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patrícia susana pinho castanheira liderança e gestão das escolas ...

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Enquadramentos organizacionais<br />

empresa e, também, como forma de garantir clientela para os bens produzidos pela<br />

elevação do poder de consumo) (Plane, 2003: 13-18).<br />

Devido à sua defesa da introdução de métodos científicos de <strong>gestão</strong> e organização do<br />

trabalho, as teorias de Taylor e de Ford ficaram conheci<strong>das</strong> como administração científica do<br />

trabalho.<br />

Um outro teórico <strong>das</strong> organizações é Henry Fayol (1990), o qual – na sua obra de 1916<br />

Administração Industrial e Geral – destaca a necessidade de desenvolvimento da <strong>liderança</strong>.<br />

Para Fayol, existem cinco princípios universais e fundamentais em qualquer organização:<br />

prever (planear com antecipação), organizar os diferentes recursos essenciais ao<br />

funcionamento da organização, comandar de modo a tirar o maior proveito dos membros da<br />

organização, coordenar as actividades da organização para que estas se desenvolvam de<br />

modo eficaz e coerente e controlar de modo a que tudo se desenrole de acordo com o<br />

previsto. Fayol pretende demonstrar que um gestor poderá obter melhores resultados na<br />

sua organização através <strong>das</strong> suas capacidades de <strong>gestão</strong> tanto do pessoal, como dos meios.<br />

Assim sendo, o autor apresenta catorze princípios da administração de uma organização: a<br />

unidade de comando, a unidade de direcção, a divisão do trabalho, a autoridade, a<br />

disciplina, a autoridade da hierarquia, a clareza da hierarquia, a união do pessoal, a<br />

remuneração do pessoal, a estabilidade do pessoal, a centralização, a ordem, a iniciativa e a<br />

equidade (Fayol, 1990: 182-201; Gordon, 1993: 17).<br />

O conjunto de teorias que se designa por escola clássica <strong>das</strong> organizações nasce da<br />

necessidade de se estabilizar e conferir alguma ordem às organizações que verificavam um<br />

grande crescimento e uma crescente complexificação no início do século XX. A escola<br />

clássica <strong>das</strong> organizações adoptou, então, como dogma fundamental o princípio da divisão<br />

de trabalho e da consequente especialização de tarefas, já que defendia que quanto mais<br />

específica fosse a tarefa a realizar por um operário, maior seria a sua eficiência. A divisão do<br />

trabalho precisa, no entanto, de uma unidade de controlo que monitorizará a realização do<br />

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