Ensinamentos dos Presidentes da Igreja: Brigham Young
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CAPÍTULO 28<br />
Não fiquem tão ira<strong>dos</strong> a ponto de não poderem orar. Não fiquem tão<br />
zanga<strong>dos</strong> de modo que não consigam alimentar um inimigo, mesmo que<br />
seja seu pior inimigo, se surgir uma oportuni<strong>da</strong>de. Existe uma ira maligna<br />
e uma justa. O Senhor não permite que a ira maligna esteja em Seu<br />
coração; porém, há ira em Seu íntimo, já que Ele conten<strong>da</strong>rá com as<br />
nações, irá peneirá-las e nenhum poder impedirá Sua mão. (DBY, p. 269)<br />
Quando a ira se acende em meu íntimo devido aos erros <strong>dos</strong> outros, eu<br />
a domino como faria com um cavalo selvagem e saio vencedor. Algumas<br />
pessoas pensam e dizem que se sentem melhor quando estão com raiva,<br />
como dizem, porque assim dão vazão à irritação usando linguajar ofensivo<br />
e inadequado. Isso, no entanto, é um erro. Em vez de fazer com que<br />
uma pessoa se sinta melhor, tal atitude só faz com que aquilo que é ruim<br />
fique ain<strong>da</strong> pior. Quando vocês pensam e dizem que tal procedimento os<br />
torna melhores, estão <strong>da</strong>ndo crédito a uma falsi<strong>da</strong>de. Quando a ira e o<br />
rancor do coração humano toma a forma de palavras e elas são proferi<strong>da</strong>s<br />
com violência de uma pessoa para outra, sem nenhum controle ou<br />
obstáculo, tão logo o fogo seja consumido, novamente é aceso por<br />
motivos fúteis até que o curso <strong>da</strong> natureza seja inflamado pelo inferno.<br />
(DBY, p. 266)<br />
Exorto-os outra vez, e também a mim mesmo, a não ficarem ira<strong>dos</strong>.<br />
Jamais deixem que a ira tome conta de seu coração. Não, <strong>Brigham</strong>, não<br />
permitas que a ira se inflame em teu coração. Nunca, jamais! Embora seja<br />
necessário que repreen<strong>da</strong>s as pessoas ou fales com elas severamente, não<br />
deixes que a ira tome conta de ti, não, nunca! (DBY, p. 265)<br />
Deixem de lado a ira e o temperamento rabugento e sirvam ao Senhor<br />
com alegria e singeleza de coração. Não devem esperar a salvação, a não<br />
ser que possam provê-la aos outros, tanto por preceito quanto por exemplo.<br />
Se esperarem compaixão de mim, dêem-me compaixão. Se desejarem<br />
que eu use palavras amáveis e os trate gentilmente, conce<strong>da</strong>m-me a<br />
mesma bênção que esperam receber. Essa é a maneira pela qual serão<br />
salvos. (DBY, pp. 268–269)<br />
Se cederem à ira, todo o curso <strong>da</strong> natureza será inflamado, (…) e é<br />
provável que aqueles que estiverem contendendo com vocês, também<br />
fiquem enfureci<strong>dos</strong> . Quando estiverem a ponto de explodir, contenhamse,<br />
e zombem <strong>da</strong> tentação de proferir qualquer palavra má. Se continuarem<br />
a fazer isso, logo se controlarão e, ain<strong>da</strong> que não dominem a própria<br />
língua, pelo menos a controlarão. Saberão quando devem falar e quando<br />
devem permanecer em silêncio. (DBY, p. 269)<br />
Queremos que o espírito, o conhecimento, o poder e o princípio que<br />
existem em nós governem e controlem nosso temperamento. Não há perigo<br />
de sermos toma<strong>dos</strong> por muita [ira], se a controlarmos por meio do<br />
Espírito do Todo-Poderoso. Todo ser inteligente que existe na Terra é<br />
capaz de ter glória, beleza, superiori<strong>da</strong>de e conhecimento tanto aqui<br />
quanto na imortali<strong>da</strong>de e vi<strong>da</strong> eterna no mundo vindouro. No entanto,<br />
todo ser que almeja isso, deve santificar-se diante de Deus e sujeitar-se<br />
completamente a Seu Espírito. Se eu for controlado desse modo pelo<br />
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