Mortes Vitorianas:Corpos e luto no século XIX - Senac
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túmulos personalizados, os pertences restantes e os registros fotográficos post-mortem<br />
não permitiam que deixassem o convívio dos sobreviventes. O último capítulo<br />
contempla esse <strong>no</strong>vo fenôme<strong>no</strong> inaugurado pelo <strong>século</strong> <strong>XIX</strong>: a negação da morte<br />
através da preservação do corpo sem vida.<br />
Repressão dos sentimentos, manifestações do <strong>luto</strong>, mudanças na percepção da<br />
morte: é em tor<strong>no</strong> desses temas que as páginas a seguir foram escritas. Pertencente ao<br />
campo da História, esta dissertação também contraiu dívidas profundas com autores da<br />
literatura, antropologia e sociologia, cujas vozes participam vivamente da construção<br />
das idéias aqui expostas. O texto de <strong>Mortes</strong> vitorianas está dividido em três partes: A<br />
morte de si, Luto e A morte do outro, que podem ser lidas auto<strong>no</strong>mamente – e, com esse<br />
objetivo, cada uma delas contém suas próprias <strong>no</strong>tas explicativas e bibliografia<br />
específica. A listagem completa das obras consultadas está disponível <strong>no</strong> final do<br />
trabalho.<br />
*<br />
No trajeto percorrido para o desenvolvimento desse trabalho, contei com a<br />
presença preciosa de algumas pessoas às quais não posso deixar de agradecer:<br />
Aos meus primeiros leitores: mãe, pai, Henrique e Lucas.<br />
Às professoras que participaram das bancas de qualificação e defesa, Maria<br />
Lúcia Bue<strong>no</strong> e Marisa Werneck, por sua leitura atenciosa, sugestões e comentários.<br />
Aos amigos Jéssica Oliveira, Silvana Holzmeister e Mauro Fiorani, que<br />
tornaram todo esse percurso muito mais divertido.<br />
Por fim, meu agradecimento especial à professora Eliane R. Moraes, pela<br />
orientação sempre motivante, aulas inspiradoras e pelo carinho que sempre dedicou a<br />
mim e a meus textos.