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28 DE DEZEMBRO DE 2008 CAUSA OPERÁRIA POLÍTICA 6<br />

DE UM LADO DOENÇAS E DESTRUIÇÃO DE OUTRA O LUCRO DOS PARASITAS<br />

O Brasil submerso na lama da corrupção e das enchentes<br />

Em 2008, de um lado a população sofreu com as enchentes, doenças e falta de infra-estrutura básica. De outro lado, o governo Lula e seus aliados<br />

burgueses, apoiados em empresários e banqueiros continuaram a esvaziar as contas públicas para atender seus próprios interesses. O ano foi<br />

marcado pela continuidade da crise política e do caos dos serviços públicos, pobreza e falta de infra-estrutura básica dadas à população<br />

Cartões corporativos:<br />

o novo “mensalão”<br />

O escândalo dos cartões corporativos foi um dos<br />

maiores da história do País.<br />

O início do ano na política<br />

nacional, foi marcado pelo acirramento<br />

da luta da burguesia que<br />

produziu mais escândalos de<br />

corrupção. Um deles, que envolveu<br />

diversas instâncias do governo,<br />

foi o dos cartões corporativos,<br />

que estourou já em fevereiro.<br />

“O escândalo com os gastos<br />

pessoais dos altos cargos do<br />

governo Lula, envolvendo desde<br />

o presidente da República e milhares<br />

de pessoas ligadas à presidência<br />

e aos ministérios até os seguranças<br />

de cada parlamentar envolvido,<br />

é um dos maiores escândalos<br />

de corrupção da história do<br />

País.” O Causa Operária seguiu<br />

de perto esta crise.<br />

“Os cartões usados supostamente<br />

para gastos emergenciais<br />

eram entregues pelo Palácio do<br />

Planalto para funcionários do<br />

governo em qualquer órgão governamental,<br />

desde agências reguladoras,<br />

até órgãos de pesquisa.<br />

“No total foram gastos R$ 75,6<br />

milhões em 2007, mais que o<br />

dobro que em 2006, de R$ 33<br />

milhões, 70% deste gasto foi<br />

sacado em dinheiro, para que<br />

fosse evitada a divulgação de em<br />

quê os gastos haviam sido feitos<br />

(...) O escândalo fez com que<br />

viessem à tona gastos além dos<br />

divulgados no site, que em sua<br />

maioria não são de emergência, de<br />

artigos de luxo (perfumes importados,<br />

gastos em lojas de free<br />

shop, restaurantes etc.)” (Causa<br />

Operária, nº 468, 10/2/2008).<br />

O escândalo dos cartões corporativos<br />

mostrou que o esquema<br />

de compra de votos e de desvio<br />

de verbas públicas que foi<br />

exposto na crise do “mensalão”<br />

foi repassado para este novo meio<br />

de controle do governo sobre<br />

funcionários de confiança e parlamentares.<br />

O escândalo esteve no<br />

centro da crise diversas instituições,<br />

como as universidades federais,<br />

caso da UnB e da Unifesp,<br />

nas quais os gastos foram os<br />

maiores da lista do governo.<br />

Denú–ncias e manifestação dos<br />

estudantes com ocupações de<br />

reitoria fizeram cair a parte da administração<br />

das universidades que<br />

controlava diretamente os cartões<br />

e expuseram a podridão do<br />

regime político interno das mesmas,<br />

assim como ocorreram em<br />

empresas estatais e em diversos<br />

órgãos do governo.<br />

Escândalo dos<br />

grampos: Corruptos<br />

VS. mais corruptos<br />

O escândalo mostrou um imenso aparato<br />

conspirativo contra a população.<br />

No meio do ano estourou outro<br />

escândalo, que foi apenas uma<br />

seqüência da crise de corrupção do<br />

governo. O escândalo dos Grampos,<br />

envolvendo a Polícia Federal,<br />

o Supremo Tribunal Federal, banqueiros,<br />

empresários e figuras da<br />

cúpula do governo.<br />

Foi divulgado em julho quando<br />

foi noticiada nas páginas do Causa<br />

Operária a operação teatral da<br />

Polícia Federal.<br />

“A Polícia Federal realizou no<br />

dia 8 de julho a Operação Satiagraha,<br />

que executou 24 mandatos<br />

de prisão, entre eles do banqueiro<br />

Daniel Dantas, do ex-prefeito de<br />

São Paulo Celso Pitta, do investidor<br />

e banqueiro Naji Nahas e de<br />

outras 14 pessoas, a maioria (9)<br />

ligada ao Opportunity, do grupo financeiro<br />

internacional Citigroup.<br />

“Dantas e Nahas são homens<br />

JANEIRO<br />

Lula anuncia<br />

compensação da CPMF<br />

Lula anunciou no segundo dia<br />

do ano o pacote para compensar<br />

a cobrança da CPMF (Contribuição<br />

Provisória de Movimentação<br />

Financeira), imposto que representava<br />

R$ 40 bilhões anuais e que<br />

caiu no final de 2007.<br />

A medida era composta por um<br />

aumento de dois impostos e mais<br />

um corte de verbas em torno de R$<br />

20 bilhões. (Causa Operária, edição<br />

número 463)<br />

que lideram duas imensas quadrilhas<br />

que funcionavam em conjunto<br />

com o empresário Marcos Valério,<br />

o homem-chave da distribuição<br />

do ‘mensalão’ e que foram<br />

citadas nas investigações da CPI<br />

dos Correios já há quase quatro<br />

anos.<br />

“(...)A questão chave do escândalo<br />

é que de um lado está uma ala<br />

do governo que pressionou pela<br />

prisão de Dantas junto aos outros<br />

mafiosos ligados a Maluf como<br />

maneira de pressionar este setor<br />

por estar ameaçada. Por outro lado,<br />

outra ala que é sócia de Dantas e<br />

que está ameaçada pelo desenvolvimento<br />

de investigações pressiona<br />

por um imediato abafamento do<br />

caso.<br />

“No primeiro grupo, estariam<br />

dentro do PT o ex-ministro das<br />

Comunicações, Luiz Gushiken e<br />

Governo admite que<br />

desmatamento é<br />

recorde na Amazônia<br />

A ministra do meio ambiente de<br />

Lula, uma semana depois de que<br />

outro ministro, o de Assuntos Estratégicos,<br />

Mangabeira Unger,<br />

anunciou que o governo deverá<br />

apoiar a expansão da industrialização<br />

na região, divulgou uma nota de<br />

preocupação com o recorde de desmatamento<br />

na região. Segundo esta<br />

nota, o desmaa:tamento poderá<br />

Depois de quase um mês do auge da crise em Santa<br />

Catarina, mais de 100 mil pessoas passaram o Natal<br />

desabrigados por causa das enchentes.<br />

Ricardo Berzoini, que possuem<br />

braços dentro do setor de fundos<br />

de pensão das empresas de telecomunicações<br />

e outras empresas, e<br />

seriam concorrentes diretos de<br />

Dantas e sua expansão neste mercado.<br />

“De outro, a favor do abafamento,<br />

estariam dentro do próprio<br />

governo, Luiz Eduardo Greenhalg<br />

e o ministro Mangabeira Unger,<br />

que foram citados nas investigações<br />

da CPI dos Correios” (Causa<br />

Operária, nº 490, 13/7/2008).<br />

O escândalo também mostrou<br />

uma verdadeira ditadura invisível<br />

dos grampos, um imenso aparato<br />

conspirativo contra a população.<br />

Controlada pelos empresários<br />

com inserção no Parlamento e<br />

que fazem lobby para realizar<br />

negócios em favor de seus interesses,<br />

a verdadeira quadrilha era<br />

formada pela Polícia Federal e<br />

agentes da Abin (Agência Brasileira<br />

de Inteligência), antigo SNI,<br />

órgão da ditadura usado para investigar<br />

militantes políticos e repassar<br />

informações para os torturadores.<br />

“Os números da própria Polícia<br />

Federal sobre grampos no País<br />

são alarmantes, apesar de desencontrados.<br />

“Foi divulgado pela CPI que 64<br />

mil pessoas foram gravadas apenas<br />

pela PF em 2007. Segundo<br />

outro dado, divulgado pelas empresas<br />

de telefonia, de janeiro a<br />

dezembro de 2007, a PF teria 409<br />

mil grampos autorizados em todo<br />

o País.<br />

“Na mesma CPI, o deputado<br />

Nelson Pellegrino, do PT da Bahia,<br />

disse que o número de pessoas<br />

grampeadas no País no ano de 2007<br />

foi de nada menos que 4 milhões”<br />

(Causa Operária, edição número<br />

494, 10/8/2008)<br />

O desenvolvimento do escândalo<br />

confirmaria que todo o aparato<br />

estatal, desde a Polícia Federal,<br />

até o STF e parlamentares<br />

foram usados para mediar uma<br />

imensa disputa no setor de telefonia.<br />

Às custas da população, as alas<br />

dos capitalistas conseguiram por<br />

meio do governo alterações nas leis<br />

para controlar o setor, legalizando<br />

a fusão de empresas que dominaram<br />

na era FHC regiões de telefonia<br />

distintas, o que representam um<br />

aprofundamento do controle da<br />

telefonia pelos monopólios que<br />

passarão a ser nacionais e não mais<br />

regionais.<br />

“A fusão da Brasil Telecom<br />

com a Oi, fundando a BrOi, um<br />

negócio de R$ 13 bilhões, coloca<br />

em pólos opostos empresas de<br />

telefonia internacional e nacional<br />

que participaram da imensa privatização<br />

do setor no governo<br />

FHC e durante o governo Lula,<br />

ou seja, a disputa partiu de uma<br />

entrega generalizada de um dos<br />

mais importantes serviços públicos<br />

à população para capitalistas<br />

em sua maioria internacionais.<br />

As empresas buscam superar a<br />

dispersão do mercado e criar<br />

grandes monopólios para melhor<br />

explorar o setor, o que acarretará<br />

enorme prejuízo para toda a<br />

população.<br />

“Não obstante, tenham sido<br />

feitos empréstimos gigantescos<br />

tanto pelo BNDES como pelo<br />

Banco do Brasil para favorecer<br />

o negócio. O Banco do Brasil<br />

doou à BrOi mais de 4 bilhões, um<br />

recorde, e o BNDES, cerca de R$<br />

2,5 bilhões” (Causa Operária, nº<br />

510, 30/11/2008).<br />

Dengue: resultado direto<br />

do roubo à população<br />

2008 foi marcado pela degradação<br />

ainda maior das condições<br />

de vida da população, resultado<br />

direto da continuação da política<br />

dos governos burgueses de descarregar<br />

a crise capitalista sobre<br />

a maioria da população. Os surtos<br />

de doenças e situações de<br />

caos estruturais tomaram conta<br />

do País. Se no ano de 2007 a crise<br />

chegar a 15.000 km2. (Causa Operária,<br />

edição número 466)<br />

FEVEREIRO<br />

Cartões corporativos:<br />

para onde vai o<br />

dinheiro que o<br />

governo corta do<br />

povo?<br />

Depois da publicação no site<br />

Portal da Transparência, do próprio<br />

governo, da Controladoria<br />

Geral da União, dos gastos com<br />

cartão e dos detalhes dos gastos<br />

pessoais dos usuários, o escândalo<br />

veio à tona e abalou o governo.<br />

aérea foi a demonstração mais<br />

clara de crise estrutural promovida<br />

pelo governo burguês contra<br />

um setor da população, o ano<br />

de 2008 foi marcado por um<br />

agravamento desta crise que<br />

atingiu as amplas massas despossuídas.<br />

Os surtos de dengue desde os<br />

centros metropolitanos até o in-<br />

Cartões usados supostamente<br />

para gastos emergenciais<br />

eram entregues pelo Palácio do<br />

Planalto para funcionários do<br />

governo em qualquer órgão governamental,<br />

desde agências<br />

reguladoras, até órgãos de pesquisa.<br />

(Causa Operária, edição<br />

número 468)<br />

MARÇO<br />

Revista Istoé:<br />

Latifundiários e<br />

governo Lula<br />

preparam mais um<br />

massacre de<br />

terior do País foram mais uma<br />

bomba que estourou devido à<br />

política antipovo de cortes de<br />

verbas e de roubo às condições<br />

mínimas da população.<br />

Em março e abril se iniciou a<br />

partir do estado do Rio de Janeiro<br />

um surto que tomaria todo o<br />

País.<br />

“Os criminosos governos<br />

burgueses de alto a baixo causaram,<br />

até o momento, e em números<br />

oficiais a morte de 67 pessoas<br />

e 47.779 infectados pela dengue<br />

no Rio de Janeiro.<br />

“Neste primeiro trimestre do<br />

ano, em todo o País, ocorreram<br />

125.349 casos de dengue, e<br />

coube ao Rio de Janeiro quase<br />

40% dos casos.<br />

“A situação no Estado é de<br />

caos total. Foram confirmados<br />

mais 13 casos em um único dia,<br />

na última segunda-feira (31). Das<br />

67 vítimas fatais 44 delas faleceram<br />

na cidade do Rio de Janeiro.<br />

“Os hospitais não conseguem<br />

garantir o atendimento de todas<br />

as vítimas. Crianças chegam ao<br />

hospital sangrando, com o pior<br />

tipo da doença, a hemorrágica, e<br />

não conseguem ser atendidas:<br />

não há médicos e nem leitos (...)<br />

“A taxa de mortalidade, relativa<br />

aos casos diagnosticados chega<br />

a 20%, um número assustador.<br />

Este índice é 20 vezes maior que<br />

o aceito pela Organização Mundial<br />

da Saúde (...) “Em uma crise<br />

como esta, já não dá para disfarçar<br />

o crime contra o povo<br />

brasileiro, em que o número de<br />

leitos dos hospitais públicos no<br />

Brasil é de 2,4 leitos para cada mil<br />

habitantes” (Causa Operária nº<br />

476, 6/4/2008).<br />

O surto foi resultado direto de<br />

cortes do governo Sérgio Cabral<br />

(PMDB), de César Maia (DEM)<br />

e do governo Lula nas verbas de<br />

prevenção à dengue.<br />

“A prefeitura, nas mãos de<br />

Cesar Maia (DEM), sequer disponibilizou<br />

verba específica no<br />

combate à dengue até 2007 e<br />

destinou escassos recursos,<br />

mesmo com surtos já ocorrendo<br />

em 2007.<br />

“O governo de Sérgio Cabral<br />

(PMDB), entre 2003 e 2006 reduziu<br />

em cerca de 20 milhões o<br />

investimento.<br />

“Não é diferente com o governo<br />

de ‘esquerda’ de Lula. Um<br />

levantamento do site Contas<br />

Abertas mostra que o Ministério<br />

da Saúde cortou verbas do programa<br />

de prevenção à dengue.<br />

Em 2005, foram aplicados 24,4<br />

milhões, já no ano passado foram<br />

gastos 7,1 milhões” (Idem).<br />

A crise de dengue não foi<br />

sanada, mas apenas ocultada<br />

pelo caos econômico que tomou<br />

conta do País e pelas eleições,<br />

mas como o Causa Operária<br />

denunciaria, a dengue se espalhou<br />

pelo País.<br />

“As notícias sobre a dengue,<br />

um enorme mal no País que afeta<br />

milhões de pessoas, foram<br />

extirpadas dos jornais no último<br />

período, mesmo não tendo sido<br />

sanada a crise epidêmica do início<br />

do ano. Na realidade, esta<br />

crise nunca esteve tão grave<br />

como agora.<br />

“Um anúncio do próprio Ministério<br />

da Saúde revelou que<br />

nada menos que 3.500 municípios<br />

brasileiros de um total de<br />

5.564, ou seja, 63,9%, estão<br />

infestados pela dengue” (Causa<br />

Operária nº 504, 19/10/2008).<br />

Enchentes: resultado direto<br />

do roubo à população<br />

O governo enviou rapidamente a Força Nacional de<br />

Segurança para o estado, para reprimir saques dos<br />

supermercados promovidos por moradores esfomeados.<br />

No final do ano uma nova crise,<br />

resultado do sucateamento dos<br />

serviços públicos, desta vez de<br />

saneamento básico e esgotos,<br />

provocou um caos em diversos<br />

estados.<br />

Santa Catarina, Minas Gerais,<br />

Rio de Janeiro e São Paulo sofreram<br />

com enchentes. Os índices<br />

crescentes de chuvas foram suficientes<br />

para provocar mais de<br />

130 mortes em Santa Catarina<br />

(estado mais gravemente atingido)<br />

e diversos outros casos fatais<br />

nos outros estados.<br />

Os números da destruição,<br />

somente nestes estados, foram<br />

aterradores. Depois de quase um<br />

mês do auge da crise em Santa<br />

Catarina, mais de 100 mil pessoas<br />

passaram o Natal desabrigados<br />

por causa das enchentes.<br />

A crise, no entanto, teve como<br />

fator mais revelador a política de<br />

favorecimento dos empresários e<br />

banqueiros do País, mesmo nas<br />

mais catastróficas situações para<br />

a população ou, como o governo<br />

Lula e demais governos conseguem<br />

manipular a crise para entregar<br />

as verbas públicas para os<br />

capitalistas.<br />

Enquanto que de 2003 a 2007,<br />

os lucros dos bancos no Brasil<br />

aumentaram mais de 90%, pas-<br />

Corumbiara<br />

Uma reportagem de capa da<br />

revista Istoé no dia 26 de março<br />

é claramente encomendada para<br />

defender e preparar a repressão<br />

sando de R$ 1,332 trilhão para R$<br />

2,559 trilhões e que o governo<br />

ajudou com R$ 350 bilhões os<br />

empresários e banqueiros graças<br />

à crise, para a população catarinense<br />

as verbas foram retidas.<br />

“Para o porto de Itajaí, foram<br />

liberados R$ 350 milhões e para<br />

a Saúde da população apenas R$<br />

100 milhões nos seis estados que<br />

estão sofrendo com as enchentes.<br />

“Apesar da burocracia para o<br />

recebimento das verbas para a<br />

Saúde, que segundo o pacote de<br />

Lula chegariam a apenas R$ 100<br />

milhões a mais destinados a seis<br />

estados alagados (menor que a<br />

verba de R$ 150 milhões repassada<br />

às Forças Armadas na operação<br />

de “resgate” em Santa<br />

Catarina), o governo também<br />

enviou rapidamente a Força Nacional<br />

de Segurança para o estado,<br />

para reprimir saques dos supermercados<br />

promovidos por<br />

moradores jogados à miséria e<br />

esfomeados por conta do completo<br />

isolamento ao qual estavam<br />

sujeitos, o governo Lula também<br />

foi o mais ágil possível, assim<br />

como o foi para repassar verbas<br />

para empresários e banqueiros em<br />

pacotes gigantescos diante da<br />

crise recessiva” (Causa Operária,<br />

nº 511, 7/12/2008).<br />

aos sem-terra de Rondônia.<br />

A revista se utiliza de todo tipo<br />

de mentiras e calúnias, apontando<br />

famílias sem-terra pela formação<br />

de uma narcoguerrilha no<br />

estado, acusando mais especificamente<br />

a Liga dos Camponeses<br />

Pobres, uma dissidência do<br />

MST, de comandar a operação.<br />

(Causa Operária, edição número<br />

475)

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