Evolução das características físico-químicas e da maturação
Evolução das características físico-químicas e da maturação
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Capítulo 5 – Metodologias analíticas<br />
5.2 – Metodologias usa<strong><strong>da</strong>s</strong> na caracterização <strong>físico</strong>-química <strong><strong>da</strong>s</strong> amostras<br />
De uma forma sumária, a caracterização <strong><strong>da</strong>s</strong> amostras de queijo foi efectua<strong>da</strong> relativamente a<br />
parâmetros de composição e a índices de <strong>maturação</strong> com base nas fracções azota<strong><strong>da</strong>s</strong>, acidez,<br />
pH e acidez <strong>da</strong> gordura, utilizando os métodos seguintes.<br />
Resíduo seco<br />
Na determinação do resíduo seco usou-se o método gravimétrico (ISO 5534, 2004), sendo a<br />
diferença de massas <strong>da</strong> amostra determina<strong>da</strong> após secagem em estufa a 102ºC, até obtenção<br />
de massa constante. Os resultados foram expressos em percentagem (m/m).<br />
Matéria gor<strong>da</strong><br />
O teor em gordura foi determinado segundo o método Van Gulik (NP 2105, 1983), que consiste<br />
na separação <strong>da</strong> fase gor<strong>da</strong> <strong>da</strong> amostra por centrifugação (1000-1200 rpm), num butirómetro<br />
Van Gulik, após dissolução <strong><strong>da</strong>s</strong> proteínas do queijo pelo ácido sulfúrico e com a separação <strong>da</strong><br />
gordura facilita<strong>da</strong> pela adição de uma pequena quanti<strong>da</strong>de de álcool isoamílico. Os resultados<br />
foram expressos em percentagem (m/m).<br />
Proteína bruta<br />
A amostra é digeri<strong>da</strong> com uma mistura de ácido sulfúrico concentrado e sulfato de potássio. O<br />
sulfato de cobre (II) é utilizado como um catalisador para, assim, converter o nitrogénio orgânico<br />
presente para sulfato de amónio. O teor de azoto é calculado a partir <strong>da</strong> quanti<strong>da</strong>de de amónia<br />
produzi<strong>da</strong> e o teor de proteína bruta através do teor de nitrogénio obtido, com um factor de<br />
conversão de 6,38 (ISO 17837, 2008).<br />
Cloretos<br />
A amostra é suspensa em água. Esta suspensão é acidifica<strong>da</strong> com ácido nítrico, e em segui<strong>da</strong>,<br />
os iões cloretos são titulados potenciometricamente com uma solução de nitrato de prata<br />
padroniza<strong>da</strong> (ISO 5943, 2006).<br />
pH<br />
A determinação do pH foi efectua<strong>da</strong> por potenciometria à temperatura de 20ºC na dispersão do<br />
queijo em água destila<strong>da</strong>, com uma diluição de 1:5. Para isso utilizou-se um potenciómetro,<br />
munido de um eléctrodo combinado de vidro (Afnor – Itsv, 1986).<br />
Acidez<br />
A acidez foi determina<strong>da</strong> por titulação com solução alcalina de hidróxido de sódio 0,1 N, após<br />
extracção dos componentes solúveis em água destila<strong>da</strong> a 40ºC (AOAC – 1984). Os resultados<br />
foram expressos em g ácido láctico/100g queijo.<br />
P Gomes (2011). Instituto Superior de Agronomia.<br />
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