Ensinamentos dos Presidentes da Igreja: Brigham Young
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CAPÍTULO 22<br />
Não pedimos a ninguém que pague o dízimo, a menos que esteja disposto<br />
a fazê-lo; porém, se procurarem pagá-lo, façam-no como homens<br />
honestos. (DBY, p. 177)<br />
To<strong>dos</strong> devem pagar o dízimo. Uma mulher pobre deve pagar sua décima<br />
galinha, mesmo que precise receber uma aju<strong>da</strong> de dez vezes esse<br />
valor para seu próprio sustento. (DBY, p. 178)<br />
É bem ver<strong>da</strong>de que os pobres pagam o dízimo melhor do que os ricos.<br />
Se as pessoas abasta<strong>da</strong>s pagassem o dízimo, teríamos mais do que o suficiente.<br />
Os pobres são fiéis e dispostos a pagar o dízimo, porém os ricos<br />
dificilmente conseguem pagar o seu—eles têm riquezas em grande quanti<strong>da</strong>de.<br />
Se os ricos têm dez dólares, podem pagar um; se têm somente um<br />
dólar, podem pagar dez centavos e não lhes fará falta; se possuem cem<br />
dólares, podem pagar dez. Se possuem mil dólares meditam um pouco e<br />
dizem: “Creio que pagarei o dízimo, afinal de contas tenho que pagá-lo<br />
mesmo”, e conseguem pagar seus dez ou cem dólares. Suponhamos,<br />
porém, que um homem seja tão rico que possa pagar dez mil dólares de<br />
dízimo. Ele olha para a quantia inúmeras vezes e diz: “Creio que esperarei<br />
até ter mais um pouco de dinheiro, então pagarei muito mais”. E acabam<br />
esperando indefini<strong>da</strong>mente, como aconteceu a um senhor i<strong>dos</strong>o do leste<br />
que deixava para pagar o dízimo depois. Esperou tanto que acabou<br />
deixando este mundo, e isso acontece a inúmeras pessoas. Elas esperam<br />
e continuam a esperar, até que, finalmente, chega aquele personagem<br />
chamado Morte, que lhes aparece de surpresa e lhes tira a vi<strong>da</strong>. Essas<br />
pessoas se vão e não podem mais pagar o dízimo, pois é tarde demais e<br />
é dessa forma que as coisas acontecem. (DBY, p. 175)<br />
Não devo levantar-me e dizer que posso <strong>da</strong>r algo ao Senhor, pois na<br />
reali<strong>da</strong>de na<strong>da</strong> tenho para <strong>da</strong>r. Aparento possuir alguma coisa. Por quê?<br />
Porque o Senhor achou por bem fazer-me prosperar e abençoou meus<br />
esforços em reunir coisas desejáveis, a que se dão o nome de proprie<strong>da</strong>des.<br />
(DBY, p. 176)<br />
Quando meu bispo veio avaliar minhas proprie<strong>da</strong>des, ele queria saber<br />
o que devia levar como dízimo. Disse-lhe que levasse qualquer um de<br />
meus bens, pois não colocara meu coração em qualquer um deles. Poderia<br />
levar meus cavalos, vacas, porcos ou qualquer outra coisa que desejasse.<br />
Meu coração está colocado na obra de meu Deus, na prosperi<strong>da</strong>de<br />
pública de Seu grande reino. (DBY, p. 176)<br />
Se vivermos nossa religião, estaremos dispostos a pagar o dízimo. (DBY,<br />
p. 176)<br />
Não somos de nós mesmos, porque fomos compra<strong>dos</strong> por bom preço,<br />
pertencemos ao Senhor; nosso tempo, nossos talentos, nosso ouro e prata,<br />
nosso trigo e farinha de boa quali<strong>da</strong>de, nosso vinho e nosso óleo,<br />
nosso gado e tudo o que há nesta Terra e que temos em nosso poder<br />
pertencem ao Senhor. Ele exige um décimo de tudo isso para a edificação<br />
de Seu reino. Independentemente de termos muito ou pouco, um décimo<br />
deve ser pago como dízimo. (DBY, p. 176)<br />
Quando um homem deseja doar alguma coisa, que dê o melhor que<br />
possui. O Senhor deu-me tudo o que possuo e na ver<strong>da</strong>de na<strong>da</strong> tenho,<br />
nem sequer um centavo me pertence. Poderiam perguntar-me: “Você<br />
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