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28 DE DEZEMBRO DE 2008 CAUSA OPERÁRIA INTERNACIONAL 16<br />

EUA<br />

O ano em que a crise capitalista liquidou Bush e a<br />

política do imperialismo, e os bancos vieram a baixo<br />

2008 foi marcado pela eleição do novo presidente norte-americano Barack Obama, pela completa liquidação do governo Bush, pelo impasse<br />

no avanço da política de manutenção da invasão imperialista no Iraque e pelo agravamento da crise interna nos EUA, onde os primeiros<br />

passos decisivos na resposta à crise estão sendo dados<br />

Eleições: a vitória de Obama e<br />

a crise do regime imperialista<br />

colapso conjunto dos dois partidos do imperialismo,<br />

Democratas e Republicanos, permitiu a ascensão de Obama.<br />

O resultado das eleições norte-americanas<br />

revelou a profunda<br />

derrota imposta ao imperialismo<br />

pela luta das massas que,<br />

dentro e fora dos EUA, esmagou<br />

o governo Bush. O colapso conjunto<br />

dos dois partidos do imperialismo,<br />

Democratas e Republicanos,<br />

permitiu a ascensão de<br />

Obama em um caminho que vinha<br />

sendo preparado ao longo de<br />

todo o ano.<br />

Como assinalamos em um artigo<br />

publicado neste jornal em janeiro,<br />

logo após a realização das<br />

primeiras prévias,”Quem é o candidato<br />

do establishment?”, “os<br />

democratas já haviam expressado<br />

a insatisfação da população<br />

norte-americana nas eleições legislativas<br />

de 2006, na qual o partido<br />

obteve a maioria dos assentos<br />

na Câmara dos Representantes<br />

e no Senado. Mas é claro que<br />

a disputa entre democratas e republicanos<br />

visa tradicionalmente<br />

a alternância de poderes, uma<br />

fórmula decadente de manter o<br />

regime da economia mais poderosa<br />

do mundo estável” (Causa<br />

Operária nº 464, 13/1/2008).<br />

Ressaltamos em fevereiro que<br />

“a derrota dos Estados Unidos no<br />

Iraque é o ponto de inflexão da<br />

crise capitalista mundial e que se<br />

expressa no desgaste do governo<br />

Bush e do Partido Republicano.<br />

A crise está expressa tanto na<br />

desestabilização política de vários<br />

países chaves para o domínio<br />

imperialista como, por exemplo,<br />

o Paquistão e na crise do mercado<br />

financeiro, e irá se aprofundar<br />

cada vez mais” (Causa Operária<br />

nº 468, 10/2/2008).<br />

O impasse se estendeu até o<br />

mês de maio, com a alternância<br />

de pesquisas de opinião e os resultados<br />

das primárias democratas<br />

que terminaram por dar a<br />

Obama a maioria dos delegados<br />

eleitos para a convenção nacional<br />

do partido. Já em fins de março,<br />

quando uma reviravolta parecia<br />

improvável, setores do partido<br />

pressionavam no sentido de que<br />

Hillary abandonasse a disputa. A<br />

vitória definitiva só se consolidou<br />

efetivamente em junho. Como<br />

assinalamos, “a candidatura de<br />

Obama, apresentada desde o início<br />

como sendo um empenho pela<br />

’mudança‘ – seu lema de campanha<br />

– se aproximou das posições<br />

defendidas pela burguesia e pela<br />

esquerda, liberais, particularmente<br />

em função do desenvolvimento<br />

da crise dos EUA com a guerra<br />

no Iraque. A escolha de seu nome<br />

para representar o partido pode<br />

colocar um novo problema: em<br />

que medida a direita, o chamado<br />

complexo industrial-militar, pode<br />

’agüentar‘ um eventual governo<br />

Obama. O nível de contradições<br />

no regime político norte-americano<br />

forçou uma situação em que há<br />

uma candidatura representando a<br />

JANEIRO<br />

Início das primárias<br />

para as eleições nos<br />

EUA<br />

Candidatos democratas e<br />

republicanos iniciam campanha<br />

para as eleições de novembro.<br />

Os senadores Barack Obama e<br />

Hillary Clinton são os mais cotados<br />

à candidatura pelo Parti-<br />

continuação e aprofundamento da<br />

política do governo Bush, de<br />

McCain (Partido Republicano) e<br />

outra, Obama, que apresenta uma<br />

atenuação da crise aberta pela<br />

ofensiva sobre o Oriente Médio<br />

em busca do controle das reservas<br />

de petróleo, tendendo a ceder<br />

à pressão popular e de setores da<br />

burguesia pela retirada das tropas.<br />

“Mas o problema mais complexo<br />

de ser equacionado é justamente<br />

o de estabelecer um equilíbrio<br />

entre o que sua base espera<br />

que ele faça, caso ganhe as eleições,<br />

e aquilo que Obama poderá,<br />

efetivamente, fazer dentro das<br />

limitações impostas pelo círculo<br />

fechado em torno do aparelho<br />

estatal formado pelas cúpulas dos<br />

maiores monopólios do mundo”<br />

(Causa Operária nº 485, 8/6/<br />

2008).<br />

Nos meses seguintes, o caminho<br />

esteve livre e Obama manteve,<br />

com pouca dificuldade, a<br />

dianteira em praticamente todas<br />

as pesquisas até que a campanha<br />

Republicana soçobrasse definitivamente<br />

em meados de setembro<br />

em meio à intensificação do<br />

turbilhão que varreu o sistema financeiro<br />

norte-americano.<br />

Diante da sua vitória, escrevemos:<br />

“O papel fundamental de<br />

Obama é o de controlar as fortes<br />

tendências de crise presentes<br />

dentro dos EUA onde é impossível<br />

já ocultar a tendência geral<br />

ao ascenso das massas.<br />

“Neste sentido, Obama permitiu<br />

apenas que um dos partidos<br />

do imperialismo norte-americano<br />

canalizasse temporariamente,<br />

em meio a uma situação<br />

de crise interna, para o terreno<br />

do regime imperialista o enorme<br />

descontentamento popular com<br />

o regime político onde, por um<br />

complexo mecanismo de filtro,<br />

este descontentamento se expressa<br />

no apoio a uma das duas<br />

candidaturas do establishment.<br />

Nisso, nada de novo sob o sol,<br />

exceto que Obama não era a primeira<br />

alternativa do imperialismo<br />

e surge como produto do colapso<br />

das alternativas, tanto dentro<br />

do Partido Republicano como<br />

do próprio Partido Democrata<br />

(...).<br />

“O desenvolvimento da luta<br />

das massas e da crise capitalista<br />

estão dialeticamente entrelaçados<br />

e o processo central por<br />

detrás da crise é a evolução da<br />

luta das massas em todo o mundo<br />

contra os aparelhos de contenção<br />

estabelecidos pela burguesia<br />

mundial. A onda revolucionária<br />

dos anos 70 e 80 foi<br />

contida por uma política mundial<br />

de frente popular combinada<br />

com uma política de violência por<br />

parte do imperialismo. A próxima<br />

etapa será marcada pelo aprofundamento<br />

desta contradição e<br />

com a crise dos mecanismos de<br />

do Democrata. No meio republicano,<br />

preferido ainda não tem<br />

nome. (Causa Operária Notícias<br />

Online, edição 1498)<br />

FEVEREIRO<br />

Com apoio dos EUA,<br />

Kosovo declara sua<br />

independência da<br />

Sérvia<br />

Kosovo declara sua indepen-<br />

Bush levou até o fundo do poço qualquer perspectiva de<br />

retirada das tropas do Oriente Médio em um curto período.<br />

contenção, inclusive nos países<br />

imperialistas.<br />

“Detrás da ofensiva ideológica<br />

do imperialismo, agora já anacrônica,<br />

contra a revolução proletária,<br />

desenvolve-se um amplo<br />

processo de reagrupamento das<br />

massas através da experiência do<br />

último período com os amortecedores<br />

políticos democráticos<br />

em todo o mundo.<br />

“A vitória de Obama, retirando<br />

de cena os falcões do imperialismo<br />

e colocando uma pomba<br />

para fazer ampla demagogia po-<br />

Bush: marcado pelo<br />

fracasso no Iraque<br />

Em sua última visita no cargo ao Iraque, quase foi atingido<br />

por um jornalista que atirou seus sapatos contra Bush<br />

Neste ano, a profundidade da<br />

crise norte-americana com a ocupação<br />

do Iraque foi exposta de<br />

maneira clara e evidente. Desde o<br />

início do ano, departamentos do<br />

governo norte-americano, como<br />

o ministério da Defesa e mesmo<br />

o centro da inteligência militar, o<br />

Pentágono, deram diversas declarações<br />

ressaltando o fracasso das<br />

operações e a incapacidade de os<br />

EUA prosseguirem no curso atualmente<br />

determinado pela política<br />

externa do governo Bush.<br />

“Nos últimos anos, não há um<br />

relatório sequer que não chegue<br />

à conclusão de que as ocupações<br />

imperialistas no Iraque, no Afeganistão<br />

e outros países são um<br />

completo fracasso. Até mesmo<br />

oficiais do Exército norte-americano<br />

admitem a derrota. Esta derrota,<br />

no entanto, não está atribu-<br />

dência unilateral da Sérvia no dia<br />

17 em sessão extraordinária no<br />

Parlamento. Protestos violentos<br />

eclodem nos Bálcãs. (Causa<br />

Operária Notícias Online, edição<br />

1538)<br />

Fidel Castro renuncia<br />

à presidência<br />

Fidel Alejandro Castro Ruz,<br />

81 anos, mais conhecido pela<br />

história como Fidel Castro, renunciou<br />

no dia 19 à presidência<br />

de Cuba após 49 anos no poder.<br />

Seu irmão, o ministro da Defesa<br />

Raúl Castro, 76 anos, assume<br />

o cargo. (Causa Operária<br />

Notícias Online, edição 1541)<br />

lítica e social é o mais importante<br />

sinal desta nova etapa política impulsionada<br />

pelo vendaval que<br />

varre a economia capitalista de um<br />

lado ao outro do globo” (Causa<br />

Operária, nº 507, 9/11/2008).<br />

Causa Operária destacou, também,<br />

que a escolha do novo secretariado<br />

de Obama refletia a necessidade<br />

de preencher o vazio de<br />

poder criado pelo desmoronamento<br />

do governo Bush, assinalando<br />

a existência de uma crise<br />

inédita no regime político imperialista<br />

norte-americano.<br />

ída somente aos EUA, mas a todo<br />

o imperialismo mundial. É sempre<br />

preciso lembrar que o Iraque<br />

foi invadido por causa do petróleo.<br />

Diante da iminência de uma<br />

catástrofe econômica, os capitalistas<br />

financiaram uma invasão ao<br />

Iraque para tentar dominar seus<br />

poços petrolíferos e manter o<br />

domínio político sobre o mundo.<br />

“Esta estratégia fracassou e a<br />

invasão do Iraque mostrou que o<br />

imperialismo iniciou uma etapa de<br />

desagregação, de decomposição,<br />

isto é, um período em que sua<br />

dominação está se esvaindo em<br />

todo o mundo” (Causa Operária<br />

nº 469, 17/2/2008).<br />

A cúpula militar norte-americana<br />

recomendou explicitamente<br />

a retirada das tropas do Iraque<br />

no terceiro trimestre do ano e toda<br />

movimentação neste sentido le-<br />

MARÇO<br />

Rússia: eleições<br />

trocam de presidente,<br />

mas não de governo<br />

Com a vitória de Dimitri<br />

Medvedev nas eleições presidenciais,<br />

Vladmir Putin assume<br />

o cargo de primeiro-ministro,<br />

tendo um homem da sua<br />

confiança ocupando um papel<br />

figurativo.<br />

As eleições foram caracterizadas<br />

apenas por um mecanismo<br />

formal de consolidar a<br />

política do agora ex-presidente<br />

Vladimir Putin.<br />

vou à assinatura de um acordo<br />

entre os dois países em outubro<br />

para definir o compromisso de<br />

retirada das tropas norte-americanas<br />

até o final de 2011.<br />

Pressionando o orçamento federal<br />

para obter bilhões de dólares<br />

a mais para financiar as operações<br />

militares no Iraque, Bush<br />

levou até o fundo do poço qualquer<br />

perspectiva de retirada das<br />

tropas do Oriente Médio em um<br />

curto período.<br />

Pelo contrário, Bush procurou<br />

impulsionar durante todo o ano a<br />

política de enviar mais tropas para<br />

o Afeganistão e mesmo o uso de<br />

mercenários treinados nos EUA<br />

para intervir em outras regiões de<br />

interesse do imperialismo norteamericano,”ameaçadas”<br />

pelo<br />

avanço da crise mundial.<br />

Neste sentido, o governo norte-americano<br />

se manteve firme na<br />

decisão de impedir qualquer avanço<br />

no exterior no que diz respeito<br />

à autonomia do desenvolvimento<br />

e uso de tecnologia nuclear para<br />

não colocar em risco o domínio<br />

(e a dependência) dos EUA com<br />

relação à atual principal matériaprima<br />

e fonte de energia no planeta,<br />

o petróleo.<br />

Ao final do ano, tendo Obama<br />

já eleito, o imperialismo definiu<br />

claramente sua estratégia para<br />

continuação das operações no<br />

Oriente Médio, procurando diminuir<br />

a sua participação no Iraque<br />

e aumentar o contingente militar<br />

no Afeganistão.<br />

No início de dezembro, um<br />

inusitado ataque expôs ao mundo<br />

um retrato da situação de profundo<br />

descrédito e desmoralização<br />

do governo Bush. O presidente<br />

norte-americano, em sua última<br />

visita no cargo ao Iraque,<br />

quase foi atingido por um jornalista<br />

que atirou seus sapatos contra<br />

ele em uma entrevista coletiva,<br />

enquanto gritava: “isso é seu<br />

beijo de despedida, cachorro!”.<br />

Nas últimas análises publicadas<br />

em nosso jornal diário na Internet,<br />

concluímos que “o fracasso das<br />

tropas imperialistas no Iraque e no<br />

Afeganistão reflete a crise de conjunto<br />

da dominação do imperialismo<br />

mundial, uma vez que o regime<br />

capitalista não tem condições<br />

de se sustentar por meio do seu<br />

domínio militar, nem político e<br />

nem econômico. A causa fundamental<br />

desta crise no Afeganistão<br />

é a mesma que a da crise geral do<br />

capitalismo: a enorme resistência<br />

dos povos à política de pilhagem,<br />

roubo e assassinatos em massa do<br />

imperialismo mundial” (Causa<br />

Operária Online, nº 1.847, 23/12/<br />

2008).<br />

Retrato da situação:<br />

greves, ocupação de<br />

fábrica e a radicalização<br />

do movimento estudantil<br />

É no próprio território norteamericano<br />

que todas as contradições<br />

se resumem. Isto se evidenciou<br />

de diversas maneiras ao longo<br />

do ano, tanto pelo ressurgimento de<br />

um movimento grevista como reação<br />

da classe operária à crise capitalista,<br />

às demissões e aos ataques<br />

dos patrões imperialistas, como<br />

também pela radicalização das lutas<br />

populares e estudantis, que se<br />

intensificaram ao longo do ano.<br />

Ao mesmo tempo, o governo<br />

Bush procurou de todos os modos<br />

intensificar a repressão e a vigilância<br />

do Estado sobre a população.<br />

O governo, que bateu o recorde do<br />

número de prisões realizadas no<br />

início do ano, se favoreceu com as<br />

novas leis ampliando seus poderes<br />

de espionagem.<br />

Foi no mês de maio, em meio<br />

ao avanço da crise do sistema financeiro<br />

e diante dos sinais mais<br />

claros da falência das empresas<br />

automotivas – o que viria a se<br />

consolidar apenas no final do ano<br />

– que os trabalhadores sinalizaram<br />

qual sua reação: uma das três<br />

maiores montadoras do planeta viu<br />

suas fábricas tomadas por uma<br />

greve, nas quais os trabalhadores<br />

exigiam o pagamento de horas<br />

extras trabalhadas e já soavam o<br />

alarme da desconfiança e da necessidade<br />

de lutar contra as conseqüências<br />

da crise capitalista<br />

desde o início.<br />

No mês de outubro, em meio à<br />

mais profunda crise financeira no<br />

país nos últimos anos, o governo<br />

chegou a destacar contingentes do<br />

Exército norte-americano para<br />

“patrulhar” e “evitar distúrbios” no<br />

país. Como destacamos naquele<br />

mês em nossas páginas,”esta é a<br />

primeira vez na história do País que<br />

um destacamento recebe instruções<br />

específicas em solo norteamericano,<br />

considerado sua ‘zona<br />

de combate’.<br />

“Não se trata de uma missão,<br />

mas de um destacamento permanente<br />

autorizado pelo Pentágono.<br />

Bombardeio<br />

colombiano mata<br />

número dois das<br />

FARC<br />

No dia 1, bombardeio colom-<br />

O medo de um novo ataque terrorista<br />

- uma paranóia comparada<br />

somente aos tempos da Guerra Fria<br />

- deixou de ser a grande prioridade.<br />

Da última semana para cá, o<br />

colapso financeiro foi automaticamente<br />

compreendido pelo governo<br />

como sinônimo de insurgência<br />

interna. Uma revolta violenta dos<br />

trabalhadores norte-americanos e<br />

a perspectiva de uma revolução no<br />

coração do imperialismo é muito<br />

mais perigosa do que qualquer<br />

guerra mundial” (Causa Operária<br />

nº 502, 5/10/2008).<br />

A vitoriosa ocupação de fábrica<br />

realizada no início de dezembro<br />

pelos trabalhadores de uma pequena<br />

metalúrgica em Chicago, a<br />

Republic Windows and Doors,<br />

demonstrou o avanço da consciência<br />

e da necessidade de uma<br />

organização independente da classe<br />

operária, ao utilizarem um<br />

método revolucionário de luta para<br />

arrancar a compensação devida<br />

por sua demissão injustificada e<br />

repentina.<br />

O mesmo exemplo, dado pelos<br />

estudantes brasileiros e europeus<br />

foi seguido pelos estudantes da<br />

New School University, no coração<br />

de Nova Iorque. Foi assinalado<br />

- nas conclusões de um artigo<br />

que na última semana do ano destacou<br />

nosso jornal diário na Internet<br />

- que “[este movimento] marca<br />

uma evidência do avanço da organização<br />

e da consciência do movimento<br />

estudantil internacionalmente,<br />

que como expressão consciente<br />

da crise do capitalismo, se<br />

levanta contra as decadentes instituições<br />

do regime burguês” (Causa<br />

Operária Online, nº 1.847, 23/<br />

12/2008).<br />

Mesmo com Obama se apresentado<br />

para preencher o vazio de<br />

poder e resgatar o regime político<br />

norte-americano, a crise política<br />

interna vem avançando e chegou<br />

ao final do ano dando sinais claros<br />

de que vai continuar e se aprofundar<br />

no próximo período.<br />

biano massacra 17 guerrilheiros<br />

das FARC em território equatoriano,<br />

incluindo o número dois<br />

da organização, Raúl Reyes. O<br />

episódio comprovadamente organizado<br />

pelos EUA leva a Venezuela<br />

a responder com o envio<br />

de tropas para a fronteira<br />

colombiana. Crise quase resulta<br />

num conflito armado.<br />

Levante no Tibete<br />

A região autônoma do Tibete<br />

protagoniza as maiores mobilizações<br />

contra a ocupação chinesa<br />

dos últimos 20 anos. (Causa<br />

Operária Notícias Online,<br />

edição 1558)

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