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Revista SÍNTESE, v 6, n. 1 e 2, jan/dez de 2011. - ECG / TCE-RJ

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ESTUDOS<br />

SAÚDE NO NORTE FLUMINENSE<br />

3<br />

40<br />

A FORMULAÇÃO DO PLANO DIRETOR<br />

DE REGIONALIZAÇÃO (PDR) DO<br />

ESTADO DO RIO DE JANEIRO<br />

No caso do Rio <strong>de</strong> Janeiro, em <strong>de</strong>corrência<br />

do gran<strong>de</strong> contingente populacional <strong>de</strong> seus<br />

noventa e dois municípios e da necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong><br />

organizá-los em regiões e microrregiões <strong>de</strong> saú<strong>de</strong>,<br />

no mês <strong>de</strong> julho <strong>de</strong> 2001 foram realizadas<br />

as Oficinas Descentralizadas <strong>de</strong> Planejamento<br />

da Regionalização da Assistência à Saú<strong>de</strong> nas<br />

nove regiões do estado.<br />

O documento final resultante <strong>de</strong>sses trabalhos<br />

constituiu-se no Plano Estratégico Regional,<br />

que serviu <strong>de</strong> base para a construção do Plano<br />

Diretor <strong>de</strong> Regionalização, cuja vigência era <strong>de</strong><br />

2001 a 2004. Neste PDR, além do planejamento<br />

organizacional da estrutura <strong>de</strong> saú<strong>de</strong> vigente,<br />

estavam presentes projeções relacionadas a<br />

mudanças estruturais necessárias para proporcionar<br />

uma ampliação ou otimização do acesso<br />

do usuário aos serviços <strong>de</strong> saú<strong>de</strong>.<br />

Vale aqui ressaltar que, embora o documento<br />

tivesse a sua vigência especificada para o<br />

período citado, até os dias atuais não houve<br />

publicação oficial <strong>de</strong> novo Plano, tal o grau<br />

<strong>de</strong> complexida<strong>de</strong> que envolve o processo <strong>de</strong><br />

organização regional.<br />

Para analisar a organização das microrregiões<br />

<strong>de</strong> saú<strong>de</strong> utilizou-se a Portaria nº 1.101/GM,<br />

que estabelece os parâmetros <strong>de</strong> cobertura<br />

assistencial no âmbito do Sistema Único <strong>de</strong><br />

Saú<strong>de</strong> (SUS). Os valores registrados com a<br />

terminologia “número recomendado” foram<br />

calculados utilizando-se esta base <strong>de</strong> cálculo.<br />

Os dados apresentados se referem ao ano <strong>de</strong><br />

2005, já que informações anteriores sobre<br />

capacida<strong>de</strong> instalada <strong>de</strong> serviços não se encontram<br />

disponíveis no Cadastro Nacional <strong>de</strong><br />

Estabelecimentos <strong>de</strong> Saú<strong>de</strong> (CNES). A tabela 3<br />

<strong>de</strong>monstra a realida<strong>de</strong> dos leitos hospitalares<br />

disponíveis ao SUS na Microrregião I, vigente<br />

no mês <strong>de</strong> <strong><strong>de</strong>z</strong>embro.<br />

Dentre os municípios da Microrregião Norte I,<br />

composta por Carapebus, Macaé, Quissamã<br />

e Conceição <strong>de</strong> Macabu, este último possui a<br />

menor receita per capita, mantendo significativa<br />

distância para os <strong>de</strong>mais (já que não se beneficia<br />

das transferências relativas à participação especial).<br />

No entanto, a análise do número <strong>de</strong> leitos<br />

recomendados e disponíveis ao SUS <strong>de</strong>monstra<br />

que ele é o único a apresentar uma relação<br />

<strong>Revista</strong> <strong>TCE</strong>-<strong>RJ</strong>, v. 6, n. 1 e 2, p. 32-49, Rio <strong>de</strong> Janeiro, <strong>jan</strong>./<strong><strong>de</strong>z</strong>. 2011

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