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Retábulos na Baixo Tâmega e no Vale do Sousa (Séculos XVII-XÍX). Apêndice documental
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Pagou-se a verba de 5 700 réis ao pintor Custódio José Ferreira: de pratear 24 ramos grandes e 17
pequenos; e de encarnar a imagem de Santa Isabel, em 14 de Abril de 1770.
AMPNF.SCM - Livro de Despesa, n.° 340, 1770, f. 120v.
Os pintores Custódio, com actividade identificada em Penafiel entre 1769 e 1797, sugerem-nos o
seguinte exercício:
i) Os quatro nomes ~~ Custódio; Custódio José; Custódio José Ferreira; e Custódio
Ferreira - coincidem no período 1772-1782, exercendo actividade para a Santa
Casa da Misericórdia de Penafiel. Como hipótese teríamos o mesmo artista:
Custódio,
ii) Três deles - Custódio José; Custódio José Ferreira; e Custódio - inscrevem-se na
Livro da Receita e Despesa de 1769-1772 (n.° 340) por esta ordem, revelando
hipótese semelhante à anterior: Custódio,
iii) Os livros de décimas que dispomos (AMPNF: 1762; 1763; 1772; e 1797-1801)
referem somente um Custódio José anotado na décima de 1772 (Rua de Nossa
Senhora da Ajuda até Cimo de Vila - AMPNF, n.° 1448, 1772, f. 12.) - altura em
já temos o Custódio José Ferreira,
iv) A Receita e a Despesa da Santa Casa da Misericórdia de Penafiel averba com
frequência a residência do artista, o que não sucede nas transcrições presentes
neste documento,
v) No pressuposto de um volume de obras acentuado, a Santa Casa da Misericórdia
de Penafiel recorre, em períodos idênticos, a vários pintores. Elencam-se os nomes
de Custódio José Penedo (1781-1782) e de Custódio José Correia (1781), sem
indicação da sua proveniência, em funções coincidentes aos diferentes nomes
(1772-1782).
vi) Apoiados no ponto anterior, na referência mais distante (1769) e na proveniência
de Custódio José (1772), optámos pela existência de dois artistas: Custódio José,
Custódio José Ferreira e Custódio Ferreira, o mesmo; Custódio, o segundo
(eventualmente o da cidade do Porto, que trabalha para Amarante em 1797). Pelo
espaço de tempo em que são chamados pela Santa Casa, decidimos pela residência
em Penafiel.
Deu-se 600 réis a Custódio José Ferreira por pintar uma toalha.
AMPNF.SCM - Livro das Despesas, n.° 121, 1790 (Agosto), f. 32v.
Deu-se a verba de 3 200 réis ao pintor Custódio (José) Ferreira, de trabalho e tintas para a casa do
despacho e sacristia.
AMPNF.SCM - Livro da Receita e Despesa, n.° 23, 1782 (Abril), f. 57v.
Cit. (sem n.° e f.) por BESSA, Isabel Teixeira Dias de - ob. cit., p. 46.
Custódio José (Ferreira), pintor, da Rua de Nossa Senhora da Ajuda até Cimo de Vila, paga 300 réis
de décima.
AMPNF - Livro do Lançamento dos Maneios desta Cidade e Subúrbios, n.° 1448, 1772, f. 12.
Despendeu-se a verba de 2 400 réis com o pintor Custódio José (Ferreira) pela pintura na capela do
Senhor do Hospital.
AMPNF.SCM - Livro de Despesa, n.° 340, 1769 (Julho), f. 85v.
Os pintores Custódio, com actividade identificada em Penafiel entre 1769 e 1797, sugerem-nos o
seguinte exercício:
i) Os quatro nomes - Custódio; Custódio José; Custódio José Ferreira; e Custódio
Ferreira - coincidem no período 1772-1782, exercendo actividade para a Santa
Casa da Misericórdia de Penafiel. Como hipótese teríamos o mesmo artista:
Custódio,
ii) Três deles - Custódio José; Custódio José Ferreira; e Custódio - inscrevem-se na
Livro da Receita e Despesa de 1769-1772 (n.° 340) por esta ordem, revelando
hipótese semelhante à anterior: Custódio.
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Volume III