TEMA Nº 11 MARCADOS, HOJE, PELO ESPÍRITO - Paróquia de ...
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CONFIRMAR <strong>HOJE</strong><br />
Catequeses <strong>de</strong> Preparação para o Crisma P á g i n a | 166<br />
O rito actual da penitência começa com umas palavras <strong>de</strong> acolhimento, seguidas (se o sacerdote julgar<br />
conveniente) <strong>de</strong> uma leitura bíblica. Seguidamente, o penitente confessa-se, ouve algum conselho ou<br />
exortação, recebe a penitência, professa o seu arrependimento com algumas palavras ou a fórmula do<br />
"acto <strong>de</strong> contrição". Finalmente, recebe o perdão e dá graças ao Senhor.<br />
O novo ritual, além da confissão individual, admite a reconciliação comunitária (celebrações penitenciais)<br />
com confissão e absolvição individual ou ainda colectivas, em casos muito particulares.<br />
5. DIFICULDADES E VALOR DO SACRAMENTO DA RECONCILIAÇÃO<br />
a) Vejamos algumas objecções que se costumam levantar a este sacramento:<br />
Confesso-me directamente a Deus.<br />
Não ajoelho diante <strong>de</strong> um homem pecador como eu e que até po<strong>de</strong> trair o meu segredo...<br />
Ninguém é bom juiz em causa própria. Além disso, Jesus quis continuar visível no meio do seu povo,<br />
através <strong>de</strong> sinais sensíveis que são os sacramentos. O padre representa Cristo; perdoa em nome do<br />
Senhor. Além disso, o pecado tem uma dimensão eclesial ou comunitária e não apenas individual; o<br />
padre representa a Igreja, a comunida<strong>de</strong>. E é bom ouvirmos, concretamente: "São-te perdoados os teus<br />
pecados. Vai em paz"! Quanto ao padre atraiçoar o sigilo, não se conhecem casos. Há sim casos em que<br />
o padre morreu para não revelar o segredo.<br />
Foram os padres que inventaram a confissão<br />
Já vimos que não, mas sim Jesus Cristo. Aliás, ninguém inventa o que é para seu mal; humanamente<br />
falando, é um "frete" as horas a fio a ouvir lamúrias. O padre fá-lo porque é seu <strong>de</strong>ver e vonta<strong>de</strong> <strong>de</strong><br />
Cristo e da Igreja. Os padres também se confessam a outro sacerdote, não po<strong>de</strong>ndo perdoar-se a si<br />
mesmos.<br />
Não tenho pecados, ou são sempre os mesmos; além disso, caio <strong>de</strong> novo.<br />
Todos pecamos. Po<strong>de</strong>mos é ser cegos e não ver as manchas. Devemos confessar não apenas o mal que<br />
fizemos, mas o bem que omitimos. Caímos sempre no mesmo? Mais uma razão para irmos à procura <strong>de</strong><br />
uma nova força, a menos que an<strong>de</strong>mos a brincar com Deus sem arrependimento.<br />
Tenho vergonha, não sei explicar-me, esqueço muita coisa.<br />
Vergonha é pecar; confessar-se é gesto honrado e digno. Não é preciso muita explicação, e sim muita<br />
conversão. Pedir ajuda ao confessor, se não se sabe exprimir. O que se esquece involuntariamente,<br />
perdoado ficou.<br />
Que necessida<strong>de</strong> tenho <strong>de</strong> me confessar? Quais são as vantagens da confissão?<br />
O homem relaciona-se e vive através <strong>de</strong> sinais e símbolos. Também assim nas relações com Deus. Cristo<br />
continua a incarnar nos sacramentos, tendo escolhido meios humanos para nos tocar e santificar. Temos<br />
necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> ver e sentir o perdão <strong>de</strong> Deus. Isso acontece através do confessor. Os sacramentos<br />
celebram a nossa vida: nascimento, crescimento, etc. Também a nossa cura espiritual e a reconciliação<br />
com Deus é celebrada por este sacramento. Confessando-nos confessamos a nossa impotência e vamos<br />
contra a tentação da auto-suficiência. Precisamos <strong>de</strong> médico para as nossas enfermida<strong>de</strong>s, precisamos <strong>de</strong>