A Prece Segundo o Evangelho - Autores Espíritas Clássicos
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prova de imperfeição da alma. Assim, pois, aquele que<br />
falir não poderá alegar, por desculpa, a influência de<br />
um Espírito estranho, porquanto esse Espírito não o<br />
instigaria ao mal se o julgasse insensível à sedução.<br />
Quando um mau pensamento se nos desperta,<br />
podemos supor que um Espírito malévolo nos convida ao<br />
mal; mas, somos livres quanto a ceder ou resistir, como<br />
se se tratasse das solicitações de uma pessoa viva.<br />
Devemos igualmente supor presente o nosso anjo de<br />
guarda, ou Espírito protetor, que, por sua vez, combate<br />
em nós a má influência e com ansiedade espera a<br />
decisão que vamos tomar. A nossa hesitação em fazer o<br />
mal é resultante da influência do bom Espírito, cuja voz<br />
se faz ouvir pela nossa consciência.<br />
Reconhece-se que um pensamento é mau, quando se<br />
afasta da caridade — base da verdadeira moral; quando<br />
tem por objeto o orgulho, a vaidade ou o egoísmo;<br />
quando, enfim, nos instiga a fazer a outrem o que não<br />
desejaríamos que se nos fizesse.<br />
21. PRECE. Deus Todo-Poderoso, não me deixeis<br />
sucumbir na tentação em que me vejo, de cair em falta;<br />
Espíritos benévolos que me protegeis, desviai de mim<br />
este mau pensamento e dai-me forças para resistir à<br />
sugestão do mal. Se sucumbir, merecerei a expiação da<br />
minha falta nesta vida e na outra, porque tenho a<br />
liberdade de escolher.<br />
91<br />
Em ação de graças por uma vitória<br />
obtida contra uma tentação<br />
22. PREFÁCIO. Aquele que resistiu a qualquer<br />
tentação, deve-o, em parte, à assistência dos bons