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Colocando-se a oração "... onde os dois amigos da<br />
universidade lhe levantaram um túmulo com esta inscrição<br />
(...) em grego: ...", na voz passiva, obtém-se a forma<br />
verbal:<br />
a) era levantado;<br />
b) seria levantado;<br />
c) teria levantado<br />
d) terão levantado;<br />
e) foi levantado.<br />
158) (UERJ-2002) O Brasil ainda não é propriamente uma<br />
nação. Pode ser um Estado nacional, no sentido de um<br />
aparelho estatal organizado, abrangente e forte, que<br />
acomoda, controla ou dinamiza tanto estados e regiões<br />
como grupos raciais e classes sociais. Mas as desigualdades<br />
entre as unidades administrativas e os segmentos sociais,<br />
que compõem a sociedade, são de tal monta que seria<br />
difícil dizer que o todo é uma expressão razoável das<br />
partes - se admitimos que o todo pode ser uma expressão<br />
na qual as partes também se realizam e desenvolvem.<br />
Os estados e as regiões, por um lado, e os grupos e as<br />
classes, por outro, vistos em conjunto e em suas relações<br />
mútuas reais, apresentam-se como um conglomerado<br />
heterogêneo, contraditório, disparatado. O que tem sido<br />
um dilema brasileiro fundamental, ao longo do Império e<br />
da República, continua a ser um dilema do presente: o<br />
Brasil se revela uma vasta desarticulação. O todo parece<br />
uma expressão diversa, estranha, alheia às partes. E estas<br />
permanecem fragmentadas, dissociadas, reiterando-se<br />
aqui ou lá, ontem ou hoje, como que extraviadas, em<br />
busca de seu lugar.<br />
É verdade que o Brasil está simbolizado na língua, hino,<br />
bandeira, moeda, mercado, Constituição, história, santos,<br />
heróis, monumentos, ruínas. Há momentos em que o país<br />
parece uma nação compreendida como um todo em<br />
movimento e transformação. Mas são freqüentes as<br />
conjunturas em que se revelam as disparidades inerentes<br />
às diversidades dos estados e regiões, dos grupos raciais e<br />
classes sociais. Acontece que as forças da dispersão<br />
freqüentemente se impõem àquelas que atuam no sentido<br />
da integração. As mesmas forças que predominam no<br />
âmbito do Estado, conferindo-lhe a capacidade de<br />
controlar, acomodar e dinamizar, reiteram continuamente<br />
as desigualdades e os desencontros que promovem a<br />
desarticulação.<br />
(IANNI, Octávio. A idéia de Brasil moderno. São Paulo:<br />
Brasiliense, 1992.)<br />
“o Brasil se revela uma vasta desarticulação”<br />
A organização do trecho acima disfarça a condição<br />
sintaticamente passiva do termo sujeito. Para remover o<br />
disfarce e manter o sentido, deve-se reescrever a sentença<br />
da seguinte forma:<br />
a) O Brasil é percebido de maneira desarticulada.<br />
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b) O Brasil indica sua desarticulação aos brasileiros.<br />
c) O Brasil é desarticulado em fragmentos dissociados.<br />
d) O Brasil é mostrado como uma vasta desarticulação.<br />
159) (FATEC-2006) O mundo já dispõe de informação e<br />
tecnologia para resolver a maioria dos problemas<br />
enfrentados pelos pais pobres, mas falta implementar esse<br />
conhecimento na escala necessária. Foi a partir desse<br />
pressuposto que a Organização das nações Unidas (ONU)<br />
lançou no Brasil o <strong>Projeto</strong> do Milênio das Nações Unidas. A<br />
novidade propõe um conjunto de ações praticas para que<br />
o mundo alcance os Objetivos de Desenvolvimento do<br />
Milênio – uma serie de metas socioeconômicas com os<br />
paises da ONU se comprometerem a atingir até 2015,<br />
abrangendo áreas como renda, educação, saúde, meio<br />
ambiente.<br />
Uma grande mudança nas políticas globais é necessária em<br />
2005, para que os paises mais pobres do mundo avancem<br />
para alcançar os Objetivos, alerta o projeto. Se forem<br />
alcançados, mais de 500 milhões de pessoas sairão da<br />
pobreza e 250 milhões não passarão mais fome.<br />
O relatório do projeto recomenda que cada pais mapeie as<br />
principais dimensões da extrema pobreza e faça um plano<br />
de ação, incluindo os investimentos públicos necessários.<br />
Recomenda também que os governos trabalhem<br />
ativamente com todos os segmentos, particularmente com<br />
a sociedade civil organizada e o setor privado.<br />
“ Este triunfo do espírito humano nos da a esperança e a<br />
confiança de que a extrema pobreza pode ser reduzida<br />
pela metade até o ano de 2015, e até mesmo eliminada<br />
totalmente nos próximos anos. A comunidade mundial<br />
dispõe de tecnologias políticas, recursos financeiros e , o<br />
mais importante, coragem e compaixão humana para fazer<br />
isso acontecer”, diz o coordenador no prefacio do<br />
relatório.<br />
(texto adaptado da revista Fórum número 24, de 2005)<br />
Considere as seguintes afirmações sobre trechos do texto:<br />
O mundo já dispõe de informação e tecnologia / para<br />
resolver a maioria dos problemas enfrentados pelos paises<br />
pobres, / mas falta implementar esse conhecimento na<br />
escala necessária. Nesse período, a relação de sentido<br />
entre a 1° e a 2° oração é de finalidade: na 3° oração, a<br />
substituição de MAS por CONTUDO matem o sentido do<br />
original.<br />
A passagem – problemas enfrentados pelos paises pobres<br />
– está redigida na voz passiva: sua adequada redação em<br />
voz ativa: os paises mais pobres enfrentam problemas.<br />
Se [os Objetivo] forem alcançados, / mais de 500 milhões<br />
de pessoas sairão da pobreza. A oração que inicia esse<br />
período expressa condição em relação à seqüência de<br />
idéias expressas.<br />
Caso [os Objetivos] fossem alcançados, mais de 500<br />
milhões de pessoas sairão da pobreza. Essa versão do<br />
trecho está redigida de acordo com a norma culta.