Tàpies e seus Corpos: um Olhar Sexuado Anníbal Montaldi - Unesp

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Figura 69. Antoni Tàpies – Figura-Paisagem em Vermelho (1956)...........................104 Figura 70. Willem de Kooning – Sem Título (1967)............................................105 Figura 71. Vênus de Lespugne, sem restauro (c. 21000 a.C.)................................107 Figura 72. Vênus de Lespugne, com restauro (c. 21000 a.C.)................................108 Figura 73. Antoni Tàpies – Quadrado vermelho: realismo pictórico de uma camponesa em duas dimensões (1915).............................................................................108 Figura 74. Willem de Kooning – Mulher I (1950-52)...........................................109 Figura 75. Antoni Tàpies – Large India Ink (1964)..............................................110 Figura 76. Antoni Tàpies – Home anatomic (2002).............................................111 Figura 77. Busto-retrato do Imperador Adriano (c. séc. II)..................................112 Figura 78. Relevo de Tuntancamon (c. séc. XIV a.C.).........................................112 Figura 79. Antoni Tàpies – Detalhe de Home anatomic (2002)...............................113 Figura 80. Antoni Tàpies – Detalhe de Home anatomic (2002)...............................114 Figura 81. Antoni Tàpies – Detalhe de Home anatomic (2002)...............................114 Figura 82. Antoni Tàpies – Detalhe de Home anatomic (2002)...............................115 Figura 83. Antoni Tàpies – Formas e Figuras (1965)...........................................117 Figura 84. Antoni Tàpies – Princípio (1995).....................................................118 Figura 85. Antoni Tàpies – Duas Ovais (1965)...................................................119 Figura 86. Antoni Tàpies – Forma de Crucificado (1959).....................................120 Figura 87. Foto de Garrote........................................................................121 Figura 88. Foto do Serrote........................................................................121 Figura 89. Antoni Tàpies – M Blanca (1998).....................................................122 Figura 90. Caravaggio, Michelangelo Merisi – Crucificação de São Pedro (1600-01)......123 Figura 91. Rembrandt Van Rijn – Carcass of Beef (1657).....................................123 Figura 92. Antoni Tàpies – Boca de Vernis (1998)..............................................125 Figura 93. Antoni Tàpies – nº 10..................................................................126 Figura 94. Antoni Tàpies – nº 29..................................................................128 Figura 95. Antoni Tàpies – Pequeño Blanco con Impresión Vertical (1963)................130 Figura 96. Antoni Tàpies – Tudo Branco com Dois Arcos (1960).............................131 Figura 97. Antoni Tàpies – Leito Marrom (1960)...............................................132 Figura 98. Antoni Tàpies – Body Effect in Relief (1979).....................................134 Figura 99. Antoni Tàpies – Large Sheet (1968)................................................137 10
INTRODUÇÃO As obras de Antoni Tàpies apresentam uma linguagem única que, muitas vezes, parecem indecifráveis. Quando me deparei com suas telas, me maravilhei com a expressão que o autor representava. As imagens do corpo e de símbolos, que pareciam de uma escrita distante e perdida, me davam a sensação da presença do homem em sua arte, mais especificamente da sexualidade apresentada e desvendada aos olhos de quem as observa. Resolvi, então, investigar e conhecer a obra desse pintor. Ao ler as poucas coisas que encontrei, mais perguntas penetraram na minha mente. Como era seu processo criativo e como era a linguagem que havia criado? Percebi, então, a feitura e a unicidade de seu trabalho criativo. Entretanto, outras questões ainda permaneceram envolvendo em parte o conhecimento já adquirido. Intrigou-me saber de que modo tais aspectos, processo e estilo poderiam integrar-se em conceitos tão abrangentes da questão humana e, simultaneamente, ser tão específicos nos conceitos da morte e sexualidade. Esses aspectos não perdem, durante os anos produtivos, a vitalidade que surge nos primeiros trabalhos. Essa vitalidade e frescor de sua produção parecem estar próximos da humanidade contemporânea e, concomitantemente, alinhados a históricos pessoais do artista e da sua biografia. Além do mais, para mim, outros pontos não pareciam tão claros, tais como a gestualidade; a corporeidade como instrumento participativo da execução da obra e as ranhuras nela existente; o uso dos materiais, terra e areia, entre outros; e a sua temática vinculada com as questões vitais do ser humano como a espiritualidade, a sexualidade, a vida e a morte, como finitude da existência humana, a ponto de torná-las presentes em suas obras. Fui buscar respostas e, para isso, pesquisei a obra de Tàpies, que possui uma produção ampla e de qualidade indiscutível. Justamente devido ao 11
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eferências necessárias para a com
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Capítulo II SUPEREXISTÊNCIA “A
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europeu durante o século XX. Contu
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Fig. 30 - INGRES, Jean-Auguste-Dome
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Fig. 35 - VAN GOGH, Vincent. Rua de
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SEXUALIDADE Fig. 39 - TÀPIES, Anto
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impossibilidade da união, a segund
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Tàpies apresenta figuras lineares,
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Na obra Blunders I (ver figura 47,
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de Manet (ver figura 48, p. 80). Es
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se mesclam e se afastam da imagem p
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é provocada pela limitação do es
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visão do prazer masculino sobre o
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Na obra, Homem Anatômico, de 2002,
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A cruz (ver figura 82), que dilacer
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Vermelho, de 1956, (ver figura 69,
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fragmentos na obra nº 29, aparenta
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compartilhar a mesma expressão de
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tempo, em uma primeira instância d
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Remonta a lembrança do leito que e
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Fig. 99 - TÀPIES, Antoni. Large Sh
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períodos de convalescença de sua
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controle, pela escoriação desta m
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Bibliografia AGUSTÍ, Anna (dir.);
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________________________. O Primado
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