Os Meus Amores - Nautilus

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indefinido do céu. – E os lobos? – perguntou a Rosária com medo. – Não há perigo – tranquilizou-a o Gonçalo. – Isso é lá com os cães. Pouco a pouco, foi-se extinguindo no curral a música triste dos chocalhos. A ladrar, os cães faziam eco. O rebanho devia dormir profundamente, imerso no mesmo sono em que jazia prostrada toda a natureza, ao largo. Dentro da cabana, os dois conversaram algum tempo, num ciciar brando de vozes, até que por fim, vencidos da fadiga, se deixaram adormecer – quando a história das mouras encantadas ia no seu melhor episódio... E lá no alto céu, mesmo sobre a cabana, a estrela da tarde não era nem mais pura nem mais luminosa do que a alma simples e boa daquelas duas crianças... Quando ao repontar da manhã se levantaram, e saíram a ver o ceu... – Bonito dia, Gonçalo! – Bonito dia, Rosária! Olha... na calma placidez do azul, bandos de pombas mansas iam voando... voando... 22
SULTÃO Ao meu Henrique e a Beldemónio, seu amigo Ao cair da tarde, o Tomé da Eira entrava em casa cansado, esfalfado de andar um dia inteiro a mourejar no campo! – <strong>Meus</strong> pecados, boa tarde! – dizia ele para a mulher, com um sorriso a afectar seriedade. Vinha logo o pequeno, o Manuel, de mãos postas pedindo-lhe a bênção. – Deus te abençoe. – Pai, olhe que o Sultão... – ia a acusar o pequeno. – Bem sei! – atalhava logo o Tomé. – O Sultão é um maroto e tu és outro. E enquanto procurava no bolso da jaqueta a sua bela navalha de meia-lua, que lhe custara um pinto havia bons quinze anos, e abria a gaveta do pão, o Tomé punha-se a fazer de interesseiro consigo mesmo, resmungando alto pra que a mulher o ouvisse: – E que por este caminho não tenho um dia descansado! Nem uma hora! Vinha a mulher com as azeitonas, com o queijo, sem dar palavra. Pois vamos lá que já era tempo! Porque pra mim há-de chegar, e a modos que vou já cansando... 23 I
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O abade, um rapaz novo, assomou à
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destacadamente a velha torre do rel
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O Ernestinho veio com os cigarros,
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«Diabo! era preciso animar aquilo!
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açúcar, fazia o Ervas uma soda -
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um que se lembrou se aquilo seria d
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Riram às gargalhadas: foi um barul
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agora mesmo.» - Uma garotada! - re
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um quartinho. Nesse momento passava
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Sr. Teles, o borra-botas do Sr. Tel
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de vergonha, desnorteados, porque a
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- Ele que dianho é? - perguntavam.
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medo de que as bambolinas do tecto
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implora misericórdia. Naquela imin
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vida do espírito: sentiu um grande
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Mas a voz sempre a ouvia, por cima
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Ao outro dia, está claro, foram l
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I MARICAS Vocês lembram-se da Mari
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pouco ruborizada e confusa, como se
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era para ela. Como a rua era estrei
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onde neste instante cai chuva e chu
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eijo, e disse-me adeus. Choramingue
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ápida a Helena, orgulhosa de saber
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Avance e perfile-se. Mediu-o de alt
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senhor - emendou a Helena. O Sr. Pr
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oa da Helena, quase a chorar. - Foi
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ABYSSUS ABYSSUM Nesse dia, os dois
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ecolhera, trazendo consigo a esteir
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eparaste no barco, ó Manuel? - Tã
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O Manuel fez que não com a cabeça
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transvazava do peito, fundindo-se e
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murmuraram em tom de reza as palavr
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Algum tempo assim. Senão quando, u
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mais violento o pobre barco esfacel
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alcantilados e escorregadios, não
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que se iam apartar para uma longa v
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flácidos e amolentados, convidando
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E sempre, e constantemente imóveis
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AMORES NOVOS 149
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E a lembrança de que tinham perdid
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aforrados em cima dos trilhos, anda
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- Que saudades! Que saudades! Contr
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pouco ou muito, via-se o que faziam
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conhecidos -, instrumentos de traba
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decorria ubérrima, até à crista
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«Pra semear os desejos Que tenho d
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arranchavam nas vindimas. Namorara-
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caldeira?! - Mas quem, ó Sr. Antó
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começou, voltado para o rancho sus
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ao lavabo, com uma grande chapada d
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Ao sr. Emídio Navarro A CHOCA Aque
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Subtil, passara, sumira-se ao fundo
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não era −, a aflição ia-a mata
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Mas eis que certas intermitências
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- Do meu corpo me sai, comadre! Do
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o pedaço do unto que já levava, e
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cortinha onde lavravam, dissera-lhe
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E até já as raparigas ficaram mor
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mandrião: as ovelhas ficam aí?! -
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pão pedir, e agora não fia a um p
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enquanto o José Redondo, que repar
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- Pois é por via disso! Ó compadr
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A Aninhas baixou a cabeça para a n
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As meninas de Vai’ da Sancha, Eng
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Esmola ao m ‘nino do fol’, Que
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paixão: - «Meu avô!» - «Que é
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os males. Acodem depois as necessid
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- Boldreguices! - resumiu a Tia Ani
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erro e pregando-lhe em cima com o
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uma rapariga, à filha do António
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molhados. - Esta agora - continuou
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foram juntos o seu bocado, e depois
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as eu! - disse num aparte o José B
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e é de dez réis. E esta? - tornou
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Pinglo-pinglo, está pingando Fungl
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- Ai este ladrão! Ai este ladrão!
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arca fateira. - Deixe que lhe não
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aborrecia de tanta adivinha. - Isso
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depois, bom homem! por lhe fazer a
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alguma fornada. - Ele inda aí há
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arbeiro por uma frincha: - Ó Sr. C
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com todo o relevo da voz do Tónio,
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céu: - Dás-me um beijo, Luísa? V
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como, de casamentos: uns que tinham
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em fervura, e a Luísa parecia esqu
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ANTÓNIO FRALDÃO A Columbano Borda
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- Ouve, minha mãe? Deixe-me vossem
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atenuado e doce, que era, àquela h
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- Sim! Hei-de dizer! O outro! - Por
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- Por alma de minha mãe, António!
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malandro. Mas na dianteira que lhe
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econsiderou: - Não! Há-de ser de
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cabeça quase a escaldar. As ideias
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- E és capaz de me fazer um favor?
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morto, faziam círculo à roda do c
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- Está visto! Fazia-se-lhe o mesmo
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- Um cachorrinho.., mesmo à porta.
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tom de ameaça e de repreensão: -
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- Preto seja eu comò meu chapéu!
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aconchegando-o com mil carinhos. E
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eijos que dás no pequeno, assim at
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Agora, instintivamente, lembravam-l
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E sentindo desfazer-se esse casteli
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MANUEL MAÇORES Ao Sr. Conde de Arn
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Respondera o pastor: - Qual rico! R
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guardada pelo pai como se fosse um
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«melro» - ameaçando-o, se desse
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o rapaz.» O ferrador ia abalar...
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apaz está apanhado! - Apanhado e b
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passei por aqui. Foge, esconde-te,
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III AMORINHOS (Da tradição oral)
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O pequeno pôs-se a chorar, e respo
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e foram-se para casa depois de o en
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Toca, toca, meu irmão, Que tu mesm
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marfim; mas quando se iam a examina
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a ver se a podia agarrar. Mas ela q
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esqueças de mim! Como assim foi: o
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Mas agora aqui é que mo hás-de di
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fora do palácio, que a não quero
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Como andavam de terra em terra, enc
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O CONTO DAS ARTES DIABÓLICAS Era u
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o burro carregado! Diz-lhe Sua Maje
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Prendeu o cavalo a uma árvore, e a
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O padrinho, que ouve falar tanto no
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PARÁBOLA DOS SETE VIMES Era uma ve
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AUTOBIOGRAFIA A mademoiselle Louise
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Por sinal que a essa janela ia dar
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Às quintas e domingos íamos à ca
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A cartinha foi e nós ficámos à e
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assim, no fim: «Apliquem esse padr
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estava ao lado dele para lhe mudar
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Dei-me sempre bem, muito bem, com o
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demonstração prática que vinha n
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E mais nada de letras - e disto mes
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Coelho - que não era meu, porque e
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também a Lisboa fazer concurso. Co
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Coroa e Procurador Régio: aquele,
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de direito, em Portugal, saem da cl
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esses decretos - e eu era colocado
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secções exclusivamente literária
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África tinha sido exemplar e a de
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uma cigarra a cantar de noite: - «
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me na minha vida uma montanha escur
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luxuosamente impressas e ilustradas
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