CAPÍTULO 4 LIGAÇÕES QUÍMICAS SUMÁRIO 4.1 ... - Unioeste
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energia mais baixa que a dos dois átomos isolados. Por outro lado, os elétrons<br />
colocados no orbital antiligante conduzem à desestabilização da molécula e, assim,<br />
a um estado de energia mais elevado que a dos átomos dos quais a molécula é<br />
formada. Pode-se representar isto esquematicamente, como é mostrado na fig.<br />
4.30a, onde as energias dos orbitais atômicos dos átomos isolados aparecem em<br />
cada lado do diagrama de níveis de energia, enquanto que as energias dos orbitais<br />
moleculares aparecem no centro do digrama.<br />
Figura 4.30 – (a) Energias dos orbitais moleculares σ1s, ligante e antiligante. (b)<br />
Ligação no H2.<br />
Usando este diagrama simples, pode-se examinar a ligação na molécula de<br />
H2. Há dois elétrons no H2, que foram colocados no orbital molecular de mais baixa<br />
energia, o σ1s (fig. 4.30b). A distribuição eletrônica no H2 é, portanto, aquela descrita<br />
pela forma do orbital σ1s. Note que esta figura é a mesma desenvolvida para<br />
representar a ligação de valência do H2. Isto não é tão surpreendente, visto que<br />
ambas as teorias procuram descrever a mesma espécie molecular.<br />
Antes de prosseguir, vejamos por que a molécula do He2 não existe. A<br />
espécie He2 teria quatro elétrons, dois dos quais seriam colocados num orbital σ1s.<br />
*<br />
Os outros dois seriam forçados a ocupar o orbital σ 1s<br />
. O par de elétrons no orbital<br />
antiligante cancelaria a influencia estabilizadora do par ligante. Como resultado, a<br />
ordem de ligação total, que podemos definir como<br />
Ordem de<br />
ligação total =<br />
-<br />
-<br />
( nº de e nos OMS ligantes)<br />
− ( nº de e nos OMS antiligantes)<br />
2<br />
tem valor zero para o He2. Como a ordem da ligação no He2 é zero, o He2 não é uma<br />
molécula estável e, portanto, não existe sob condições normais.<br />
Para as moléculas diatômicas dos elementos do segundo período é<br />
necessário considerar apenas os orbitais moleculares que são derivados da<br />
interação dos orbitais 2s e 2p. Os orbitais 1s estão, efetivamente, envolvidos pelos<br />
orbitais da camada de valência e, portanto, não estão envolvidos nas ligações<br />
destas espécies. O diagrama de níveis de energia para os orbitais moleculares<br />
criados a partir dos orbitais 2s e 2p é mostrado na fig. 4.31, que pode ser usado para<br />
justificar as ligações nas moléculas de N2, O2 e F2.<br />
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