Ata da reunião do dia 07 de agosto - Câmara Municipal de Valongo
Ata da reunião do dia 07 de agosto - Câmara Municipal de Valongo
Ata da reunião do dia 07 de agosto - Câmara Municipal de Valongo
You also want an ePaper? Increase the reach of your titles
YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.
CMV.00 046.A<br />
___________________________________________<br />
Portucalea, Associação Florestal <strong>do</strong> Gran<strong>de</strong> Porto<br />
____________________________________________<br />
ASSUNTO: FIXAÇÃO DA TAXA MUNICIPAL DE DIREITOS DE PASSAGEM (TMDP) PARA<br />
VIGORAR NO ANO 2009<br />
Presente à <strong>Câmara</strong> o assunto em epígrafe, instruí<strong>do</strong> com a Informação n.º 22/DF/2008, <strong>de</strong> 11-<strong>07</strong>-<br />
2008, que se transcreve:--------------------------------------------------------------------------------------------------<br />
“A entra<strong>da</strong> em vigor <strong>da</strong> Lei n.º 5/2004, <strong>de</strong> 10 <strong>de</strong> Fevereiro – Lei <strong>da</strong>s Comunicações Electrónicas, veio<br />
permitir às Autarquias a possibili<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> cobrar uma Taxa <strong>Municipal</strong> <strong>de</strong> Direitos <strong>de</strong> Passagem<br />
(TMDP), como contraparti<strong>da</strong> <strong>do</strong>s direitos e encargos relativos à implementação, passagem e<br />
atravessamento <strong>de</strong> sistemas, equipamentos e <strong>de</strong>mais recursos <strong>da</strong>s empresas que oferecem re<strong>de</strong>s e<br />
serviços <strong>de</strong> comunicações electrónicas acessíveis ao público, em local fixo, para to<strong>do</strong>s os clientes<br />
finais <strong>do</strong> Município.--------------------------------------------------------------------------------------------------------------<br />
Segun<strong>do</strong> o n.º 2 <strong>do</strong> art.º 106º <strong>da</strong> supra menciona<strong>da</strong> Lei, a TMDP é calcula<strong>da</strong> com base na aplicação<br />
<strong>de</strong> um percentual sobre ca<strong>da</strong> factura emiti<strong>da</strong> pelas empresas correspon<strong>de</strong>ntes, para to<strong>do</strong>s os clientes<br />
finais <strong>do</strong> Município e <strong>de</strong>ve ser aprova<strong>da</strong>, anualmente, até 31 <strong>de</strong> Dezembro <strong>do</strong> ano anterior a que se<br />
<strong>de</strong>stina a sua vigência, sen<strong>do</strong> que não po<strong>de</strong> ultrapassar os 0,25%.-----------------------------------<br />
A cobrança e entrega mensal às Autarquias <strong>da</strong>s receitas provenientes <strong>da</strong> aplicação <strong>da</strong> TMDP bem<br />
como to<strong>do</strong>s os procedimentos a a<strong>do</strong>ptar pelas empresas presta<strong>do</strong>ras <strong>do</strong>s serviços menciona<strong>do</strong>s<br />
estão <strong>de</strong>fini<strong>do</strong>s no Regulamento n.º 38/2004, publica<strong>do</strong> na II Série <strong>do</strong> Diário <strong>da</strong> República, n.º 230, <strong>de</strong><br />
29 <strong>de</strong> Setembro. -----------------------------------------------------------------------------------------------------------------<br />
A Autarquia possui to<strong>da</strong> a legitimi<strong>da</strong><strong>de</strong> para proce<strong>de</strong>r à fixação <strong>da</strong> taxa em apreço e uma vez que os<br />
recursos ao dispor <strong>da</strong> Edili<strong>da</strong><strong>de</strong> terão <strong>de</strong> ser rentabiliza<strong>do</strong>s ao máximo <strong>de</strong> forma a garantir uma<br />
eficiente performance económica e financeira, propõe-se, salvo melhor opinião, que seja fixa<strong>do</strong> o<br />
percentual <strong>de</strong> 0,25%, relativo à Taxa <strong>Municipal</strong> <strong>de</strong> Direitos <strong>de</strong> Passagem, para vigorar no ano 2009”.--<br />
Em 11/<strong>07</strong>/2008, o Exmo. Senhor Vice Presi<strong>de</strong>nte proferiu o seguinte Despacho: “Concor<strong>do</strong>. À<br />
consi<strong>de</strong>ração <strong>do</strong> Exmo. Senhor Presi<strong>de</strong>nte para agen<strong>da</strong>mento para a <strong>reunião</strong> <strong>de</strong> <strong>Câmara</strong> <strong>Municipal</strong>.”-<br />
O Exmo Senhor Presi<strong>de</strong>nte proferiu o seguinte <strong>de</strong>spacho: “Concor<strong>do</strong>. Elabore-se minuta para ser<br />
presente à <strong>reunião</strong> <strong>de</strong> <strong>Câmara</strong>.”----------------------------------------------------------------------------------------<br />
Na elaboração <strong>do</strong> presente <strong>do</strong>cumento foram cumpri<strong>da</strong>s to<strong>da</strong>s as obrigações legais.---------------<br />
Analisa<strong>do</strong> <strong>de</strong>vi<strong>da</strong>mente o assunto, foi <strong>de</strong>libera<strong>do</strong> por maioria fixar a Taxa <strong>Municipal</strong> <strong>de</strong> Direitos <strong>de</strong><br />
Passagem, para vigorar no ano 2009, em 0,25%, bem como submetê-la à aprovação <strong>da</strong> Assembleia<br />
<strong>Municipal</strong>, nos termos <strong>do</strong> disposto na alínea a) <strong>do</strong> n.º 6 <strong>do</strong> art.º 64º e <strong>da</strong> alínea e) <strong>do</strong> n.º 2 <strong>do</strong> art.º 53º,<br />
ambos <strong>da</strong> Lei n.º 169/99, <strong>de</strong> 18 <strong>de</strong> Setembro, republica<strong>da</strong> pela Lei n.º 5-A/2002, <strong>de</strong> 11 <strong>de</strong> Janeiro.-----<br />
Esta <strong>de</strong>liberação foi aprova<strong>da</strong> em minuta para efeitos <strong>de</strong> execução ime<strong>dia</strong>ta.-------------------------<br />
Interveio a Senhora Verea<strong>do</strong>ra Drª. Maria José Azeve<strong>do</strong>, dizen<strong>do</strong> que os verea<strong>do</strong>res eleitos pelo<br />
Parti<strong>do</strong> Socialista enten<strong>dia</strong>m que a <strong>Câmara</strong> tinha to<strong>do</strong> o direito <strong>de</strong> cobrar a taxa <strong>de</strong> direitos <strong>de</strong><br />
passagem às empresas, mas que não po<strong>dia</strong>m concor<strong>da</strong>r que aquele custo viesse a repercutir-se nos<br />
pagamentos <strong>do</strong>s munícipes. Disse a Senhora Verea<strong>do</strong>ra que, por aquela razão, e como tinham feito<br />
no ano anterior, votariam contra o lançamento <strong>da</strong>quele pagamento, porque enten<strong>dia</strong>m que<br />
efectivamente a <strong>Câmara</strong> tinha aquele direito, era legítimo que a <strong>Câmara</strong> se fizesse pagar por aqueles<br />
serviços, mas não era legitimo que as empresas fizessem <strong>de</strong>pois repercutir aquele custo nos<br />
consumi<strong>do</strong>res, até porque se tratavam <strong>de</strong> empresas rentáveis.<br />
Interveio o Senhor Presi<strong>de</strong>nte <strong>da</strong> <strong>Câmara</strong>, Dr. Fernan<strong>do</strong> Melo, dizen<strong>do</strong> que também julgava erra<strong>do</strong><br />
aquele princípio, mas a lei e o Governo assim o tinham <strong>de</strong>termina<strong>do</strong>.<br />
Interveio a Senhora Verea<strong>do</strong>ra Drª. Maria José Azeve<strong>do</strong>, dizen<strong>do</strong> que quem tinha feito a lei tinha-o<br />
<strong>de</strong>termina<strong>do</strong>, julgan<strong>do</strong> que aquela lei <strong>de</strong>veria ser altera<strong>da</strong> e, por tal razão, os verea<strong>do</strong>res eleitos pelo<br />
Parti<strong>do</strong> Socialista votariam contra, reconhecen<strong>do</strong> embora a legitimi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>da</strong> <strong>Câmara</strong> em pedir aquele<br />
17