À sombra da pátria - Curso de Florais de Bach

10 Pilgrimanto
Informado, Kulturo kaj Libera Esprimado
Ser esperantista para mim é
como ter o horizonte sempre aberto
para o conhecimento de costumes,
mores, “modus vivendi” de todos
aqueles com quem mantemos
correspondência.
Esta correspondência pode
fazer-se via computador ou mesmo
por correio, o que torna a coisa
realmente muito romântica.
Há dez anos estudo o Esperanto
e sempre mantive contato com
esperantistas do mundo todo. Tenho
aproximadamente vinte correspondentes
fiéis que com assiduidade
respondem as cartas.
Para mim isto é motivo não só
de amizade internacional, de
conhecimento verdadeiro de seus
modos de vida, como também de ter
a certeza que o que eu fico sabendo
vem direto da fonte e não é
peneirado pelos meios de
comunicação vigentes.
O criador do Esperanto, Lázaro
Luís Zamenhof, sempre desejou que
o mundo tivesse uma segunda
língua e que cada um respeitasse a
língua nacional de todos. Acho isso
de uma racionalidade incrível: ter
uma segunda língua para troca de
experiências em todos os setores da
vida como nas artes, nas ciências
etc. Além dessa troca todos
poderiam racionalmente se
respeitar sem imposição de
nenhuma língua nacional. Notamos
que atualmente há um ataque feroz
de uma língua nacional para fazerse
a segunda língua que destruiria
a “Torre de Babel”. Isso seria injusto
(o uso de uma língua nacional), pois
beneficiaria os nativos dessa língua
em todos os sentidos.
Bem, como já disse, mantenho
correspondência com muitas
pessoas e recebo receitas de pratos
internacionais, lendas diversas de
cada país, poesias daqueles que
como eu são também muito
sentimentais.
Hoje mesmo recebi de uma
amiga francesa cujo nome em
Esperanto é Majo e em francês é
Marie José, esta poesia:
Ferie!
Agrable sur sablo
mi kusxas.
Kontente la vento
min tusxas.
Ser esperantista:
ter um horizonte aberto
Najbara la maro
sin rulas.
Kaj en luma subsuno
mi brunas.
Nur bruas la skuo
de l’ondo.
Forestas la resto
de l’mondo
Em férias
Agradavelmente sobre a areia
me deito.
Contente o vento
me toca.
O mar vizinho
se revolve.
E sob a luz do sol
me amoreno.
De som, apenas o barulho
das ondas.
Longe, o resto
do mundo.
A simplicidade desta poesia é
realmente emocionante. Assim é
minha amiga francesa Majo.
O valor do Esperanto é ser uma
ponte para a comunicação entre
todos os povos da Terra.
Lourdes Apparecida Ribeiro
Ulhoa
Tel.: (16) 3931 5134
Machu Pichu, inkaa urbo
agnoskita de UNESKO kiel Propajo
de la Homaro, eltrovita de
arkeologo Hiram Bingham en 1911.
Starigita en La Quebrada, perua
montara regiono de averagxa
altitudo inter 2300 kaj 3600 metroj,
prezentanta montopintojn de pli ol
5000 metrojn alta. Gxis estas
enigma urbo. Oni ne scias gxis nun
ekzemple gxian devenon, la kialon
resti tiom longe anonima kaj kio
motivigis gxian konstruadon sur
montaro tre kruta, kiu prezentis
seriozajn alir – kaj labormalfacilecojn,
postulanta
superhomajn klopodojn. Oni scias,
ke Machu Pichu plenumadis rolon
gravan en Imperio kaj gxiaj
logxantoj – la Virgulinoj de la Suno
kaj iliaj gardantoj – enhavis regxan
sangon.
Iliaj konstruajxoj estas starigitaj
pere de blankaj granitoj, kaj la urbo,
protektita de murego. La
konstruajxaj tegmentoj estas tre
Ribeirão Preto - SP - Julho/2004
Machu Pichu
Enigma urbo de la sudamerika lando Peruo
krudaj pro pluvintenseco.
La urbo-aliro
tre malsimilas la nunajn
uzatajn de la turistoj. La
suprenirado ebladis pere
de sxtuparo kun 3000
sxtupoj, kies unua
trafebla konstruajxo estis
militturo.
Nia jxurnalisto
Emerson estis tie kaj li
havis la oportunon
kontroli ke, el diversaj
mirindajxoj, malgraux
cxiajn okcidentajn
influojn suferitajn post la hispana
konkero, multe da anda
prakolombia kulturo estas
konservata. Ni povas ankoraux
nuntempe trovi tipajn kostumojn,
vegetalajn speciojn kiel
multnombraj majzo-specoj kaj
batatoj, kaj tiu regionaj bestoj kiel
lamoj.
Brazila Esperantisto – Jan/Mar
2004.
No Esperanto em determinados
momentos algumas letras são
acentudas (c, g, h, j, s levam
acento circunflexo e o u braquia).
No momento não estamos, no
PageMaker, conseguindo fazer
uso desses acento. Por este motivo
nos textos em Esperanto lançamos
mão de um recurso utilizado
pelos esperantistas que é o
de colocar a letra “x” em seguida
da letra acentuada. Se alguém
puder nos ajudar neste sentido,
contate-nos através do e-mail
esperanto@jperegrino.com.br.