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Inclusão de alunos (as) com necessidades especiais - Instituto ...

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O nível <strong>de</strong> satisfação ou <strong>de</strong> insatisfação dos profissionais da educação, relativos<br />

ao processo <strong>de</strong> inclusão <strong>de</strong> <strong>alunos</strong> <strong>com</strong> necessida<strong>de</strong>s educacionais <strong>especiais</strong>, <strong>de</strong>corre<br />

especialmente d<strong>as</strong> condições <strong>de</strong>stes <strong>as</strong>pectos. N<strong>as</strong> entrevist<strong>as</strong> feit<strong>as</strong>, buscou-se i<strong>de</strong>ntificar a<br />

percepção sobre este <strong>as</strong>pecto. Fez-se a seguinte pergunta aos membros da equipe gestora da<br />

escola: Qual o nível <strong>de</strong> satisfação dos atores que <strong>com</strong>põem a escola, quanto ao processo <strong>de</strong><br />

inclusão? Apresentou-se três possibilida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> respost<strong>as</strong> a questão: insatisfatório – quando<br />

não aten<strong>de</strong>ria aos objetivos mínimos propostos n<strong>as</strong> legislações vigentes, satisfatório –<br />

quando aten<strong>de</strong>ria aos objetivos e em processo – quando percebe-se uma evolução, um<br />

movimento favorável m<strong>as</strong> ainda não é o i<strong>de</strong>al.<br />

A falta <strong>de</strong> formação, a falta <strong>de</strong> equipe <strong>de</strong> apoio <strong>de</strong>ntro da instituição escolar, o<br />

precário atendimento d<strong>as</strong> equipes <strong>de</strong> apoio extern<strong>as</strong> à escola, a falta <strong>de</strong> material, <strong>de</strong>ntre<br />

outros, tem influenciado na predisposição negativa, <strong>com</strong>o resultados sistematizados e<br />

apresentados a seguir.<br />

As escol<strong>as</strong> estaduais do Estado <strong>de</strong> Goiás, que têm polític<strong>as</strong> públic<strong>as</strong> estabelecida<br />

para a inclusão <strong>de</strong> <strong>alunos</strong> <strong>com</strong> necessida<strong>de</strong>s <strong>especiais</strong> <strong>de</strong>s<strong>de</strong> 1999, a avaliação quanto ao<br />

nível <strong>de</strong> satisfação é o seguinte: o coletivo <strong>de</strong> uma escola consi<strong>de</strong>ra satisfatório, o coletivo<br />

<strong>de</strong> três escol<strong>as</strong> consi<strong>de</strong>ram insatisfatório e o coletivo <strong>de</strong> cinco escol<strong>as</strong> consi<strong>de</strong>ram <strong>com</strong>o<br />

um processo. Na re<strong>de</strong> municipal, o coletivo <strong>de</strong> seis escol<strong>as</strong> consi<strong>de</strong>ra insatisfatório e o<br />

coletivo <strong>de</strong> cinco escol<strong>as</strong> consi<strong>de</strong>ra <strong>com</strong>o processo. E na re<strong>de</strong> privada o coletivo <strong>de</strong> uma<br />

escola consi<strong>de</strong>ra satisfatório, o coletivo <strong>de</strong> cinco escol<strong>as</strong> consi<strong>de</strong>ra insatisfatório e outro<br />

coletivo <strong>de</strong> cinco escol<strong>as</strong> consi<strong>de</strong>ra <strong>com</strong>o processo. Quanto aos dados da re<strong>de</strong> privada é<br />

necessário abordar a possibilida<strong>de</strong> do m<strong>as</strong>caramento d<strong>as</strong> respost<strong>as</strong>, visto que há, nest<strong>as</strong><br />

escol<strong>as</strong>, um receio muito gran<strong>de</strong> <strong>com</strong> a preservação da opinião sobre o <strong>as</strong>sunto, por receio<br />

<strong>de</strong> possíveis repressões, conforme análise <strong>de</strong>scrita em um dos relatórios.<br />

Refletir os dados, quanto ao nível <strong>de</strong> satisfação, nos remete a <strong>as</strong>pectos<br />

atitudinais: o que pensam e sentem os profissionais frente ao <strong>de</strong>safio da inclusão? Como a<br />

diversida<strong>de</strong> é sentida? Como enfrentar a diversida<strong>de</strong>? Qual o nível <strong>de</strong> tolerância? Qual a<br />

crença n<strong>as</strong> potencialida<strong>de</strong>s dos <strong>alunos</strong>? Envolver a pessoa <strong>com</strong>o participante ativo ou<br />

p<strong>as</strong>sivo? Para Carvalho (2000, p. 59), “a predisposição dos professores frente à diversida<strong>de</strong><br />

tem um papel <strong>de</strong>cisivo na <strong>com</strong>preensão d<strong>as</strong> diferenç<strong>as</strong> individuais, em sua aceitação e<br />

respeito, criando, removendo ou intensificando obstáculos existentes”. Neste sentido, é

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