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CAPÍTULO 4 LIGAÇÕES QUÍMICAS SUMÁRIO 4.1 ... - Unioeste

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ondas são adicionadas, o orbital molecular resultante tem uma forma que concentra<br />

a densidade eletrônica entre os dois núcleos. Os elétrons colocados em tal orbital<br />

molecular tendem a conservar os núcleos juntos e a estabilizar a molécula. Por essa<br />

razão, este orbital é chamada orbital molecular ligante. Uma vez que a densidade<br />

eletrônica, no orbital, está concentrada ao longo da linha que liga os núcleos<br />

atômicos, este é, também, um orbital do tipo σ; visto que neste caso é formado por<br />

dois orbitais atômicos 1s, é designado como orbital molecular σ1s.<br />

Figura 4.28 – Combinação de orbitais atômicos 1s, formando orbitais moleculares<br />

ligantes e antiligantes.<br />

Observa-se na fig. 4.28 que um segundo orbital molecular é obtido por<br />

interferência destrutiva das ondas eletrônicas. Neste caso, produz-se um orbital<br />

molecular de densidade eletrônica máxima fora da região entre os dois núcleos. Se<br />

os elétrons de uma molécula são colocados neste orbital molecular, eles não ajudam<br />

a manter os núcleos juntos e, de fato, os núcleos desprotegidos repelem-se.<br />

Conseqüentemente, os elétrons colocados neste orbital molecular tendem a<br />

desestabilizar a molécula e o orbital é chamado antiligante. Este orbital antiligante<br />

tem, também, sua maior densidade eletrônica ao longo da linha que passa através<br />

dos dois núcleos e é, assim, um orbital σ. Sua característica antiligante é marcada<br />

*<br />

por um asterisco como expoente; chama-se neste caso de orbital molecular σ 1s<br />

.<br />

Pode-se também esboçar figuras semelhantes para a combinação de qualquer par<br />

de orbitais s; portanto, numa molécula diatômica, temos, também, os orbitais<br />

moleculares 2s<br />

σ ,<br />

σ ,<br />

*<br />

2s<br />

σ , ...<br />

*<br />

3s<br />

Em uma molécula, os orbitais p são também capazes de interagir para<br />

produzir orbitais moleculares ligantes e antiligantes, como é ilustrado na fig. 4.29.<br />

aqui escolheu-se arbitrariamente, para designar como eixo internuclear o eixo z do<br />

sistema de coordenadas, de modo que os orbitais p, que apontam um para o outro,<br />

correspondam aos orbitais pz. Novamente verifica-se que uma das combinações de<br />

orbitais forma um orbital molecular ligante, com a densidade eletrônica situada entre<br />

os dois núcleos, enquanto que uma segunda combinação coloca a maior parte da<br />

densidade eletrônica fora da região entre os núcleos. Os orbitais pz, como os orbitais<br />

s, formam orbitais moleculares tipo σ e, para os orbitais 2pz, eles serão chamados<br />

σ<br />

*<br />

e σ .<br />

de 2pz<br />

2pz<br />

Tendo escolhido o eixo dos z como eixo internuclear, verifica-se que os<br />

orbitais moleculares px e py, nos dois núcleos de nossa molécula, são forçados a se<br />

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