teologia trinitária da revelação na história proposta - FaJe
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em como em sintonia com o enfoque <strong>da</strong>do por Bruno Forte e por Gianni Vattimo, de modo a<br />
não visar à sua solução numa síntese efetiva. A contemporanei<strong>da</strong>de não comporta sínteses<br />
conclusivas, antes a irrupção de novas proposições e posicio<strong>na</strong>mentos constantemente em<br />
choque, a garantir o sempre recomeço de nova <strong>da</strong>nça cujos passos não foram determi<strong>na</strong>dos,<br />
tampouco exauridos. Outras partes do texto se ocuparão de situar e introduzir as questões e,<br />
por vezes, se fixarão ora num, ora noutro autor.<br />
O desenvolvimento <strong>da</strong> tese se dá por meio de três capítulos centrais, uma vez que o<br />
primeiro e o quinto capítulos se desti<strong>na</strong>m respectivamente a introduzir e a concluir o presente<br />
trabalho.<br />
O segundo capítulo se ocupa de a<strong>na</strong>lisar o mundo no qual o ser humano se encontra<br />
inserido e de conceituar o fim <strong>da</strong> moderni<strong>da</strong>de, bem como a emergência do niilismo e o<br />
paradoxo <strong>da</strong> irrupção de nova sensibili<strong>da</strong>de para o campo religioso. O desencanto humano<br />
perante os valores <strong>da</strong> moderni<strong>da</strong>de concorrem, <strong>na</strong> perspectiva de Vattimo, para o advento <strong>da</strong><br />
pós-moderni<strong>da</strong>de e para a difusão <strong>da</strong> racio<strong>na</strong>li<strong>da</strong>de niilista. A morte de Deus (Nietzsche) e o<br />
fim <strong>da</strong> metafísica (Heidegger) possibilitam a compreensão <strong>da</strong>s mu<strong>da</strong>nças em curso e<br />
constituem constatações com as quais os pensamentos de Gianni Vattimo e de Bruno Forte se<br />
deparam. Nesse momento, prevalece a abor<strong>da</strong>gem a partir <strong>da</strong> concepção de Vattimo, a qual<br />
prepara o leitor para a contraposição sustenta<strong>da</strong> pelo pensamento de Bruno Forte, privilegia<strong>da</strong><br />
sobretudo <strong>na</strong> exposição do capítulo quarto. Com a proposição dessa problemática, lançam-se<br />
as questões com as quais a <strong>teologia</strong> irá se deparar em meio à pós-moderni<strong>da</strong>de e às quais terá<br />
de responder, caso queira assegurar a legitimi<strong>da</strong>de de seu discurso <strong>na</strong> contempoanei<strong>da</strong>de e<br />
apresentar plausibili<strong>da</strong>de para o sujeito atual.<br />
O terceiro capítulo, por sua vez, corresponde à abor<strong>da</strong>gem do conteúdo <strong>da</strong> <strong>teologia</strong><br />
<strong>trinitária</strong> <strong>da</strong> <strong>revelação</strong> <strong>na</strong> <strong>história</strong> e propõe a crítica teológica de Bruno Forte ao niilismo.<br />
Explicita o método, a tarefa e as fases <strong>da</strong> <strong>teologia</strong> fortia<strong>na</strong>, bem como as principais categorias<br />
utiliza<strong>da</strong>s pelo autor e as influências recebi<strong>da</strong>s, no intuito de se demonstrar a arquitetura do<br />
pensamento fortiano. No tangente à crítica ao niilismo, sobressai o desafio <strong>da</strong> acolhi<strong>da</strong> <strong>da</strong><br />
ver<strong>da</strong>de, conforme defende Bruno Forte, bem como a abertura huma<strong>na</strong> ao advento de Deus<br />
que vem. Por outro lado, os argumentos do autor padecem de posicio<strong>na</strong>mento aberto ao<br />
diálogo com o niilismo, conforme se demonstrará ao longo <strong>da</strong> exposição.<br />
Por fim, o quarto capítulo aprofun<strong>da</strong> a compreensão <strong>da</strong> <strong>teologia</strong> <strong>trinitária</strong> <strong>da</strong> <strong>revelação</strong><br />
<strong>na</strong> <strong>história</strong>, estabelece o confronto com a pós-moderni<strong>da</strong>de e averigua as condições de<br />
possibili<strong>da</strong>de <strong>da</strong> significação <strong>da</strong> existência huma<strong>na</strong> a partir <strong>da</strong>s proposições desenvolvi<strong>da</strong>s por<br />
Bruno Forte. De modo mais incisivo, situa o horizonte teológico <strong>da</strong> crítica de Bruno Forte ao<br />
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