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Mortes Vitorianas:Corpos e luto no século XIX - Senac

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13 JACOB, Margaret. O mundo materialista da por<strong>no</strong>grafia. In: HUNT, Lynn. A invenção da por<strong>no</strong>grafia.<br />

Página 171.<br />

14 A personalidade da criança é tão modelada por medos que ela aprende a agir de acordo com o padrão<br />

predominante de comportamento, sejam esses medos gerados pela força física direta ou pela privação,<br />

pela restrição de alimentos ou prazeres. Os medos e a ansiedade criados pelo homem, sejam eles medos<br />

ao que vem de fora ou ao que está dentro de nós, finalmente mantêm em seu poder até mesmo o adulto. A<br />

vergonha, o medo da guerra, de Deus, o medo que o homem sente de si mesmo, de ser dominado pelos<br />

seus próprios impulsos afetivos, todos eles são direta ou indiretamente induzidos nele por outras pessoas.<br />

(ELIAS. O processo civilizador. Página 270.)<br />

15 ELIAS. O processo civilizador. Volume 1. Página 198.<br />

16 “Corpo dócil” é uma expressão cunhada pelo importante filósofo francês Michel Foucault <strong>no</strong> texto<br />

Vigiar e Punir, de 1975, que trata dos métodos coercitivos e punitivos <strong>no</strong> decorrer da história. Segundo o<br />

autor, as práticas disciplinadoras constituem uma espécie de Biopoder, cujo objetivo último é transformar<br />

o corpo huma<strong>no</strong> natural e instintivo num corpo dócil e útil, aproveitando ao máximo todas as suas<br />

potencialidades produtivas. A internalização dessas disciplinas teria alcançado seu ápice na sociedade<br />

contemporânea. (FOUCAULT, Michel. Vigiar e Punir. Rio de Janeiro: Vozes, 1998.)<br />

17 É esse o objetivo último do Panóptico, utilizado em escola, prisões, hospitais ou em qualquer<br />

instituição que evite a violência física mas que necessita de ordem pacífica entre os indivíduos. Estando<br />

ocupado ou não por um vigia, obriga a todos a seguirem estritamente as <strong>no</strong>rmas. Os indivíduos se<br />

acostumam de tal maneira a manterem uma conduta desejável que não mudam mesmo na hipótese da não<br />

estarem sendo observados. (FOUCAULT, Michel. Vigiar e Punir. Petrópolis: Vozes, 2003.)<br />

18 FOUCAULT. Vigiar e Punir. Página 143.<br />

19 Crianças não atingiram a idade da total submissão à disciplina tal como os adultos, por isso têm<br />

pequena participação social. Se freqüentam a escola, estão já sendo ensinadas a se adaptarem às regras.<br />

20 ELIAS. O processo civilizador. Volume 1. Página 204.<br />

21 O sociólogo alemão Max Weber foi o grande teórico dessa analogia entre o protestantismo e a<br />

formação do capitalismo. Afirma que os homens de negócios e do<strong>no</strong>s do capital, assim como os<br />

trabalhadores mais especializados e o pessoal mais habilitado técnica e comercialmente das modernas<br />

empresas é predominantemente protestante. (WEBER. Ética protestante e o espírito do capitalismo.<br />

Página 35.)<br />

22 WEBER. Ética protestante e o espírito do capitalismo. Página 123.<br />

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