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Ata da reunião do dia 07 de agosto - Câmara Municipal de Valongo

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Interveio a Senhora Verea<strong>do</strong>ra, Drª. Maria José Azeve<strong>do</strong>, perguntan<strong>do</strong> se já havia algum indica<strong>do</strong>r<br />

relativamente ao peso <strong>da</strong>quela participação no orçamento <strong>da</strong> <strong>Câmara</strong>, uma vez que aquele era o<br />

segun<strong>do</strong> ano em que as <strong>Câmara</strong>s tinham aquela percentagem <strong>do</strong> IRS.<br />

Interveio o Senhor Vice-Presi<strong>de</strong>nte, Dr. João Queiroz, dizen<strong>do</strong> que tinha i<strong>de</strong>ia o representava a<br />

percentagem variável em temos <strong>de</strong> IRS. Disse o Senhor Vice-Presi<strong>de</strong>nte que aquan<strong>do</strong> <strong>do</strong> orçamento<br />

tinha feito essa referência, muito embora se julgasse que era perfeitamente normal que a taxa <strong>do</strong> IRS<br />

viesse a baixar e se a participação <strong>da</strong> <strong>Câmara</strong> fosse menor, os contribuintes/Munícipes com<br />

rendimentos mais baixos <strong>do</strong> IRS não iriam ser beneficia<strong>do</strong>s, pois os valores que po<strong>de</strong>riam vir a ser<br />

ti<strong>do</strong>s em conta para diminuição <strong>de</strong> IRS <strong>da</strong>riam para meia dúzia <strong>de</strong> cafés. Já os rendimentos mais<br />

altos, <strong>do</strong> quarto e quinto escalão <strong>de</strong> IRS, eventualmente po<strong>de</strong>riam ter um maior benefício na baixa <strong>da</strong><br />

taxa. Disse o Senhor Vice-Presi<strong>de</strong>nte que aten<strong>de</strong>n<strong>do</strong> a que se estava num perío<strong>do</strong> quase<br />

experimental, enten<strong>dia</strong> que se <strong>de</strong>veria manter aquela taxa e as eventuais correcções que se viessem<br />

a operar fossem feitas quan<strong>do</strong> houvesse <strong>da</strong><strong>do</strong>s mais concretos, a exemplo <strong>do</strong> que estava a ser feito<br />

com o IMI, on<strong>de</strong> havia uma estimativa <strong>do</strong> que representava a baixa <strong>de</strong> taxa <strong>do</strong> IMI, ten<strong>do</strong> essa<br />

estimativa acaba<strong>do</strong> por ser confirma<strong>da</strong> pelos números que já tinha em sua posse. Disse o Senhor<br />

Vice-Presi<strong>de</strong>nte que estava em projecto a baixa <strong>da</strong> taxa <strong>do</strong> IMI, quer para efeito <strong>do</strong>s prédios novos e<br />

avalia<strong>do</strong>s, quer para efeito <strong>do</strong>s prédios que não tinham si<strong>do</strong> avalia<strong>do</strong>s, e que os valores intercalares<br />

que estavam a ser fixa<strong>do</strong>s eram inferiores à taxa que a <strong>Câmara</strong> estava a praticar. Disse o Senhor<br />

Vice-Presi<strong>de</strong>nte que a proposta era <strong>de</strong> 0.7 para os prédios não avalia<strong>do</strong>s e <strong>de</strong> 0,4 para os prédios<br />

avalia<strong>do</strong>s ou prédios novos, o que iria acarretar para os Municípios com taxas fixa<strong>da</strong>s acima <strong>da</strong>queles<br />

patamares uma diminuição <strong>da</strong> receita, a exemplo <strong>do</strong> que estava a acontecer com a <strong>de</strong>rrama.<br />

Informou o Senhor Vice-Presi<strong>de</strong>nte que no <strong>dia</strong> anterior tinha consulta<strong>do</strong> o site <strong>da</strong> Direcção-Geral <strong>de</strong><br />

Impostos, para saber se havia <strong>de</strong>rrama <strong>de</strong>posita<strong>da</strong> nas diversas <strong>Câmara</strong>s, ten<strong>do</strong> confirma<strong>do</strong> que não<br />

tinha si<strong>do</strong> <strong>de</strong>posita<strong>do</strong> um único cêntimo relativamente às cobranças opera<strong>da</strong>s em Maio e Junho.<br />

Acrescentou o Senhor Vice-Presi<strong>de</strong>nte que se estava a funcionar um pouco no escuro, enten<strong>de</strong>n<strong>do</strong><br />

que seria preferível saber objectivamente os valores que iriam ser atribuí<strong>do</strong>s; para 2008, seriam €<br />

2,174 mil, não saben<strong>do</strong> o que representaria uma alteração <strong>da</strong>s taxas <strong>de</strong> comparticipação.<br />

Interveio a Senhora Verea<strong>do</strong>ra Drª. Maria José Azeve<strong>do</strong>, dizen<strong>do</strong> que se lembrava <strong>de</strong> ter si<strong>do</strong><br />

aquela a justificação, sen<strong>do</strong> certo que a participação variável era vota<strong>da</strong> anualmente e os verea<strong>do</strong>res<br />

<strong>do</strong> Parti<strong>do</strong> Socialista enten<strong>dia</strong>m que, apesar <strong>de</strong> tu<strong>do</strong>, e corren<strong>do</strong> esse risco conheci<strong>do</strong>, não ficaria mal<br />

à <strong>Câmara</strong> <strong>da</strong>r um sinal aos seus Munícipes <strong>de</strong> que comungava com eles <strong>da</strong>s preocupações <strong>da</strong> crise<br />

que o País atravessava, pelo que apresentava uma contra-proposta para que a participação variável<br />

pu<strong>de</strong>sse ser reduzi<strong>da</strong> para 0,5% .<br />

Interveio o Senhor Verea<strong>do</strong>r, Engº. António Gomes, dizen<strong>do</strong> que a preocupação social era<br />

interessante, porque quan<strong>do</strong> se reduziam as taxas <strong>do</strong> IRS, beneficiava-se quem mais ganhava, mas,<br />

por outro la<strong>do</strong>, <strong>da</strong>va-se um sinal <strong>de</strong> que <strong>Valongo</strong> estava receptivo a uma taxa <strong>de</strong> IRS mais baixa, o<br />

que po<strong>dia</strong> fazer com que fosse apelativa a vin<strong>da</strong> para o concelho <strong>de</strong> pessoas com alguma formação,<br />

com IRS,s mais eleva<strong>do</strong>s, motivan<strong>do</strong> um aumento <strong>da</strong> receita. Disse o Senhor Verea<strong>do</strong>r que aquela<br />

situação po<strong>dia</strong> acarretar, à primeira vista, uma redução <strong>da</strong> receita, mas que com a proposta <strong>da</strong><br />

Senhora Verea<strong>do</strong>ra, Drª. Maria José Azeve<strong>do</strong> era mais significativo o sinal que se po<strong>dia</strong> <strong>da</strong>r para fora<br />

e que po<strong>de</strong>ria ser no futuro recompensa<strong>do</strong> com uma maior arreca<strong>da</strong>ção <strong>de</strong> receita, motiva<strong>da</strong> pela<br />

apetência que po<strong>de</strong>ria existir no seio <strong>da</strong>s pessoas que ganhavam mais. Sublinhou o Senhor Verea<strong>do</strong>r<br />

que havia uma disputa por concelhos.<br />

Interveio o Senhor Vice-Presi<strong>de</strong>nte, Dr. João Queiroz, dizen<strong>do</strong> que 0,5% representava no contexto<br />

geral, cem mil euros, perguntan<strong>do</strong> o Senhor Vice- Presi<strong>de</strong>nte se os Senhores Verea<strong>do</strong>res sabiam<br />

quanto representava 0,5% em alguém que pagava mil euros <strong>de</strong> IRS. Disse o Senhor Vice-Presi<strong>de</strong>nte<br />

que tinha que se analisar o custo/benefício <strong>da</strong>quela medi<strong>da</strong>, perguntan<strong>do</strong> qual seria o benefício que<br />

um simples munícipe, com poucos rendimentos, retirava <strong>de</strong> 0,5% em 100 euros e o que representava<br />

to<strong>do</strong> um conjunto <strong>de</strong>sses munícipes, no total <strong>de</strong> receita <strong>da</strong> <strong>Câmara</strong>.<br />

Interveio o Senhor Verea<strong>do</strong>r, Engº. António Gomes, dizen<strong>do</strong> que era por aquela razão que uma<br />

redução <strong>de</strong> impostos era uma medi<strong>da</strong> <strong>de</strong> direita e a manutenção <strong>de</strong> impostos era uma medi<strong>da</strong> <strong>de</strong><br />

esquer<strong>da</strong>.<br />

Votaram contra os Senhores Verea<strong>do</strong>res, Drª. Maria José Azeve<strong>do</strong>, Engº. António Gomes, Senhor<br />

Jorge Vi<strong>de</strong>ira e Engª. Susana Gandra<br />

CMV.00 046.A<br />

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