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Período Simples - Projeto Medicina

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adjunto adverbial dos termos que, entre vírgulas,<br />

exprimem circunstâncias de<br />

a) tempo/ lugar.<br />

b) tempo/modo.<br />

c) lugar/assunto.<br />

d) companhia/ tempo.<br />

e) intensidade/lugar.<br />

106) (PUC-SP-2005) Nos trechos …numa homenagem<br />

também aos salgueirenses que, no Carnaval de 1967,<br />

entraram pelo cano / …deslumbram, saboreiam, de<br />

Madureira à Gávea, na unidade do prazer desencadeado...,<br />

assinale a alternativa que indica função sintáica de adjunto<br />

adverbial dos termos que, entre vírgulas, exprimem<br />

circunstâncias de<br />

a) tempo/ lugar.<br />

b) tempo/modo<br />

c) lugar/assunto.<br />

d) companhia/ tempo.<br />

e) intensidade/lugar.<br />

107) (ITA-2002) O Programa Mulheres está mudando.<br />

Novo cenário, novos apresentadores, muito charme, mais<br />

informação, moda, comportamento e prestação de<br />

serviços. Assista amanhã, a revista eletrônica feminina que<br />

é a referência do gênero na TV.<br />

a) Por que não está adequada a vírgula empregada após a<br />

palavra “amanhã”?<br />

b) A inclusão de uma vírgula após o termo “feminina”<br />

alteraria o entendimento da frase. Nesse caso, o que seria<br />

modificado em relação ao significado de “revista eletrônica<br />

feminina”?<br />

108) (Unifesp-2002) Texto I:<br />

Perante a Morte empalidece e treme,<br />

Treme perante a Morte, empalidece.<br />

Coroa-te de lágrimas, esquece<br />

O Mal cruel que nos abismos geme.<br />

(Cruz e Souza, Perante a morte.)<br />

Texto II:<br />

Tu choraste em presença da morte?<br />

Na presença de estranhos choraste?<br />

Não descende o cobarde do forte;<br />

Pois choraste, meu filho não és!<br />

(Gonçalves Dias, I Juca Pirama.)<br />

Texto III:<br />

Corrente, que do peito destilada,<br />

Sois por dous belos olhos despedida;<br />

E por carmim correndo dividida,<br />

Deixais o ser, levais a cor mudada.<br />

(Gregório de Matos, Aos mesmos sentimentos.)<br />

37 | <strong>Projeto</strong> <strong>Medicina</strong> – www.projetomedicina.com.br<br />

Texto IV:<br />

Chora, irmão pequeno, chora,<br />

Porque chegou o momento da dor.<br />

A própria dor é uma felicidade...<br />

(Mário de Andrade, Rito do irmão pequeno.)<br />

Texto V:<br />

Meu Deus! Meu Deus! Mas que bandeira<br />

é esta,<br />

Que impudente na gávea tripudia?!...<br />

Silêncio! ...Musa! Chora, chora tanto<br />

Que o pavilhão se lave no teu pranto...<br />

(Castro Alves, O navio negreiro.)<br />

No texto V, o sintagma no teu pranto desempenha a<br />

função sintática de adjunto adverbial. Esta mesma função<br />

vem desempenhada por<br />

a) perante a Morte (em I) e nos abismos (em I).<br />

b) de lágrimas (em I) e do forte (em II).<br />

c) momento da dor (em IV) e uma felicidade (em IV).<br />

d) em presença da morte (em II) e correndo dividida (em<br />

III).<br />

e) Mal cruel (em I) e Na presença de estranhos (em II).<br />

109) (IBMEC-2007) [...] Pus-me a ler o jornal, os anúncios<br />

de “precisa-se“. Dentre eles, um pareceu aceitável.<br />

Tratava-se de um rapaz de conduta afiançada para<br />

acompanhar um cesto de pão. Era nas Laranjeiras. Estava<br />

resolvido a aceitar; trabalharia um ano ou mais; guardaria<br />

dinheiro suficiente que me desse tempo para pleitear mais<br />

tarde um lugar melhor. Não havia nada que me impedisse:<br />

eu era desconhecido, sem família, sem origens... Que mal<br />

havia?<br />

Mais tarde, se chegasse a alguma coisa, não me<br />

envergonharia, por certo?! Fui, contente até. Falei ao<br />

gordo proprietário do estabelecimento. Não me recordo<br />

mais das suas feições, mas tenho na memória as grandes<br />

mãos com um enorme ”solitário“ e o seu alentado corpo<br />

de arrobas.<br />

— Foi o senhor que anunciou um rapaz para...<br />

— Foi; é o senhor? respondeu-me logo sem me dar tempo<br />

de acabar.<br />

— Sou, pois não.<br />

O gordo proprietário esteve um instante a considerar,<br />

agitou os pequenos olhos perdidos no grande rosto,<br />

examinou-me convenientemente e disse por fim, voltandome<br />

as costas com mau humor:<br />

— Não me serve.<br />

— Por quê? atrevi-me eu.<br />

— Porque não me serve.<br />

E veio vagarosamente até uma das portas da rua,<br />

enquanto eu saía literalmente esmagado. Naquela recusa<br />

do padeiro em me admitir, eu descobria uma espécie de<br />

sítio posto à minha vida. Sendo obrigado a trabalhar, o<br />

trabalho era-me recusado em nome de sentimentos<br />

injustificáveis. Facilmente generalizei e convenci-me de

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