A Prece Segundo o Evangelho - Autores Espíritas Clássicos
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17. O que dá valor à prece é o pensamento que se<br />
lhe liga. Ora, impossível é que se ligue o pensamento ao<br />
que não se compreende, porquanto o que não se<br />
compreende não pode tocar o coração. Na sua imensa<br />
maioria, as preces feitas numa linguagem que aquele que<br />
as faz não compreende, não passam de um agregado de<br />
palavras que nada dizem ao Espírito. Para que a prece<br />
toque a alma, preciso é que cada uma de suas palavras<br />
desperte uma idéia. Ora, se não lhe compreendermos as<br />
palavras, ela nenhuma idéia despertará. Será a repetição<br />
de uma fórmula cuja maior ou menor virtude dependerá<br />
do número de vezes que seja repetida. Muitos oram por<br />
obrigação e alguns unicamente em obediência a um<br />
costume. Assim, uns e outros se julgam exonerados do<br />
dever de orar, desde que repetiram certo número de<br />
vezes, em tal ou qual ordem, a mesma oração.<br />
Deus, porém, que lê nos corações, conhece o<br />
pensamento e a sinceridade de cada um. Julgá-lo mais<br />
sensível à forma do que ao fundo é rebaixá-lo.<br />
57<br />
DA PRECE PELOS MORTOS<br />
E PELOS ESPÍRITOS SOFREDORES<br />
18. Os Espíritos sofredores reclamam as preces.<br />
Estas lhes são úteis porque lhes mostram que neles se<br />
pensa e isso basta para que se sintam menos<br />
abandonados, menos desgraçados. Mais direta ação tem<br />
ainda sobre tais Espíritos a prece: reanima-lhes a<br />
coragem, excita-lhes o desejo de se elevarem pelo<br />
arrependimento e pela reparação, e chega mesmo a<br />
impedir que pensem no mal. Neste sentido, as preces