, as equipas podem avisaro piloto e este indica se os pneus estãoem condições de proporcionar a aderêncianecessária para que os condutores possamfazer maior pressão e conduzir mais rapidamente.28 | <strong>Revista</strong> <strong>dos</strong> <strong>Pneus</strong> | Agosto 2015


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Notícias MercadoFirst Stop alarga equipaA First Stop Portugal contratou um novo elementopara alargar a capacidade de resposta da equipade coordenação da empresa. João Reis, 37 anos,desempenhou, até há poucas semanas, funções de “KeyAccount” na Wurth, empresa sobejamente conhecida nosetor automóvel e junta-se assim à First Stop Portugal,onde passará a reportar diretamente a Mário Mendes, oresponsável principal da empresa em Portugal.PUBLogística de <strong>Pneus</strong>Cantanhedegeral@sjosepneus.comwww.sjosepneus.comContiServiceAUMENTA REDEContinental <strong>Pneus</strong> Portugal (CPP) au-a sua rede de oficinas Conti-AmentouService com a inauguração de mais duasunidades – o ContiService Auto C.Borges(localizado em Lisboa) e o ContiServiceRodolubri (em Vila Nova de Gaia). Com aabertura destas duas novas unidades, arede ContiService passou a contar com 12oficinas sendo o objetivo da Continental,num prazo de cinco anos, ter 80 pontosde venda, num investimento que rondao meio milhão de euros.A rede Contiservice é um projeto único ediferenciador no sector que vai implementara nível nacional uma rede de oficinas,sob a chancela Continental, e que temprincipal foco a fidelização do consumidorfinal à prestação de um serviço que se regepelos mais altos padrões de qualidade.A adesão à rede ContiService pressupõe adotação <strong>dos</strong> parceiros de novas ferramentasde comunicação e de instrumentos queos apoiem no desenvolvimento do negócioe desta forma os tornem mais competitivosno mercado nacional.SPORT SA-37UM PNEU PREMIUMA PREÇO BUDGETRibeiro da Silva, Diretor Comercial de Ligeirosda Continental <strong>Pneus</strong> Portugal, destacacomo grande fator decisivo no sucesso daimplementação desta rede “a flexibilidadena abordagem, a ausência de pagamentode qualquer fee, a criação de mecanismosde apoio à dinamização do negócio, semnunca perdermos de vista aquilo que paranós Continental é fundamental nesta relaçãocom os agentes: a independência<strong>dos</strong> nossos parceiros”, referiu.30 | <strong>Revista</strong> <strong>dos</strong> <strong>Pneus</strong> | Agosto 2015


Cooper Tire tem novadiretora de marketingCristina Arango e é a nova diretorade marketing e desenvolvimentoa Cooper Tire. Entre assuas funções estará a planificaçãoe implementação da estratégiade marketing da empresa na PenínsulaIbérica. Tem 30 anos e élicenciada em Economia.Possui ainda um mestrado emMarketing e Direção Comercialpela Escuela Europea de Direccióny Empresa, em Madrid. Nosúltimos quatro anos trabalhou nodepartamento de marketing deum <strong>dos</strong> principais fabricantes depneus de Espanha, antes de serrecrutada pela Cooper Tire.Michelin APRESENTA GAMA DE PNEUS AIR Xlinha de produto Avião da Michelin participanuma dinâmica positiva no Salão deABourget, que constitui o principal momentode intercâmbio com os parceiros e clientesdo grupo. No ano passado, o pneu Michelinfoi homologado para os Boeing 737 Max7 eMax8, enquanto que a 23 de dezembro de2014, um Airbus A350-900 da companhiaQatar Airways realizou o seu primeiro voocomercial equipado com os pneus MichelinAir X com tecnologia NZG. Além disso, a linhade produto Avião da Michelin foi galardoadacom o prémio “Performance Excellence” poresta mesma companhia. Uma distinção queconfirma a capacidade da Michelin para darresposta aos problemas de custos, qualidadee experiência técnica. O facto da Michelin tersido a eleita, entre os 13.000 fornecedores daBoeing, significa que o compromisso permanentedo fabricante francês para respondermelhor às necessidades <strong>dos</strong> seus clientescontinua a ser fortemente valorizado.PUBVIVEMOS A EXPERIÊNCIAno mesmo campoElevada capacidade de cargaMenor compactação do soloExcelente traçãoÓptimas performances de flotaçãoExcepcional conforto de conduçãobkt-tires.comLogística de <strong>Pneus</strong>Cantanhedegeral@sjosepneus.comwww.sjosepneus.comwww.revista<strong>dos</strong>pneus.com | 31


Notícias MercadoCampanhaContinentalA Continental estáa oferecer, até 30de setembro, umdesconto de €25na compra de doispneus radiais deempilhador ContiRT20e ContiRV20. Acampanha é limitadaà rede de agentesaderentes.Segundo CarlosGonçalves Oliveira,diretor comercialda área de Pesa<strong>dos</strong>e Industriais daContinental, a ideia é“estar mais próximos<strong>dos</strong> nossos parceiros,perceber as suasnecessidades efetivase desenvolver assoluções que melhorse adequem”., afirma.JAGUAR XE equipado com DunlopOs Dunlop BluResponse eDunlop Sport Maxx RT, foramseleciona<strong>dos</strong> para equiparo novo Jaguar XE. A berlina de4 portas conta com uma gamade diferentes pneus e rodas emfunção do acabamento selecionado.A Dunlop vai fornecer umtotal de cinco medidas <strong>dos</strong> seusmodelos de pneus ao fabricante.Como parte da relação continuadaentre estas duas marcasicónicas, a Dunlop equipará o Jaguarcom os seus pneus BluResponseJ no tamanho 205/55R1795Y XL e o pneu Dunlop SportMaxx RT J nos tamanhos225/50R17 98 Y XL, 225/45R1895 Y XL, 225/40R19 93 Y XL e255/35R19 96 Y XL serão to<strong>dos</strong>forneci<strong>dos</strong> à Jaguar. To<strong>dos</strong> estespneus possuem a marca jota,o que indica que foram especialmentedesenvolvi<strong>dos</strong> pelaDunlop para a Jaguar. O BluResponseé reconhecido pelos seuspolímeros, deriva<strong>dos</strong> da corridade competição, que disponibilizamuma boa aderência em pisohúmido; por outro lado, o SportMaxx RT foi concebido para fornecerdesempenho de aderênciae travagem para desportosmotoriza<strong>dos</strong> de competição, eesse dinamismo reflete-se naexperiência de condução.PUBCMYCMMYCYCMYK32 | <strong>Revista</strong> <strong>dos</strong> <strong>Pneus</strong> | Agosto 2015


JEEP RENEGADE com pneus GoodyearGoodyear anunciou que o novo JeepA Renegade virá equipado de série comdois <strong>dos</strong> seus pneus: o EfficientGrip SUV (Tamanho:215/65R16 98H) e o Vector4Seasonsde Goodyear (Tamanho: 215/60R17 96V LHD).Uma aposta pensada para poupar no combustívele vincar competências TT. “Estamossatisfeitos por oferecer pneus que respondamàs necessidades de um carro tão energéticoe atrativo como o Renegade. A gama EfficientGripoferece uma economia em termosde consumo de combustível e distância detravagem excecionais, enquanto o pneuVector4Seasons oferece um desempenhodurante todo o ano com uma excelente traçãopara todas as condições de estrada”, declarouAlexis Bortoluzzi, diretor da marca paraTurismo na Europa, Médio Oriente e África.Vipal borrachas fazemsucesso mundialEmpresas de transporte de diversaspartes do mundo comprovama economia alcançada comos pneus recauchuta<strong>dos</strong> da Vipal.Desta vez, foi a Morgan Express,com sede na Cidade do México,que conseguiu reduzir os custosao passar a equipar a sua frota,recorrendo a esta empresa.Com mais de 40 anos de experiênciano mercado de logística,a Morgan mantém unidades emcinco cidades mexicanas (Guadalajara,Monterrey, Nuevo Laredo eVeracruz) e conta com uma frotade cerca de 150 veículos, tendoreformado, em 2014, mais de 800pneus de carga utilizando as bandasde rodagem VEL B e V167 Bda Vipal. A intenção da Morganera diminuir gastos, mantendo odesempenho e segurança. “Ao usarprodutos da Vipal alcançamos osnossos objetivos, reduzindo custose mantendo o alto padrão dequalidade”, afirma o diretor Geralda Morgan, Fernando Ganem, sublinhandoa importância do programade manutenção preventivaimplementado pela empresa.PUBTODOS JUNTOS EVITAMOS TANTASEMISSÕES COMO AS EQUIVALENTESA UMA PESSOA EFETUAR 70.000VIAGENS DE IDA E VOLTALISBOA-NOVA IORQUETudo graças à Valorpneu e aos seus parceiros do Sistema Integradode Gestão de <strong>Pneus</strong> Usa<strong>dos</strong>, que recolhem, transportam e valorizam85 mil toneladas/ano de pneus usa<strong>dos</strong> em Portugal, reciclando,recauchutando e valorizando-os como fonte de energia.Tudo por um Ambiente melhor.Poupança de emissões correspondente ao tratamento de 85.000 toneladas de pneus = 1<strong>33</strong>,92 kton CO 2 e equivalentea 70.000 viagens de avião ida e volta entre Lisboa e Nova Iorque, considerando as emissões calculadas por pessoa.Uma iniciativa:www.valorpneu.ptPorque existe Amanhã.www.revista<strong>dos</strong>pneus.com | <strong>33</strong>


Notícias MercadoEstação de <strong>Pneus</strong> do AreeiroSERVIÇO MÓVELinovadorPara a Estação de <strong>Pneus</strong> doAreeiro, a equação é simples:conforto + comodidade =poupança. E este é o resultadodo seu inovador serviço móvela nível nacionalEmpresa especializada na prestação detodo o tipo de serviços de pneus, a Estaçãode <strong>Pneus</strong> do Areeiro (EPA) dispõe,atualmente, de um inovador serviço móvelde assistência com cobertura em todo oterritório nacional. Segundo a empresa, queconta com equipamentos tecnologicamenteavança<strong>dos</strong>, a oficina móvel está equipadacom uma máquina de “montagem de pneus”,outra de “equilibragem”, além de “macacose chaves pneumáticas e kits completos dereparação”. Para os seus serviços móveis, aequipa da EPA goza de uma total autonomiaem termos de energia e ar comprimido eutiliza a mais recente tecnologia do setor.“Isso permite à nossa equipa efetuar qualquerintervenção, em qualquer lugar, nasinstalações do cliente, de forma rápida eeficaz, reduzindo ao máximo os tempos deparagem <strong>dos</strong> seus equipamentos”, sublinhafonte oficial da empresa.A EPA trabalha com “as melhores marcasde pneus” e assegura uma ampla lista deserviços nas áreas industriais, empilhadores,ligeiros, comerciais, pesa<strong>dos</strong>, agrícolase florestais.PUB34 | <strong>Revista</strong> <strong>dos</strong> <strong>Pneus</strong> | Agosto 2015


Trelleborg lançaUMA NOVA GAMA DE PNEUS FORESTAISATrelleborg introduziu uma nova linha deprodutos,Twin Forestry, que combina asmelhores caraterísticas da gama anterior comuma inovadora tecnologia que melhora o rendimentodo pneu. O novo desenho, que incluio Progressive Traction com espaços grandesentre os tacos, levam-nos a uma próxima geraçãode pneus com autolimpeza, compatíveiscom correntes e com uma tração superiorpara as mais robustas aplicações florestais.Susanna Hileskog, diretora geral da TrelleborgWheel Systems para os países nórdicosafirmou que, com uma tradição florestal eagrícola, “a Trelleborg pode reunir o melhor dedois mun<strong>dos</strong>”. Mais. “A nossa gama, baseadaem toda a nossa experiência e conhecimentoflorestal, junta inovações premiadas em to<strong>dos</strong>os pneus da Trelleborg. O ProgressiveTraction foi desenvolvido para aumentar aeficiência e o rendimento do pneu graças àação do taco duplo. Ao trabalhar no solo emmomentos diferentes, o taco duplo gera maistração quando é necessário. A nova gama depneus inclui os Twin Forestry T440 e T480 queé complementada pela gama Skidder T418i.Goodyear Fuelmaxpoupa combustívelA gama de pneus para camiãoFuelmax da Goodyear, direcionadapara o consumo eficientede combustível, foi submetidaa provas em condições reaispela frota alemã SpeditionBartkowiak. Os resulta<strong>dos</strong> daextensa prova comparativa depneus, levada a cabo pela empresade transportes com sedeem Hildesheim, demonstrarama poupança potencial de combustível<strong>dos</strong> pneus Fuelmax.Emcomparação com os pneus paracamião de alto rendimento deoutra marca premium, os Fuelmaxda Goodyear oferecem umapoupança de até 1,6 litros porcada 100 km.PUBPol. Ind. Virgen de la SaludRonda Levante parcela, 5846950 Xirivella (Valencia)+34 96 379 04 03Comercial Portugal: +351 919 811 970A maior loja de pneusem Espanha e PortugalEntrega grátis a partir de 2 pneusDistribuiçao Profissionalde<strong>Pneus</strong> Multimarcamais de500.000pneus em stockentrega24/48hem Portugalmais de78marcastoprecambios.comwww.revista<strong>dos</strong>pneus.com | 35


Notícias MercadoContinentalanuncia programade substituiçãoA Continental anunciou umprograma voluntário de substituiçãopara cerca de 12 mil pneuspara camiões. O modelo emquestão é o Conti Hybrid LS3, demedida 205/75R17.5, produzidoentre a 27.ª semana de 2014 e a26.ª semana de 2015. O produtofoi vendido, maioritariamente,a fabricantes de equipamentooriginal na Europa e em menorescala para o mercado de substituição.O feedback recebido domercado revela que, em algunscasos excecionais, o produtomostrou uma perda de pressãoantes de ser colocado em utilização.Não foram regista<strong>dos</strong> danospessoais ou acidentes. Devido aorisco potencial de que outros casossemelhantes possam ocorrer,a Continental decidiu substituir oproduto. Os pneus dianteiros emquestão são os Conti Hybrid demedida 205/75R17.5 e ostentamo número de série HW96 F7T92714 a 2615. Os consumidorespodem ver esta informação nainscrição existente na parede lateraldo pneu. Os consumidoresque desejarem obter mais informações,incluindo instruções sobrecomo identificar os pneus emcausa e como obter pneus parasubstituição, devem visitar o siteda Continental, em www.continental-truck-tires.com/exchange,para obterem mais detalhes.NOVO PNEU DA KUMHOpara o Viper ACR 2016AKumho Tyre, fabricante sul-coreanode pneus, criou um produto de altasprestações específico para o novo DodgeViper ACR 2016, na medida 295/25ZR19para o eixo dianteiro e 355/30ZR19 parao eixo traseiro. O Kumho Ecsta V720 dáresposta às necessidades deste veículo de645 cv, proporcionando a maior superfíciede contacto combinada de to<strong>dos</strong> osautomóveis de produção em série. Esteveículo impressiona pelas várias melhoriasintroduzidas face ao anterior em capítuloscomo a suspensão, a aerodinâmica ou ospneus. Neste aspeto, a Kumho foi o fabri-cante encarregue de desenvolver os pneusUHP exclusivos para este modelo, os EcstaV720. Este pneu incorpora um composto eum desenho de banda de rolamento único,que conseguiu reduzir o tempo por voltaem circuito até 1,5 segun<strong>dos</strong> e tem umexcelente rendimento em curva com umacarga adicional de 1,5g. O Viper ACR 2016tem 645 cv extraí<strong>dos</strong> do motor V10 em alumínio,travões carbocerâmicos, suspensãoespecial regulável e diferentes elementosque melhoram a sua aerodinâmica, taiscomo o difusor traseiro ou as aberturasde refrigeração do capot.Os 645 cv do Viper ACR2016 são coloca<strong>dos</strong>no solo através <strong>dos</strong>Kumho Ecsta V72036 | <strong>Revista</strong> <strong>dos</strong> <strong>Pneus</strong> | Agosto 2015


Gripen Wheels AUMENTA GAMADE PNEUS OTR DYNAMAXXNo sentido de consolidar a sua posiçãode maior operador europeuno mercado <strong>dos</strong> pneus OTR, a GripenWheels anunciou a extensão da gamade produtos DYNAMAXX. À gama inicial,constituída pelos desenhos de piso ALLGRIP (medidas 17.5R25, 20.5R25, 23.5R25,26.5R25 e 29.5R25), DUMPER GRIP (medidas23.5R25, 26.5R25 e 29.5R25) e HAU-LER GRIP (medidas 23.5R25, 26.5R25 e29.5R25), a DYNAMAXX alarga a agoraa sua gama com dois novos produtos: oOMNI GRIP e o ALL TRACTION. Disponívelnas medidas 15.5R25, 20.5R25, 23.5R25,26.5R25 e 29.5R25, o DYNAMAXX OMNIGRIP distingue-se pelo seu desenho dopiso com lamelas nos blocos principais,que asseguram a maior resistência aosfuros e uma redução assinalável do calorgerado pelo rolamento.Point S promovevendas com site B2CmultilingueA Point S Development anunciouo lançamento do site www.pointsshowroom.com, uma plataformade internet global quese dedica a marcas exclusivas.Para já, mostra toda a gama depneus Point S disponíveis paraautomóveis ligeiros, SUV e comerciais,mas a oferta será, embreve, alargada.O site, que sedestina ao consumidor final, foidesenhada para utilização emPC ou em smartphone. Pode serconsultado em diversas línguas etem vários objetivos para apoiar apromoção de produtos da marcaem todo o mundo.PUBwww.revista<strong>dos</strong>pneus.com | 37


Notícias MercadoHankook mostrageração de pneus iFlexA Hankook mostrou a mais recenteevolução na investigaçãode pneus sem ar no interior, revelandouns colori<strong>dos</strong> protótiposiFLEX. Para garantir a eficácia defuncionamento <strong>dos</strong> novos iFLEX,os testes ao seu desenvolvimentofocaram-se, principalmente, emcinco parâmetros: resistência,dureza, estabilidade, slalom(zig-zag) e velocidade. Nesteúltimo campo, foi anunciadoque estes protótipos circularamsem problemas a velocidades de130 km/h.Os pneus iFLEX foramfabrica<strong>dos</strong> com base num novomaterial amigo do ambiente desenvolvidopela Hankook.Crossover italiano bem calçadoBridgestoneequipa novo Fiat 500XDepois das versões de três portas, Cabrio e L, a variante X do Fiat500 também “elegeu” a Bridgestone como fornecedor de pneusAFiat selecionou os pneus daBridgestone para equipar oseu crossover 500X. Os primeirosTuranza T001, com as medidas225/45R18 91V, já começarama ser entregues na fábrica deMelfi, em Itália. O “X” é o últimomembro da conceituada gama500 da Fiat, depois das versõesde três portas, Cabrio e L, to<strong>dos</strong>equipa<strong>dos</strong> de origem com ospneus Turanza da Bridgestone.Para o 500X, a Fiat desenvolveu ummodelo para a cidade disponívelem duas variantes: City Look,destinada à cidade e com duasrodas motrizes; Off-Road Look,com quatro rodas motrizes e maisdestinada às incursões fora-deestrada.Os critérios pensa<strong>dos</strong>pelos engenheiros da Bridgestoneno desenvolvimento destes pneusprenderam-se com a resistência aorolamento, ruído e performance.Tiresur comercializapneus Cooper 4x4A Tiresur ampliou o seu portefólio4x4, incorporando no seustock pneus da marca Cooper,referência no segmento queassegura um nível de qualidadeque a empresa exige a to<strong>dos</strong> osprodutos que comercializa.Estadecisão pressupõe mais umpasso na política da Tiresur, queoferece uma gama de medidasmuito ampla e variada capaz decobrir to<strong>dos</strong> os segmentos. Osclientes Tiresur podem adquirirpneus da marca Cooper paraveículos 4x4, encontrando umaampla gama de referências, reforçandoos pneus AT, mas tambémos segmentos ST, STT, HT e ATS. ATiresur conta com um portefóliode mais de 500 referências.38 | <strong>Revista</strong> <strong>dos</strong> <strong>Pneus</strong> | Agosto 2015


CONTACTCENTERB2BTIRESURE-MAILREDE DEVENDAS. Pedi<strong>dos</strong> telefonicos9h.-19h.T. (+351) 219938120Fax (+351) 219938129. Pedi<strong>dos</strong> através dainternet, acedendo aoB2B dewww.tiresur.com. Pedi<strong>dos</strong> realiza<strong>dos</strong>por e-mailencomendas@tiresur.comVítor Alves(+351) 924485991valves@tiresur.comCarlos Ferreira(+351) 924485986jferreira@tiresur.comLuís Visitação(+351) 924485992lvisitacao@tiresur.comPedro Abreu(+351) 924485993pabreu@tiresur.comT. (+351) 219938120 I F. (+351) 219938129 I www.tiresur.com I encomendas@tiresur.comwww.revista<strong>dos</strong>pneus.com | 39


Notícias MercadoMERCADO DE PNEUS cresceu 7,6% em PortugalEm 2014, o mercado de pneus em Portugalregistou uma subida de 7,6% face a2013, tendo atingido os mesmos níveis de2009. No segmento premium, o mercadocresceu cerca de 12,5%, representandocerca de 53% do volume total. Tambémo segmento quality, que havia crescido11,3% em 2013, consolidou esse crescimento,com mais 3,9%.No que se refereao segmento budget, depois de dois anosde forte crescimento (7,2% e 27,5% em2012 e 2013, respetivamente) solidificouem 2014 a sua posição: +1,3%.No mercado nacional, é o segmento UHP(Ultra High Performance – jantes superioresa 17’’) que apresenta o maior crescimento,com uma evolução nos últimos seisanos de 54% em jante de 17’’ e 247% emjante de 18’’ ou superior. O segmento UHPrepresenta, atualmente, cerca de 20% domercado total. E deste, mais de dois terçossão marcas premium, que se tornam numaparte fundamental do negócio para to<strong>dos</strong>os players do mercado que pretendemaumentar a sua rentabilidade.Num cenário de alguma incerteza económica,a tendência de deflação foi, uma vezmais, confirmada em 2014, com uma claradescida de preços no mercado de pneus,pela generalidade <strong>dos</strong> operadores emPortugal. Em 2015, os indicadores apontampara um crescimento do mercado depneus na ordem <strong>dos</strong> 2% em ligeiros e empesa<strong>dos</strong>.CARPNEU celebra 30 anosCarpneu, com sede em VilaA Nova de Famalicão, comemorou,recentemente, 30 anosde existência. O momento defesta foi celebrado com um cocktail,para o qual foram convida<strong>dos</strong>os principais parceiros,clientes e fornecedores. As comemoraçõescontaram aindacom a presença do presidente daCâmara Municipal de Vila Novade Famalicão, Paulo Cunha, dopresidente da Associação Industrialdo Minho, António Marques,e do presidente da AssociaçãoComercial e Industrial de Famalicão,Fernando Xavier Ferreira.A Carpneu foi fundada em 1985com o intuito de oferecer umserviço de qualidade na assistênciaautomóvel, algo que o seufundador - Américo Araújo <strong>dos</strong>Santos - identificou como umalacuna na oferta de serviços paraautomóveis neste concelho. Em1989, a empresa mudou de instalações,passando para a atualsede na Rua de Sancho I, 1316- em Calendário - e abriu o seuprimeiro posto de combustível.Mais tarde, em 1994, a Carpneuacabaria por adquirir mais umposto, dando os primeiros passosna implementação de umaestratégia de expansão queculminaria na abertura da lojade Ponte de Lima, em 2008. Em2009, a Carpneu abriu mais umcentro de assistência especializadoem Matosinhos. Em 2014,expandiu a sua presença paraBraga onde abriu um novo centrode assistência especializada.Após a abertura da nova unidadeem Braga, passou a estarpresente no mercado com quatrocentros de assistências – Famalicão,Matosinhos, Ponte deLima e Braga.Ao longo destes 30 anos a Carpneutem vindo a conquistar opúblico da região norte do país.40 | <strong>Revista</strong> <strong>dos</strong> <strong>Pneus</strong> | Agosto 2015


Alves Bandeira TyresSTEVE TIDMARSH é o novodiretor-geral da SD InternationalSD International, fabricante de pneus comA sede em Xangai, anunciou que Steve Tidmarshpassou a ser o diretor-geral da empresa,trazendo para a SDI toda a experiência de 35anos de trabalho na indústria <strong>dos</strong> pneus, 25 <strong>dos</strong>quais na Goodyear/Dunlop. Tidmarsh estevetambém a exercer funções de diretor financeiroda Hi-Q Tyre e mais seis anos como gestor deproduto na Kumho UK, tornando-se no primeironão sul-coreano a exercer essa função.Duranteo tempo que esteve na Kumho, as vendas passaram<strong>dos</strong> 200.000 para 1.000.000 de pneus,garças ao apoio de um distribuidor exclusivo,a Micheldelver.Agora que se junta à SDI, Stevemostrou toda a sua satisfação por integrar umgrupo forte e poder contribuir para o seu crescimentocom toda a sua experiência.reforça notoriedadena ExpomecânicaA AB Tyres marcou presençana Expomecânica, que decorreude 5 a 7 de junho na Exponor –Feira internacional do Porto, como objetivo de reforçar a sua notoriedadee conquistar clientes dacidade do Porto, posicionando-secomo um parceiro de confiançano mercado de distribuição depneus. O balanço foi positivo eo responsável deste sucesso éo legado de confiança, a segurançano fornecimento, o serviçode distribuição diário e bi-diárioe o facto de ser representanteoficial em Portugal das marcasFalken, Gislaved (by Continental),Fulda Truck, Torque e Zeetex. AAB Tyres considera que a suapresença no certame da Exponorfoi uma ótima forma de difundiro site de vendas online, que setem revelado uma ferramentaextremamente importante paraos clientes.Nex_quarto.pdf 1 16/07/15 12:22PUBA Nex Tyres, importante empresa multinacionalgrossista de pneus recruta para o desenvolvimentoda sua actividade em PortugalCOMERCIAL SECTOR PNEUS (M/F)“Borracha de dente-de-leão”GANHA PRÉMIOInstituto Fraunhofer deO Biologia Molecular eEcologia Aplicada (IME, filialde Münster), o Instituto de BiologiaVegetal e Biotecnologiada Universidade de Münstere o Departamento de <strong>Pneus</strong>da Continental em Hanoverestão a colaborar de formabem-sucedida num projetochamado “RUBIN – UtilizaçãoIndustrial de Borracha Naturalde Dente-de-leão”.Oscientistas que lideram o pro-CYjeto foram distingui<strong>dos</strong> comCMYo prestigiado prémio JosephKvon Fraunhofer pela sua pesquisasobre o dente-de-leãorusso e pelo desenvolvimentode protótipos de pneus feitoscom este material. O objetivodeste projeto conjunto é desenvolverum procedimentopara a utilização industrial dodente-de-leão como fonte deborracha.CMYCMMYReportando ao director da área, terá como principais responsabilidades:Fazer a prospeção comercial da zona atribuída para aumentar acarteira de clientes e atingir os objectivos preconiza<strong>dos</strong>.Gerir comercialmente de forma integral a área atribuída: gestão daconta, cobranças, incidências comerciais e logísticas, etc.Analisar e conhecer a concorrência, propor as acções comerciais eestratégias que permitam atingir os objectivos delinea<strong>dos</strong>.Pretende-se:Experiência mínima de 3 anos em posição semelhante.Conhecimento técnico do produto, tanto em pneus ligeiros comopesa<strong>dos</strong>.Conhecimentos de informática na óptica do utilizador, principalmenteem ambiente Microsoft Office.Empatia comercial, boas capacidades de comunicação e capacidadenegocial. - Pessoa activa e autónoma, habituado a trabalhar em equipa.Oferece-se:Entrada imediata num projecto de referência no mercado -Interessante pack remuneratórioSe cumpre com os requisitos menciona<strong>dos</strong>, envie o seu CVactualizado e detalhado para info@nex.eswww.revista<strong>dos</strong>pneus.com | 41


Notícias MercadoContinental <strong>Pneus</strong>Portugal tem novodiretor-geralA Continental <strong>Pneus</strong> Portugal(CPP) tem, desde o dia 1 de julho,novo diretor-geral. Pedro Teixeirasucedeu a José Luís de la Fuenteà frente <strong>dos</strong> destinos da empresa.José Luís de la Fuente, depois denos últimos três anos ter desempenhadoo cargo de diretor-geralda Continental <strong>Pneus</strong> Portugal, iráagora desempenhar a função deManaging Director na ContinentalMiddle East and East Africa. PedroTeixeira é licenciado em Gestãode Empresas pela Faculdade deEconomia do Porto (FEP). Iniciouo seu percurso profissional naEfacec, como controller, ondeesteve durante quatro anos. Em2001, integrou o departamento deCrédito e Controlling da Continental<strong>Pneus</strong> Portugal (CPP). Em 2005,foi nomeado diretor comercial depneus pesa<strong>dos</strong> e industriais. Em2012, a convite da Continental,integrou a rede de retalho da empresaem Espanha, a ContiTrade,na qualidade de diretor-geral.Pedro Teixeira regressa agoraà Continental <strong>Pneus</strong> Portugalpara exercer o cargo de diretor--geral, assumindo como principaldesafio o reforço da posição damarca alemã no mercado, comuma aposta constante em novasáreas de negócio.MICHELIN reorganiza rede logísticaMichelin vai construir um centro logísticoem Illescas e vai ampliar os seusAarmazéns de Valladolid e Vitória. Após oprimeiro anúncio ocorrido no passadodia 5 de dezembro, o fabricante francêsapresentou o projeto de reorganizaçãoda sua rede logística para Andorra, Espanhae Portugal. O grupo vai construir umcentro logístico em Illescas, que terá umasuperfície de 50.000 m2. De igual modo,vão ser amplia<strong>dos</strong> os armazéns das suasfábricas de Valladolid e Vitória, com a construçãode 60.000 m2 de novos espaços.O novo centro logístico, que se denominaráEuropean Distribution Centre (EDC),disporá de 50.000 m2 de superfície totalpara satisfazer as necessidades de distribuiçãode Andorra, Espanha e Portugal,desde a localidade toledana de Illescas.A fábrica de Valladolid vai aumentar assuas instalações de armazenamento deprodutos termina<strong>dos</strong> com 30.000 m2, quese unem à superfície existente de 25.000m2, o que aumentará para mais do dobroa sua capacidade para armazenar pneus.O projeto inclui a criação de 10 novas docasde carga e a ampliação da área para oestacionamento de reboques de carga deprodutos em 68 lugares. Na supracitadafábrica, são produzi<strong>dos</strong> pneus ligeiros dealtas performances, agrícolas e são renova<strong>dos</strong>pneus de camião e autocarro.BANDAG já tem 130 franchisa<strong>dos</strong>Bandag é uma das principais marcasA europeias de recauchutagem e os seusserviços chegam a todo o continente europeu,graças aos mais de 130 fabricantesautoriza<strong>dos</strong>. Os pneus Bandag são comercializa<strong>dos</strong>pelas redes Bridgestone Bandage Truck Point. São produtos fabrica<strong>dos</strong> sobpadrões e especificações impostas pelalegislação da UE e são parte essencial <strong>dos</strong>programas de manutenção e gestão defrotas, tendo em linha de conta o elevadovalor da carcaça Bridgestone e Firestone. Arecauchutagem é uma solução segura e fiávelpara as frotas, permitindo-lhes reduziros custos de pneus, ao mesmo tempo quecontribui para a preservação do meio ambiente,ao requerer menos matéria-prima.Atualmente, na Europa, um em cada trêspneus substituí<strong>dos</strong> em camiões e autocarrosé recauchutado. A recauchutagemocupa uma posição prioritária na atividade<strong>dos</strong> produtos industriais da Bridgestone anível mundial, como demonstra a aquisiçãoda Bandag.42 | <strong>Revista</strong> <strong>dos</strong> <strong>Pneus</strong> | Agosto 2015


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Entrevista José Coelho“Temos uma ofertaequilibrada e ajustada”Com 80 centrosdistribuí<strong>dos</strong> por Portugalcontinental e ilhas, aConfortauto HankookMasters é uma dasmaiores redes de oficinasdo país. O objetivo passapor crescer de formaorganizada e terminaro ano de 2015 com 90pontos instala<strong>dos</strong>Por: João VieiraArede de oficinas Confortauto nasceuno país vizinho em 1996, através daAssociação Confortauto sob a chancelado Grupo Soledad. É a primeirarede ibérica em pontos de venda. Em Portugal,o Grupo Tirso <strong>Pneus</strong> deu início ao desenvolvimentodesta rede em 2007.A Confortauto caracteriza-se por ser umaassociação sem fins lucrativos, cujo únicoobjetivo é a promoção <strong>dos</strong> seus associa<strong>dos</strong>.Mantém a liderança do mercado espanholhá quase 20 anos e, desde 2011,dispõe de uma parceria estratégica com amarca sul-coreana Hankook em Portugale Espanha implementando, assim, a redeoficial da Hankook.Não obstante, a Confortauto consistenuma rede multimarca, pois tem uma ofertaalargada, diversificada e ajustada ao mercado.Esta característica proporciona maioropção de escolha aos clientes finais atravésde diversas marcas (Hankook, Michelin, Pirelli,Bridgestone, Firestone, Goodyear, Dunlop,Continental, Sfhera, Kingstar, Farroade InsaTurbo, entre outras) em diferentessegmentos: premium, quality e budget.Para além da oferta “offline” que detématravés de 80 centros espalha<strong>dos</strong> por todo oQue tipo de serviços são presta<strong>dos</strong> pelosaderentes?A rede oferece um serviço integrado e dequalidade aos seus clientes. Oferecemos to<strong>dos</strong>os serviços inerentes aos pneus (montagem,calibragem, alinhamento e reparações,entre outros) e à mecânica rápida (mudançade óleo, travões, amortecedores, baterias,jantes, só para citarmos alguns). Uma partesignificativa <strong>dos</strong> associa<strong>dos</strong> tem, também,serviço de mecânica geral. Adicionalmente,dispomos de uma oferta “Truck Service”,onde garantimos assistência 24h a veícupaís,desde 2010 que possibilita aos clientesa compra “online”. Trata-se de um processofácil, cómodo e que permite aos clientes sabermais sobre as marcas e produtos. A redetem como objetivo permanente a evolução(através de programas de melhoria contínua),a rentabilidade <strong>dos</strong> seus associa<strong>dos</strong>e a fidelização <strong>dos</strong> seus clientes.Em entrevista à <strong>Revista</strong> <strong>dos</strong> <strong>Pneus</strong>, JoséCoelho, atual coordenador da rede ConfortautoHankook Masters em Portugal, explicao posicionamento atual da rede no nossopaís e as estratégias para o futuro.Perfilw w José Coelho é o atual coordenadorda rede ConfortautoHankook Masters em Portugal.Do ponto de vista estratégico,pretende dar continuidade aotrabalho que tem implementado.Ou seja, tenciona mantero crescimento da rede de formaequilibrada e sustentável, disponibilizandoas melhores marcas,produtos e preços aos seus associa<strong>dos</strong>.E, acima de tudo, manteros seus negócios rentáveis.44 | <strong>Revista</strong> <strong>dos</strong> <strong>Pneus</strong> | Agosto 2015


Coordenador rede Confortauto Hankook Masters em Portugallos pesa<strong>dos</strong> a nível nacional e internacional.Além disso, dispomos de uma App Mobileque permite que o cliente saiba, em temporeal, o estado geral do seu veículo através dealertas, de modo a levá-lo a mudar de pneus,de óleo, de correia de distribuição, a renovaro seguro e a proceder a uma inspeção, entreoutros. Estou seguro de que a ConfortautoHankook Masters proporciona uma ofertaequilibrada e ajustada a qualquer tipo deempresa (frotista; renting) e ao cliente particular,independentemente do segmentoem que este se encontre.Quais as vantagens e mais-valias que aoficina tem ao fazer parte da vossa rede?Ao fazer parte da nossa rede, os associa<strong>dos</strong>estabelecem um acordo que vai muito paraalém da relação de “fornecedor”. A nossarelação é de verdadeira parceria em to<strong>dos</strong>os senti<strong>dos</strong>. Queremos ser o “colaboradorexterno” dentro da organização. Para isso,disponibilizamos, desde logo, todo o tipode assessoria técnica e organizacional aosassocia<strong>dos</strong>, se estes assim o pretenderem.Para além disso, as oficinas têm à sua disposiçãoas mais diversas ferramentas de apoio aoseu negócio, tal como um site B2B onde podem,de forma muito mais cómoda e rápida,fazer e consultar to<strong>dos</strong> os seus pedi<strong>dos</strong>, umsite B2C que estabelece um canal de apoio àssuas vendas, call centers, acompanhamentopessoal personalizado, acesso a campanhasde “sell-in” e “sell-out”, imagem corporativa anível interno e externo, ferramentas de monitorizaçãode performance, margens de rappel,prémios por objetivos quantitativos equalitativos, acesso a marcas e produtos dequalidade, App Mobile de apoio aos clientesfinais, entre outros.Adicionalmente, os centros Confortauto têmo acesso oficial à marca Hankook e recebemum plano de formação gratuito para que semantenham atualizadas todas as suas competênciasinerentes à gestão 360º da oficina.Que balanço faz da atividade da rede Confortautoem Portugal no ano 2014?Para a rede Confortauto, 2014 foi um anodeterminante. Crescemos 20% em númerode associa<strong>dos</strong>, crescemos em volume denegócios, aumentámos a rentabilidade <strong>dos</strong>centros, cumprimos com a homogeneizaçãoda imagem das oficinas e prosseguimoscom a estratégia de melhoria e evoluçãocontínua. Este balanço positivo deve-seao cumprimento da linha estratégica definida,mas, acima de tudo, à dedicação ecapacidade de trabalho das pessoas queconstituem esta rede.w “Creio que a maior parte das oficinas independentes, no mínimo,já pensaram em fazer parte de uma rede. Com os atuaisníveis de competitividade no setor, é pouco provável que, no futuropróximo, muitas oficinas se mantenham sem associação. Deforma geral, as redes absorvem, cada vez mais, a grande fatia domercado disponível e esta será uma tendência presente e futura.Acredito que as oficinas que poderão sobreviver de forma independenteterão de dispor de características especiais de mercadona sua zona de atuação. Como, por exemplo, zonas com fracadensidade populacional e reduzido parque automóvel. Casocontrário, se for efetivamente uma potencial zona para o setor,as redes estarão, certamente, atentas e aqueles terão bastantesdificuldades competitivas.As oficinas de pneus, tal como a maioria <strong>dos</strong> negócios, devediversificar a sua oferta para não correr o risco de dependênciatotal por parte de um produto ou segmento. Assim, creio queé, hoje, difícil uma oficina ser rentável e sustentável apostandoapenas em serviços de pneus. É necessário oferecer um serviçoOpinião sobre o mercadoDiversificar é essencialintegrado, procurando colmatar todas necessidades inerentes aosetor automóvel, de forma a aumentar não só a rotatividade dasvisitas à oficina, mas alternando segmentos de produtos com rentabilidadesdiferentes, evitando, desta forma, eventuais perdas desustentabilidade provocadas por oscilações num único produto.Presumo que, se as oficinas se adaptarem às novas exigências domercado e tiverem uma oferta de produtos e serviços alargada ede qualidade, as ameaças estarão muito mais relacionadas comcondições macro-económicas (não tendo grande margem paraefetuar alterações de rumo) do que micro-económicas.O verdadeiro desafio é evitar com o maior rigor possível estasameaças. Ou seja, as oficinas devem continuar a construir a melhorrelação e fidelização com os seus clientes, através da melhoroferta de serviços integra<strong>dos</strong>, produtos e marcas de qualidade,apostar na melhoria contínua <strong>dos</strong> seus processos organizacionaise estar sempre atenta aos dois itens fundamentais: gestãooperacional e gestão estratégica. Estou seguro de que, só assim,é possível manter uma oficina sólida, rentável e sustentável”.www.revista<strong>dos</strong>pneus.com | 45


EmpresaYokohama IberiaYokohama Iberia I C/ Francisco Rabal 9, Nave 5, Polígono Industrial La Garena, 28806 Alcalá de Henares, Madrid I Vice Presidente: Víctor Manuel Cañizares ITel.: +34 91 659 15 65 I Site: www.yokohamaiberia.esUm dia nas corridasA Yokohama Iberia levou cerca de 200 clientes de Espanha e Portugal aVila Real para assistir às corridas do WTCC, uma das mais importantescompetições automóveis do mundoPor: João VieiraVila Real viu, pela primeira vez, oseu circuito integrado num Campeonatodo Mundo, tendo já sidobatizado de “Nürburgring do Sul”,devido ao traçado com muitas subidas edescidas a requerer bravura, empenhoe coragem <strong>dos</strong> pilotos. Neste circuito, asprovas disputam-se com os carros muitomais próximos uns <strong>dos</strong> outros face ao queé habitual e os pilotos têm de enfrentarum verdadeiro teste de audácia. Acreditamos,por isso, que o circuito de Vila Realse tornará num evento icónico do WTCCna Europa.46 | <strong>Revista</strong> <strong>dos</strong> <strong>Pneus</strong> | Agosto 2015


A paixão pelo desporto automóvel e pelacompetição é uma realidade incontornáveldas gentes de Vila Real, como ficou comprovadonas cerca de 200.000 pessoas que encheramas ruas da cidade para assistir a umfim de semana de corridas espetaculares.O histórico circuito automóvel de Vila Realfoi este ano o centro das atenções da etapaportuguesa integrada no mediático Campeonatodo Mundo de Carros de Turismo(WTCC), permitindo a concretização de umsonho antigo do presidente da Câmara,Rui Santos e do Clube Automóvel de VilaReal. Foi o regresso da adrenalina às corridasde automóveis e o merecido destaquede uma cidade que desde há muitos anosestá fortemente ligada à competição, oferecendoa to<strong>dos</strong> os aficiona<strong>dos</strong> um atrativoe importante evento, com forte impacto naeconomia local e regional.w FORTE LIGAÇÃO À COMPETIÇÃOA ligação da Yokohama ao WTCC vemquase desde o início deste campeonato.Tal significa que a Yokohama tem obtidobons resulta<strong>dos</strong> com o seu apoio a estecampeonato, em especial na Europa. EmPortugal e Espanha, aproveita a realizaçãodas provas para reunir to<strong>dos</strong> os parceirosdistribuidores. E tem sido uma verdadeirafesta Yokohama nos circuitos do WTCC. Aaposta da marca neste campeonato muitocompetitivo, onde é necessária alta tecnologiapara vencer, tem, obviamente, fortalecidoa imagem <strong>dos</strong> pneus Yokohama deelevada performance. Convém não esquecerque a Yokohama é uma das principaismarcas presentes no desporto automóvela nível global.José MariaLópez, emCitroën, foio grandevencedor da1.ª edição deOscaro.comWTCC Raceof Portugal,que decorreuno CircuitoInternacionalde Vila Realw CONVÍVIO E ADRENALINAO encontro com os clientes realizou-sena véspera das corridas, dia 12 de julho,no Hotel NH Collection Batalha, situado nocentro do Porto. No final desse dia, o grupovisitou as caves do vinho do Porto Taylor,seguindo-se um agradável jantar e regressoao hotel. Para, no dia seguinte, bem cedo,partirem para o Circuito Internacional deVila Real, a fim de assistirem às corridas,que foram muitas e emocionantes.No dia das corridas, a Yokohama recebeuos clientes numa grande tenda, onde estespuderam conviver, comer e descansar entrewww.revista<strong>dos</strong>pneus.com | 47


Empresa Yokohama Iberiaas muitas provas que compunham a jornada.Houve oportunidade para convivercom os pilotos, estar com eles na grelhade partida momentos antes das corridase conhecer ainda o trabalho de assistênciaque a marca presta a todas as equipasparticipantes.“Queremos que os nossos clientes sintama emoção do desporto motorizado e, porisso, convidamo-los a assistirem ao vivoàs corridas, onde a Yokohama participacomo fornecedor de pneus. É uma formade proporcionar um dia agradável aos nossosclientes e de mostrar-lhes as exigênciasda alta competição, onde os pneus Yokohamasão leva<strong>dos</strong> ao extremo”, afirmouVíctor Manuel Cañizares, Vice-Presidenteda Yokohama Iberia.“Vila Real tem o atrativo de ser uma corridarealizada num circuito citadino e de opúblico ser muito aficionado pelo desportoautomóvel, o que dá muita visibilidade eretorno à nossa marca”, referiu o mesmoresponsável à nossa revista.Logicamente que toda esta ação comerciale de marketing é, também, importantepara se poder potenciar “o contacto entrediversos patamares do nosso mercado. Porisso, não convidamos apenas os grandesdistribuidores. Trouxemos igualmente representantesde casas de pneus e de oficinas.No fundo, o mais importante é estecontacto com a família Yokohama”, concluiuVíctor Manuel Cañizares.Foram muitos e bons os momentos protagoniza<strong>dos</strong> pelos pilotos. O português Tiago Monteiro,em Honda, e o francês Sébastien Loeb, em Citroën, foram alvo de especial atenção em Vila RealEquipaYokohamaPortugalpresente nascorridas doWTCC, daesquerda para adireita:Diogo Alves,José Gonçalves,Maria Eduarda,Víctor ManuelCañizares, BrunoPinto e FilipeGonçalves48 | <strong>Revista</strong> <strong>dos</strong> <strong>Pneus</strong> | Agosto 2015


Víctor Manuel Cañizares, Vice-Presidente de Vendas e Marketing Yokohama Iberia“Portugal é o mercado com maior penetração na Europa”Aproveitando a presença do responsável máximo da Yokohama Iberia noCircuito de Vila Real, a <strong>Revista</strong> <strong>dos</strong> <strong>Pneus</strong> esteve à conversa com VíctorManuel Cañizares, recentemente nomeado conselheiro da marca paraa Península Ibérica.w A Yokohama é fornecedor oficial de pneus para o WTCC quasedesde o início deste campeonato. Que balanço faz deste investimento?A experiência tem sido muito positiva, pois permite-nos divulgar a marcanum ambiente de competição, a um público muito heterogéneo. E sefalamos de Portugal, onde este campeonato já foi realizado em três locaisdistintos (Portimão, Porto e, agora, Vila Real), o retorno é ainda maissignificativo, pois abrangemos mais público. Para os portugueses que gostamrealmente de competição, o WTCC é uma experiência inesquecível.Devido à proximidade de Vila Real com a Galiza, este ano aproveitámospara convidar também alguns clientes desta região espanhola.w Continuam a manter a mesma estrutura na Yokohama Iberia?Sim, a estrutura continua a ser a mesma, mas agora passei a acumular asfunções de conselheiro da Yokohama para o mercado Ibérico. Tenho, porisso, mais poderes para gerir alguns assuntos da direção e administração.w Qual a estratégia de distribuição que está a ser seguida pela Yokohamaem Portugal?O importante é que temos em Portugal uma carteira de clientes que está aapoiar a marca e que está a fazer um esforço muito grande para prescrevera marca ao cliente final. Temos, por isso, conseguido crescer to<strong>dos</strong> osanos um pouco. Assim, estamos contentes com o nosso resultado emPortugal, que é o mercado europeu onde a marca mais tem penetração.w Que apoio estão a dar aos vossos clientes?Dispomos de um departamento técnico que está sempre disponível paraesclarecer as dúvidas <strong>dos</strong> clientes. Também preparamos e ministramoscursos de formação sempre que nos for solicitado. Além disso, estamos atrabalhar o Yokohama Club Network, que é um projeto de fidelização <strong>dos</strong>nossos clientes, com uma imagem corporativa forte e muito valor acrescentado.Recentemente, houve duas novas incorporações de oficinas parao Yokohama Club Network, que tem, atualmente, cerca de 30 membros.w Como está a funcionar a logística de entrega de pneus aos clientes?Contamos com um armazém com cerca de 20.000 m2 no Porto, e outrocom 5.000 m2 em Madrid, onde dispomos de um stock de perto de100.000 pneus. Inclui ligeiros, pesa<strong>dos</strong>, comerciais ligeiros, obras públicase engenharia civil. No Porto, temos um serviço de entregas bi-diárias,uma de manhã e outra à tarde, que iremos alargar brevemente a outrascidades do país.w E qual o ponto de situação das vendas online?Lançámos, recentemente, uma nova plataforma de vendas online, queestá a ser testada com clientes em várias zonas do país e que muito embreve vai estar acessível a to<strong>dos</strong> os clientes através da nossa página naInternet. Basta abrir a homepage e colocar a password na área reservadaaos clientes profissionais. A nossa estratégia é sempre evoluir nas vendasatravés <strong>dos</strong> profissionais do setor.w Continuam a promover campanhas? Qual tem sido a sua recetividade?Fazemos, regularmente, campanhas dirigidas ao automobilista. Como,por exemplo, na compra de quatro pneus, oferecemos um polo ou umchapéu de sol com a imagem da marca. E também fazemos campanhaspara premiar o esforço das lojas seguindo duas estratégias: uma push,que consiste em assegurar a superioridade sobre os concorrentes atravésde uma melhor apresentação <strong>dos</strong> pontos de venda e incentivos à redede distribuição; outra pull, assente numa forte política de comunicação,que tem como objetivo fazer com que o clinte final escolha a marcaYokohama na altura da compra.w Quais as expectativas de vendas para este ano?Hoje, chegámos a um patamar que se torna difícil continuar a crescercomo antes, devido à pressão <strong>dos</strong> preços e às condições adversas da economia.Desde que os japoneses entraram na gestão da Yokohama Iberia,estamos a crescer em vendas e a conseguir reduzir custos desnecessáriosque a empresa tinha. O primeiro semestre de 2015 foi positivo e se aprocura neste segundo semestre for mais forte, vamos terminar o anocom resulta<strong>dos</strong> positivos e um crescimento de 2,5% comparativamenteao ano passado.www.revista<strong>dos</strong>pneus.com | 49


EmpresaEasy<strong>Pneus</strong>Manager: Daniel Mestre I Sede: Rua da Lavoura, Sítio das Pedreiras, 7800 – 148 Beja I Telefone: 284 320 340 I Fax: 284 320 305Email: info@easypneus.pt I Site: www.easypneus.ptExemplo a seguirA cidade de Beja pode estar implantada num morro com 277 metros de altitude,mas a competência e a seriedade da Easy<strong>Pneus</strong>, essas, situam-se num plano bemmais elevado. Com a representação exclusiva para Portugal da marca taiwanesaMaxxis, a empresa de Daniel Mestre constitui, hoje, um exemplo a seguirPor: Bruno CastanheiraDia 22 de julho de 2015. Eram14h30 quando estacionámosà porta das imponentes instalaçõesda Easy<strong>Pneus</strong>, em Beja.O termómetro marcava 37° C. Para trás,ficara a A2 e o IP8. E as sempre formosasSanta Margarida do Sado, Figueira<strong>dos</strong> Cavaleiros, Ferreira do Alentejo eBeringel. À nossa espera na cidade dePax Julia, que terá sido fundada por JúlioCésar ou por Augusto, estava DanielMestre, o manager da empresa. No tomsimpático e amistoso que o caracteriza,convidou-nos logo a entrar e ofereceu--nos um café. Depois, sentámo-nos àsombra de um telheiro, onde decorreu anossa conversa. A aragem quente tornavaa respiração difícil mas dava um ambientecaloroso ao formato da entrevista. Quemdisse que a capital da qualidade de vidatem no Cante Alentejano, consideradoPatrimónio Cultural Imaterial da Humanidadepela UNESCO, o seu único pontode interesse?w GÉNESE EMPREENDEDORACriada em fevereiro de 2006, a empresade Beja iniciou a sua atividade com apenasdois colaboradores. Num espaço decerca de 800 m2, dava assistência a to<strong>dos</strong>os tipos de veículos, embora não dispusessede uma linha específica para osagrícolas e pese embora o facto de oespaço de armazenagem ser limitado.Mas, antes de mais, como surgiu a ideiade criar a Easy<strong>Pneus</strong>? Ninguém melhordo que Daniel Mestre para nos contar ahistória: “Depois de ter estado uns anosa trabalhar na Suíça, como vendedor demotos e acessórios, apercebi-me que haviauma lacuna em Beja. Faltava uma casade pneus que desse assistência também amotos. E que tivesse uma forma diferentede trabalhar. Mais rápida e mais eficaz.Sendo a rapidez do serviço e a capacidadede stock os principais trunfos que umacasa de pneus deve apresentar, foi semhesitações que pus o plano em marcha.Com a ajuda do meu pai, que foi queminvestiu e acreditou no projeto”.Há mais de nove anos a laborar, aEasy<strong>Pneus</strong> veio trazer inovação ao distritode Beja. E a todo o Baixo Alentejo,na verdade. Revolucionou a forma detrabalhar no setor <strong>dos</strong> pneus e apresentouum novo conceito ao cliente. E atéa palavra inglesa que compõe o nome50 | <strong>Revista</strong> <strong>dos</strong> <strong>Pneus</strong> |Agosto 2015


Daniel Mestre é o manager da Easy<strong>Pneus</strong>, que tema representação exclusiva da Maxxis para PortugalMaxxis e Easy<strong>Pneus</strong>Duas faces da mesma moedaw A Cheng-Shin Rubber Industry Co.,Ltd, detentora da marca Maxxis, ocupaa 9.ª posição no ranking <strong>dos</strong> fabricantesde pneus. Estabelecida em 1967 nacidade de Yuanlin, em Taiwan, por LuoJye, a Maxxis atingiu, em 2014, um volumede negócios de 4,5 mil milhões dedólares. Presente em 180 países e dandoemprego a mais de 25.000 pessoas, a Maxxisposiciona-se no segmento quality edispõe, atualmente, de quatro fábricas:Tailândia (1), Taiwan (1) e China (2).No final deste ano, abrirá uma quintaunidade industrial, na Indonésia. AMaxxis começou a ser importada pelaEasy<strong>Pneus</strong> em 2008. Um ano mais tarde,a empresa de Beja foi eleita importadorae distribuidora exclusiva para Portugale PALOP.Hoje, considerando todas os segmentos,a Easy<strong>Pneus</strong> importa entre 20.000a 30.000 pneus Maxxis por ano. Se éverdade que a companhia de DanielMestre cresceu com a marca taiwanesa,o inverso também é válido: a Maxxisaumentou a sua penetração no mercadoportuguês desde que passou a ser representadapela Easy<strong>Pneus</strong>. A forte apostano marketing é outra das mais-valia daMaxxis.coincide com a filosofia da empresa: fácilde encontrar pelos clientes, fácil decomercializar pneus. Dedicada à distribuição,venda e montagem de todo otipo de pneus (ligeiros, comerciais, 4x4,motos, pesa<strong>dos</strong>, industriais e agrícolas),a companhia de Daniel Mestre, a 1 dejulho de 2012, mudou de instalações. Comuma área total de 1.3 hectares (13.000m2), <strong>dos</strong> quais 10.000 m2 são cobertos,a Easy<strong>Pneus</strong> conta, hoje, com um stockpermanente de cerca de 40.000 pneus.E emprega 11 colaboradores.w DEZ PISTAS E SERVIÇO EASYPOINTCom capacidade para intervencionar10 veículos ao mesmo tempo (são cincoas pistas de ligeiros, uma de motos, duasde alinhamentos, uma de agrícolas e umade pesa<strong>dos</strong>), a empresa de Beja trabalhaem regime de exclusividade com a marcaMaxxis no que toca à distribuição paratodo o continente, ilhas e PALOP. Quantoao posto, é multimarca. Quer isto dizerque, apesar da aposta forte ser na Maxxis,se houver um cliente que queira outra,seja ela premium, quality ou budget,a Easy<strong>Pneus</strong> tem toda a facilidade emcolocá-la à disposição do cliente.Segundo dá conta Daniel Mestre, “cercade 60% <strong>dos</strong> pneus que montamos sãoMaxxis, ficando os restantes cerca de40% para outras marcas. Os que maismontamos são ligeiros (4x4 incluí<strong>dos</strong>),seguindo-se-lhes os agrícolas e de moto4,em virtude do tipo de atividade existenteno distrito de Beja. Já na distribuição, ospneus que mais saída têm são os 4x4. Ofacto de estarmos presentes no campeonatode trial como patrocinador principalajuda. Depois, somos muito fortesnos pneus para moto4 e motocross. Evendemos, também, muitos pneus ligeiros”.Sendo Beja uma zona agrícola,a Easy<strong>Pneus</strong> tem uma quota de mercadomuito forte neste segmento. Até ao diada nossa visita, a empresa alentejana jálevava cerca de 100 pneus agrícolas vendi<strong>dos</strong>(mais do que em 2014 completo).Outro <strong>dos</strong> ex-líbris da Easy<strong>Pneus</strong> resideno serviço de assistência ao local.Designado EasyPoint, opera há mais deum ano e que tem vindo a revelar-se umsucesso. Permite, numa hora, reparar umfuro existente num pneu agrícola. Talvezpara o ano Daniel Mestre opte por teruma segunda carrinha, que poderá serutilizada de forma mais amiúde na assistênciaaos veículos pesa<strong>dos</strong> em todo odistrito de Beja. E o futuro da Easy<strong>Pneus</strong>,o que lhe reserva? O manager responde:“Dispomos de uma área coberta de 2.000m2 que não está a ser utilizada e quepermitirá aumentar o stock de pneus pesa<strong>dos</strong>,sendo, neste momento, o únicosegmento de mercado onde identificamosalgumas lacunas”.www.revista<strong>dos</strong>pneus.com | 51


Técnica a Enchimento de pneus com nitrogénioAguentar a pressãoO nitrogénio é, cada vez mais, uma solução que os serviços especializa<strong>dos</strong>em pneus oferecem em substituição do ar. Conheça as vantagens e ascaracterísticas deste gás de enchimentoAntes de mais, o que é o nitrogénio?É um gás inerte que podeser utilizado, também, no enchimento<strong>dos</strong> pneus, ajudandoa diminuir as variações de pressão, as quaisafetam a segurança e o desempenho dinâmicodo veículo.Para o uso diário, digamos, normal, não énecessário encher os pneus com nitrogénio.Contudo, esta operação não provocaqualquer dano e pode contribuir para reduziras perdas de pressão provocadas porquebra de impermeabilidade. Todavia, onitrogénio não previne qualquer perdade pressão provocada por furos, falta deestanquidade entre o pneu ou a válvulae a jante, vazamento da válvula e outrasperdas de pressão com origem mecânica.Uma vez mais, a utilização do nitrogénio,só por si, não substitui a importância deverificar, regularmente, a pressão <strong>dos</strong>pneus. Se a pressão de ar do pneu estiverabaixo daquela que está especificada noveículo, o pneu deve ser reenchido – sejacom ar ou com nitrogénio – até à pressãode insuflação apropriada.Quer sejam insufla<strong>dos</strong> com ar quer se optepelo nitrogénio, a manutenção regular dapressão continua a ser crucial e necessária.Por si só, a utilização de nitrogénio nãosubstitui o controlo periódico da pressão<strong>dos</strong> pneus.w MAIS PROTEÇÃO PARA O PNEUA solução de encher os pneus com nitrogéniojá é utilizada há décadas na indústriaaeroespacial e militar, sendo usada,também, em veículos de competição, porrazões de segurança. Na verdade, o oxigénioe a humidade contidas no ar comum daatmosfera têm efeitos agressivos no pneue nas jantes, assim como nas válvulas deenchimento, provocando, nomeadamente,a oxidação <strong>dos</strong> metais e a porosidade dacamada de borracha interna de isolamentodo pneu.Por outro lado, em caso de incêndio ouexplosão, risco óbvio nas atividades acimamencionadas, o nitrogénio não propagaa combustão, visto ser um gás inerte (abaixas e médias temperaturas). A obtençãodo azoto não é muito complicada, porquese trata do mais abundante componentedo ar atmosférico (78%), contra 21% apenasdo oxigénio. Atualmente, existem jáequipamentos adapta<strong>dos</strong> à indústria demanutenção <strong>dos</strong> pneus, os quais promovema destilação do ar comprimido, porintermédio de filtros de membrana, queseparam as moléculas do oxigénio e do nitrogénio(azoto = N). A pressão de entradado ar é de 8-12 bar, obtendo-se um graude pureza à saída superior a 95%. Para oprocesso de destilação do ar, os equipamentosdispõem de filtros que efetuam aretenção de impurezas e óleos, bem comofiltros de carbono ativo, para eliminar ahumidade e outros gases residuais.w GARANTIA DE MAIOR ESTABILIDADEDo ponto de vista da condução, a estabilidadeda pressão interna do pneu éfundamental para garantir, por um lado,a segurança, por outro, a economia. Naverdade, os pneus perdem gradualmentepressão, devido à crescente porosidadeda borracha e à oxidação da zona de contactodo pneu com a jante, bem como docone de vedação da válvula do pneu. Paracomplicar mais a segurança da condução,cada pneu não perde a pressão de forma52 | <strong>Revista</strong> <strong>dos</strong> <strong>Pneus</strong> | Agosto 2015


exatamente igual aos restantes. o quegera desequilíbrios perigosos, principalmenteao rodar a alta velocidade, mesmoem reta, ou ao efetuar curvas e travagempronunciadas. Em termos de economiade combustível, também é certo e sabidoque a baixa pressão <strong>dos</strong> pneus aumenta oatrito deste componente com a estrada efaz disparar o consumo de combustível. Noentanto, o aumento do consumo não é oúnico inconveniente da baixa pressão <strong>dos</strong>pneus. Ao deformar-se mais, o pneu combaixa pressão também aquece acima dorecomendado, acelerando a degradaçãoda borracha.w SOLUÇÃO MAIS PRÁTICACom os atuais ritmos de vida, a eficazmanutenção <strong>dos</strong> pneus, tendo em vistaa garantia da máxima segurança e a obtençãoda máxima economia de combustível,pode ser um objetivo que nãoestá ao alcance da maioria <strong>dos</strong> condutores.Além disso, acarreta os seus custos,ainda que justificáveis e até mesmocompensadores. Deste modo, para quemnão gosta de correr riscos nem “deitar”combustível fora, a grande alternativa é,de facto, substituir o ar comprimido <strong>dos</strong>pneus, por nitrogénio. Existem já algumasoficinas, postos de abastecimento,casas de pneus e centros auto com essaalternativa realmente global. Uma vezinsufla<strong>dos</strong> com nitrogénio, a garantia dapressão <strong>dos</strong> pneus permanecer inalterávelnas quatro rodas é mais real, emborasempre possam ocorrer os imprevistos docostume : furos, jantes rachadas ou empenadas,entre outras ocorrências. Por outrolado, o facto de se ter os pneus cheiosde nitrogénio não invalida a verificaçãoperiódica e regular <strong>dos</strong> pneus, emboraos perío<strong>dos</strong> de verificação da pressão eoutras inspeções de rotina possam ser,consideravelmente, alarga<strong>dos</strong>, com asvantagens daí resultantes.Nitrogénio. O que é?w w Nitrogénio, ou azoto, é um elementoquímico com símbolo N, númeroatómico 7 e número de massa 14(7 protões e 7 neutrões). É o principalcomponente da atmosfera terrestre eo quinto elemento mais abundanteno universo. Nas condições ambientais(25° C e 1 atm), é encontrado noestado gasoso. Obrigatoriamente, emforma molecular biatómica (N2), formandocerca de 78% do volume do aratmosférico.Quais as vantagens?Entre os pontos positivos e comprováveisda utilização de nitrogénio nospneus, destacam-se os seguintes:w Pressão igual e invariável em to<strong>dos</strong>os pneus do veículo;w Menor variação da pressão provocadapelo não aquecimento do gás;w Condução mais estável, segura econfortável;w Maior economia de combustível;w Maior duração <strong>dos</strong> pneus e desgastemais uniforme;w Menor risco de rebentamento;w Válvulas duram o ciclo de vida dopneu (salvo incidentes).Face aos pneus com ar, os que são insufla<strong>dos</strong> com nitrogénio não perdem pressão comtanta facilidade. Daí que sejam, hoje, bastante utiliza<strong>dos</strong> na competição automóvelO enchimentode pneus comnitrogénio évisto comouma excelenteoportunidade denegócio para asoficinas de pneus,uma vez que ocliente tem semprede voltar à oficinapara ajustar apressãoJá existem no mercadoequipamentos que permitemencher pneus com nitrogénio. Aorequererem somente uma ligaçãode ar comprimido, conferem maiorsegurança e mais liberdade de açãowww.revista<strong>dos</strong>pneus.com | 53


Avaliação obrigatóriaSeat Leon Cupra//////////////////Lobo solitárioCom um explosivo motor de 280 cv, controloadaptativo do chassis, travões potentes, direçãocomunicativa, pneus de medida 235/35R19 ecaixa DSG de seis velocidades rápida e precisa,o Seat Leon Cupra é um lobo solitário nasestradas nacionaisPor: Jorge FloresOmundo automóvel não é muito diferentedo animal. Do humano. Háde tudo. Ovelhas com pele de lobo.E lobos com fina lã de ovelhas. OSeat Leon Cupra é um lobo com pêlo de lobo.Pêlo nas ventas. Não engana quem vai ao volante.Nem quem o vê passar, literalmente, naestrada. Comecemos pelas linhas desportivasque Leon Cupra deixa antever do exterior. Aimagem que projeta é de dinamismo, solidez epoder. Tudo combinado com muita discrição,por mais contraditório que tal possa parecer.Como se os músculos pronuncia<strong>dos</strong> não “prejudicassem”a elegância do conjunto. A vistalateral do Leon Cupra transmite, sobretudo,equilíbrio, com uma linha contínua a desenharum arco contínuo até às cavas das rodas. Masdetermina<strong>dos</strong> elementos denunciam a suaalma predadora.Na dianteira, as grandes entradas de ar e agrelha em forma de favo de mel, com um designtridimensional, mais do que constituíremdetalhe visual, cumprem a função de facilitaro acesso de ar ao motor de elevado desempenhoe ao próprio sistema de travagem. Osfaróis frontais Full LED, de série, são uma ca-Agressivo sem serexuberante, o interiorfaz jus ao espíritomais desportivo54 | <strong>Revista</strong> <strong>dos</strong> <strong>Pneus</strong> | Agosto 2015


acterística exclusiva do Cupra. Na traseira, oacabamento preto do para-choques e a duplasaída de escape com formato oval acentuama sua agressividade e deixam pouco espaçopara dúvidas de que se trata de um “animal”.Será forçoso mencionar as específicas jantesde 19’’ de cor titânio, as pinças de travagemde cor vermelha e os vidros lateraise traseiro escureci<strong>dos</strong>, que marcam umapersonalidade diferente da carroçaria decinco portas. Mas, lá está, sem grande espalhafatoestético. Tudo harmonioso.w REQUINTE INTERIORO habitáculo, por seu turno, fica marcadopela zona que envolve o condutor. To<strong>dos</strong> ospainéis e instrumentação estão coloca<strong>dos</strong>de forma a serem facilmente alcança<strong>dos</strong>. Eo volante desportivo é uma espécie de ex--líbris do interior. Acolchoado com precisãoe revestido a pele perfurada, muito contribuipara uma maior eficácia no manuseamento deuma direção, já de si, extremamente rigorosa.Existem elementos multifunções integra<strong>dos</strong>nos braços horizontais e, por detrás do volante,encontram-se as patilhas da caixa DSG.Os bancos de cariz ultra desportivo, em Alcântaracinza, os pedais e soleiras das portascom acabamentos em alumínio e o toqueespecial <strong>dos</strong> LED vermelhos nos painéisdas portas vincam-lhe a distinção. Equipamentonão falta. Espaço para ocupantes ebagagem também não. Os dispositivos desegurança passiva e ativa estão presentesem número elevado.Dotado de materiais bastante agradáveis àvista e ao toque, o habitáculo do Leon Cuprade cinco portas consegue ser diferente semnada de extravagâncias. A informação e o entretenimentode última geração são outrosindicadores de que este não é um desportivocompacto qualquer. É o mais potente e maiseficaz Leon jamais produzido em série. Quersaber porquê? Aperte o cinto de segurançae deixe-se guiar por nós...w MORDER A ESTRADAQue o Leon Cupra tem aspeto “perigoso”, jávimos. Mas será que morde a estrada? A <strong>Revista</strong><strong>dos</strong> <strong>Pneus</strong> ensaiou o desportivo espanhol, nacarroçaria de cinco portas, e equipado com omotor de 2,0 litros de 280 cv com caixa DSGde seis velocidades (noutros merca<strong>dos</strong>, estemodelo está disponível, também, com caixamanual com igual número de relações e podeser requisitado com “apenas” 265 cv). De modoa melhor lidar com a (muita...) potência disponível(o diferencial autoblocante eletrónico e ocontrolo de estabilidade – ESC – desempenhoum papel crucial neste desportivo de traçãodianteira), o desportivo espanhol dispõe deuma carroçaria leve e com uma rigidez fora desérie. Também ajuda o seu peso (em ordem demarcha com condutor incluído) de 1421 kg. OLeon Cupra é um <strong>dos</strong> mais leves desportivoscompactos da sua classe.Voltando à questão. Abocanha o Cupra oasfalto quando se afunda o pedal da direita?Sim, sem qualquer favor na crítica. Basta referirque demora apenas 5,8 segun<strong>dos</strong> para cumpriro arranque <strong>dos</strong> 0-100 km/h. A velocidademáxima anunciada afirma estar limitada aos250 km/h. No nosso teste, em autoestrada,levámos a agulha do velocímetro a tocar nos...275 km/h! E o binário máximo de 350 Nm,que se mantém constante entre as 1750 e as5300 rpm, permite cortar a respiração, mesmoaos condutores mais habitua<strong>dos</strong> a elevadaswww.revista<strong>dos</strong>pneus.com | 55


Avaliação obrigatóriaSeat Leon Cupra/////////////////Michelin Pilot Sport Cup 2Calçado de competiçãow Num modelo desportivo, como o Seat Leon Cupra, os pneus assumemuma responsabilidade acrescida. No caso <strong>dos</strong> Michelin Pilot Sport Cup2, de medida 235/35ZR19 91Y XL (esta última sigla – XL - resulta daabreviação de Extra Load, o que significa que este pneu dispõe de umacapacidade adicional de carga de 70 kg), a escolha dificilmente poderiater sido mais acertada. O fabricante francês caracteriza-o como umpneu “homologado para a estrada”, mas, na verdade, “concebido “paracircuito”. Nada mais nada menos do que aquilo que o Cupra necessita.O Michelin Pilot Sport Cup 2 que a <strong>Revista</strong> <strong>dos</strong> <strong>Pneus</strong> testou recorrea diferentes tipos de tecnologia de competição: Bi-Compound (paraaderência em pistas secas), Track Longevity 2.0 (longa duração comutilização intensa em circuito) e goza ainda de uma profundidade maiorem 20% relativamente à geração anterior. Um combinado que muitocontribui para a elevada eficácia do Leon Cupra. Não só em curvacomo, também, em travagem.MOTORTipo4 cilindros linha,transversal, dianteiroCilindrada (cc) 1984Diâmetro x curso (mm)82,5x92,8Taxa de compressão 9,3:1Potência máxima (cv/rpm) 280/6200Binário máximo (Nm/rpm) 350/1750Distribuição2 v.e.c., 16 válvulasAlimentaçãoinjeção eletrónica + injeção diretaSobrealimentaçãoturbocompressor + intercoolerTRANSMISSÃOTraçãodianteirac/ dif. autoblocante + ESCCaixa de velocidadesDSG de 6+maDIREÇÃOTipopinhão e cremalheiraAssistênciasim (elétrica)Diâmetro de viragem (m) 10,2TRAVÕESDianteiros (ø mm) discos ventila<strong>dos</strong> (340)Traseiros (ø mm) discos ventila<strong>dos</strong> (310)ABSsim, com EBD+BASSUSPENSÕESDianteiraMcPherson (DDC)TraseiraMultilink (DDC)Barra estabilizadora frente/trás sim/simPERFORMANCES ANUNCIADASVelocidade máxima (km/h) 2500-100 km/h (s) 5,8CONSUMOSExtra-urb./Comb.Urb. (l/100 km) 5,7/6,6/8,4Emissões de CO2 (g/km) 154Nível de emissões Euro 6DIMENSÕES, PESO E CAPACIDADESComprimento/largura/altura (mm) 4271/1816/1434Distância entre eixos (mm) 2631Largura de vias frente/trás (mm) 1536/1510Capacidade do depósito (l) 50Capacidade da mala (l) 380-1210Peso (kg) 1421Relação peso/potência (kg/cv) 5,07Jantes de série8Jx19”<strong>Pneus</strong> de série 235/35R19PNEUS TESTEMichelin Pilot Sport Cup 2, 235/35ZR19 91Y XLImposto Único Circulação (IUC) €249,48Preço (s/ despesas) €41.460Unidade testada €44.677performances. Em qualquer regime de circulação.A caixa DSG de seis velocidades, deresto, é uma companheira fiel do motor 2.0TSI, que dispõe de sistema start/stop. A caixaDSG é rápida na engrenagem das relações einteligente na avaliação das situações. E comuma sexta velocidade pensada para reduziros custos de combustível. Que não são nadaapelativos em andamentos mais vivos, diga-Jantes de 19” decor titânio e pinçasde travagem emvermelho-se em abono da verdade. A Seat anuncia umconsumo combinado de 6,6 l/km, mas nãoserá nada fácil atingir tal registo.E como resistir à tentação de selecionar o Perfilde Condução Cupra, de acordo com o nossoestilo ou estado de espírito? No modo maisdesportivo, o controlo adaptativo do chassis,a direção progressiva e o diferencial autoblocanteeletrónico entram em ação e a respostado acelerador torna-se mais sensível. E o quedizer do som do motor sobrealimentado, cujavoz rouca tem o condão de seduzir? Como setudo isto não bastasse, o controlo de estabilidade(ESC), antes de poder ser desativado,dispõe de um modo mais permissivo, dandomaior liberdade ao condutor sem deixar deestar pronto a intervir se necessário for. A estabilidadea velocidades elevadas, bem comoa motricidade, são dignas <strong>dos</strong> mais rasga<strong>dos</strong>elogios. O Leon Cupra, que está disponível,também, nas variantes de três portas (SC) ecarrinha (ST), é o Seat de produção em sériemais eficaz e entusiasmante da atualidade.56 | <strong>Revista</strong> <strong>dos</strong> <strong>Pneus</strong> | Agosto 2015


Em estrada Por: Jorge FloresFord Mondeo 2.0 TDCi Powershift TitaniumRevolução internaw Entre o “velho” e o “novo” Ford Mondeosepara-os três anos. E há poucas semelhançasa registar entre ambos. Nesta existênciarenovada, muito ditada pela obrigação deconquistar público europeu, o modelo norte--americano alterou profundamente tudoquanto conseguiu. Melhorou, desde logo, ochassis, a qualidade <strong>dos</strong> materiais, não esquecendoo habitáculo, os motores e a adição,w Até a mais familiar das carrinhas pode mostraras garras aos rivais. Foi o que fez a Peugeot308 SW GT, equipada com o motor Euro 62.0 BlueHDi de 180 cv. A sigla GT não está lápor acaso. A acompanhá-la, está uma secçãofrontal onde se evidencia o leão emolduradona grelha de três garras horizontais, projetoresde 62 LED, indicadores de mudança de direçãoexclusivos e entradas de ar adicionais. Paraefeitos de agressividade, o 308 GT exibe aindaumas jantes “Diamant” de 18’’ (raios canela<strong>dos</strong>e poli<strong>dos</strong> na superfície), revestidas por uns efipelaprimeira vez, de uma versão cinco portas,objeto de análise nesta edição.Mas há mais novidades. O eixo traseiro éagora integralmente multibraços e trata-sedo primeiro Mondeo a propor vários níveisde suspensão: Normal, Sport (que rebaixa aaltura em 10 mm e endurece as molas) e a varianteComfort, adaptativa e com regulação doamortecimento. Para to<strong>dos</strong> os gostos, portanto.No interior, além do maior critério na escolha<strong>dos</strong> materiais, registe-se a capacidade da mala:540 litros. Já a pujança do motor Euro 6 2.0TDCi de 150 cv chama a atenção. Tal como aforma (e força) silenciosa com que se faz à estrada,sempre com uma direção precisa e como apoio da caixa automática Powershift. Umaproposta que deposita nos clientes frotistasgrande parte das suas expectativas comerciaisno nosso país.Ficha TécnicaMotor4 cil. linha Diesel,transv. diant.Cilindrada (cc) 1997Potência máxima (cv/rpm) 150/3500Binário máximo (Nm/rpm) 350/2000Velocidade máxima (km/h) 2130-100 km/h (s) 9,9Consumo comb. (l/100 km) 4,8Emissões de CO2 (g/km) 125Preço €40.409IUC €249,48<strong>Pneus</strong> teste: Michelin Primacy 3, 235/50R17 96WPeugeot 308 SW GT 2.0 BlueHDi 180 EAT6Garras à mostracazes pneus Michelin Pilot Sport 3.O interior acompanha a tendência desportiva:desde o tejadilho aos estofos revesti<strong>dos</strong> emcouro/alcântara com pespontos a vermelho asurgirem no painel e bordo, painéis das portase alavanca da caixa.O motor Diesel 2.0 BlueHDi de 180 cv às 3750rpm e 400 Nm às 2000 rpm tem pulmões deaço e nunca desilude, tanto em regimes decondução mais altos como mais baixos. Acaixa automática de seis relações, desenvolvidaem parceria com a Aisin, dotada de tecnologiaFicha TécnicaMotor4 cil. linha Diesel,transv., diant.Cilindrada (cc) 1997Potência máxima (cv/rpm) 180/3750Binário máximo (Nm/rpm) 400/2000Velocidade máxima (km/h) 2180-100 km/h (s) 8,6Consumo comb. (l/100 km) 4,1Emissões de CO2 (g/km) 107Preço €41.030IUC €216,37<strong>Pneus</strong> teste: Michelin Pilot Sport 3, 225/40R18 92W XLQuickShift, é rápida a interpretar as situaçõesdo momento.Entre os sistemas de segurança, destaque paraa assistência à condução. Composto por umradar integrado na frente, o Driver AssistancePack dispõe de três dispositivos: reguladorde velocidade ativo, alerta de risco de colisãoe travagem automática de emergência.O conforto não é <strong>dos</strong> mais eleva<strong>dos</strong>, mas odesempenho dinâmico de elevado gabarito eo posto de condução muito bom seduzem oschefes de família mais apressa<strong>dos</strong>. Tal comoos consumos.www.revista<strong>dos</strong>pneus.com | 57


Em estradaPor: Jorge Flores/////////////////Renault Captur dCi 90 EDC ExclusiveCaçador de promessasw Há muito que a Renault aspirava a ter umcrossover compacto que ombreasse com oNissan Juke. Desejo antigo, promessa cumprida.Podem ser marcas “familiares íntimas”,mas negócios são negócios. E o do Captur estáa correr a preceito: já lidera a tabela de vendasdo segmento. Com um visual que primeiro seestranha, depois conquista, o Renault Capturaponta a uma clientela jovem, inspirando-seFicha TécnicaMotor4 cil. linha Diesel,transv., diant.Cilindrada (cc) 1461Potência máxima (cv/rpm) 90/4000Binário máximo (Nm/rpm) 220/1750Velocidade máxima (km/h) 1700-100 km/h (s) 13,5Consumo comb. (l/100 km) 3,8Emissões de CO2 (g/km) 99Preço €24.350IUC €141,47<strong>Pneus</strong> teste: Michelin Primacy 3, 205/55R17 95V XLno melhor que as linhas das várias propostasjá existentes no segmento haviam lançadono mercado. Estamos perante um utilitário,nunca nos esqueçamos deste pormenor. Aindaque a altura ao solo do Captur seja um poucoelevada, tal deve-se mais a efeitos estéticos doque de outra natureza, digamos, mais radical.Sensações dentro do habitáculo? Admitamosque os materiais são duros e que determina<strong>dos</strong>acabamentos revelam-se pouco cuida<strong>dos</strong>. Massão vários os espaços de arrumação. E a versãode equipamento Exclusive contempla, entreoutros sistemas, a navegação, os sensores deestacionamento, de luz e de chuva.Com uma posição de condução intuitiva e umadireção leve, o Renault Captur 1.5 dCi de 90cv de potência (equipado com sistema start/stop) nem se mostra preguiçoso, mas podiaser melhor auxiliado pela caixa automática deseis velocidades com dupla embraiagem (EDC– Efficient Dual Clutch), demasiado hesitante,sobretudo, em velocidades reduzidas. Saúda-seo maior conforto de condução. Já as prestaçõese a emoção de condução, nem por isso.Suzuki Celerio 1.0 GLXPrincípio de austeridadew Raras são as vezes em que um modelo realistasobre as suas armas no mercado acaba porrevelar-se um fracasso. O Suzuki Celerio 1.0GLX sabe perfeitamente ao que vem. Vem aoencontro de um público carente de um automóvelabaixo <strong>dos</strong> €10.000, com consumos rasteirose com um espaço razoável. Em tempos austeros,como os atuais, fará todo o sentido.Diferente é reconhecer que se trata de um modeloque não entusiasma. É verdade que a posiçãode condução (e do passageiro do lado) éelevada, o que permite uma ampla visibilidadesobre a estrada, contudo, não haverá muito aelogiar num habitáculo marcado pela simplicidadena escolha <strong>dos</strong> materiais.O equipamento, sim, é competente. Mas foi necessárioo EuroNCAP atribuir ao Celerio umaclassificação de apenas três estrelas nos testesde colisão, para que a Suzuki o dotasse, de série,com airbags de cortina.Numa condução citadina, o Suzuki Celeriocumpre, sem grandes máculas, os seus requisitos.Mostra-se até ligeiro no para-arranca. Leve,mas pouco solto. O motor tricilíndrico de 1,0 litroscom 68 cv de potência é barulhento e obrigaa recorrer amiúde à caixa manual de cinco velocidadesnas subidas e nas recuperações.A seu favor, estão os consumos. A Suzuki anuncia4,3 l/100 km, em regime combinado, valoresnão muito distantes <strong>dos</strong> regista<strong>dos</strong> pela <strong>Revista</strong><strong>dos</strong> <strong>Pneus</strong>. O preço é outro fator diferenciador:€10.815 ao abrigo da campanha de lançamento.Ficha TécnicaMotor3 cil. linha,transv., diant.Cilindrada (cc) 998Potência máxima (cv/rpm) 68/6000Binário máximo (Nm/rpm) 90/3500Velocidade máxima (km/h) 1550-100 km/h (s) 14,0Consumo comb. (l/100 km) 4,3Emissões de CO2 (g/km) 99Preço €10.815IUC €103,82<strong>Pneus</strong> teste: Bridgestone Ecopia EP150, 165/65R14 79S58 | <strong>Revista</strong> <strong>dos</strong> <strong>Pneus</strong> | Agosto 2015


solutionsforyourbusinessAF_Pub_Conferencia_OficinaAuto.pdf 1 10/07/15 15:2214 Novembro2015OrganizaçãoCMYCMMYCYCMYKConferênciaOficina Auto 2020Auditório da Exposalão - Salão Mecânica - BatalhaReserve já o seu lugar através do email - eventos@apcomunicacao.commais informações em www.jornaldasoficinas.comInscrição: 30 euros (iva incluído) - Acesso à informação da conferência e Coffee-BreakData limite de inscrição: 6 de Novembrosoluções para o seu negóciowww.revista<strong>dos</strong>pneus.com | 59

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