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A Prece Segundo o Evangelho - Autores Espíritas Clássicos

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ou a casos especiais, mas a forma pouco importa, uma<br />

vez que o pensamento fundamental seja o mesmo. A<br />

prece tem por fim elevar nossa alma a Deus. A<br />

diversidade das fórmulas não deve constituir fundamento<br />

para estabelecer uma diferenciação entre os que nela<br />

crêem e ainda menos entre os adeptos do Espiritismo,<br />

porquanto Deus aceita todas as preces, quando sinceras.<br />

Não se considere, pois, esta coleção um formulário<br />

absoluto e, sim, espécimes vários de preces, tirados das<br />

instruções que os Espíritos dão. É uma aplicação dos<br />

princípios da moral evangélica, um complemento do que<br />

eles ditaram sobre os deveres para com Deus e para com<br />

o próximo, complemento em que se recordam todos os<br />

princípios da Doutrina.<br />

O Espiritismo tem por boas as preces de todos os<br />

cultos, desde que sejam proferidas com o coração e não<br />

com os lábios somente. Não impõe nenhuma e a<br />

nenhuma condena. Deus, segundo o Espiritismo, é muito<br />

grande para repelir a voz daquele que lhe implora ou que<br />

lhe entoa hosanas, pela só razão de o fazer deste ou<br />

daquele modo. Quem quer que lance anátema sobre as<br />

preces que não estejam no seu formulário, prova que<br />

desconhece a grandeza de Deus. Acreditar que Deus<br />

prefira determinada fórmula é atribuir-lhe a pequenez e<br />

as paixões da Humanidade.<br />

É condição essencial da prece, segundo São Paulo,<br />

ser inteligível, a fim de que possa falar ao nosso Espírito.<br />

Para isso não basta seja pronunciada numa língua<br />

familiar àquele que ora. Há preces formuladas em língua<br />

vulgar que não falam ao pensamento mais do que se o<br />

fossem numa língua estrangeira e que, por isso mesmo,<br />

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