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xperience<br />
magazine 08<br />
O aumento da velocidade dos sistemas de informação e as novas gerações<br />
de processamento multitarefa têm influenciado a relação das marcas com seus<br />
públicos. “A opção por esta ou aquela marca está na ponta dos dedos nas redes<br />
sociais, tablets, smartphones ou TVs interativas. Nesse cenário, as marcas precisam<br />
aproximar-se de seus públicos de interesse através de um vínculo emocional.<br />
Devem agir como uma pessoa”, analisa Patoh.<br />
Para tanto, continua Patoh, “as marcas precisam falar por si próprias, de<br />
forma clara, rápida e objetiva, e ter personalidade forte”. Com isso, o design passou<br />
a ser demandado com mais critério na construção das marcas e a mudar de<br />
patamar. “Temos visto as marcas e o design subirem os andares das corporações<br />
e, hoje, serem tratados nas mesas dos CEOs”.<br />
O presidente da ABEDESIGN, Luciano Deos, concorda com a ideia de que<br />
a percepção sobre o design ajusta-se cada vez mais à realidade. Para ele, isso se deve<br />
à evolução do mercado nos últimos dez anos e ao envolvimento de outros agentes,<br />
como o meio acadêmico e os órgãos governamentais de apoio à atividade.<br />
“O design está caminhando bem nessa área. Marca é um tema corrente<br />
nas empresas e o design vem ganhando relevância. Está sendo ampliada a visão<br />
de que design só está ligado à identidade”, conclui Luciano. “Como qualquer<br />
disciplina, há um tempo necessário a sua compreensão pelo mercado. O design<br />
está indo muito rápido e, hoje, temos uma demanda bastante interessante”.