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) Leia o que abaixo se afirma acerca do aposto.<br />
Pode-se ampliar, explicar, desenvolver ou resumir a idéia<br />
contida num termo que exerça qualquer função sintática<br />
por meio de um termo acessório a ele equivalente: o<br />
aposto. O aposto pode ser classificado, de acordo com seu<br />
valor na oração, em: explicativo, enumerativo, resumidor<br />
ou recapitulativo, comparativo e especificativo.<br />
DE NICOLA, José; INFANTE, Ulisses. Gramática<br />
contemporânea da língua portuguesa. São Paulo: Scipione,<br />
1997, p. 281.<br />
Nos períodos a seguir, os trechos em negrito exercem a<br />
função de aposto. Classifique-os de acordo com seu valor<br />
na oração.<br />
b.1. Invisível como o vento e os encantos, a Morte<br />
apossara-se do frágil sopro do menino pagão na noite em<br />
que a porta se abrira dando-lhe passagem.<br />
b.2. Quando a Velha-do-Chapéu-Grande, assim o<br />
empalhador de cangalhas para montarias chamava a fome,<br />
empoleirou-se de vez, assistindo ao padecer dos viventes,<br />
há muito haviam se apartado as águas (...).<br />
c) Construa uma frase em que Bisneto figure como aposto<br />
especificativo.<br />
125) (UNICAMP-2006) Leia o trecho a seguir e responda:<br />
- Vovô, eu quero ver um cometa!<br />
Ele me levava até a janela. E me fazia voltar os olhos para o<br />
alto, onde o sol reinava sobre a Saracena.<br />
- Não há nenhum visível no momento. Mas você há de ver<br />
um deles, o mais conhecido, que, muito tempo atrás,<br />
passou no céu da Itália.<br />
Muito tempo atrás... atrás de onde? Atrás de minha<br />
memória daquele tempo.<br />
E vovô Leone continuava:<br />
- Um dia, você há de estar mocinha, e eu já estarei<br />
morando junto das estrelas. E você há de ver a volta do<br />
grande cometa, lá pelo ano de 2010...<br />
Eu me agarrava à cauda daquele tempo que meu avô<br />
astrônomo me mostrava com os olhos do futuro e saía de<br />
sua casa. Na rua, com a cabeça nas nuvens, meus olhos<br />
brilhavam como estrelas errantes. Só baixavam à terra<br />
quando chegava à casa de vovô Vincenzo, o camponês.<br />
(Ilke Brunhilde Laurito, A menina que fez a América. São<br />
Paulo: FTD, 1999, p. 16.)<br />
Releia o seguinte recorte: “Eu me agarrava à cauda<br />
daquele tempo que meu avô astrônomo me mostrava com<br />
os olhos do futuro e saía de sua casa. Na rua, com a cabeça<br />
nas nuvens, meus olhos brilhavam como estrelas errantes.<br />
Só baixavam à terra quando chegava à casa de vovô<br />
Vincenzo, o camponês”.<br />
a) Explique as relações que as expressões ‘cauda daquele<br />
tempo’, ‘olhos do futuro’ e ‘cabeça nas nuvens’<br />
estabelecem entre si.<br />
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b) No mesmo trecho, explique a relação do aposto com o<br />
movimento dos olhos do personagem.<br />
126) (Faap-1996) "podes partir de novo, Ó NÔMADE<br />
FORMOSA". A expressão em maiúsculo exerce a função<br />
sintática de:<br />
a) vocativo<br />
b) aposto<br />
c) sujeito<br />
d) predicativo<br />
e) objeto direto<br />
127) (UFSCar-2003) A questão seguinte baseia-se nos<br />
textos a seguir.<br />
Iracema, de José de Alencar.<br />
Foi rápido, como o olhar, o gesto de Iracema. A flecha<br />
embebida no arco partiu. Gotas de sangue borbulham na<br />
face do desconhecido.<br />
De primeiro ímpeto, a mão lesta caiu sobre a cruz da<br />
espada; mas logo sorriu. O moço guerreiro aprendeu na<br />
religião de sua mãe, onde a mulher é símbolo de ternura e<br />
amor. Sofreu mais d’alma que da ferida.<br />
(...)<br />
A mão que rápida ferira, estancou mais rápida e<br />
compassiva o sangue que gotejava. Depois Iracema<br />
quebrou a flecha homicida; deu a haste ao desconhecido,<br />
guardando consigo a ponta farpada.<br />
O guerreiro falou:<br />
- Quebras comigo a flecha da paz?<br />
- Quem te ensinou, guerreiro branco, a linguagem de meus<br />
irmãos? Donde vieste a estas matas, que nunca viram<br />
outro guerreiro como tu?<br />
- Venho de bem longe, filha das florestas. Venho das terras<br />
que teus irmãos já possuíram, e hoje têm os meus.<br />
- Bem-vindo seja o estrangeiro aos campos dos tabajaras,<br />
senhores das aldeias, e à cabana de Araquém, pai de<br />
Iracema.<br />
Rosinha, minha canoa, de José Mauro de Vasconcelos.<br />
Achava-se contente da vida, pescando e salgando o seu<br />
peixinho, quando a canoa do índio atracou na praia.<br />
- Que é que foi Andedura?<br />
Andedura sungou a canoa na areia.<br />
- Zé Orocó, tem lá um home. Diz que é dotô. Quando dá fé<br />
é mesmo, purque ele tem uma mala cheia de ropa e outra<br />
cheia de munto remédio.<br />
- E que é que ele quer comigo?<br />
- Sei não. (...) Tu vai?<br />
O coração de Zé Orocó fez um troque-troque meio<br />
agoniado. Franziu a testa, tentando vencer, afastar um<br />
mau pressentimento.<br />
- Como é que é o homem?<br />
Grandão, meio laranjo no cabelo. Forte, sempre mudando<br />
a camisa pur causa do calô. Se tira a camisa, num güenta<br />
“mororã” purque tem pele branquinha, branquinha. Peitão